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25 Indicadores de Saúde

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INDICADORES DE SAUDE 
 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Indicadores de Saude 
Indicadores 
São medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação existente, avaliar o cumprimento dos 
objetivos, as metas e suas mudanças ao longo do tempo, além de prever tendências futuras. 
Datasus 
 
Indicadores 
São medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação existente, avaliar o cumprimento dos 
objetivos, as metas e suas mudanças ao longo do tempo, além de prever tendências futuras. 
 
Valores 
Absolutos: dados não trabalhados e restringem-se a eventos (número de casos e óbitos) localizados 
no tempo e no espaço, não possibilitando comparações temporais ou geográficas. 
INDICADORES DE SAUDE 
 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Relativos: quando mostram alguma relação com outros, podendo ser expressos através de coeficiente, 
índice e razão. 
Coeficiente/Taxa 
É a relação entre o número de eventos reais e os que poderiam acontecer, sendo a única medida que 
informa quanto ao "risco" de ocorrência de um evento. 
Exemplo: número de óbitos por leptospirose no Rio de Janeiro, em relação às pessoas que residiam 
nessa cidade, em cada ano. 
Índice/Proporção 
É a relação entre freqüências atribuídas de determinado evento. 
Exemplo: número de óbitos por doenças cardiovasculares em relação ao número de óbitos em geral. 
Razão 
É a medida de freqüência de um grupo de eventos relativa à freqüência de outro grupo de eventos. 
Exemplo: razão entre o número de casos de Aids no sexo masculino e o número de casos de Aids no 
sexo feminino. 
Dados e Indicadores de Saúde 
Sala de Apoio à Gestão Estratégica (Sage) 
A Sage disponibiliza informações para subsidiar a tomada de decisão, a gestão e a geração de co-
nhecimento. 
Demonstrando a situação governamental no âmbito do SUS, a ferramenta possibilita projeções e 
inferências setoriais, além de contribuir para a transparência das ações desenvolvidas na área de 
saúde. 
PNS 
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) reúne percepções de 81 mil domicílios do país, a respeito de 
doenças crônicas, consumo alimentar, uso de álcool, tabagismo e estado de saúde física e mental. 
Vigitel 
O Sistema da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Tele-
fônico permite o acompanhamento de aspectos relacionados a doenças respiratórias e cardiovascu-
lares, diabetes e câncer. 
SI-PNI 
Formado por um conjunto de sistemas, o SI-PNI reúne indicadores do Programa Nacional de Imuni-
zações, com o objetivo de coordenar as ações de vacinação e demais diretrizes das ações de pre-
venção. 
PeNSE 
Realizada desde 2009, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) agrupa dados escolares 
que auxiliam na definição de questões prioritárias para o desenvolvimento de políticas públicas de 
saúde. 
VIVA 
O Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes reúne dados estatísticos de incidentes, ocorrên-
cias considerados acidentais intencionais autoprovocadas para atuar em medidas diretas de preven-
ção. 
INDICADORES DE SAUDE 
 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
TABNET 
Acompanhe dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições 
de vida e fatores ambientais usados na quantificação, avaliação e construção de Indicadores de Sa-
úde. 
Após obtenção dos dados de saúde com vistas à qualidade e cobertura destes, é preciso transformá-
los em indicadores para então comparar o observado em determinado local com o observado em outros 
locais ou com o observado em diferentes tempos. Portanto, a construção de indicadores de saúde é 
necessária para analisar a situação atual de saúde, fazer comparações e avaliar mudanças ao longo 
do tempo (VAUGHAN e MORROW, 1992). 
A Organização das Nações Unidas (ONU), em 1952, identificou a necessidade de uma medida que 
pudesse expressar o nível de vida das coletividades humanas. Diante da diversidade de variáveis a 
serem analisadas foram desenvolvidas uma diversidade de ferramentas com focos diferenciados 
(ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2003) 
Os indicadores de saúde são utilizados na prática quando apresentam uma comprovada relevância e 
viabilidade e também traduzem com fidedignidade (ou confiabilidade) e praticidade os aspectos da 
saúde individual ou coletiva (PEREIRA, 2006). 
A expressão dos indicadores se faz numericamente (frequência absoluta), entretanto, números abso-
lutos de casos de doenças ou mortes não são utilizados para avaliar o nível de saúde, pois não levam 
em conta o tamanho da população. Dessa forma, os indicadores de saúde são construídos por meio 
de razões (frequências relativas), em forma de proporções ou coeficientes (SOARES, 2001; PEREIRA, 
2006). 
 
