apol 1 antropologia tentativa

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Questão 1/10 - Antropologia
“O surgimento do saber antropológico confunde-se com os dilemas da constituição da própria modernidade”. Tal colocação abre espaço para uma leitura positiva do evolucionismo social ou cultural, que seja complementar a um enfoque estritamente crítico, orientado para a exposição das inconsistências da teoria analisada que revelam, por contraste, a consistência de uma outra perspectiva teórica. O evolucionismo presta-se bastante bem a tal tipo de leitura, seja por seu idealismo, por seu materialismo, seu etnocentrismo ou sua naturalização da cultura. Não faltam equívocos evolucionistas para serem desmistificados pelo pensamento crítico. No limite, o evolucionismo social ou cultural fica fora das fronteiras das ciências sociais, “maquilagem falsamente científica de um velho problema filosófico” (Lévi-Strauss, 1980, p. 56)”.
Referência: GARCIA, S. G.. Antropologia, modernidade, identidade: notas sobre a tensão entre o geral e o particular. Tempo Social, v. 5, n. 1-2, p. 123–143, jan. 1993. Disponível em: https://doi.org/10.1590/ts.v5i1/2.84952. Acesso em: 20/09/2023.
De acordo com os conceitos estudados na disciplina de Antropologia e após a leitura do trecho de texto acima, analise se os enunciados abaixo, que tratam da teoria do evolucionismo na Antropologia, são verdadeiros (V) ou falsos (F).
( )  Uma das críticas ao evolucionismo na antropologia foi a visão eurocêntrica da história humana que desconsiderava a diversidade cultural.
( )   O evolucionismo na antropologia baseia-se na teoria dos sistemas, que concebe a sociedade como um sistema integrado e interdependente de partes.
( )   As bases teóricas do evolucionismo foram influenciadas pelas ideias do filósofo Herbert Spencer, que aplicou o conceito de evolução à sociedade, propondo uma visão hierárquica e linear do desenvolvimento social.
( )   O evolucionismo na antropologia foi desenvolvido a partir de um paradigma evolutivo, que concebia as sociedades humanas como estando em diferentes estágios de desenvolvimento, cada um deles caracterizado por um conjunto de características específicas.
Após a análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V – F
	
