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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
MANUEL PIÑON
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da 
Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado 
para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – 
AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, 
Auditor Federal de Finanças e Controle) da Con-
troladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministé-
rio da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN 
(Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 
1998.
O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para RAUANNE TALITA GOVEIA COSTA - 02537764307, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Manuel Piñon
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SUMÁRIO
1. Sistema Financeiro Nacional – SFN ............................................................9
2. Entidades Normativas ............................................................................11
2.1. Conselho Monetário Nacional – CMN .....................................................12
2.2. Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP......................................15
2.3.Conselho Nacional de Previdência Complementar CNPC ............................15
3. Entidades Supervisoras ..........................................................................15
3.1. Banco Central do Brasil – BCB/BACEN ...................................................16
3.2. Comitê de Política Monetária – Copom ..................................................26
3.3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM .................................................27
3.4. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN ................29
3.5. Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF ..........................29
3.6. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP ......................................30
3.7. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC ..........31
4. Entidades Operadoras............................................................................32
4.1. Instituições Financeiras – IFs Públicas ...................................................32
4.2. Instituições Financeiras – IFs Privadas ..................................................33
5. Instituições Financeiras Bancárias ...........................................................33
5.1. Bancos Comerciais .............................................................................38
5.2. Caixas Econômicas .............................................................................39
5.3. Cooperativas de Crédito ......................................................................41
5.4. Bancos Comerciais Cooperativos ..........................................................43
5.5. Bancos Múltiplos ................................................................................43
6. Instituições Financeiras Não Bancárias .....................................................43
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Manuel Piñon
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6.1. Bancos de Desenvolvimento ................................................................44
6.2. Bancos de investimento ......................................................................45
6.3. Sociedades de crédito, financiamento e investimento (financeiras) ............46
6.4. Sociedades de crédito imobiliário..........................................................46
7. Instituições Auxiliares (Não Financeiras) ..................................................46
7.1. Sociedade Corretoras de Títulos e Valores Mobiliário – SCTVMs ................47
7.2. Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários – SDTVMs ............47
7.3. Leasing – Sociedade de Arrendamento Mercantil ....................................48
7.4. Bolsa de Valores e BM&F – Bolsa de Mercadorias e Futuros ......................48
8. Fintechs de Crédito ...............................................................................50
9. Lei n. 4.595/1964 .................................................................................51
Resumo ...................................................................................................81
Questões Comentadas em Aula ..................................................................87
Gabarito ..................................................................................................95
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Manuel Piñon
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Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
Seja bem-vindo(a) ao Curso de Conhecimentos Bancários, voltado especifi-
camente para o concurso ao cargo de Analista do BNB – 2018.
Estudar para um concurso como esse, com elevado grau de dificuldade em suas 
provas, além do alto nível dos candidatos, não é missão fácil. Por isso, torna-se 
necessária uma preparação com planejamento e muita disciplina.
O nível de preparação dos concorrentes não permite mais que você seja apro-
vado em algum certame apenas livrando a nota de corte. É necessário fazer a dife-
rença em todas as matérias.
E, sem dúvida, a disciplina Conhecimentos Bancários, tendo em vista o nível 
elevado de complexidade, representa um dos diferenciais da prova.
Nessa linha, buscaremos aqui detalhar todo o conteúdo programático da maté-
ria, numa linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser superficial.
Nosso curso atenderá tanto aos concurseiros do nível mais básico, ou seja, 
aqueles que estão vendo a matéria pela primeira vez, como àqueles mais avança-
dos, que desejam fazer uma revisão completa e detalhada da matéria.
Além disso, resolveremos aqui muitas questões de provas de concursos 
anteriores elaboradas pelo CESPE/CEBRASPE, de tal forma que você ficará 
bastante afiado na matéria, ao ponto de chegar à prova com bastante segurança.
Antes de iniciar os comentários sobre o funcionamento do nosso curso, gostaria 
de fazer uma breve apresentação pessoal.
Sou Administrador de Empresas com especialização em Finanças pela 
Fundação Getúlio Vargas – FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do Bra-
sil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Manuel Piñon
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Atuei inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária, passando 
pelo setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até chegar à atividade de 
Fiscalização propriamente dita.
Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, eu já o havia exercido an-
teriormente entre 1999 e 2001. É que fui aprovado no concurso de para Auditor 
Fiscal da Receita Federal (na época AFTN) de 1998, e, após 2 anos de exercício na 
atividadede fiscalização de empresas da Região Norte do país, recebi e aceitei um 
convite para voltar a trabalhar na iniciativa privada em minha cidade: Salvador.
Após alguns anos na área privada, vivendo momentos de alta satisfação alter-
nados com momentos de insatisfação, resolvi voltar a estudar para concursos pú-
blicos em 2006.
Essa fase foi muito difícil. Eu tinha uma jornada dura, mas tinha que ser discre-
to, já que trabalhava e estudava muito, mas sem “poder dar muita bandeira” dessa 
dupla jornada.
Sei que muitos de vocês vivem situações parecidas, mas acreditem que essa 
situação é transitória.
No meu caso, fui recompensado com a aprovação para o cargo de Analista de 
Finanças e Controle – AFC da Controladoria Geral da União – CGU no ano de 2008.
Entretanto, mesmo já trabalhando em um bom cargo e com um excelente am-
biente de trabalho na CGU, eu não me acomodei.
Continuei com meus estudos rumo ao sonho de voltar a ser Auditor Fiscal da 
Receita Federal, que, como já dito, pôde ser realizado com a aprovação no concurso 
de 2009/2010.
É isso, meu(minha) amigo(a)!
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
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Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha preparação, 
pois sei exatamente o que se passa “do outro lado”: as angústias, as expectativas, 
as dificuldades, mas também os sonhos.
Não se esqueça que são os sonhos que nos movem!
Acredite e se esforce ao máximo. Esse é o segredo!
Feitas as apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso, que será 
de 4 aulas, divididas da seguinte forma:
Aula Conteúdo
1
Sistema Financeiro 
Nacional
1 Sistema Financeiro Nacional. 1.1 Instituições do Sistema Financeiro Nacional 
— tipos, finalidades e atuação. 1.2 Banco Central do Brasil e Conselho Monetário 
Nacional — funções e atividades. 1.3 Instituições Financeiras Oficiais Federais — 
papel e atuação.
2
Operações de 
Crédito Bancário
Parte 1
2 Operações de Crédito Bancário. 2.1 Cadastro de pessoas físicas. 2.2 Cadastro de 
pessoas jurídicas. 2.2.1 Tipos e constituição das pessoas. 2.2.2 Composição societá-
ria/acionária. 2.2.3 Forma de tributação. 2.2.4 Mandatos e procurações. 2.3 Funda-
mentos do crédito. 2.3.1 Conceito de crédito. 2.3.2 Elementos do crédito. 2.3.3 Requi-
sitos do crédito. 2.4 Riscos da atividade bancária. 2.4.1 De crédito. 2.4.2 De mercado. 
