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APG 17

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APG 
Objetivos: 
-Compreender sobre a carcinogênese. 
-Analisar a neoplasia pulmonar em sua totalidade. 
Carcinogênese 
Definição: 
Proliferação e diferenciação celulares são processos 
complexos e altamente controlados por um sistema 
integrado que mantém a população celular dentro de 
limites fisiológicos. 
Alterações no processo regulatório resultam em distúrbios 
ora da proliferação, ora da diferenciação, ora das duas 
simultaneamente. 
As lesões resultantes são muito numerosas e têm enorme 
impacto na prática médica, por sua alta prevalência e 
gravidade; o câncer, em particular, é importante problema 
de saúde-doença em todo o mundo. 
 
➢ Hipotrofia: redução dos componentes e das funções 
celulares, acarretando a diminuição do volume das 
células e dos órgãos. Vai ter menor síntese de proteínas 
ou maior degradação delas. 
- Hipotrofia pode ser fisiológica: quando todos os 
órgãos e sistemas reduzem suas atividades (não tem 
um prejuízo funcional importante). 
- Hipotrofia pode ser patológica: 
1- Deficiência nutricional (hipotrofia generalizada); 
2- Desuso (não usa o músculo por ele estar 
imobilizado); 
3- Compressão por tumores, cistos, aneurismas etc.; 
4- Obstrução vascular (sem O2 e nutrientes); 
5- Substâncias tóxicas (chumbo) 
6- Redução de hormônios causa hipotrofia de células e 
órgãos-alvo ( deficiência gonadotrofinas); 
7- Inervação (sem estimulação nervosa- poliomielite); 
8- Inflamações crônicas. 
• consequências dependem do órgão, da intensidade 
e do contexto em que acontece. 
• Hipotrofia senil: redução das atividades em todos 
os órgãos e sistemas (consequências menores). 
• Hipotrofia localizada: ocorre diminuição da 
atividade e da função do órgão. 
 