	B
	F – V – F – F
	
	C
	V – F – F – V
	
	D
	F – F – V – V
	
	E
	V – F – V – V
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A sequência correta é: (V – F – V – V). De acordo com a Rota de Aprendizagem 2, “O evolucionismo na antropologia é uma teoria que surgiu no século XIX, no contexto do desenvolvimento das ciências sociais e da evolução biológica. A Teoria da Evolução, de Charles Darwin, influenciou muitos pensadores da época, incluindo os antropólogos, que passaram a aplicar o conceito de evolução às sociedades humanas. O evolucionismo na antropologia foi desenvolvido a partir de um paradigma evolutivo, que concebia as sociedades humanas como estando em diferentes estágios de desenvolvimento, cada um deles caracterizado por um conjunto de características específicas. Esses estágios eram ordenados em uma escala evolutiva, que ia desde as sociedades mais simples até as mais complexas. As bases teóricas do evolucionismo foram influenciadas pelas ideias do filósofo Herbert Spencer, que aplicou o conceito de evolução à sociedade, propondo uma visão hierárquica e linear do desenvolvimento social. A teoria evolutiva da antropologia foi amplamente difundida por pensadores como Lewis Henry Morgan, Edward Burnett Tylor e James Frazer. Morgan, em particular, propôs um modelo evolutivo que classificava as sociedades em três estágios: selvageria, barbárie e civilização. Segundo Morgan, as sociedades selvagens eram caracterizadas pela ausência de propriedade privada e pela organização em clãs familiares; as sociedades bárbaras já haviam desenvolvido a agricultura e a domesticação de animais, além de terem um sistema de propriedade privada; e as sociedades civilizadas eram aquelas que haviam alcançado muito desenvolvimento tecnológico e científico, além de terem um sistema político organizado. Embora o evolucionismo tenha contribuído para o desenvolvimento da antropologia como disciplina científica, ele também foi criticado por muitos antropólogos, que questionaram a validade da classificação das sociedades em uma escala evolutiva. A crítica mais comum ao evolucionismo foi a de que ele era baseado em uma visão eurocêntrica da história humana, que desconsiderava a diversidade cultural das sociedades não ocidentais. Em suma, o evolucionismo na antropologia é uma teoria que propõe uma visão hierárquica e linear do desenvolvimento das sociedades humanas, baseada em uma escala evolutiva que vai desde as sociedades mais simples até as mais complexas. Essa teoria foi influenciada pelas ideias de Herbert Spencer e foi amplamente difundida por antropólogos como Lewis Henry Morgan, Edward Burnett Tylor e James Frazer. No entanto, o evolucionismo também foi criticado por muitos antropólogos, que questionaram a validade da classificação das sociedades em uma escala evolutiva e a visão eurocêntrica da história humana que a teoria apresentava”.
Referência: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: O evolucionismo).
Questão 2/10 - Antropologia
“A especificidade da etnografia na antropologia não é tanto o seu objeto de estudo, mas o método utilizado. A etnografia é central no pensamento etnográfico juntamente com o conceito de cultura. A convivência prolongada e intensa com a sociedade do outro possibilita alcançar níveis de realidade que são impossíveis de serem atingidos por outras técnicas e ferramentas de pesquisa. No entanto, nem sempre foi assim. No início, a antropologia foi caracterizada pelo trabalho de gabinete, em que o estudioso não saía de seu escritório para conhecer outras realidades. Era comum o uso de fontes secundárias, que muitas vezes tinham uma base de dados duvidosa e eram compostas por relatos de missionários e agentes coloniais. Essas fontes estavam repletas de interpretações etnocêntricas, ou seja, tecidas do ponto de vista dos valores do observador, o que se traduzia na escrita”.
Referência: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: O funcionalismo).
De acordo com as temáticas abordadas durante   a disciplina Antropologia, examine quais dos enunciados a seguir correspondem com a perspectiva do funcionalismo em relação à sociedade como um todo.
 I. O funcionalismo vê sociedade como um conjunto de partes independentes que propõe uma escala evolutiva das sociedades humanas, hierarquizando-as de acordo com o grau de complexidade e desenvolvimento.
II. O funcionalismo difere do evolucionismo ao não hierarquizar as sociedades com base em sua complexidade ou desenvolvimento, em vez disso, concentra-se nas funções e relações sociais em cada sociedade.
III. A abordagem central do funcionalismo na análise das sociedades humanas é focar nas funções e relações sociais presentes em uma sociedade, entendendo como as partes dessa sociedade se relacionam entre si para manter a estabilidade e coesão social.
IV. O funcionalismo surgiu na antropologia na década de 1930, em um momento em que a disciplina buscava se estabelecer como uma ciência rigorosa. Sua principal motivação era contrapor-se ao evolucionismo, que hierarquizava as sociedades com base em seu grau de complexidade.
Após o exame dos enunciados, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou!
Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. De acordo com a Rota de Aprendizagem 2, “O funcionalismo é uma corrente teórica da antropologia que surgiu na década de 1930, desenvolvida por antropólogos britânicos, como Bronislaw Malinowski, A. R. Radcliffe-Brown, Edward Evans-Pritchard, entre outros. O funcionalismo tem como base teórica a teoria dos sistemas, que concebe a sociedade como um sistema integrado e interdependente de partes. Surgiu em um momento em que a antropologia procurava se estabelecer como disciplina científica, preocupada emdeterminar teorias e métodos rigorosos de investigação. A corrente funcionalista surgiu em contraposição ao evolucionismo, que propunha uma escala evolutiva das sociedades humanas, hierarquizando-as de acordo com o grau de complexidade e desenvolvimento. O funcionalismo propunha que a análise antropológica deveria estar focada nas funções e relações sociais existentes em uma determinada sociedade, entendendo como as partes da sociedade se relacionam entre si para manter a estabilidade e a coesão social. Assim, o objetivo do funcionalismo era entender como as diferentes instituições e práticas sociais se articulavam para atender às necessidades de um grupo social. Com base neste ponto de vista, os antropólogos funcionalistas buscavam entender as regras sociais, normas, valores e crenças que orientavam a vida dos grupos estudados, bem como as relações entre os indivíduos e entre as diferentes instituições. A ideia central era que todas as práticas e instituições existentes em uma sociedade tinham uma função específica, e que essas funções eram necessárias para a manutenção da coesão social. Bronislaw Malinowski foi um dos principais expoentes do funcionalismo. Para ele, a antropologia deveria ser uma ciência empírica, voltada para o estudo das práticas e instituições sociais com base em uma perspectiva holística, buscando entender como cada parte da sociedade contribuía para a estabilidade do todo. Em síntese, o funcionalismo é uma corrente teórica da antropologia que busca entender as funções e relações sociais existentes em uma determinada sociedade, entendendo como as partes da sociedade se relacionam entre si para manter a estabilidade e a coesão social. A teoria foi desenvolvida com base na teoria dos sistemas, concebendo a sociedade como um sistema integrado e interdependente de partes”.
Referência: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: O funcionalismo).
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Questão 3/10 - Antropologia
Considere o texto a seguir
“As relações de produção costumam ser o ponto chave para abordar as sociedades camponesas. A justificativa é que o modo de produção camponês apresenta características particulares, sendo uma delas, a importância do grupo doméstico. Assim, compreender o que é o grupo doméstico e quais são os arranjos possíveis, tornou-se indispensável”. (Citação elaborada pelo autor da questão).
Tomando por referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia sobre o texto de Mayer Fortes, intitulado Ciclo de Desenvolvimento do Grupo Doméstico, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Traz duras críticas ao modo de produção comunista.
	