2.4.3 Operacional. 2.4.4 Sistêmico. 2.4.5 De liquidez. 2.5 Principais variáveis relacio-
nadas ao risco de crédito. 2.5.1 Clientes. 2.5.2 Operação. 2.6 Tipos de operações de 
crédito bancário (empréstimos, descontos, financiamentos e adiantamentos).
Operações de 
Crédito Bancário
Parte 2
2.7 Operações de Crédito Geral. 2.7.1 Crédito pessoal e Crédito Direto ao Consumi-
dor. 2.7.2 Desconto de duplicatas, notas promissórias e cheques pré-datados. 2.7.3 
Contas garantidas. 2.7.4 Capital de giro. 2.7.5 Cartão de crédito. 2.7.6 Microcrédito 
urbano. 2.8 Operações de Crédito Especializado. 2.8.1 Crédito Rural2. 8.1.1 Con-
ceito, beneficiários, preceitos e funções básicas; 2.8.1.2 Finalidades: operações de 
investimento, custeio e comercialização. 2.8.1.3 Programa Nacional de Fortaleci-
mento da Agricultura Familiar (PRONAF): base legal, finalidades, beneficiários, des-
tinação, condições. 2.8.2 Crédito industrial, agroindustrial, para o comércio e para 
a prestação de serviços: conceito, finalidades (investimento fixo e capital de giro 
associado), beneficiários. 2.9 Recursos utilizados na contratação de financiamen-
tos. 2.9.1 Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE): base legal, 
finalidades, regras, administração. 2.9.2 BNDES/FINAME: base legal, finalidade, 
regras, forma de atuação. 2.9.3 Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT): base legal, 
finalidades, regras, forma de atuação. 2.10 Microfinanças: base legal, finalidade, 
forma de atuação.
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Sistema Financeiro Nacional
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4
Serviços Bancários e 
Financeiros
3 Serviços bancários e financeiros. 3.1 Conta corrente: abertura, manutenção, 
encerramento, pagamento, devolução de cheques e cadastro de emitentes de che-
ques sem fundos (CCF). 3.2 Depósitos à vista. 3.3 Depósitos a prazo (CDB e RDB). 
3.4 Fundos de Investimentos. 3.5 Caderneta de poupança. 3.6 Títulos de capitaliza-
ção. 3.7 Planos de aposentadoria e de previdência privados. 3.8 Seguros. 3.9 Con-
vênios de arrecadação/pagamentos (concessionárias de serviços públicos, tributos, 
INSS e folha de pagamento de clientes). 3.10 Serviço de Compensação de Cheque 
e Outros Papéis. 3.11 Cobrança. 3.12 Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
Analisados todos os itens que nortearão o nosso curso, vamos ao que interessa!
Ao final dessa aula quero ver tanto eu quanto você com uma sensação boa, de que 
estamos no caminho certo.
Como diria Mahatma Gandhi:
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, 
não existirão resultados”.
Então, vamos nessa!
Prof. Manuel Piñon
E-mail: manuelpinon@hotmail.com
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
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1. Sistema Financeiro Nacional – SFN
De início vale ter em mente que Sistema Financeiro de um país abrange todo 
um conjunto de instituições financeiras e de instrumentos financeiros que de-
sempenham importantes funções para uma economia. A seguir, veja 4 das suas 
funções principais:
1 – Apresentar quem tem $ para quem não tem e precisa de $, isto é, faz 
a transferência de recursos financeiros entre os agentes econômicos chamados de 
“poupadores” ou “superavitários” (quem tem recursos sobrando num dado momen-
to) e os agentes econômicos chamados de “deficitários” (aqueles que no mesmo 
instante se encontram com insuficiência de recursos);
2 – Dinamizar as relações de trocas de mercadorias entre os indivíduos, 
sendo a moeda o meio que possibilita esta circulação de bens e serviços;
3 – Aumentar da liquidez dos ativos reais, possibilitando a realização de um 
maior número de transações envolvendo os diversos bens (ativos) que represen-
tam o patrimônio (ou seja, a riqueza acumulada) dos indivíduos;
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Sistema Financeiro Nacional
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4 – Servir de instrumento por meio do qual o Governo possa realizar a 
Política Monetária, isto é, ajustar a quantidade de moeda em circulação às ne-
cessidades reais da economia, produzindo efeitos nos níveis de produção e, conse-
quentemente, de renda.
Uma economia de mercado (ou seja, aquela na qual as decisões econômicas 
sobre “o que produzir”, “quanto produzir”e “para quem produzir” são tomadas de 
acordo com o livre jogo de forças de oferta e de demanda) só pode funcionar 
adequadamente com a presença de moeda e de um Sistema Financeiro ati-
vo, de modo a dinamizar as trocas de mercadorias e aumentar a eficiência 
do sistema econômico.
O Sistema Financeiro Brasileiro é composto por um conjunto de órgãos e insti-
tuições – bancos, comissões, secretarias e entidades administradoras de recursos – 
com funções normativas, de regulação e fiscalização, e de intermediação financeira.
Assim, além de exercer o papel de intermediação de recursos, de acordo com 
o artigo 192 da nossa própria Constituição Federal de 1988, o SFN deve ser es-
truturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e servir aos 
interesses da coletividade, além de servir para fiscalizar as instituições que nele 
operam e também para atuar na diversificação de riscos.
No que diz respeito à diversificação de riscos, guarde que a ideia aqui é de re-
duzir riscos de modo a prevenir um calote no sistema financeiro como um todo, 
gerando uma quebradeira geral.
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Sistema Financeiro Nacional
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As entidades pertencentes ao SFN em entidades normativas, supervisoras e 
operadoras. Vamos ver uma breve relação dessas instituições, com descrição das 
principais atribuições de algumas delas.
2. Entidades Normativas
As entidades normativas estabelecem as diretrizes e as normas gerais do SFN!
Bem, mas é importante deixar registrado, que as principais Leis que se baseia 
o nosso curso é a Lei n. 4.595/1964 – Lei do Sistema Financeiro Nacional e a Lei n. 
9.069/1995 – Lei do Plano Real.
No caso da Lei n. 4.595/1964 preciso informar que embora tenha sido objeto de 
atualizações (já que tem 54 anos!), parte delas não foram incorporadas em seu 
texto legal, razão pela qual, ao final da aula a apresentaremos, junto a comentários 
de modo a que mesma reflita a realidade atual do SFN.
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Sistema Financeiro Nacional
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2.1. Conselho Monetário Nacional – CMN
É o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, tendo sido 
criado pela Lei n. 4.595/1964 – Lei do Sistema Financeiro Nacional.
O CMN não desempenha função executiva, apenas tem funções normativas, isto é, 
estabelecer diretrizes e regulamentações.
O CMN fixa às diretrizes das políticas monetárias, cambial e de crédito, bem 
como regula a constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financei-
ras do país.