➢ Hipertrofia: aumento dos componentes e das funções 
celulares, o que amplia o volume das células e dos 
órgãos, é reversível. 
- Para ter hipertrofia, são necessários: 
(a) fornecimento de O2 e de nutrientes para exigência 
das células; 
(b) integridade das células, uma vez que células lesadas 
não se hipertrofiam; 
(c) estímulo nervoso, em células musculares. 
- Fisiológica: 
(1) útero na gravidez; 
(2) musculatura esquelética. 
- Patológica: 
(1) miocárdio, 
(2) musculatura lisa de órgãos ocos, 
(3) neurônios motores no hemisfério cerebral não 
lesado em caso de hemiplegia. 
➢ Hipoplasia: diminuição do número de células de um 
órgão ou parte do corpo, o que reduz seu peso e 
volume, pode ser reversível. Hipotrofia e hipoplasia 
andam juntas. 
- Pode ocorrer: 
(a) embriogênese 
(b) após o nascimento 
- Fisiológica 
(1) involução do timo 
- Patológicas 
(1) medula óssea por agentes tóxicos ou infecções 
*Outra comum, é a de órgãos linfoides na AIDS ou por 
destruição de linfócitos por corticoides. 
➢ Hiperplasia: somente em órgãos com células capazes 
de se multiplicar, consiste no aumento do número de 
células, por incremento da proliferação e/ou por 
diminuição da destruição celular. Um órgão pode 
apresentar tanto hipertrofia quanto hiperplasia, pois 
uma mesma causa pode desencadear os dois 
processos. é um processo reversível 
- Para que haja: 
(a) suprimento sanguíneo, 
(b) integridade morfofuncional das células 
(c) inervação. 
- Fisiológica: 
(1) útero durante a gravidez, 
(2) nas mamas na puberdade e na lactação, 
- Patológica: 
(1) é hiper estimulação hormonal. EX: síndrome de 
Cushing, hiperplasia da tireoide, enfim. 
➢ Metaplasia: substituição de um tipo de tecido por 
outro da mesma linhagem, processo adaptativo, é 
também reversível. 
(1) alimentos quentes – troca de epitélios; 
(2) tabagismo- troca de epitélios; 
(3) basicamente seria as trocas de epitélios por algum 
motivo endógeno de adaptação ou exógeno 
- Leucoplasia é a metaplasia de um epitélio escamoso 
não ceratinizado em ceratinizado. 
- Transdiferenciação: mudança de um tipo de célula 
diferenciada em outro tipo celular, de linhagem 
diferente. O epiteliomesenquimal é um exemplo. 
➢ Displasia: alterações crescimento desordenado, 
podem ser associadas a metaplasia ou nela se 
originam, é também reversível, podendo estacionar ou 
regredir, pode evoluir para neoplasia. 
- São lesões curáveis e menos graves do que um câncer 
inicial, mas podem requerer tratamento similar ao de 
câncer em alguns casos. 
- Está caindo em desuso. 
- Lesão e condição pré-cancerosas: alteração 
morfológica que tem maior risco de evoluir para câncer 
do que o tecido normal, caminha para um tumor 
maligno. Pode ser genético, por inflamação crônica ou 
infecciosa. 
➢ Outros distúrbios: 
- Agenesia, anomalia congênita em que um órgão ou 
parte dele não se forma. 
- Distrofia, designa doença degenerativa sistêmica, 
genética ou não, como as distrofias musculares. 
- Ectopia ou heterotopia, é a presença de um tecido 
normal em localização anormal. 
- Hamartia é o crescimento focal, excessivo, de 
determinado tecido de um órgão. 
➢ Neoplasia: 
- A taxa de replicação celular em cada célula segue um 
padrão específico para manter seus níveis em 
homeostasia, porém se ela foi feita para mais ou para 
menos, vai ocorrer uma quebra de sistema, que por sua 
vez vai gerar a neoplasias, sendo denominada por uma 
proliferação celular descontrolada. 
- É uma lesão constituída por proliferação celular 
anormal, descontrolada e autônoma, em geral com 
perda ou redução de diferenciação, em consequência 
de alterações em genes ou proteínas que regulam a 
multiplicação e a diferenciação das células. Nesse 
contexto, o que diferencia uma neoplasia de uma 
displasia e hiperplasia é a autonomia de proliferação. 
- Quando ocorre em um órgão sólido, o maior número 
de células de uma neoplasia forma um tumor. 
- Divididas em: 
 *benignas: não são letais nem causam sérios 
transtornos para o hospedeiro; 
 *malignas: têm crescimento rápido e muitas 
provocam perturbações homeostáticas graves capazes 
de levar o indivíduo à morte. 
✓ Classificação 
- Os tumores podem ser classificados de acordo com vários 
critérios: 
(1) comportamento clínico (benignos ou malignos); 
(2) aspecto microscópico (critério histomorfológico); 
(3) origem da neoplasia (critério histogenético); 
(4) alterações genômicas (critério molecular). 
- Algumas regras são importantes: 
(1) o sufixo -oma (em qualquer neoplasia). 
(2) carcinoma indica tumor maligno, indica malignidade 
(sufixo). 
(3) o termo sarcoma é neoplasia maligna mesenquimal 
(sufixo), tumor maligno. 
 (4) blastoma é sinônimo de neoplasia (sufixo- indica 
características embrionárias). 
- Teratomas são tumores benignos ou malignos originados 
de células toti ou multipotentes que surgem em gônadas 
(testículos ou ovários). 
- A classificação visa identificar nos aspectos morfológicos, 
elementos que permitem extrair informações prognósticas 
que auxiliem na escolha do melhor tratamento. 
➢ Neoplasias benignas: o termo “benigno” deve ser 
entendido com reservas. 
- As células são bem diferenciadas e podem ser até 
indistinguíveis das células normais correspondentes. 
- As células crescem unidas entre si, não se infiltram nos 
tecidos vizinhos e formam uma massa geralmente 
esférica, seu crescimento é do tipo expansivo e 
comprime as estruturas adjacentes, que sofrem 
hipotrofia. 
- O tumor reproduz bem o tecido que lhe deu origem. 
- Como a taxa de divisão celular é pequena, em geral o 
tumor tem crescimento lento e é bem delimitado. 
- Não recidivam após ressecção cirúrgica, não se 
infiltram nem destroem tecidos vizinhos e não ulceram. 
- Há várias exceções. 
➢ Neoplasias malignas: tem causas muito variadas, 
manifesta-se de formas muito diferentes e mostra 
evolução diversa. 
-Alguns cânceres são curáveis ou permitem sobrevida 
longa. Outros, muito agressivos, não respondem aos 
tratamentos disponíveis e levam à morte em pouco 
tempo. 
- Têm propriedades bioquímicas, morfológicas e 
funcionais diferentes. 
- São em geralmais volumosas do que as normais. 
 