	B
	Tratava das funções reprodutivas da família patriarcal
	
	C
	Propunha um modelo ideal para a formação familiar.
	
	D
	Estabeleceu a relação entre parentesco e modo de produção. Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou!
O texto de Fortes ainda hoje é utilizado para aqueles que trabalham com sociedades rurais, seu mérito foi correlacionar parentesco e produção. Nas sociedades ditas camponesas há grande importância das
 relações de parentesco, já que o trabalho é definido pelas relações de produção e divisão do trabalho no interior do grupo doméstico. (livro-base, p. 111).
	
	E
	Inaugurou os estudos do campesinato.
Questão 4/10 - Antropologia
“Claude Lévi-Strauss é, sem dúvida, o antropólogo cuja obra terá exercido a maior influência no século XX. Seu nome é indissociável do que foi chamado, depois dele, antropologia estrutural. Entre as múltiplas abordagens que o campo das ciências sociais conheceu no século XX, essa ocupa uma posição particular: nem releitura ousada de um sistema explicativo já reconhecido, nem teoria regional de uma classe de fenômenos circunscritos, a antropologia estrutural é primeiramente um método de conhecimento original, forjado no tratamento de problemas particulares a uma disciplina, mas cujo objeto é em princípio tão vasto e a fecundidade tão notável que ele rapidamente exerceu uma influência muito além do campo de pesquisa que o viu nascer. Raramente também um modelo de análise do fato social terá sido tão intimamente confundido com a pessoa do seu criador, a ponto de o estruturalismo antropológico poder ser visto às vezes como um sistema de pensamento rebelde a toda aplicação por outros que não aquele que esteve em sua origem”.
Referência: DESCOLA, P.. Claude Lévi-Strauss, uma apresentação. Estudos Avançados, v. 23, n. 67, p. 148–160, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40142009000300019. Acesso em: 20/09/2023.
De acordo com a perspectiva de Claude Lévi-Strauss, como ele compara a cultura a um edifício e quais elementos representam os alicerces e as paredes desse edifício? Assinale a alternativa que responde corretamente essa pergunta:
Nota: 10.0
	
	A
	Segundo Lévi-Strauss, a cultura é como um edifício, onde os alicerces são os símbolos e as paredes são os elementos cognitivos.
	
	B
	Na visão de Lévi-Strauss, a cultura é como uma pintura, onde os alicerces são os significados e as paredes são as crenças religiosas.
	
	C
	Na perspectiva de Claude Lévi-Strauss, a cultura é comparada a um edifício, onde os alicerces representam as tradições e as paredes representam a diversidade cultural.
	
	D
	Segundo Lévi-Strauss, a cultura é como um edifício, onde os alicerces representam as expressões artísticas e as paredes representam as manifestações ritualísticas.
	