A sua função precípua é a de formular a política da moeda e do crédito, e como 
os recursos dever ser transferidos entre os agentes superavitários e deficitários na 
economia. Destacam-se também atribuições como:
1) Regular o valor interno da moeda (prevenindo picos inflacionários ou defla-
cionários);
2) Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
3) Estabelecer as metas de inflação;
4) Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras (tanto públicas 
quanto privadas);
5) Estimular o aperfeiçoamento dos instrumentos financeiros e também das 
próprias instituições financeiras;
6) Zelar pela liquidez, eficiência e solvência das instituições financeiras e do 
sistema de pagamentos;
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http://www.fazenda.gov.br/portugues/orgaos/cmn/cmn.asp
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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7) Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida 
pública interna e externa;
8) Autorizar as emissões de papel-moeda;
9) Fixar as diretrizes e normas da política cambial;
10) Limitar, quando necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e qual-
quer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou fi-
nanceiros, inclusive prestados pelo BACEN;
11) Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das entidades subordi-
nadas ao SFN, além de aplicar, quando for o caso, as penalidades previstas;
12) Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias 
em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer 
garantias por parte das instituições financeiras;
13) Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de títulos e 
valores mobiliários;
14) Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pe-
las instituições financeiras.
Atualmente, o CMN é composto por três membros:
•	 Ministro da Fazenda (Presidente);
•	 Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão; e
•	 Presidente do Banco Central.
Trabalhando em conjunto com o CMN, funciona a Comissão Técnica da Moeda 
e do Crédito (Comoc), que tem como atribuições o assessoramento técnico na for-
mulação da política da moeda e do crédito do País.
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As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções, normati-
vos de caráter público, sempre divulgadas no Diário Oficial da União e na página de 
normativos do Banco Central do Brasil.
1. (CESPE/BACEN/PROCURADOR/2013) O Conselho Monetário Nacional
a) tem competência para emitir papel-moeda.
b) tem capacidade normativa de conjuntura, sendo suas resoluções normas que 
vinculam as instituições financeiras.
c) tem por função a fiscalização do mercado de ações.
d) funciona como última instância recursal das decisões emitidas pelo Conselho de 
Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
e) é órgão do BACEN, formulador da política econômica, monetária, bancária e 
creditícia.
Letra b.
Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
a) Errada. Já que o CMN tem competência normativa e não executiva para emitir 
moeda.
b) Certa.
c) Errada. Já que cabe à CVM à supervisão do mercado de ações.
d) Errada. Já que a última instância recursal é o próprio Conselho de Recursos do 
Sistema Financeiro Nacional.
e) Errada. Já que o CMN não faz parte da estrutura do BACEN, sendo um órgão 
independente.
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2.2. Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP
O CNSP desempenha, entre outras, as atribuições de fixar as diretrizese nor-
mas da política de seguros privados, regular a constituição, organização, funcio-
namento e fiscalização das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades 
Abertas de Previdência Privada, Resseguradores e Corretores de Seguros.
2.3.Conselho Nacional de Previdência Complementar CNPC
O CNPC tem a função de regular o regime de previdência complementar operado 
pelas entidades fechadas de previdência complementar (Fundos de Pensão).
Na atualidade, o CNPC é um órgão dentro da estrutura do Ministério da Fazenda 
– MF, já o MF incorporou o Ministério da Previdência Social, ao qual o órgão estava li-
gado até então. Nessa pegada, o Ministro da Fazenda é o atual o Presidente do CNPC.
3. Entidades Supervisoras
Enquanto as entidades normativas estabelecem as diretrizes, as entidades su-
pervisoras regulam e fiscalizam as atividades das entidades que pretendem regular, 
podendo, inclusive, aplicar multas e demais sanções às entidades que não atende-
rem às suas determinações.
Vale destacar ainda que embora chamadas de “supervisoras”, elas também ela-
boram normas e regulamentam os mercados que supervisionam, como, por exem-
plo, a CVM, que atua na regulamentação do mercado de capitais, sendo entendida 
como entidade normativa no que diz respeito ao mercado de capitais.
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3.1. Banco Central do Brasil – BCB/BACEN
O Banco Central do Brasil – BACEN foi criado em 1964 com a promulgação da 
Lei n. 4.595/1964. Sua sede é em Brasília e possui representações regionais em 
Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, 
Salvador e São Paulo.
É uma autarquia federal que tem como principal missão institucional assegu-
rar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e um sistema financeiro 
sólido e eficiente, sendo uma entidade supervisora que segue as diretrizes do CMN.
A partir da Constituição de 1988, a emissão de moeda ficou a cargo exclusivo 
do BCB.
O presidente do BCB e os seus diretores são nomeados pelo Presidente da Re-
pública após a aprovação prévia do Senado Federal, que é feita por uma arguição 
pública e posterior votação secreta.
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No organograma síntese do Sistema Financeiro Brasileiro, o Banco Central do Bra-
sil figura como uma instituição vinculada à estrutura normativa do CMN, com função 
de regulação e fiscalização deste sistema, ao lado de outras instituições.
O Banco Central exerce várias funções, dentre as quais:
•	 Executar e acompanhar às políticas monetária, cambial e de crédito;
•	 Controlar as operações de crédito e o nível das taxas de juros;
•	 Organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional;
•	 Emitir papel-moeda e moeda metálica;
•	 Realizar operações de redesconto de liquidez e de mercado aberto;
•	 Receber os depósitos obrigatórios e voluntários dos bancos; e
•	 Controlar os capitais estrangeiros e as operações com moedas Estrangeiras.
O Banco Central, como gestor da política monetária, tem funções de 
controlar a liquidez do sistema financeiro. Neste sentido, exerce as fun-
ções básicas de emissor de moeda, banco do Tesouro Nacional e do siste-
ma bancário e depositário de reservas internacionais do país.
Amigo(a), para compreender melhor o processo de criação e de destruição de 
meios de pagamento, é bom conhecer as contas do sistema monetário, isto é, dos 
bancos comerciais e do Banco Central.
O BACEN, que, como sabemos, atua na regulação e na fiscalização do Sistema 
Financeiro Nacional, desempenhando papéis importantes como executar e acom-
panhar as políticas monetária e de comércio exterior, controlar as operações de 
crédito e o nível das taxas de juros, emitir papel-moeda e moeda metálica, realizar 
operações de redesconto de liquidez e de mercado aberto, receber os depósitos 
obrigatórios e voluntários dos bancos e controlar os capitais estrangeiros e as ope-
rações com moedas estrangeiras.
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Em suma, podemos assim, sintetizar as funções típicas do BACEN:
1 – banco emissor de papel-moeda;
2 – banqueiro do Tesouro Nacional;
3 – banqueiro dos bancos comerciais;
4 – depositário das reservas internacionais do país;
5 – emprestador de última instância.
Guarde que o papel de banqueiro do Tesouro Nacional é exercido quando 
as disponibilidades de caixa do Governo Federal são depositadas no BACEN, ou 
seja, os valores em caixa que pertencem à União, reservados para cumprir com 
suas obrigações ou para simples reserva, devem ser depositados no BACEN.
