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QUESTIONÁRIO UNIDADE I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IALFABETIZAÇAO E LETRAMENTO 5527-60_54202_R_E1_20232 CONTEÚDO
Usuário vanessa.pereira11 @aluno.unip.br
Curso ALFABETIZAÇAO E LETRAMENTO
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 06/11/23 14:52
Enviado 06/11/23 15:41
Status Completada
Resultado da tentativa 2,7 em 3 pontos  
Tempo decorrido 49 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
I. As contínuas reprovações dos estudantes produzem multirrepetentes que acabaram por abandonar a escola.
II. A formação inicial dos professores nos cursos de Pedagogia de forma aligeirada e super�cial impacta a aquisição de
conhecimentos necessários para a formação de um professor alfabetizador.
III. A falta de responsabilidade das famílias no acompanhamento do processo de alfabetização.
Morais (2012) salienta que o fracasso da escola em alfabetizar todos os alunos recaí exclusivamente sobre as crianças mais pobres, das classes
populares. O sistema educacional brasileiro acaba por re�etir a desigualdade e a perversidade do sistema econômico. Nessa linha precisamos
pensar que a escola não pode �car com toda a responsabilidade da redução da desigualdade social do país. Desse bolo, a escola é uma fatia.
Dessa forma, podemos dizer que o fracasso no processo de alfabetização re�ete:
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,3 em 0,3 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_313428_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_313428_1&content_id=_3672483_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
IV. Ausência de metas de�nidas do que ensinar e como ensinar acaba por gerar baixas expectativas de aprendizagem.
Estão corretos os itens:
I, II e IV.
I e II.
III e IV.
I, II e IV.
II e IV.
I, III e IV.
Resposta: C
Comentário: a questão da reprovação gerou estudantes multirrepetentes que acabaram por abandonar a escola, porque, a cada
repetição, as práticas escolares se mantinham com as mesmas atividades já realizadas e os estudantes reiniciavam os estudos do
zero. Essa era a escola responsável pela reprovação em massa, era considerada ótima por uma parcela da população, da qual
muitos ainda manifestam saudades, mas vale a�rmar que ela era altamente excludente. Temos novos arranjos e estruturas
familiares, no entanto elas não determinam o desempenho escolar de um estudante na escola. Pode-se a�rmar que a formação
inicial dos professores nos cursos de Pedagogia tem sido super�cial, o que impacta a aquisição de conhecimentos necessários
para a formação de um professor alfabetizador.
Pergunta 2
I. Alfabetizar é a ação de ensinar a aprender a ler e escrever.
II. Letramento: condição de quem, além de saber ler e escrever, cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita e
leitura.
Em relação à alfabetização e letramento:
0 em 0,3 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
III. Autores dizem que há uma indissociabilidade entre esses dois termos: alfabetização e letramento.
IV. Autores dizem que alfabetização e letramento são fenômenos excludentes.
V. Autores dizem que alfabetização e letramento são fenômenos que se completam.
III, IV e V estão corretas.
I, II e IV estão corretas.
II, III e IV estão corretas.
III, IV e V estão corretas.
I, II, III e V estão corretas.
II, III, IV e V estão corretas.
Pergunta 3
I. Os estudantes vivenciarão situações práticas de aprendizagem, em que, embora diferentes, alfabetização e letramento
serão trabalhados de forma complementar e inseparável.
II. Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando é o caminho para dar às crianças acesso efetivo e competente ao mundo da
escrita.
Observe o relato da professora Celina na reunião de pais de sua turma do 1º ano C:
“O processo de alfabetização envolve a compreensão da cadeia sonora, o seu registro com a escrita e ao mesmo tempo associada ao letramento,
ou seja, a inserção e participação da cultura escrita ao conviver com diferentes manifestações da escrita em sociedade.”
Com essa fala, a professora está explicando que:
0,3 em 0,3 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
III. Os estudantes vão conhecer o sistema de escrita associado à fala, concomitante com as diferentes produções textuais em
uso social.
IV. Inicialmente, ela irá trabalhar a pauta sonora e, depois de aprendido o alfabeto, ela iniciará a compreensão dos textos e
produções textuais.
Está correta a alternativa:
I, II e III.
IV.
I.
I e III.
II, III e IV.
I, II e III.
Resposta: E
Comentário: o letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita. É também o
estado ou a condição que adquire um grupo social, ou um indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de
suas práticas sociais. Apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como propriedade. Um indivíduo alfabetizado
não é necessariamente um indivíduo letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a escrita e responder às
demandas sociais de leitura e escrita.