- Propriedades e características das células malignas: 
(a) autonomia de proliferação; 
(b) insensibilidade aos sinais inibidores de mitose; 
(c) imortalidade; 
(d) instabilidade genômica; 
(e) capacidade de induzir angiogênese; 
(f) adaptações metabólicas; 
(g) capacidade de invadir e dar metástases; 
(h) indução de resposta inflamatória; 
(i) evasão do sistema imunitário; 
(j) alterações em funções celulares. 
- Fatores que influenciam no crescimento tumoral: 
. Cinética do Crescimento tumoral: é a velocidade de 
crescimento das células tumorais. Quanto maior a fração de 
crescimento, mais rápido vai crescer esse tumor 
(lembrando que nem sempre as células proliferadas vão ser 
utilizadas para aquele fim, elas podem morrer ou se 
diferenciar em outras totalmente diferentes). 
. Angiogênese: formação de novos vasos para que surjam a 
partir de um já existente. Os tumores não podem 
ultrapassar 1 a 2 mm sem ter uma vascularização (como se 
fosse gatos de energia), vai ocorrer em relação a diversos 
fatores e não é algo muito bem definido, podendo mudar 
de acordo com o caso. Pode ocorrer por brotamento 
(típico), pela vasculogênese (período embrionário), 
mimetismo vasculogênico (células tronco) ou intuscepção 
microvascular (um canal em outro). 
. Progressão e Heterogeneidade do tumor: aumento da 
malignidade crescente, mais habilidades e potenciais. Isso 
ocorre, pois, cada multiplicação gera fenótipos diferentes e 
no final, ao invés de ter aquela célula multiplicada várias 
vezes do mesmo jeito, você terá um amontoado de células 
fenotipicamente diferentes tendo por consequência 
habilidades e especialidades para sobreviver, crescer e 
invadir células. Tem menor adesividade (adesão), maior 
motilidade e facilidade de infiltrar facilitando a metástase. 
. Estímulo hormonal 
. Influências Desconhecidas 
➢ Metástases: 
- Sua capacidade de invadir localmente, de ganhar uma via 
de disseminação, de chegar a sítios distantes e de neles 
originar novos tumores (metástases). 
- É a formação de um novo tumor a partir do primeiro, mas 
sem continuidade entre os dois. 
- A formação de metástases envolve: 
(1) destacamento das células da massa tumoral original; 
(2) deslocamento dessas células através da matriz 
extracelular (MEC); 
(3) invasão de vasos linfáticos ou sanguíneos; 
(4) sobrevivência das células na circulação; 
(5) adesão ao endotélio vascular no órgão em que as células 
irão se instalar; 
(6) saída dos vasos nesse órgão (diapedese); 
(7) sobrevivência e proliferação no órgão invadido; 
(8) indução de vasos para o suprimento sanguíneo da nova 
colônia. 
- Metastatização não é um fenômeno aleatório, tendo sido, 
a partir daí, formulada a teoria da semente e do solo (as 
metástases dependem de a semente encontrar um solo 
preparado para sua implantação e seu desenvolvimento). 
- Invasão vascular: Células tumorais deslocam-se em 
direção aos vasos sanguíneos e linfáticos, atraídas por 
quimiocinas produzidas por células endoteliais (CCL 19 e 
CCL 21) que atuam em receptores CCR 7 expressos nas 
células malignas. 
- Transição epitelial Mesenquimal (TEM): é a capacidade de 
adquirir mobilidade e invasividade, as células vão se alterar 
e sofrer uma mudança drástica (já havia esse processo na 
embriogênese e cicatrização). Vai perder características 
típicas da estrutura, junções epiteliais e expressão gênica e 
adquire morfologia fibroblástica, motilidade, invasividade, 
resistência a apoptose, produção de protease, produção de 
moléculas específicas para o lugar específico que estão 
indo. 
- Disseminação vascular vai ocorrer através das agregações, 
tanto da intravascular, quanto da plaquetária e entra as 
possibilidades metastáticas, até pelo tropismo orgânico, ou 
seja, elas vão para lugares que podem favorecê-las ou não. 
Tem a via sanguínea, cavidades corporais ou até mesmo a 
linfática. 
- Nicho pré-metastático: preparação, onde o tumor vai 
induzir os fatores de migração de células mieloides e da sua 
nova instalação, vai orientar pra onde a metástase vai e a 
sua instalação vai conseguir determinar quais serão as 
células genômicas que vão favorecer os fenótipos de célula 
metastática que vão se fixar aquele local. 
- A Imunoedição do câncer vai ocorrer em um primeiro 
momento, onde o corpo vê que pode eliminar essas células 
e o tumor ser extinto, porém, chega um momento que a 
partir do momento que as células vão ganhando 
habilidades, elas passam despercebidas, gerando um 
equilíbrio no sistema, e pode haver um escape, onde as 
reproduções se tornam invisíveis e podem até se 
transformar em fator de maior invasão, fazendo com que 
haja maior proliferação. 
- Carcinogênese em si (formação do tumor): 
Possui diversas etapas, que é modulado por fatores 
endógenos ou ambientais. Tendo a idade como fator de 
risco maior. 
. Transformação 
 Os princípios fundamentais vão englobar: 
* Lesão Genética NÃO Letal, não mata a célula. 
 Vai gerar erros no ciclo celular ou no gene que atua 
nesse ciclo. Tem relação com 4 classes de genes que atuam 
nessa área em específico: 
 - Proto-Oncogenes (promover o crescimento): 
quando expressos, causam um câncer. Vão ser aceleradores 
do processo cancerígeno, tem relações com os fatores de 
crescimento, receptores de crescimento, transdutores de 
sinal e proteínas de transcrição nuclear. Sua ativação gera 
alterações genicas ( função aberrante) e alteração na 
regulação da expressão gênica onde tem um aumento da 
produção da proteína. 
 Ex: Gene RAS: fica ativo e fica querendo sempre ser ativado 
mesmo já estando ativado. 
 - Genes Supressores Tumorais (anti-oncogenes): 
Seria uma espécie de freio, onde no momento de 
conferência no ciclo celular, eles vão agir não deixando ter 
essa conferência. Vão agir nas moléculas que regulam a 
transcrição nuclear e no ciclo celular, moléculas que 
regulam a transdução dos sinais, receptores de superfície 
e até mesmo outros genes. 
Ex: Gene Rb ( retinoblastoma- hereditária ou esporádica, 
são dominantes, devem ser homozigotos, perda da 
heterozigozidade, deixa de suprimir a reação), Gene P53 ( 
guardião do ciclo celular, no processo ele age ou 
consertando a célula ou matando-a), Genes BRCA-1 e 
BRCA 2 (vão agir suprimindo o crescimento de tumores e 
quando descontrolados vão agir de maneira contrária). 
 - Genes Reguladores de Apoptose: Vão ter aqueles 
que inibem e os que favorecem. 
Ex: BCL-2 e BCL-XL ( inibem – citocromo C da mitocôndria) 
e os BAX, BAD, BCL-XS ( favorecem – desregula o processo 
de apoptose). 
 - Genes de Reparo do DNA: vai atuar de maneira 
indireta, em mutações hereditárias ou na instabilidade das 
síndromes genômicas, o papel de arrumar os defeitos não 
está disponível. Ex: Xeroderma Pigmentoso 
Pode ocorrer de 3 formas: 
- Adquirida por agentes ambientais: 
 *Substâncias Químicas: carcinógenos se ligam ao 
DNA e causam a sua mutação, isso vai aumentar a 
probabilidade de ocorrer erros na sua replicação. Causa e 
Efeito. Ex: Câncer de Escroto, hidrocarbonetos ( petróleo e 
derivados), nitrosaminas (alguns alimentos), cloreto de 
vinil (plástico, pvc, aerossol), cigarro,enfim. 
 