Podemos simplificar dizendo que a frequência absoluta se reporta ao número total (de casos, de ele-
mentos), a frequência relativa representa o quociente entre a frequência absoluta e o número total. Por 
fim, a distribuição de frequências indica de que modo a variável se distribui. 
As medidas de frequência são dadas por dois conceitos epidemiológicos: A incidência e a prevalência. 
Outras medidas de frequência utilizadas em saúde coletiva são relacionadas à mortalidade, letalidade 
e sobrevida (MEDRONHO, 2009) 
As proporções representam uma parcela do total de casos ou mortes, representando sua importância 
no todo. Os coeficientes (ou taxas) representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população 
(que pode ser a população do país, estado, município, população de nascidos vivos, de mulheres, etc.). 
(SOARES, 2001). 
Resultados Expressos em Frequência Relativa 
Para realizar a comparação de frequências absolutas (frequência de mortalidade e morbidade), é ne-
cessária a transformação para valores relativos e então surgem os conceitos epidemiológicos de mor-
talidade e morbidade de aplicabilidade em saúde pública e passam a ser chamadas de coeficientes e 
índices (KERR-PONTES E ROUQUAYROL, 2003) 
É preciso destacar que índices não expressam uma probabilidade (ou risco) como os coeficientes, pois 
o que está contido no denominador não está sujeito ao risco de sofrer o evento descrito no numerador 
(exemplo: relação médicos/habitantes é um índice, da mesma forma que o Coeficiente de Mortalidade 
Infantil como Materna não são coeficientes, mas índices) (SOARES, 2001). 
- Índices: Relações entre frequências atribuídas da mesma unidade. Os índices são apresentados sob 
forma percentual. Coeficientes e índices são valores geralmente menores do que a unidade, devido ao 
fato de serem as frequências dos eventos registrados no numerador, muito menor do que aqueles do 
denominador. O índice pode ser considerado um Indicador multidimensional. Por exemplo: índice de 
Apgar (PEREIRA, 2006). 
- Coeficiente ou taxas: Relações entre o número de eventos reais e o que poderia acontecer, sendo 
uma medida de risco de adoecer ou morrer de determinada doença. Podemos considerá-lo uma medida 
de probabilidade. No cálculo dos coeficientes, deve-se tomar o cuidado de excluir no denominador as 
pessoas não expostas ao risco. Dessa forma, geralmente, o denominador do coeficiente representa a 
INDICADORES DE SAUDE 
 
 
4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
população exposta ao risco de sofrer o evento que está no numerador (KERR-PONTES E ROU-
QUAYROL, 2003; PEREIRA, 2006). 
Exceções são o coeficiente de mortalidade infantil – CMI – e de mortalidade materna – CMM – para os 
quais o denominador utilizado (nascidos vivos) é uma estimativa tanto do número de menores de 1 
ano, como de gestantes, parturientes e puérperas expostos ao risco do evento óbito. No caso do Coe-
ficiente de Mortalidade Infantil, alguns nascidos vivos do ano anterior não fazem parte do denominador, 
apesar de ainda terem menos de um ano de vida no ano em estudo dos óbitos. No entanto, o termo 
“coeficiente” já está consolidado para ambos os indicadores. 
Coeficientes mais utilizados na área da saúde: De acordo com Soares (2001); Kerr-Pontes e Rou-
quayrol (2003) e Pereira (2006) os coeficientes mais utilizadosna área da saúde baseiam-se em dados 
sobre doenças (morbidade) e sobre eventos vitais (nascimentos e mortes). 
Coeficientes de MORBIDADE (doenças) 
- Coeficiente de incidência da doença: representa o risco de ocorrência (casos novos) de uma doença 
na população. 
- Coeficiente de prevalência da doença: representa o número de casos presentes (novos + antigos) em 
uma determinada comunidade num período de tempo especificado 
Quanto maior a duração média da doença, maior será a diferença entre a prevalência e a incidência. A 
prevalência é ainda afetada por casos que imigram (entram) na comunidade e por casos que saem 
(emigram), por curas e por óbitos. 
- Coeficiente de letalidade: representa a proporção de óbitos entre os casos da doença, sendo um 
indicativo da gravidade da doença ou agravo na população, podendo ser uma característica da própria 
doença (por exemplo, a raiva humana é uma doença que apresenta 100% de letalidade) ou de fatores 
que aumentam ou diminuem a letalidade da doença na população (condições socioeconômicas, estado 
nutricional, etc.). Apesar do resultado ser dado em percentual (%), não deve ser confundido com coe-
ficiente de mortalidade geral, que é dado por 1000 habitantes, e representa o risco de óbito na popula-
ção. 
Coeficientes de Mortalidade: 
- Coeficiente geral de mortalidade (CGM): representa o risco de óbito na comunidade. É expresso por 
uma razão, e pode ser calculado, como todos os demais coeficientes, também através de regra de três 
simples, no entanto, não é muito utilizado para comparar o nível de saúde de diferentes populações, 
pois não leva em consideração a idade dessas populações e para uma população mais jovem estaria 
significando mortalidade prematura. 
- Coeficiente de mortalidade infantil (CMI): é uma estimativa do risco que as crianças nascidas vivas 
têm de morrer antes de completar um ano de idade. É considerado um indicador sensível das condições 
de vida e saúde de uma comunidade. 
O coeficiente de mortalidade infantil pode ainda ser dividido em coeficiente de mortalidade neonatal 
(óbitos de 0 a 27 dias inclusive), coeficiente de mortalidade pós-neonatal ou infantil tardia (óbitos de 28 
dias a 364 dias inclusive) em relação ao total de nascidos vivos (por 1000). 
- Coeficiente de mortalidade materna: representa o risco de óbitos por causas ligadas à gestação, ao 
parto ou ao puerpério (42 dias após o término da gestação), sendo um indicador da qualidade de as-
sistência à gestação e ao parto numa comunidade. Para fins de comparação internacional, somente as 
mortes que ocorrem até 42 dias após o parto entram no cálculo do coeficiente. 
- Coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis: é uma estimativa do risco da população morrer 
por doenças infecciosas e parasitárias (tuberculose, tétano, diarreia infecciosa, aids, etc.), classificadas 
atualmente no Capítulo I da CID-10. Quanto mais elevado o resultado deste coeficiente, piores as con-
dições de vida. 
Além destes coeficientes, temos o Coeficiente de natalidade e de fecundidade. Enquanto o coeficiente 
de natalidade está relacionado com o tamanho da população, o de fecundidade está relacionado com 
INDICADORES DE SAUDE 
 