Pergunta 4
Leia as assertivas e responda:
 
A grande mudança conceitual trazida pela psicogênese da escrita na prática sofreu interpretações equivocadas. O grande equívoco se dá quando
muitos educadores passaram não só a questionar e negar o uso dos métodos tradicionais como também apostar numa alfabetização sem
metodologia e sem um plano de ação intencional, o que Morais chamou de um “fenômeno brasileiro”, denominado “desinvenção da
alfabetização.
0,3 em 0,3 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Isso porque:
Essa situação contribuiu para que não se tratasse mais nas salas de aula o ensino das unidades menores (palavras e sílabas). Dessa forma, �cou
muito difícil a descoberta das convenções da escrita pelo aprendiz sem a intervenção de um docente, independente do seu grupo sociocultural.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justi�cativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justi�cativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justi�cativa correta da primeira.
A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira.
Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
Resposta: A
Comentário: o fato dos professores não utilizarem nenhuma metodologia para alfabetizar, considerando-se que o letramento
seria su�ciente para se considerar o sujeito alfabetizado, relegou a aprendizagem do sistema de escrita a um segundo plano.
Essa situação contribuiu para que não se tratasse mais nas salas de aula o ensino das unidades menores (palavras e sílabas).
Dessa forma, �cou muito difícil a descoberta das convenções da escrita pelo aprendiz.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
Aluna do 1º ano do Ensino Fundamental, Marina fez um lindo desenho como presente de aniversário para a sua professora e escreveu seu
próprio nome:
M R A
Está na fase silábica com valor sonoro.
Escreveutotalmente errado.
Está na fase silábica com valor sonoro.
A aluna apresenta problemas de alfabetização.
Marina tem problema de concentração e omitiu as vogais.
0,3 em 0,3 pontos
e. 
Comentário da
resposta:
A criança não consegue memorizar as sílabas.
Resposta: B
Comentário: essa é uma escrita que iniciou o processo de fonetização.
 
A escola dessa aluna trabalha sob as orientações da Psicogênese da Escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, portanto, a
professora entenderá que a assinatura do nome signi�ca:
Pergunta 6
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
I. Os conhecimentos prévios são os saberes que as crianças já possuem e são essenciais para a construção de novos
conhecimentos.
II. As crianças pensam, re�etem sobre o objeto de conhecimento e têm um papel ativo na aprendizagem.
III. O erro é um fator importante, não deve ser evitado, mas sim problematizado, pois faz parte do processo de evolução da
aprendizagem.
IV. O aprendiz é um protagonista, um sujeito do seu processo e é capaz na produção do conhecimento.
Ferreiro e Teberosky nos permitiram saber como a criança se apropria do processo de escrita durante o processo de alfabetização. Com esse
conhecimento foi possível construirmos uma ação didática que permite ao professor intervenções e diálogo com os aprendizes por meio das
hipóteses que eles apresentam. Identi�que quais são os pressupostos que as autoras defendem no que se refere à alfabetização:
Estão corretos os itens:
I, II, III e IV.
I e II.
0,3 em 0,3 pontos
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
III e IV.
I, II, III e IV.
II, III e IV.
I, III e IV.
 
Resposta: C
Comentário: os conhecimentos prévios são os saberes que as crianças já possuem e são essenciais para a construção de novos
conhecimentos, porque toda nova aprendizagem construída se apoia nos conhecimentos que foram construídos anteriormente.
Nessa perspectiva, o professor precisa conhecer as hipóteses das crianças, entender seus conhecimentos prévios para organizar
boas intervenções e o avanço do aprendiz. As crianças pensam, re�etem sobre o objeto de conhecimento e têm um papel ativo
na aprendizagem. O erro é um fator importante, não deve ser evitado, mas sim problematizado, pois faz parte do processo de
evolução da aprendizagem.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
A criança que a�rma que “a palavra boi é maior que a palavra aranha” está na fase:
Realismo nominal.
Sensório-motor.
Realismo nominal.
Lógico-matemático.
Silábico-alfabético.
Alfabético.
0,3 em 0,3 pontos
Comentário da
resposta:
Resposta: B
Comentário: realismo nominal: quando a criança acredita que a palavra sapo não representa o sapo porque é uma palavra
pequena. Se lhe entregamos uma palavra como formiga, é capaz de relacioná-la ao animal sapo devido ao tamanho da palavra.