	E
	Lévi-Strauss compara a cultura a um edifício, os alicerces representam a forma como as pessoas organizam seu pensamento, e as paredes representam os elementos culturais.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa correta é: (Lévi-Strauss compara a cultura a um edifício, os alicerces representam a forma como as pessoas organizam seu pensamento, e as paredes representam os elementos culturais). 
De acordo com a Rota de Aprendizagem 1, “Claude Lévi-Strauss (1970) desenvolveu uma perspectiva em que a cultura é vista como um sistema de símbolos que se acumulam na mente humana ao longo do tempo. Dessa forma, a cultura é compreendida como a estrutura de um prédio, em que os alicerces representam a forma como as pessoas organizam seu pensamento, e as paredes representam os elementos culturais, cuja forma é definida pelos alicerces”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Referência: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Cultura como sistema estrutural).
Questão 5/10 - Antropologia
“Discursos, da mesma forma que símbolos, adquirem poder, eficácia e função por meio do contexto social em que se situam. De fato, a própria definição de discurso como um sistema formativo inter ou supra-individual, voltado para as narrativas e para a construção de significado, implica sua "imersão" [embeddness] em um contexto mais abrangente. O termo que vem sendo utilizado, tanto em linguística quanto em antropologia, para descrever a relação entre discurso e contexto é 'intertextualidade'. Ele se refere às conexões discursivas entre todos os tipos de "texto" e o contexto mais amplo”.
Referência: SCHNEIDER, J.. Discursos simbólicos e símbolos discursivos: considerações sobre a etnografia da identidade nacional. Mana, v. 10, n. 1, p. 97–129, abr. 2004. https://doi.org/10.1590/S0104-93132004000100004. Acesso em: 20/09/2023.
De acordo com o conceito de símbolos e práticas simbólicas apresentado na disciplina de Antropologia, analise as seguintes afirmativas:
I.  Os símbolos arbitrários são aqueles que possuem uma relação necessária entre suas propriedades físicas e seu significado.
II.  A representação simbólica precisa de três elementos básicos para existir: verossimilhança, significância e representatividade.
III. Os símbolos referenciais remetem a algo específico e são universalmente compreendidos da mesma forma em todas as culturas.
IV. Os símbolos compartilhados são aqueles que têm significados diferentes para diferentes culturas ou grupos sociais dentrode uma mesma sociedade.
Após a análise, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. De acordo com a Rota de Aprendizagem 1, “Os símbolos são elementos físicos ou não que os seres humanos usam para atribuir valores ou significados específicos às coisas, sejam elas físicas ou não. Praticamente tudo ao nosso redor é um símbolo ao qual atribuímos significado: pessoas, gestos, atitudes, palavras, valores, crenças, sentimentos, cerimônias e objetos. Tudo tem um significado que é compartilhado em uma sociedade. Segundo Marconi e Presotto (2007), podemos classificar símbolos como: arbitrários: são símbolos que não possuem uma relação necessária entre suas propriedades físicas e seu significado. Um exemplo disso é a cruz cristã, cujas propriedades físicas não possuem relação direta com o significado atribuído pelos cristãos; compartilhados: são aqueles que possuem um mesmo significado para diferentes culturas ou grupos sociais dentro de uma mesma sociedade. Por exemplo, o sinal de polegar para cima, com as mãos fechadas, é amplamente utilizado como um gesto de aprovação na sociedade brasileira; referenciais: são aqueles que remetem a algo específico, como, por exemplo, a cor amarela que é utilizada como símbolo de luto entre os hindus e a cor preta entre os cristãos. A prática de simbolização possibilita que grupos sociais estabeleçam padrões de relações e comportamentos, além de permitir a transmissão de conhecimento entre gerações. Palavras e sinais, como aqueles que você está lendo agora, são exemplos de símbolos que possuem significados que são reconhecidos e interpretados para a compreensão da mensagem. A representação simbólica precisa de três elementos básicos para existir: signo: é o objeto, a coisa, o material ou não que será portador do significado; significado: é a representação atribuída à coisa ou ao objeto e que comunica a ideia ou valor; significante: é aquele que atribui a representação ao objeto que será portador da simbolização, ou seja, os membros de um determinado grupo social”.
Referência: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Símbolos e práticas simbólicas).
	
	D
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
 
	
	E
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Questão 6/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"Conforme evidenciamos, os estudos de etnologia indígena passaram por várias transformações, que compreenderam o uso de diferentes ferramentas conceituais. Além disso, vimos que algumas abordagens coexistem e encerram diferenças entre si".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 109.
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente as suas abordagens da etnologia indígena:
Nota: 10.0
	
	A
	Americanista e Contratualista
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
De acordo com o livro base da disciplina as duas abordagens etnológicas indígenas eram: americanista (com o olhar voltado aos aspectos internos de uma sociedade) e contatualista (com interesse em
 observar o encontro entre duas ou mais sociedades). Essas abordagens podem ser vistas em mais 
detalhes no quadro 3.1 da página 109. 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 109.
	