 
5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
o número de mulheres em idade fértil. Por isso, é comum a fecundidade ser expressa também em 
média de filhos por mulher (por exemplo: 2,5 filhos por mulher). 
Para finalizar, deve-se considerar que os indicadores de medidas do nível de saúde baseiam-se em 
números que representam pessoas que vivem em determinada comunidade, que nasceram, adoece-
ram ou morreram. 
Além de servirem para avaliar o nível de saúde de uma comunidade, esses indicadores medem, indi-
retamente, seu nível de vida (condições de moradia, nutrição, etc.). 
É importante ressaltar, ainda, que os indicadores de saúde refletem “médias” do que está acontecendo 
em uma população. Dessa forma, é indispensável considerar que um indicador “médio” pode estar, na 
realidade, camuflando importantes desigualdades no interior dessas populações e outras formas de 
“medir” saúde (como as entrevistas com lideranças comunitárias, a observação da realidade, a desa-
gregação dos indicadores em níveis geográficos menores) também devem ser buscadas, simultanea-
mente à análise desses indicadores de saúde tradicionais. (SANTOS, 2001, p. 208) 
Desta maneira, a epidemiologia deve fazer parte do planejamento e da organização de ações e serviços 
de saúde, e também destacar alguns instrumentos para serem utilizados cotidianamente, principal-
mente relacionados ao diagnóstico de saúde. 
Morbidade 
São medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação existente, avaliar o cumprimento dos 
objetivos, as metas e suas mudanças ao longo do tempo, além de prever tendências futuras. 
Prevalência 
É o número total de casos de uma doença, novos e antigos, existentes num determinado local e perí-
odo. 
Como idéia de acúmulo, de estoque, indica a força com que subsiste a doença na população. 
O coeficiente de prevalência é mais utilizado para doenças crônicas de longa duração, como hansení-
ase, tuberculose, AIDS e diabetes. 
Coeficientes de prevalência são valiosos para o planejamento, em função do conhecimento do número 
de doentes existentes na comunidade. 
 
Incidência 
É o número de casos novos dessa doença que se iniciou no mesmo local ou período. Traz a idéia de 
INDICADORES DE SAUDE 
 
 
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intensidade com que acontece uma doença numa população e mede a freqüência ou probabilidade de 
ocorrência de casos novos da doença na população. 
Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer. 
Taxa de Ataque 
Usada quando se investiga um surto de uma determinada doença em um local onde há uma população 
bem definida. 
Expressa em percentual. 
Distribuição Proporcional 
Indica como se distribuem os casos entre as pessoas afetadas, por grupos etários, sexo, localidade e 
outras variáveis. 
Expressa em percentual. 
Mortalidade 
Representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem numa certa popu-
lação. 
Mortalidade geral, mortalidade infantil, mortalidade materna e por doenças transmissíveis são os mais 
utilizados para avaliar o nível de saúde de uma população. 
Coeficiente de Mortalidade Geral 
Mede o risco de morte por todas as causas em uma população de um dado local e período. 
Coeficiente de Mortalidade Infantil 
Mede o risco de morte para crianças menores de um ano de um dado local e período. 
Precoce: mede o risco de morte para crianças menores de 28 dias. 
Tardia: mede o risco de morte para crianças com idade entre 28 dias e 1 ano. 
Letalidade 
O coeficiente de letalidade situa transição entre os indicadores de morbidade e mortalidade. 
A letalidade mede o poder da doença em determinar a morte e também pode informar sobre a qualidade 
da assistência médica prestada ao doente. 
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