Como supervisor do SFN, o BACEN atua como banqueiro dos bancos comerciais. 
Assim, as chamadas Contas Consolidadas da Autoridade Monetária acabam por re-
fletir nas funções típicas do BACEN, sendo suas contas do passivo classificadas em 
recursos monetários (Base Monetária) e Recursos Não Monetários.
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Balancete Consolidado Sintético do BACEN
Ativo Passivo
– Reservas internacionais Base Monetária
– Empréstimos ao Tesouro nacional – Papel-moeda em poder do público
– Títulos públicos federais – Encaixe dos bancos comerciais
– Empréstimo aos governos estaduais e municipais – Em moeda corrente
Autarquias e outras entidades públicas – Em depósitos nas Aut. Monetárias
– Aplicações especiais/diversas – Voluntários
– Redescontos e outros empréstimos aos Bancos 
Comerciais
– Compulsórios
Recursos Não Monetários
– Depósitos do Tesouro Nacional
– Empréstimos externos
– Recursos Especiais/Diversos
Quando falamos em “contas do sistema monetário”, na verdade estamos 
falando de um balanço que consolida as contas do Banco Central e dos 
bancos comerciais. Basta fazer uma soma algébrica de balancetes e, em seguida, 
excluir, isto é, eliminar, as contas que contemplem transações entre BACEN e 
Bancos Comerciais.
Assim, eliminamos as contas que aparecem no ativo dos bancos comercias e no 
passivo do BACEN, e vice-versa. Estas são as famosas Contas de Redesconto 
e de Encaixe dos Bancos Comerciais.
Concluída esta etapa de eliminação, resulta o balancete consolidado do sistema 
monetário como um todo, apresentado na tabela a seguir.
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Balancete Consolidado do Sistema Monetário
Ativo Passivo
Aplicações dos Bancos Comerciais Meios de Pagamento
– Empréstimo ao setor privado – Papel-moeda em poder do público
– Títulos públicos e particulares – Depósitos à vista nos Bancos Comerciais
Aplicações do Banco Central Recursos Não Monetários dos Bancos Comerciais
– Reservas internacionais – Depósitos a prazo
– Empréstimos ao Tesouro Nacional – Saldo líquido das demais contas
– Títulos públicos federais Recursos Não Monetários do Banco Central
– Empréstimos aos governos estaduais e 
municipais
– Depósitos do Tesouro Nacional
Autarquias e outras entidades públicas – Empréstimos externos
– Aplicações especiais/diversas – Recursos especiais/diversas
É vedado ao BACEN, de acordo com o artigo 164 da CF/88, a concessão de 
empréstimos, direta ou indiretamente, AO TESOURO NACIONAL E A QUALQUER 
ÓRGÃO OU ENTIDADE QUE NÃO SEJA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
Na verdade, o que o BACEN faz é comprar os títulos que estão em poder do 
setor privado, a fim de realizar política monetária. Assim, comprando esses títulos 
do setor privado, o BACEN paga em dinheiro e eleva a quantidade de moeda em 
circulação na economia. Por outro lado, quando vende títulos ao setor privado, este 
o paga com dinheiro e, assim, menos dinheiro permanece em circulação na econo-
mia.
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2. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do 
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.
Entre as funções do BACEN, o monopólio de emissão envolve o meio circulante e 
destina-se a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à atividade 
econômica. Nesse sentido, a emissão de moeda ocorre quando a Casa da Moeda do 
Brasil entrega papel-moeda para o BACEN.
Errado.
É verdade que o BACEN tem o monopólio de emissão que envolve o meio circulante 
que se destina a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à ativi-
dade econômica.
Entretanto, a parte final de assertiva é falsa, já que a emissão de moeda NÃO ocor-
re quando a Casa da Moeda do Brasil entrega papel-moeda para o BACEN, já que a 
emissão de moeda ocorre quando os respectivos valores são colocados/reservados/
destinados para utilização junto ao público.
É importante destacar ainda que o Brasil adotou o regime de metas para in-
flação desde 1999, que é um regime monetário no qual o BACEN se compromete 
a atuar de forma a garantir que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta 
preestabelecida, anunciada publicamente.
O regime de metas para a inflação caracteriza-se geralmente por quatro 
elementos básicos:
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1) conhecimento público de metas numéricas de médio prazo para a inflação;
2) comprometimento institucional com a estabilidade de preços como objetivo 
primordial da política monetária;
3) estratégia de atuação pautada pela transparência para comunicar claramente 
o público sobre os planos, objetivos e razões que justificam as decisões de 
política monetária; e
4) mecanismos para tornar as autoridades monetárias responsáveis pelo cum-
primento das metas para a inflação.
Portanto, o regime de metas para a inflação envolve mais do que o anúncio pú-
blico de metas numéricas para a inflação. A transparência e a prestação de contas 
regulares à sociedade e a seus representantes são elementos essenciais desse re-
gime. E, nesse contexto, o BACEN ocupa função relevante.
3. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Com referência às funções do BCB, julgue o item 
subsequente.
O Brasil segue o regime de metas de inflação. Caso a meta não seja cumprida, o 
presidente do BCB divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio 
de carta aberta ao ministro de estado da Fazenda.
Certo.
O BACEN usa as operações de mercado para tentar manter a taxa SELIC o mais 
próximo possível do centro da meta, reduzindo ou aumentando a liquidez.
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Quando o BACEN não consegue cumprir a meta, o seu presidente divulga publi-
camente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao ministro de 
estado da Fazenda.
Especificamente no âmbito da Política Monetária, o Banco Central, por meio de 
instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se controlar 
a liquidez global do sistema econômico.
Os instrumentos de Política Monetária são:
Reservas / Encaixes (depósitos) compulsórios:
Reservas: o Banco Central exige que os bancos recolham diariamente uma 
parte dos depósitos efetuados para o banco Central.
As Reservas Compulsórias não rendem juros por isso são consideradas como 
um imposto sobre depósitos à vista dos bancos.
Mudanças nas taxas de reservas compulsória afeta o multiplicador monetário 
(e a liquidez da economia), sendo que um aumento nas taxas de reservas reduz 
o multiplicador monetário, e uma redução da taxa de reserva aumenta a liquidez 
da economia.
Depósitos compulsórios é um mecanismo que representa o recolhimento de 
parte dos recursos capitados pelos bancos para o BACEN, diminuindo o poder de 
multiplicação da moeda bancaria.
Política de Redesconto tem um impacto sobre a base monetária e na oferta 
da moeda, porque afeta o volume de empréstimos que o Banco Central concede 
aos bancos.
Redesconto é o nome dado para os empréstimos que o Banco Central concede 
aos bancos.
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Existem duas maneiras pelas quais o BACEN pode afetar o volume de emprés-
timos para os bancos, um aumento nos empréstimos de redescontos concedidos 
aumenta a base monetária e a oferta da moeda por outro lado uma redução nesse 
volume segura a base monetária e a oferta da moeda.