	B
	contratualista e indigenista
	
	C
	puristas e contextualistas
	
	D
	behavioristas e tradicionalistas
	
	E
	construtivistas e evolucionistas
Questão 7/10 - Antropologia
“A observação participante, implica, necessariamente, um processo longo. Muitas vezes o pesquisador passa inúmeros meses para "negociar" sua entrada na área. Uma fase exploratória é, assim, essencial para o desenrolar ulterior da pesquisa. O tempo é também um pré-requisito para os estudos que envolvem o comportamento e a ação de grupos: para se compreender a evolução do comportamento de pessoas e de grupos é necessário observá-los por um longo período e não num único momento (p. 320)”.
Referência: VALLADARES, L.. Os dez mandamentos da observação participante. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 22, n. 63, p. 153–155, fev. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-69092007000100012. Acesso em: 20/09/2023.
Levando em consideração o texto acima e os conceitos abordados durante a disciplina de Antropologia, analise  se os enunciados abaixo, que tratam da metodologia da observação participante, são verdadeiros (V) ou falsos (F).
( )  A observação participante é uma técnica utilizada pela antropologia para compreender práticas culturais, normas e valores de um grupo social.
( )  Bronislaw Malinowski foi um dos pioneiros da observação participante, e ele acreditava que viver com a comunidade estudada era essencial para entender sua lógica interna.
( )  A observação participante procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte de pesquisa descritiva ou experimental. Em ambos os casos, busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema.
( )  Para realizar a observação participante, o antropólogo deve se inserir na vida social da comunidade estudada, participando de suas atividades, conversando com os membros da comunidade, aprendendo a língua local e observando a vida cotidiana.
Após a análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V – F
	
	B
	F – V – F – F
	
	C
	V – F – V – V
	
	D
	V – V – F – V
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A sequência correta é: (V – V – F – V). De acordo com a Rota de Aprendizagem 2, “A metodologia da observação participante é uma técnica utilizada pela antropologia, que consiste em participar da vida de um grupo social por um período prolongado, a fim de compreender suas práticas culturais, normas e valores. Essa técnica foi desenvolvida a partir da década de 1920, pelo antropólogo polonês Bronislaw Malinowski, em seu trabalho de campo nas Ilhas Trobriand, na Melanésia. Malinowski propôs que o antropólogo deveria viver com a comunidade estudada, aprendendo a língua local, participando das atividades cotidianas e imerso no cotidiano daquela sociedade. Para ele, essa técnica permitia que o antropólogo compreendesse a lógica interna da sociedade, suas práticas e instituições e os significados culturais que orientavam a vida social. A observação participante é baseada em uma perspectiva holística, que considera que todas as partes da sociedade estão interligadas e que a compreensão de uma parte só é possível a partir da compreensão do todo. Assim, o antropólogo deve estar atento a todos os aspectos da vida social, desde as práticas cotidianas até as instituições políticas e religiosas. Para realizar a observação participante, o antropólogo deve se inserir na vida social da comunidade estudada, participando de suas atividades, conversando com os membros da comunidade, aprendendo a língua local e observando a vida cotidiana. O antropólogo deve estar atento às relações sociais, normas e valores que orientam a vida social, registrando tudo em seu diário de campo. A observação participante é uma técnica que permite que o antropólogo se aproxime do ponto de vista dos membros da comunidade estudada, compreendendo suas práticas culturais e seu sistema de valores. Essa técnica é uma das principais ferramentas da antropologia, permitindo que o pesquisador obtenha informações de primeira mão sobre a vida social de uma determinada comunidade. Em resumo, a observação participante é uma técnica utilizada pela antropologia que consiste em participar da vida de um grupo social por um período prolongado, a fim de compreendersuas práticas culturais, normas e valores. A técnica foi desenvolvida por Bronislaw Malinowski, que propôs que o antropólogo deveria viver com a comunidade estudada, aprendendo a língua local e participando das atividades cotidianas. A observação participante é baseada em uma perspectiva holística, que considera que todas as partes da sociedade estão interligadas, e que a compreensão de uma parte só é possível a partir da compreensão do todo”.
Referência: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: Observação participante).
	
	E
	F – F – V – V
Questão 8/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: “[...] as análises de Oliveira referentes aos Terena foram influenciadas não só pelo culturalismo norte-americano, mas também pelas teorias de mudança social em voga na Inglaterra. Oliveira procurou imprimir [...] a mesma linha teórica que os sociólogos brasileiros estavam desenvolvendo, o que implicava [...] enfatizar as relações trazidas pelo contato”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NASCIMENTO, V. A. do. O processo de assimilação dos Terena: as múltiplas configurações da fricção interétnica. <http://revistatrias.pro.br/artigos/ed-4/O-processo-de-assimilacao-dos-Terena.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2017.
Considerando o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre o conceito formulado por Roberto Cardoso de Oliveira, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Transfiguração étnico-científica.
	