Realismo nominal signi�ca que a criança tenta estabelecer uma relação entre o desenho e a escrita e assim formula uma
primeira hipótese, em que ambos formam uma unidade e juntos expressam o sentido de uma mensagem grá�ca. Por exemplo,
para representar boi, ela precisa de uma palavra com muitas letras, uma vez que o boi é um animal grande. Ela está presa ainda
na imagem do objeto, não sendo capaz de representá-lo sem desconsiderar seu aspecto físico.
Pergunta 8
Leia o texto para responder à questão, escolhendo a alternativa que vem ao encontro com as re�exões de Telma Weisz:
 
“Como as crianças constroem hipóteses sobre a escrita e seus usos a partir da participação em situações nas quais os textos têm uma função
social de fato, frequentemente as mais pobres são as que têm as hipóteses mais simples, pois vivem poucas situações desse tipo. Para elas a
oportunidade de pensar e construir ideias sobre a escrita é menor do que para as que vivem em famílias típicas de classe média ou alta, nas quais
as crianças ouvem frequentemente a leitura de bons textos, ganham livros e gibis, observam os adultos manusearem jornais para buscar
informações, receberem correspondência, fazerem anotações, etc. É comum, por exemplo, crianças de famílias que fazem uso cotidiano da escrita
pedirem desde bem pequeninas – e por razões muitas vezes puramente afetivas – para que alguém escreva seu nome e dos outros parentes por
escrito. São situações que lhe permitem perceber que têm um nome e que esse nome se escreve, que as outras pessoas da família têm nomes e
que esses nomes também se escrevem. Além disso, costumam ter contato signi�cativo com marcas de produtos, títulos de histórias, escritos de
placas... Assim, essas crianças, antes mesmo de entrarem na escola, passam a ter um repertório de palavras conhecidas, isto é, sabem o que elas
querem dizer e conhecem a forma convencional de sua escrita. Esse repertório de palavras dá sustentação à sua re�exão, ajuda-as a pensar sobre
características do sistema de escrita e representa uma enorme vantagem quando elas são o�cialmente iniciadas na alfabetização.
Isso não signi�ca que as crianças pobres não tenham acesso à escrita ou não possam re�etir sobre seu funcionamento fora da escola. No entanto,
como essas práticas habitualmente não fazem parte do cotidiano do seu grupo social de origem, costumam iniciar a escolarização em condições
muito menos vantajosas do que aquelas que participam de práticas sociais letradas desde pequenas.
Mas, vindas de famílias pobres ou não, hoje – como no passado – é muito comum que, mesmo tendo o professor cuidadosamente ensinado a
escrever moleque, elas escrevam muleci. O que o professor vai fazer a partir desse momento – a ação pedagógica que vai desencadear –
dependerá, fundamentalmente, de sua concepção de aprendizagem.
Porque, tendo consciência disso ou não, todo ensino se apoia em uma concepção de aprendizagem. Se o professor imagina o conhecimento
como algo que, pela ação do ensino, é oferecido às crianças para que o absorvam tal como ele está dado, obviamente o menino que escreveu
muleci não terá aprendido o que ele ensinou. A ideia de que é possível ensinar uma coisa e o aluno aprender outra é completamente estranha a
0,3 em 0,3 pontos
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
quem concebe o conhecimento dessa forma.”
(WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002)
As crianças pobres, por não terem geralmente acesso à escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação
às crianças provenientes de ambientes letrados.
Somente as crianças de classes mais favorecidas podem desenvolver hipóteses de escrita, visto que podem comprar livros e
cedo ter acesso ao mundo da cultura letrada.
As crianças mais pobres, por não terem tido qualquer contato com textos escritos de boa qualidade antes de entrar na
escola, certamente apresentarão maior di�culdade ao serem alfabetizadas.
As re�exões e as hipóteses de escrita desenvolvidas pelas crianças mais pobres são do mesmo tipo que as desenvolvidas
pelas crianças que têm contato com livros antes de entrar na escola.
As crianças que na família criam um bom repertório de escrita de palavras conhecidas antes de entrar na escola não
apresentam qualquer vantagem em relação às demais crianças.
As crianças pobres, por não terem geralmente acesso à escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação
às crianças provenientes de ambientes letrados.
Resposta: E
Comentário: é importante lembrar que as crianças de níveis socioeconômicos mais baixos têm na escola a possibilidade do
acesso aos meios da cultura letrada. Quando, por um motivo ou outro, não possuem esse contato ou não se apropriam dele,
essas crianças �cam em desvantagem em relação àquelas das classes média e alta. Esse apartheid educacional tem como
consequência o fracasso no processo de alfabetização que se naturalizou e é exclusivo dos meios populares. Cabe à escola criar
situações favorecedoras de imersão à cultura escrita, especialmente na Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino
Fundamental.