Operações de mercado Aberto (títulos públicos):
São compras e vendas de títulos do Governo pelo Banco Central! É o mais im-
portante instrumento de política monetária e o fator que determina os movimentos 
da base monetária e a oferta da moeda.
Para fazer a redução dos meios de pagamento (diminuição da liquidez da economia) 
o BACEN toma uma (oumais de uma) das 3 medidas contracionistas a seguir:
1 – aumentar as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;
2 – aumentar a taxa de redesconto;
3 – vender (emitir) títulos públicos.
4. (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue o item a seguir.
A venda de títulos públicos por parte do BACEN é um dos instrumentos de política 
monetária.
Certo.
Sim, a venda de títulos públicos pelo BACEN é um dos instrumentos de política mo-
netária contracionista, ou seja, visa reduzir a liquidez do mercado, já que quem com-
pra esses títulos paga com dinheiro, reduzindo assim o total de dinheiro na praça.
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Por outro lado, quando o que se quer é aumentar a liquidez, o BACEN toma 
uma (ou mais de uma) das 3 medidas expansionistas a seguir:
1 – Reduzir as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;
2 – Reduzir a taxa de redesconto;
3 – Comprar (resgatar) títulos públicos.
5. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016/ADAPTADA) Com relação aos instrumentos de 
política monetária, julgue o item que se segue.
A redução das taxas de recolhimento compulsório qualifica-se como uma política 
monetária expansionista, podendo contribuir, ainda que no curto prazo, com a ex-
pansão da atividade econômica.
Certo.
Ao reduzir aquela parcela que fica “retida” no BACEN, expande-se a base monetária 
disponível para fazer girar a economia, podendo, assim no curto prazo, contribuir 
sim para a expansão da atividade econômica.
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3.2. Comitê de Política Monetária – Copom
Instituído em 1996, o seu papel principal é o de:
1) Implementar a política monetária;
2) Definir a meta da Taxa Selic;
3) Analisar o Relatório de Inflação.
No que diz respeito à definição da Taxa Selic, guarde que o COPOM influencia em 
seu valor real, mas quem determina o seu valor efetivo é o mercado, isto é, o 
COPOM estabelece a meta da Taxa Selic, mas o seu valor real é determinado nas 
operações de mercado, nas quais o BACEN intervém.
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O COPOM é composto pelo Presidente e Diretores do BACEN, sendo que as reu-
niões ordinárias são realizadas a cada 45 dias, podendo ainda o Presidente convo-
car reuniões extraordinárias.
Guarde ainda que suas deliberações são feitas por maioria simples dos votos, 
mas cabe ao Presidente o chamado voto de qualidade, ou seja, empatou, ele decide!
3.3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada para fiscalizar e desenvolver 
o mercado de valores mobiliários no Brasil, sendo apelidada de “xerife” do mercado 
de capitais no Brasil.
A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia federal vinculada ao Minis-
tério da Fazenda, porém, sem subordinação hierárquica.
É administrada por um presidente e quatro diretores nomeados pelo Presidente 
da República e aprovados pelo Senado Federal. Eles formam o chamado “colegiado” 
da CVM.
Seus integrantes têm mandato de 5 anos e só perdem seus mandatos “em 
virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo 
administrativo disciplinar” (art. 6º § 2º). O colegiado define as políticas e estabe-
lece as práticas a serem implantadas e desenvolvidas pelas superintendências, as 
instâncias executivas da CVM.
Essas são algumas de suas atribuições:
•	 Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários;
•	 Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do 
mercado de balcão e das bolsas de mercadorias e futuros;
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•	 Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado 
contra emissões irregulares de valores mobiliários e contra atos ilegais de 
administradores de companhias abertas ou de carteira de valores mobiliários;
•	 Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condi-
ções artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negocia-
dos no mercado;
•	 Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários ne-
gociados e sobre as companhias que os tenham emitido;
•	 Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de 
valores mobiliários;
•	 Assegurar o cumprimento, no mercado, das condições de utilização de crédito 
fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.
•	 Realizar atividades de credenciamento e fiscalização de auditores indepen-
dentes, administradores de carteiras de valores mobiliários, agentes autôno-
mos, entre outros;
•	 Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento;
•	 Apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não equita-
tivas de administradores de companhias abertas e de quaisquer participantes 
do mercado de valores mobiliários, aplicando as penalidades previstas em lei;
•	 Fiscalizar e disciplinar as atividades dos auditores independentes, consultores 
e analistas de valores mobiliários.
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3.4. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – 
CRSFN
O CRSFN é órgão responsável por julgar, em segunda e última instância, os re-
cursos interpostos sobre a aplicação de penalidades administrativas pelo BACEN, 
pela CVM e pelo COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
Na verdade, não exerce a função típica de Entidade Supervisora ou Normativa, 
mas como serve de instância recursal de decisões tomadas por órgãos supervisores 
do SFN acaba sendo enquadrada como uma Entidade Supervisora.
O CRSFN é composto por 8 membros, sendo 2 representantes do Ministério da 
Fazenda, 1 representante do BACEN, 1 representante da CVM e mais 4 represen-
tantes de entidades de classe, dos mercados financeiro e de capitais.
É importante destacar que um dos representantes do Ministério da Fazenda é o 
presidente do Conselho e o vice-presidente é aquele representante designado pelo 
Ministério da Fazenda dentre os quatro representantesdas entidades de classe que 
integram o CRSFN.
3.5. Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF
Aproveito a oportunidade para conhecermos um pouco acerca do COAF – Con-
selho de Controle de Atividades Financeiras, que foi criado em 1998, sendo o seu 
presidente indicado pelo Ministro da Fazenda e nomeado pelo Presidente da Repú-
blica. Seus 11 conselheiros, necessariamente, devem ser servidores públicos sele-
cionados nos quadros do BACEN, CVM, PGFN – Procuradoria da Fazenda Nacional, 
Receita Federal, ABIN, Polícia Federal, CGU, Ministérios das Relações Exteriores e 
Justiça, e SUSEP.
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Guarde que o COAF regula e supervisiona setores obrigados, que não possuem 
órgão supervisor próprio, como empresas de factoring, loterias, comerciantes de 
obras de arte e antiguidades, comerciantes de joias e metais preciosos, entre ou-
tros previstos na Lei n. 9.613/98.
Em sua atuação como regulador, o COAF expede resoluções que estabelecem as 
regras para que os setores obrigados cumpram com os deveres de manter registro 
de transações, de conhecer o cliente, de comunicar situações relacionadas à lava-
gem de dinheiro, dentre outros.
3.6. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP
A Susep é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de se-
guro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Criada em 1966 pelo 
Decreto-Lei n. 73/66, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Pri-
vados, de que fazem parte o CNSP, o IRB, as sociedades autorizadas a operar em 
seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os 
corretores habilitados.