- Diretos: formam atração com o DNA e induzem mutações 
capazes de gerar câncer quando os sistemas reparadores 
do DNA falham. 
- Indiretos: dependem de transformação metabólica no 
organismo. Quando se tornam ativos, comportam-se 
como os carcinógenos diretos na gênese de uma 
neoplasia. 
 *Radiação: Relacionada a radiação UV que vai 
induzir mutações no DNA e no câncer de pele, mas 
também por radiação ionizante, onde os Raio X e outros 
compostos podem atuar 
 *Vírus: 20% dos tumores têm relação com algum 
vírus. Os exemplos disso estão atrelados ao: 
- RNA Vírus, são retrovírus (fita simples). 
 
Os vírions são internalizados e, por meio de uma 
transcritase reversa, seu RNA é convertidoem DNA, que 
depois se replica e forma DNA de fita dupla (provírus), o 
qual se integra ao genoma do hospedeiro. O RNA transcrito 
do provírus e as proteínas codificadas formam novos 
vírions, que são eliminados da célula. 
Ex: (HIV) que pode gerar sarcoma de kaposi e linfoma de 
não Hodgkin ou HTLV-1 ( relacionado ao linfócito T como 
leucemias). 
- DNA Vírus que vêm de neoplasias diversas, benignas ou 
malignas, em humanos e outros animais. 
 Ex: ( HPV, HBV- hepatite B) 
-Adquirida Espontânea 
-Herdada de uma Linhagem Germinativa 
*Fenótipos Epigenético. 
- O estadiamento do câncer vai consistir na avaliação da 
extensão da doença, onde vai ser feita uma busca sobre 
como está a evolução dela. 
- Vai ser usado o sistema TNM: 
T- Tumor primário 
N- Linfonodo 
M- Metástase à distância. 
 
 
 
. Crescimento 
. Invasão 
. Metástases 
 
Neoplasia Pulmonar 
DEFINIÇÃO: 
Crescimento anormal de células nos pulmões, podendo ser 
benigno ou maligno. 
O câncer de pulmão é o tipo mais comum de neoplasia 
pulmonar maligna (cancerosa) e está frequentemente 
associado ao consumo de tabaco. 
As neoplasias pulmonares benignas (não são cancerosos), 
são menos comuns, e geralmente não se espalham para 
outras partes do corpo. A hamartoma (mistura de tecidos 
normais - cartilagem e gordura- em moeda), adenoma 
bronquial (tumor nas glândulas dos brônquios), papiloma 
invertido ( infestação de células nas mucosas do nariz e dos 
seios paranasais) e fibroma (tecido fibroso). 
Os quatro principais tipos histológicos de carcinomas de 
pulmão são: 
- Adenocarcinoma, 
- Carcinoma de células escamosas, 
- Carcinoma de pequenas células (um subtipo de carcinoma 
neuroendócrino), 
- Carcinoma de grandes células. 
 
