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Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Vegetais Disciplina: Ecofisiologia Vegetal Docente: Dra. Patricia Morais Discentes: Gessica Rafaelly Ingrid Fridan Relatório de Ecofisiologia Vegetal Mossoró/RN Introdução O presente estudo relata sobre um fator externo que exerce influência negativa na planta: o estresse salino. Com o objetivo de mostrar quais as reações que esse excesso de sais causa, e que respectivamente as plantas conseguem desenvolver sistemas e outras vias bioquímicas para evitar o dano causado pelo excesso de sais no solo. Desenvolvimento Em resumo, nós temos duas classificações para as plantas, em relação à tolerância ao sal: Halófitas e Glicófitas. As Halófitas apresentam alta resistência ao sal, conseguindo se desenvolver, crescer e completar seu ciclo de vida em substratos com quantidades consideráveis de sais. Já as Glicófitas, estas têm baixa tolerância a altas quantidades de sais, se estressando facilmente quando se encontra em meio salino. Mesmo as halófitas, com a sua tolerância alta, sabe-se que estas apresentam limite de tolerância à salinidade. O estresse salino causa danos como efeitos osmóticos e iônicos nas plantas. Nos efeitos osmóticos, pode-se incluir a diminuição do potencial osmótico do solo e consequente restrição de absorção de água pelas raízes. E nos efeitos iônicos, está inclusa a absorção e acumulação de íons nos tecidos e danos metabólicos e nutricionais. Todos esses danos causados pelo estresse salino leva a planta a utilizar métodos bioquímicos para reduzir essa taxa de dano. Um dos principais métodos utilizados são as estrias de caspary. Essas estrias formam uma espécie de rede cruzada e estão localizadas na endoderme, barrando a entrada de nutrientes por via apoplástica (entre as membranas), e forçando a entrada via simplástica (adentrando a membrana), as membranas são permeáveis seletivas, ou seja, elas selecionam o que entram na célula, reduzindo a quantidade de sal na planta. Objetivo do artigo apresentado Título: EFEITO DO ESTRESSE SALINO SOBRE A PRODUÇÃO DE FITOMASSA EM Physalis angulata L. (Solanaceae) Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do estresse salino sobre a produção de fitomassa em Physalis angulata. As plantas apresentaram as folhas apicais amareladas, com queda de folhas e flores e redução da produção de matéria seca das partes aérea e radicular a 50 mM. Houve redução da produção de frutos e do conteúdo relativo de água na folha aos 100 mM. No entanto, houve recuperação e manutenção do conteúdo relativo de água nas folhas entre 150 e 200 mM, sugerindo um ajustamento osmótico quando as plantas foram submetidas aos níveis mais elevados de NaCl.
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