Pergunta 9 0,3 em 0,3 pontos
RespostaSelecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
I. Seria fácil para o aprendiz segmentar as palavras orais em fonemas, pronunciando-os isoladamente.
II. Aprender a “codi�car” e “decodi�car” palavras seria procedimento como um requisito para a aprendizagem bem-sucedida
das relações letra-som.
III. Os materiais didáticos desconsideram totalmente a perspectiva do letramento e submetem as crianças a textos
surrealmente arti�ciais e limitados.
IV. Treinar a pronúncia, isolando os fonemas e decorando as letras equivalentes, e com isso seriam feitas as
correspondências fonema-grafema.
Entrevista de Magda Soares à revista Letra A, número 1, do CEALE. A matéria: “Retrospectiva: Nada é mais grati�cante que alfabetizar”, em 2005.
“Pergunta: Qual o prejuízo para a criança que aprende só pelo método fônico?
Resposta: O mais adequado, pedagogicamente e até psicologicamente, é que a criança aprenda simultaneamente todas as competências e
habilidades envolvidas na aquisição da língua escrita: aprenda a decodi�car e codi�car, isto é, aprenda as relações entre os ‘sons’ e as letras ou
grafemas, ao mesmo tempo em que aprenda a compreender textos, a construir sentido para os textos, e ainda aprenda as funções da escrita, os
diferentes gêneros de textos... Se o professor ensina sequencialmente, sistematicamente, as relações fonema/grafema, como faz o método fônico,
a criança acaba, sim, aprendendo a escrever e a ler, como codi�cação e decodi�cação, mas, e a compreensão? a construção de sentido? o
entendimento das funções da escrita, o envolvimento em práticas sociais de leitura e escrita? Isso �ca adiado "para depois"; a criança aprende só
a tecnologia da escrita, desligada de seus usos sociais, o que tira todo o sentido da tecnologia. Quando se reconhecem as várias facetas da escrita,
não se pode aceitar que a criança aprenda com aquele tipo de texto ‘O bebê baba’, ‘Eva viu a uva’... textos que não circulam na sociedade, não
fazem o menor sentido, não são um conto, uma poesia, uma parlenda, são arti�cialmente construídos com o único objetivo de ensinar a codi�car
e decodi�car. Que conceito a criança constrói dos usos da língua escrita com textos como esses? A criança deve aprender a ler e a escrever
interagindo com textos reais, com os diversos gêneros e portadores de texto que circulam na sociedade. Assim ela vai aprender não só as relações
fonema/grafema, mas, simultaneamente, o sentido e função que tem a escrita.”
 
A partir da entrevista e segundo nossos estudos, podemos dizer que os defensores do método fônico:
Está correta a alternativa:
I, II e IV.
I e IV.
III.
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
I, II e IV.
IV.
II e IV.
Resposta: C
Comentário: em relação ao método fônico é que seus defensores ignoram ou querem ignorar que apenas os indivíduos muito
alfabetizados conseguem isolar os fonemas das sílabas, tarefa quase impossível para alguém não alfabetizado, pois esse
indivíduo desconhece a relação entre todo e parte, entre todo e partes faladas e entre todo e partes escritas. Essa compreensão
não pode ser transmitida por meio de associação entre fonemas e letras que os representam, pois o indivíduo deve construir
mentalmente essa relação por meio da re�exão sobre o sistema alfabético da escrita.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b. 
c. 
d.
e. 
Emília Ferreiro e Ana Teberosky desenvolveram pesquisas acerca da aprendizagem da escrita, descrevendo a psicogênese da língua escrita. Sobre
a teoria dessas autoras, é correto a�rmar que:
No processo de alfabetização, a criança passa por níveis de conceituação que revelam suas hipóteses a respeito da
escrita.
Para se alfabetizar a criança, precisa-se de um ambiente extremamente tranquilo, sem acesso aos meios de comunicação
impressos.
A apreensão da língua escrita exclui a leitura.
A aprendizagem da língua escrita exige o uso sistemático do livro didático.
No processo de alfabetização, a criança passa por níveis de conceituação que revelam suas hipóteses a respeito da
escrita.
A aquisição da escrita pela criança começa somente quando ela ingressa no Ensino Fundamental.
0,3 em 0,3 pontos
Segunda-feira, 6 de Novembro de 2023 15h41min25s GMT-03:00
Comentário da
resposta:
 
Resposta: D
Comentário: as pesquisas realizadas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky comprovaram a universalidade em diferentes
crianças, pois todas passam por um processo de níveis ou estágios das fases da escrita.
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