EPIDEMIOLOGIA: 
- Uma das causas mais comuns de morte por neoplasias 
malignas. 
- Em 1950, o carcinoma pulmonar passou a ser considerado 
um problema de saúde pública, tornando-se a causa mais 
comum de morte por câncer em homens nos EUA e no 
Brasil. 
- Prevalente no mundo todo, em ambos os sexos. 
- Declínio na incidência da neoplasia em países com 
campanhas rigorosas antitabaco. 
- Em mulheres, aumento notável na sua incidência nas 
últimas décadas e a taxa de mortalidade continua 
crescendo 
- Predomina entre 35 e 75 anos, com pico entre 55 e 65 
anos. A taxa de sobrevida em 5 anos. 
- Sobrevida de 5 anos ocorre em cerca de 18% dos 
pacientes. 
FATORES /ETIOLOGIA 
➢ Tabagismo: O tabagismo está implicado na maioria dos 
casos desse tipo de câncer. 
- 87% dos carcinomas de pulmão ocorrem em fumantes 
ativos ou naqueles que pararam recentemente, isso 
porque mais de 1.200 substâncias foram contadas na 
fumaça de cigarro, muitas das quais são possíveis 
carcinógenos 
- Substâncias iniciadoras (substâncias que causam 
danos permanentes ao material genético da célula 
através de mutação): hidrocarbonetos aromáticos 
policíclicos como benzo[a]pirene. 
- Substâncias promotoras (substâncias que permitem a 
expressão do câncer): derivados do fenol. 
- Elementos radioativos: polônio-210, carbono-14 e 
potássio-40. 
- Arsênico 
- Níquel 
- Mofo 
- Aditivos 
- A inalação passiva da fumaça de cigarro também pode 
causar o aparecimento de neoplasias. 
- Característica de tumores de pulmão de fumantes: 
geralmente possuem uma impressão digital molecular 
típica, mas não específica, na forma de mutações G:C > 
T:A no gene p53 (mutação que transforma a ligação 
entre guanina: citosina em timina: adenina), que 
provavelmente são causadas pelo benzo[a]pirene, um 
dos muitos carcinógenos da fumaça de tabaco 
OBS: 25% dos cânceres de pulmão no mundo todo 
surgem em não fumantes, e estes são 
patogeneticamente distintos. 
- Tendem a apresentar mutações EGFR, quase nunca 
apresentam mutações KRAS e as mutações p53, embora 
comuns, ocorrem com menor frequência. 
- A natureza das mutações p53 também é diferente. 
2. Doenças pulmonares: Pessoas que já tiveram doenças 
como a tuberculose, por exemplo, têm maiores chances de 
desenvolver câncer de pulmão. 
3. História familiar de câncer de pulmão: O risco de câncer 
de pulmão é maior para quem tem um parente próximo 
(como pais ou irmãos) com câncer de pulmão. 
− Oncogenes relacionados à câncer de pulmão: 
c-MYC, KRAS, EGFR, c-MET e c-KIT 
− Genes supressores de tumor comumente deletados ou 
inativados: 
 p53, RB1, p16(INK4a) e múltiplos lócus no cromossomo 3p 
(onde existem vários genes de supressores de tumor como 
FHIT e RASSF1A). 
4. Idade: O câncer de pulmão surge com mais frequência a 
partir dos 45 anos de idade. E as maiores taxas da doença 
estão entre pessoas idosas. 
5. Poluição: Diversas pesquisas apontam que há uma 
relação direta entre exposição ao ar poluído e incidência de 
câncer de pulmão. O risco depende dos níveis de poluição 
do ar a que você está regularmente exposto. A radiação 
ionizante em alta dose. 
6. Exposição ao amianto: A inalação da fibra de amianto no 
local de trabalho - por exemplo, em atividades de 
mineração - também pode aumentar o risco de desenvolver 
câncer de pulmão. 
7. Exposição ao gás radônio: Esse gás radioativo é 
produzido pela quebra natural do urânio no solo, na rocha 
e na água. Eventualmente, se torna parte do ar que você 
respira. Níveis inseguros de radônio podem se acumular em 
qualquer prédio, incluindo os residenciais. 
PATOGÊNESE 
• A maioria (cerca de 95%) dos tumores pulmonares 
primários é de carcinomas originados dos tecidos 
pulmonares. 
• Os casos restantes (5%) constituem um grupo diverso que 
inclui tumores carcinoides brônquicos (tumores 
neuroendócrinos), tumores das glândulas brônquicas, 
fibrossarcomas e linfomas. 
• O pulmão também é um órgão acometido 
frequentemente por metástases de cânceres originados em 
outras partes do corpo. 
• Acredita-se que o gene supressor de tumor mais comum 
em cânceres humanos é o TP53, cuja expressão anormal, 
por mutação ou deleção, favorece a proliferação celular 
descontrolada por falha em bloquear a divisão celular e 
reparar danos no DNA. 
• Mutações no gene TP53 são também causadas pelo 
benzopireno, que provoca transversões do tipo G:C para 
T:A. 
• A proteína p53 mutada perde sua capacidade de regular 
o ciclo celular (ação antiproliferativa) e permite que erros 
na replicação do DNA passem “despercebidos” pela célula. 
• Com isso, alterações genéticas deixam de ser corrigidas, 
aumentando a possibilidade de surgir uma neoplasia. 
• Anormalidades no gene TP53 estão presentes em mais de 
90% dos carcinomas de pequenas células, 30 a 40% dos 
adenocarcinomas e 50 a 80% dos carcinomas de células 
escamosas, sobretudo em jovens. 
• Esses tumores começam como diminutas lesões. 
• As lesões podem formar massas intraluminares que 
invadem a mucosa brônquica e infiltram os tecidos 
conjuntivos peribrônquicos, ou podem produzir massas 
volumosas que se estendem aos tecidos pulmonares 
adjacentes. 
• Alguns tumores volumosos sofrem necrose central e 
desenvolvem áreas localizadas de hemorragia, enquanto 
outros invadem a cavidade pleural e a parede torácica e 
espalham-se para as estruturas intratorácicas adjacentes. 
Observação: Todos os tipos de câncer do pulmão, têm 
condições de sintetizar produtos bioativos e causar 
síndromes paraneoplásicas. 
Essas síndromes são resultado da produção ectópica de 
peptídios hormonais pelo tumor ou da formação de 
autoanticorpos liberados em resposta ao tumor. 
Em geral, as síndromes paraneoplásicas têm etiologia 
endócrina, neurológica e/ou imune. 
O câncer de pulmão geralmente é subdividido nos 
seguintes grupos: 
1. Carcinoma de pequenas células; 
2. Carcinoma de não pequenas células ( Carcinoma de 
grandes células , adenocarcinoma, carcinoma 
epidermoide). 
Carcinoma espinocelular/ epidermoide/ escamoso 
• É diagnosticado mais comumente nos homens e está 
relacionado com a história de tabagismo. 
• Esse tipo de carcinomatende a originar-se dos brônquios 
centrais na forma de uma proliferação intraluminar e, deste 
modo, pode ser diagnosticado mais precocemente por 
exame citológico do escarro que os outros tipos de câncer 
do pulmão. 
• O carcinoma espinocelular busca disseminar-se 
centralmente aos brônquios primários e aos linfonodos 
hilares e, nos estágios mais avançados que com os outros 
cânceres broncogênicos, espalha-se para fora do tórax. 
• O carcinoma espinocelular está associado às síndromes 
paraneoplásicas que causam hipercalcemia. 
• Macroscopicamente, o carcinoma epidermoide 
apresenta-se como lesão que varia desde pequena 
tumoração endobrônquica obstrutiva até grandes massas 
que sofrem cavitação e hemorragia, por causa de necrose 
frequente. 
• A neoplasia tende a invadir a parede brônquica e o 
parênquima pulmonar adjacente. 
 