	B
	Fricção interétnica.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“[...] intelectuais brasileiros se valeram da teoria da aculturação como ponto de partida para o desenvolvimento dos seus trabalhos. Entretanto, suas preocupações em face da realidade mostraram limites ao conceito americano, [...] substituído pela noção de fricção interétnica, proposta por Roberto Cardoso de Oliveira [...] (livro-base, p. 105). Assim, “[...] o conceito de fricção interétnica [...] veio a se tornar uma ferramenta teórica desenvolvida com base na observação das relações entre índios e sociedade nacional. O antropólogo, ao estudar os Terena, observou que, pelo contato intenso com segmentos da sociedade nacional, esse grupo mantinha elementos próprios de sua organização social”.
Fonte: Livro-base, p. 106.
	
	C
	Aculturação conflituosa.
	
	D
	Identidade étnica transcendental.
	
	E
	Empréstimo Cultural cosmopolitista.
Questão 9/10 - Antropologia
Considere com atenção o fragmento de texto a seguir:
“O que no comportamento humano pode ser atribuído à cultura e o que é determinado pela personalidade? Como os indivíduos se ajustam aos padrões predominantes de sua sociedade? Em que medida os tipos psicológicos e as fases de desenvolvimento psicológicos podem ser considerados universais, ou, ao contrário, são determinados pela cultura?”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ZAHAR. Cultura e personalidade (apresentação). <http://www.zahar.com.br/sites/default/files/arquivos/Cultura%20e%20personalidade.pdf>. Acesso 29 jan. 2017.
Considerando o conteúdo abordado no livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre membros precursores da escola de Cultura e Personalidade, assinale qual dos antropólogos abaixo pertencia a esta vertente do pensamento antropológico:
Nota: 10.0
	
	A
	Clifford Geertz.
	
	B
	Edward Tylor.
	
	C
	Margareth Mead.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Margareth Mead foi discípula de Boas e teve como foco de estudo a relação entre indivíduo e sociedade, em especial o modo como os papéis de gênero não estavam atrelados ao sexo biológico, mas aos comportamentos socialmente instituídos. Clifford Geertz (a) e Roy Wagner (e), embora herdeiros da escola norte-americana, desenvolveram questões específicas, inaugurado novas formas de pensamento e abordagem. Edward Tylor (b) é considerado um evolucionista, pois acreditava que as sociedades humanas estavam em graus diferentes de desenvolvimento. Dennys Cuche (e) é proveniente da tradição franceas (livro-base, p. 40).
	
	D
	Dennys Cuche.
	
	E
	Roy Wagner.
Questão 10/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"Outra ideia presente no senso comum é a de que o comportamento humano é influenciado por vários aspectos, tais como os instintos, o clima ou o meio ambiente. Veremos que, no caso da espécie humana essa é uma questão muito mais complexa".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
Agora analise as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas: 
I. Os atos humanos estão reduzidos à mera expressão de instintos, de modo que se tornam restritos ao domínio social. 
II. Quando se trata da espécie humana, percebemos que a separação entre natureza e cultura foi muito mais conceitual do que literal. 
III. Mais do que polos em oposição, natureza e cultura estão profundamente conectadas no caso humano.
IV. Como disse Geertz (1989), não existe natureza humana sem cultura.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas estão corretas as afirmações II, III e IV
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
De acordo com o livro base as afirmações II, III e IV estão corretas, uma vez que ao se analisar o comportamento da espécie humana,  a separação entre natureza e cultura foi muito mais conceitual do que literal. Desse modo, mais do que polos em oposição, natureza e cultura estão profundamente conectadas no caso humano. Como disse Geertz (1989) não existe natureza humana sem cultura. A afirmação I está errada porque os atos humanos não podem ser reduzidos à mera expressão de instintos, e também não estão restritos apenas ao domínio social. 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 26.
	
	B
	Apenas estão corretas as afirmações I, III e IV
	
	C
	Apenas estão corretas as afirmações I e III
	
	D
	Apenas estão corretas as afirmações I, II e III
	
	E
	Apenas estão corretas as afirmações I e IV