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É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, administrada por um Con-
selho Diretor, composto pelo superintendente e por quatro diretores.
Essas são algumas de suas atribuições:
•	 Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Socieda-
des Seguradoras, de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência Privada 
e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
•	 Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua 
por meio das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitaliza-
ção e resseguro.
3.7. Superintendência Nacional de Previdência Complementar 
– PREVIC
A PREVIC atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades 
das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das po-
líticas para o regime de previdência complementar operado por essas entidades. É 
uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social.
Quem estabelece as diretrizes de aplicação dos recursos é o CMN mesmo, cabendo 
à PREVIC o papel de fiscalizar e supervisionar entidades fechadas de previdência 
complementar no que diz respeito ao cumprimento dessas diretrizes.
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4. Entidades Operadoras
As demais entidades que fazem parte do SFN e que não são enquadradas como 
normativa ou supervisora, são entidades operadoras, estando divididas em:
5 – Instituições Financeiras Bancárias;
6 – Instituições Financeiras Não Bancárias; e
7 – Instituições Financeiras Auxiliares.
São consideradas como Instituições Financeiras – IFs as pessoas jurídicas públicas 
ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, interme-
diação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda 
nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. São 
ainda equiparadas às IFs as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades 
referidas acima, de forma permanente ou até mesmo de modo eventual.
Para operar no Brasil, qualquer Instituição Financeira depende de autorização 
do BACEN, se for nacional, e para aquelas estrangeiras, é necessário um 
decreto do Poder Executivo assinado pelo Presidente da República para que ela 
funcione no Brasil.
4.1. Instituições Financeiras – IFs Públicas
As Instituições Financeiras Públicas são entidades que auxiliam na execução da 
política de crédito do Governo Federal, sendo distinguidas pela legislação as IFs 
púbicas federais das IFs públicas estaduais.
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Nessa pegada, o CMN regula as atividades, capacidade e modalidades operacio-
nais das federais, que deve submeter à sua aprovação, seus programas de recursos 
e aplicações, de forma que se ajustem à política de crédito do Governo Federal.
Um exemplo que ilustra bem essa situação são as aplicações do Banco do Brasil 
– BB em crédito para o produtor rural, já que a liberação de crédito para este setor 
faz parte da política de crédito do governo federal.
4.2. Instituições Financeiras – IFs Privadas
As IFs privadas, com exceção apenas das cooperativas de crédito, devem ser 
constituídas unicamente sob a forma de sociedade anônima, devendo a totalidade 
de seu capital com direito a voto ser representada por ações nominativas, e, desde 
que observadas as normas fixadas pelo CMN, as IFs privadas podem emitir até 50% 
de seu capital social em ações preferenciais.
5. Instituições Financeiras Bancárias
As Instituições Financeiras Monetárias ou Bancárias, são aquelas institui-
ções autorizadas a captar depósitos à vista do público. Atualmente, apenas os 
Bancos Comerciais, os Bancos Múltiplos com carteira comercial, a Caixa Econômica 
Federal e as Cooperativas de Crédito possuem essa autorização.
Já as Instituições Financeiras não monetárias ou não bancárias são aquelas ins-
tituições NÃO autorizadas a captar depósitos à vista do público.
Essa distinção é importantíssima entre esses dois setores (BANCÁRIO E 
NÃO BANCÁRIO) e é muito cobrada em prova.
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Em verdade, os ativos monetários, em poder do setor bancário, correspondem 
aos valores mantidos emcaixa mais os valores depositados no Banco Central. Já 
os depósitos à vista correspondem a ativos monetários pertencentes ao setor não 
bancário da economia.
Sei que esse entendimento não é fácil, por isso vamos ver alguns exemplos de 
criação e destruição de moeda, beleza?
Vamos com calma!
Imagine que sua sogra faça um depósito à vista num banco comercial.
O que aconteceu?
Na verdade, não aconteceu criação nem destruição de moeda, pois o que 
ocorreu apenas foi uma transferência entre moeda manual (redução da moeda em 
poder do público) e moeda escritural (aumento no valor dos depósitos à vista).
Tranquilo até aqui?
Imagine agora que seu vizinho realizou um depósito a prazo (por exemplo, 
em caderneta de poupança ou em alguma aplicação financeira).
E agora, o que aconteceu?
No caso do seu vizinho ocorreu destruição de meios de pagamento, pois 
depósitos a prazo não são considerados meios de pagamento, no sentido 
estrito.
Agora imagine que um banco comercial (Bradesco, por exemplo) adquiriu de 
sua tia alguns títulos da dívida pública, pagando em moeda.
E agora, o que aconteceu?
Aconteceu a criação de meios de pagamento, pois aumentou o volume 
de moeda manual em poder do público, já que sua tia recebeu dinheiro, seja na 
forma manual ou em forma de saldo na sua conta-corrente bancária do Bradesco.
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Sei que esse assunto é muito técnico… mas temos que enfrentá-lo!
Podemos perceber, portanto, que o crescimento da oferta de moeda 
(saldo dos meios de pagamento) pode ser causado:
1) Pelo Banco Central, que tem o monopólio das emissões de moeda.
O passivo monetário do Banco Central é conhecido como base monetária e é 
como a moeda é inicialmente emitida.
A base monetária consiste da moeda emitida, em poder do público e na forma 
de reservas bancárias. Corresponde, assim, a praticamente toda a moeda “física” 
disponível (papel-moeda e moedas metálicas) que está em poder do público, ou, 
então, com os bancos.
O Banco Central controla a base monetária, e, dessa forma, os demais agrega-
dos monetários.
2) Pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.
Quando um banco recebe um depósito à vista, ele se compromete a pagar a 
quantia depositada, ou parte daquela, imediatamente quando isto for solicitado 
pelo depositante, no momento do saque em conta-corrente.
No entanto, a todo instante existem depósitos e saques, de tal forma que so-
mente uma parcela do total dos depósitos é necessária para que o banco consiga 
atender ao movimento diário. Essa parcela é normalmente pequena e é suficiente 
para atender às necessidades de caixa dos bancos, isto é, pagar os cheques que 
são descontados.
Dessa forma, o banco comercial pode usar parte destes fundos, e ofe-
recer empréstimos num montante maior que o total de depósitos iniciais.
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6. (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que abrange a po-
lítica monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente às políticas 
econômica e monetária, julgue o item seguinte.
A movimentação financeira da sociedade, aí incluídas as transações feitas por insti-
tuições financeiras não bancárias, é capaz de influenciar o saldo das reservas ban-
cárias das instituições financeiras bancárias individualmente, mas, de uma forma 
geral, não altera o somatório dos saldos de reservas bancárias.
Certo.
A criação de moeda manual corresponde a um aumento de moeda em poder do pú-
blico e a criação da moeda escritural ocorre quando há um acréscimo dos depósitos 
à vista nos bancos comerciais.
Desse modo, o crescimento da oferta de moeda (saldo dos meios de pagamento) 
pode ser causado:
1) Pelo Banco Central, que tem o monopólio das emissões de moeda.
2) Pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.
Quando um banco recebe um depósito à vista, ele se compromete a pagar a quan-
tia depositada, ou parte daquela, imediatamente quando isto for solicitado pelo 
depositante, no momento do saque em conta-corrente.
Desse modo as instituições financeiras não bancárias, não são capazes de influen-
ciar o saldo das reservas bancárias.
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O multiplicador bancário dos meios de pagamento
Os bancos comerciais têm o poder de expandir o total de moeda escritural exis-
tente na economia, já que podem utilizar parte dos depósitos à vista para oferecer 
empréstimos ao público. Este fenômeno é denominado multiplicador bancá-
rio dos meios de pagamento ou ainda multiplicador monetário.
Esse efeito de criar moeda, já que o banco comercial empresta para pessoas/
empresas que vão deixar parte do dinheiro em conta-corrente que será novamen-
te emprestado e assim sucessivamente, é o chamado efeito multiplicador dos 
meios de pagamento!
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5.1. Bancos Comerciais
Como visto, os Bancos Comerciais, ou melhor as Instituições Financeiras Mo-
netárias, são aquelas instituições autorizadas a captar depósitos à vista do público.
Guarde o seguinte: um banco comercial é aquele que possui correntistas, ou 
seja, nele os clientes podem abrir uma conta-corrente. Esse dinheiro que deixamos 
em conta-corrente tecnicamente é chamado de depósito à vista e pode ser empres-
tado pelo banco.
Então vamos conhecer suas contas!
O balancete consolidado dos bancos comerciais pode ser observado na tabela a 
seguir:
Registre que os itens do passivo foram subdivididos em dois grupos: os re-
cursos monetários, que correspondem aos depósitos à vista (que são meios de 
pagamento criados pelos bancos comerciais); e os recursos não monetários, 
correspondentes aos demais itens do passivo.
Balancete Consolidado Sintético dos Bancos Comerciais
Ativo Passivo
– Encaixes Recursos Monetários
– Em moeda corrente – Depósitos à vista
– Em depósitos nas Aut. Monetárias
– Voluntários Recursos Não Monetários
– Compulsórios – Depósitos a prazo
– Empréstimos ao setor privado
– Redescontos e outros empréstimos do 
BACEN
– Títulos públicos e particulares – Saldo líquido das demais contas
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Banco do Brasil – BB
O Banco do Brasil é o mais antigo banco comercial do Brasil e foi criado em 1808 
pelo príncipe regente D. João. É uma sociedade de economia mista de capitais pú-
blicos e privados.
O BB opera como agente financeiro do governo federal e é o principal executor 
das políticas de crédito rural e industrial e de banco comercial do governo. E a cada 
dia mais tem se ajustado a um perfil de banco múltiplo tradicional.
5.2. Caixas Econômicas
As Caixas Econômicas, atualmente representada apenas pela CEF, cap-
tam depósitos à vista e operam como banco comercial, além de integrarem o Sis-
tema Brasileiro de Poupança – SBP e o Sistema Financeiro de Habitação – SFH.
No que diz respeito ao SBP, as Caixas Econômicas captam os depósitos via ca-
derneta de poupança e canaliza esses para o SFH, financiando a área imobiliária e 
atua também no gerenciamento dos recursos do FGTS.
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Caixa Econômica Federal – CEF
Criada em 1861 por Dom Pedro II com o propósito de incentivar a poupança e 
de conceder empréstimos sob penhor. É a instituição financeira responsável pela 
operacionalização das políticas do governo federal para habitação popular e sanea-
mento básico.
A Caixa é uma empresa 100% pública e não possui ações em bolsas.
Além das atividades comuns de um banco comercial, a CEF também atende aos 
trabalhadores formais – por meio do pagamento do FGTS, PIS e seguro-desempre-
go, e aos beneficiários de programas sociais e apostadores das Loterias.
As ações da Caixa priorizam setores como habitação, saneamento básico, in-
fraestrutura e prestação de serviços.
Em suma, as principais atividades da Caixa são:
•	 Captar recursos em cadernetas de poupança;
•	 Captar recursos em depósitos judiciais;
•	 Recolher e administrar os recursos do FGTS;
•	 Administrar as Loterias;
•	 Administrar o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS;
•	 Administrar o Programa de Integração Social – PIS;
•	 Administrar o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social – FAS;
•	 Administrar o Fundo de Desenvolvimento Social – FDS.
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5.3. Cooperativas de Crédito
Na lei que instituiu o regime jurídico das sociedades cooperativas foi estabele-
cido que celebram o contrato de sociedade cooperativa as pessoas que recipro-
camente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma 
atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro, e as classificou 
da seguinte forma:
Cooperativas Singulares – Constituídas de no mínimo 20 pessoas físicas e, 
excepcionalmente, de pessoas jurídicas que tenham por objeto as mesmas ou cor-
relatas atividades econômicas das pessoas físicas.
Centrais de Cooperativas ou Federações de Cooperativas – São aquelas 
constituídas de no mínimo 3 singulares, podendo, excepcionalmente, admitir asso-
ciados individuais.
O BACEN estabeleceu as exigências e procedimentos que permitam as coopera-
tivas de crédito e centrais de cooperativas de crédito a se constituírem e funcio-
narem como instituições financeiras.
As cooperativas de crédito singulares podem ser constituídas com os 
seguintes tipos de associados:
•	 Empregados servidores e pessoas físicas prestadores de serviço em caráter 
não eventual, de uma ou mais pessoas jurídicas, públicas ou privadas, defini-
das no estatuto, cujas atividades sejam afins, complementares ou correlatas, 
ou pertencentes a um mesmo conglomerado econômico:
•	 Profissionais e trabalhadores dedicados a uma ou mais profissões e ativi-
dades, definidas no estatuto, cujos objetos sejam afins, complementares e 
correlatos;
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•	 Pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores, respon-
sáveis por negócios de natureza industrial, comercial ou de prestação de ser-
viços, incluídas as atividades da área rural;
•	 Pessoas que desenvolvam, na área de atuação da cooperativa, de forma efe-
tiva e predominante, atividades agrícolas, pecuárias ou extrativas, ou se de-
diquem a operações de captura e transformação de pescado;
•	 Livre admissão de associados;
•	 Empresários participantes de empresas vinculadas diretamente a um mesmo sin-
dicato patronal, direta ou indiretamente à associação patronal de grau superior.
As cooperativas de crédito podem:
•	 Captar depósitos somente de associados, sem emissão de certificados;
•	 Obter empréstimos ou repasses de instituições financeiras nacionais ou es-
trangeiras;
•	 Receber recursos de fundos oficiais;
•	 Conceder empréstimos e prestar garantias, inclusive crédito rural;
•	 Aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depósitos à vista e a 
prazo com ou sem emissão de certificados;
•	 Prestar serviços de cobrança, custódia, de recebimentos e pagamentos de 
contas sob convênio com instituições públicas ou privadas;
•	 Prestar serviços de CORRESPONDENTE BANCÁRIO.