Adenocarcinoma 
• A associação desse tipo de câncer ao tabagismo é menos 
evidente que a do carcinoma espinocelular. 
• O adenocarcinoma de pulmão é mais comum nas 
mulheres e nos indivíduos que não fumam. 
• Os adenocarcinomas podem originar-se dos tecidos 
bronquiolares ou alveolares do pulmão. 
• Esses tumores tendem a se localizar mais perifericamente 
nos pulmões, envolve muitas vezes a pleura visceral e, em 
muitos casos, associa-se a lesões destrutivas e cicatrizes no 
parênquima pulmonar (fibrose, espaços aéreos não 
funcionantes, infecções granulomatosas, etc.) ou a 
hiperplasia de pneumócitos, que são os locais de origem de 
focos adenomatosos. 
• A maioria dos adenocarcinomas origina-se nas vias 
respiratórias periféricas, a partir de células claviformes – 
club-cell (células epiteliais colunares não ciliadas) ou de 
pneumócitos do tipo II. 
• Em geral, os adenocarcinomas têm prognóstico mais 
desfavor á velocidade que os carcinomas espinocelulares 
nos estágios correspondentes. 
 
Histologicamente, apresenta diferenciação glandular e 
produção de muco, podendo ser dividido nos padrões: 
1. Acinar: Estruturas glandulares com formação de lúmen. 
2. Papilífero: Crescimento ao longo de um eixo 
fibroconjuntivo. 
3. Mucinoso: Mucina intracitoplasmática. 
4. Lepídico: Crescimento de céls. tumorais na parede 
alveolar (núcleos aumentados e hipercromáticos) ; 
5. Micropapilífero: Arranjo papilar sem eixo fibroconjuntivo 
(pior prognóstico). 
 
