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Gastroenterologia – Amanda Longo Louzada 1 TUMORES NEUROENDÓCRINOS LOCALIZAÇÃO: Mais comum no apêndice vermiforme e íleo distal CLÍNICA: SÍNDROME CARCINOIDE: Ocorre em menos de 10% dos casos Flushing cutâneo, ocorre em 80% dos pacientes Diarreia osmótica, por ser uma diarreia hormonal (ocorre em 75% dos casos) Hepatoesplenomegalia (ocorre em 71% dos casos) Lesão Cardíaca a direita (ocorre em 41 a 70% dos casos) A principal lesão cardíaca é estenose pulmonar, seguida de insuficiência tricúspide e por fim estenose tricúspide Asma (ocorre em menos de 25% dos casos) O paciente pode fazer o quadro de pelagra (demência, diarreia e dermatite), que é a deficiência de B3 O principal aminoácido que compõe essa vitamina é o triptofano, que também compões a serotonina, então em pacientes com síndrome carcinoide esse aminoácido vai estar muito consumido, gerando um hipovitaminose de B3 HORMÔNIOS ENVOLVIDOS: Serotonina 5HIAA Histamina Cromogranina DIAGNÓSTICO: Assintomático: Biópsia + cromogranina A (CGA) – possui boa especificidade Laboratório: dosar o 5HIAA na urina, possui uma boa sensibilidade + cromogranina A (CGA) que possui boa especificidade Exame de imagem: para localizar os tumores neuroendócrinos Cintilografia com somatostatina (ostreoscan) TRATAMENTO: APENDICECTOMIA: Precisa ter os sinais de bom prognóstico, que são: Tumor pequeno (< 1 cm) Sem invasão linfonodal Localizado na ponta do apêndice Sem metástase HEMICOLECTOMIA DIREITA: Indicação: Tumor > 1 cm Tumor localizado na base Tumor com invasão do meso
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