•	 Prestar serviços de administração de recursos de terceiros em favor de coo-
perativas singulares filiais, bem como serviços técnicos a ouras cooperativas 
de crédito centrais e singulares filiadas ou não;
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•	 Proceder à contratação de serviços com objetivo de viabilizar a compensação 
de cheques, e as transferências de recursos no sistema financeiro, além de 
prover as necessidades de funcionamento da instituição ou de complementar 
os serviços prestados pela cooperativa aos associados.
5.4. Bancos Comerciais Cooperativos
É o banco comercial na forma de sociedade anônima de capital fechado, que 
tem como sócios controladores (51% das ações ordinárias – com direito a voto) 
sociedades cooperativas de crédito singulares e centrais cooperativas.
5.5. Bancos Múltiplos
O Banco Múltiplo é aquela instituição bancária que presta diversos serviços fi-
nanceiros, incluindo as atividades típicas de um banco comercial.
Para que seja enquadrado como um banco múltiplo, a IF deve, no mínimo, ter 
ao menos duas carteiras, sendo, obrigatoriamente, uma delas comercial ou de in-
vestimento.
6. Instituições Financeiras Não Bancárias
Lembre-se que as Instituições Financeiras não Monetárias ou não Ban-
cárias são aquelas instituições NÃOautorizadas a captar depósitos à vista 
do público.
Os principais intermediários financeiros não bancários brasileiros têm as seguin-
tes funções:
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6.1. Bancos de Desenvolvimento
Enquanto o BNDES é o principal agende do governo para financiamentos de 
médio e longo prazo aos setores primário, secundário e terciário da economia e as 
principais instituições de fomento regional são:
•	 Banco do Nordeste – BNB;
•	 Banco da Amazônia – BASA.
Os bancos estaduais de desenvolvimento incluem-se em um conjunto de institui-
ções financeiras controladas pelos governos estaduais e destinadas ao fornecimento 
de crédito de médio e longo prazo às empresas localizadas nos respectivos estados. 
Normalmente operam com repasses de órgãos financeiros do governo federal.
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
Criado em 1952 como autarquia federal, hoje é uma empresa pública vinculada 
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com personalida-
de jurídica de direito privado e patrimônio próprio.
É responsável pela política de investimentos a longo prazo do governo federal, 
necessários ao fortalecimento da empresa privada nacional.
Com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital das empresas privadas e 
desenvolvimento do mercado de capitais, o BNDES conta com linhas de apoio para 
financiamentos de longo prazo a custos competitivos, para o desenvolvimento de 
projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos 
novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras.
Os financiamentos são feitos com recursos próprios, empréstimos e doações de 
entidades nacionais e estrangeiras e de organismos internacionais, como o BID. 
Também recebe recursos do PIS e PASEP.
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Conta com duas subsidiárias integrais, a FINAME (Agência Especial de Financia-
mento Industrial) e a BNDESPAR (BNDES Participações), criadas com o objetivo, 
respectivamente, de financiar a comercialização de máquinas e equipamentos; e de 
possibilitar a subscrição de valores mobiliários no mercado de capitais brasileiro. As 
três empresas, juntas, compreendem o chamado “Sistema BNDES”.
6.2. Bancos de investimento
Os Bancos de Investimento foram criados para canalizar recursos de médio e 
longo prazo para suprimento de capital fixo e de giro das empresas.
Seu objetivo maior é o de dilatar o prazo das operações de empréstimos e finan-
ciamentos, sobretudo para fortalecer o processo de capitalização das empresas, por 
meio da compra de máquinas e equipamentos e as subscrições de debêntures e ações.
Não podem manter contas-correntes e captam recursos pela emissão de CDBs 
e RDBs, por meio da captação e repasses de recursos de origem interna ou externa 
ou pela venda de cotas de fundos de investimento por eles administradas e tam-
bém não podem destinar recursos a empreendimentos imobiliários.
As principais operações ativas praticadas são:
1) Empréstimos a prazo mínimo de um ano para financiamento de capital fixo e 
de capital de giro;
2) Aquisição de ações, obrigações ou quaisquer outros títulos e valores mo-
biliários para investimento ou revenda no mercado de capitais (operações 
de underwriting);
3) Repasses de empréstimos obtidos no exterior;
4) Prestação de garantia de empréstimos no país ou provenientes do exterior.
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6.3. Sociedades de crédito, financiamento e investimento 
(financeiras)
Financiam a aquisição de bens de consumo duráveis, por meio do crédito direto 
ao consumidor, e o capital de giro para pequenas e médias firmas. Suas fontes de 
recursos são as letras de câmbio e empréstimos.
6.4. Sociedades de crédito imobiliário
Têm a finalidade de proporcionar financiamentos imobiliários diretamente ao 
mutuário final ou pela abertura de crédito a favor de empresários, para empreen-
dimentos imobiliários. Suas fontes de recursos são as letras imobiliárias, depósitos 
de poupança, repasses da Caixa Econômica Federal (CEF) e mais recentemente 
empréstimos externos.
7. Instituições Auxiliares (Não Financeiras)
Também compõem o Sistema Financeiro Nacional, como entidades operadoras 
auxiliares, as entidades administradores de mercados organizados de valores mo-
biliários, como os de bolsa, de mercadorias e futuros e de balcão organizado.
Além das entidades relacionadas acima, também integram o SFN as companhias 
seguradoras, as sociedades de capitalização, as entidades abertas de previdência 
complementar e os fundos de pensão.
As sociedades corretoras e distribuidoras são instituições auxiliares do sistema 
financeiro que operam com a compra e venda e títulos e valores mobiliários: ações 
e opções, debêntures, derivativos etc.
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Vamos conhecer algumas delas:
7.1. Sociedade Corretoras de Títulos e Valores Mobiliário – 
SCTVMs
São instituições típicas do mercado acionário, operando com compra, venda e 
distribuição de títulos e valores mobiliários (inclusive ouro) por conta de terceiros.
Atuam na intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias. Sua cons-
tituição depende de autorização do BACEN e o exercício de sua atividade depende 
de autorização da CVM.
Suas atividades básicas são operar nos recintos das bolsas de valores e de mer-
cadorias, efetuar o lançamento público de ações, administrar carteiras e custodiar 
valores mobiliários, instituir, organizar e administrar fundos de investimento, ope-
rar no mercado aberto e intermediar operações de câmbio.
7.2. Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários 
– SDTVMs
Suas atividades têm uma faixa operacional mais restrita do que a das correto-
ras, já que elas não têm acesso às bolsas de valores e de mercadorias.
Suas atividades básicas são a subscrição isolada ou em consórcio de emissão de 
títulos e valores mobiliários para a revenda, a intermediação da colocação de emis-
sões de capital e mercado e as operações no mercado aberto, desde que satisfaçam 
as condições exigidas pelo BACEN.
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