Carcinomas de grandes células 
• O tumor é indiferenciado e tem comportamento 
altamente agressivo, evoluindo rapidamente para óbito. 
• Os carcinomas de células grandes tendem a ocorrer na 
periferia dos pulmões e invadir brônquios segmentares e 
vias respiratórias mais calibrosas. 
• A lesão é predominantemente periférica, subpleural, não 
se associa a segmento brônquico e caracteriza-se pela 
tendência a formar grandes massas com áreas de necrose 
e hemorragia. 
• A OMS define o tumor como neoplasia maligna composta 
de grandes células contendo núcleos grandes e centrais, 
com forma que varia de oval a poligonal, nucléolo evidente, 
citoplasma abundante e membrana celular usualmente 
bem definida; a relação núcleo/citoplasma é a mais alta 
entre as neoplasias pulmonares. 
• Ao microscópio de luz, não apresenta arranjo 
característico, isto é, não há sinais de diferenciação 
escamosa nem formação de estruturas glandulares. 
• À microscopia eletrônica, no entanto, as células 
apresentam muitas vezes diferenciação escamosa ou 
glandular, podendo haver produção de muco. 
• Os tumores desse tipo têm prognóstico desfavorável, em 
razão de sua tendência a produzir focos metastásticos 
distantes em estágios iniciais de sua evolução. 
 
Carcinoma de pequenas células 
 • Os CPPC caracterizam-se por um tipo celular distintivo, 
isto é, células redondas ou ovais pequenos que têm 
dimensões semelhantes ao tamanho de um linfócito, com 
núcleo denso, redondo ou oval, cromatina difusa, nucléolo 
inconspícuo e citoplasma escasso. 
• As células proliferam em grupos, que não demonstram 
organização glandular ou escamosa. 
• Exames de microscopia eletrônica revelam a existência de 
grânulos neurossecretórios em algumas células do tumor, 
que são semelhantes aos encontrados no epitélio 
brônquico do feto ou do recém-nascido. 
• Esses grânulos sugerem a possibilidade de que alguns 
desses tumores secretem hormônios polipeptídicos. 
• Marcadores neuroendócrinos, como enolase específica 
dos neurônios, peptídio semelhante ao paratormônio e 
outros produtos hormonais ativos, sugerem que esses 
tumores possam ter origem nas células neuroendócrinas 
do epitélio brônquico. 
• Esse tipo de célula está diretamente associado ao 
tabagismo e raramente é observado nos indivíduos que 
nunca fumaram. 
• Os CPPC são altamente malignos, tendem a causar 
infiltrados difusos, disseminam em estágios precoces de 
sua evolução e raramente são operáveis. 
• Ao diagnóstico, frequentemente já existem metástases 
linfonodais e na medula óssea. 
• O tumor pode produzir e secretar ACTH, serotonina, 
hormônio antidiurético, calcitonina, estrógenos e 
hormônio de crescimento, resultando em diver sas 
manifesta ções paraneoplásicas. 
• Esse tipo de câncer pulmonar está associado a várias 
síndromes paraneoplásicas, inclusive síndrome de secreção 
inadequada de hormônio antidiurético (SSIADH), síndrome 
de Cushing associada à secreção ectópica de hormônio 
adrenocorticotrófico e síndrome de Eaton-Lambert (um 
distúrbio neuromuscular). 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Geralmente os sintomas do câncer de pulmão aparecem 
nos estágios avançados da doença. Eles podem incluir: 
1. Tosse persiste ou com sangue; 
2. Falta de ar; 
3. Dor no peito; 
4. Rouquidão (secundária ao envolvimento do nervo 
laríngeo recorrente); 
5. Fadiga; 
6. Perda de peso; 
7. Perda de apetite. 
8. Dispneia 
9. Sibilos 
10. Dificuldade para engolir (devido a compressão do 
esôfago). 
- Observação: Muitos pacientes que se apresentam com 
indícios de um câncer de pulmão já têm metástases. Os 
locais afetados mais comumente por essas metástases são 
encéfalo, ossos e fígado. 
- Observação: Uma complicação rara conhecida como 
síndrome da veia cava superior ocorre em alguns pacientes 
com invasão tumoral do mediastino. A interrupção do fluxo 
sanguíneo desse vaso geralmente é causada pela 
compressão pelo tumor ou linfonodos afetados. A 
síndrome pode interferir na drenagem venosa. 
- Observação: Tumores adjacentes à pleura visceral 
geralmente causam derrames pleurais insidiosos. Esse 
derrame pode comprimir o pulmão e causar atelectasia e 
dispneia, mas tem menos tendência a causar febre, atrito 
pleural ou dor que os derrames pleurais resultantes de 
outras etiologias. 
 
SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS 
Os carcinomas de pulmão podem ser associados a várias 
síndromes paraneoplásicas, algumas das quais podem 
preceder o desenvolvimento de uma lesão pulmonar 
detectável. Os fatores hormonais ou semelhantes a 
hormônios elaborados incluem: 
1. Hormônio antidiurético (ADH, do inglês, antidiuretic 
hormone), induzindo hiponatremia decorrente de secreção 
inapropriada de ADH. 
2. Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH, do inglês, 
adrenocorticotropic hormone), produzindo síndrome de 
Cushing. 
3. Paratormônio, peptídio relacionado ao hormônio da 
paratireoide, prostaglandina E e algumas citocinas, todos 
implicados na hipercalcemia frequentemente observada no 
câncer de pulmão. 
4. Calcitonina, causando hipocalcemia. 
5. Gonadotrofinas, causando ginecomastia. 
6. Serotonina e bradicinina, associadas à síndrome 
carcinoide. 
 
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS 
Outras manifestações sistêmicas do carcinoma de pulmão 
incluem: 
1. Síndrome miastênica de Eaton-Lambert, na qual a 
fraqueza muscular é causada por autoanticorpos 
(possivelmente estimulados por canais iônicos do tumor) 
dirigidos contra o canal de cálcio neuronal; Neuropatia 
periférica, geralmente puramente sensorial; 
2. Anormalidades dermatológicas,incluindo acantose 
nigricans; 
3. Anormalidades hematológicas, como reações 
leucemoides, estados de hipercoagulabilidade como a 
síndrome de Trousseau (trombose de veias profundas e 
tromboembolismo); 
4. Osteoartropatia pulmonar hipertrófica, uma 
anormalidade peculiar do tecido conjuntivo associada ao 
baqueteamento digital. 
5. Síndrome da veia cava superior, o tumor obstrui a veia e 
o paciente vai apresentar edema facial, estase venosa e 
circulação colateral. 
6. Os cânceres de pulmão apicais no sulco pulmonar 
superior tendem a invadir as estruturas neurais ao redor da 
traqueia, incluindo o plexo simpático cervical, e produzem 
um grupo de achados clínicos que incluem dor severa na 
distribuição do nervo ulnar e a síndrome de Horner 
(enoftalmia-retração ocular - ptose palpebral, miose e 
anidrose - perda da sudorese no mesmo lado da lesão). 
Esses tumores também são chamados de tumores de 
Pancoast. 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
 • O diagnóstico do câncer de pulmão baseia-se na história 
e no exame físico detalhados e em outros exames, inclusive 
radiografias do tórax, broncoscopia, exames citológicos do 
escarro ou lavados brônquicos, biopsia dos tecidos 
pulmonares por agulha percutânea e biopsia de linfonodo 
escalênico. 
• TC, RM e ultrassonografia são usadas para localizar as 
lesões e avaliar a extensão da doença. 
• A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é uma 
alternativa não invasiva para detectar lesões metastáticas 
do mediastino ou de estruturas distantes. 
• Os pacientes com CPPC também devem fazer TC ou RM 
do encéfalo para detectar metástases. 
• Como ocorre com outros cânceres, o câncer de pulmão é 
classificado de acordo com a extensão da doença. 
• As abordagens terapêuticas ao CPPC incluem ressecção 
cirúrgica, radioterapia e quimioterapia. Esses tratamentos 
podem ser realizados isoladamente ou em combinações. 
• A ressecção cirúrgica é realizada para remover todos os 
CPPC pequenos e localizados. 
• Isso pode exigir lobectomia, pneumectomia ou ressecção 
segmentar do pulmão. 
• A radioterapia pode ser usada como tratamento definitivo 
ou principal, como parte de um esquema terapêutico 
combinado ou como medida paliativa dos sintomas. 
• Em razão da frequência de metástases, a quimioterapia 
frequentemente é usada para tratar cânceres de pulmão. 
• Em geral, utiliza-se poliquimioterapia com um esquema 
que inclua vários fármacos. 
• O tratamento do CPPC consistia basicamente em 
quimioterapia e radioterapia, mas isto começa a mudar à 
medida que são desenvolvidos tratamentos novos. 
• Os avanços da poliquimioterapia e também da irradiação 
torácica melhoraram o prognóstico dos pacientes com 
CPPC. 
• Como esse tipo de tumor pode produzir metástases 
encefálicas, a irradiação craniana profilática está indicada 
frequentemente. 
• Na maioria dos pacientes que conseguem remissão 
completa do CPPC, o encéfalo é a estrutura envolvida mais 
comumente pelas recidivas. 
• Cerca da metade desses pacientes desenvolve metástases 
clínicas nos primeiros 3 anos. Os esquemas mais modernos 
de poliquimioterapia e os tratamentos dirigidos têm sido 
desenvolvidos na tentativa de oferecer alternativas 
terapêuticas que aumentem a sobrevivência e acarretem 
menos efeitos indesejáveis.

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