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1 Introdução à Engenharia de Automação 2 Roteiro A automação em nossas vidas A automação no meio produtivo Características e Conceitos da Automação Aspectos da automação Arquitetura da Automação Industrial Razões para Automação Industrial Variedades de Automação Conclusão 3 A automação em nossas vidas Objetivo: Facilitar nossas vidas Automação no dia-a-dia Em casa: Lavando roupa Esquentando leite Abrindo o portão Lavando louça Na rua: Sacando dinheiro Dirigindo pelas ruas Fazendo compras 4 A automação em nossas vidas Automação Predial e Residencial Home & Building Automation Tecnolologia que estuda a automação de prédio Automação Predial (“building automation”) Automaçao Residencial (“home automation”) Home Automation Domótica (do francês “domotique”) – “casa automática” 5 A automação em nossas vidas Aplicação da Domótica (automação residencial – casa ou condomínio) Ligação, desligamento e regulação de luminosidade; Inserção e desinserção de tomadas para força motriz; Ligação, desligamento e regulação de instalação de aquecimento ou condicionamento de ar; Ligação, desligamento de TV ou wi-fi; Comando de veneziana, porta, portão elétrico; Controle de parâmetros ambientais e atmosféricos, por exemplo: umidade, vento, chuva, sol; Comando e controle de cada tipo de eletrodoméstico; Comando e controle de sistema de alarmem antifurto e controle de acesso. 6 A automação em nossas vidas Aplicação da Domótica (automação residencial – casa ou condomínio) Detecção de incêndio, vazamento de gás e perda de água; Videocâmera de vigilância (CFTV); Entretenimento, home theater, internet; Tele socorros outros auxílios para idosos e deficientes físicos. Com a Domótica ocorre uma mudança radical no funcionamento da instalação: a informação fornecida por qualquer sensor é gerenciada através de uma rede interna à habitação ou prédio. 7 A automação em nossas vidas No trabalho: Registrando o ponto Programando um robô Recebendo matéria-prima Estocando produto acabado Fazendo controle de qualidade Controlando temperatura de um tanque de água Controlando a temperatura do escritório Acionando o sistema de combate à incêndio 8 A automação em nossas vidas No lazer: Comprando um refrigerante Caminhando numa esteira Assistindo um filme Jogando um videogame 9 A automação no meio produtivo Objetivos:Facilitar os processos produtivos Componentes básicos Sensoriamento Comparação e controle Atuação Automação industrial = sistema otimizado Menor custo Maior quantidade Menor tempo Maior qualidade (precisão) 10 A automação no meio produtivo Qualidade = garantir uma produção com as mesmas características e alta produtividade Automação no meio ambiente Cumprimento de novas normas Sistemas de controle de efluentes Sistemas de controle de gases 11 A automação no meio produtivo Automação nas indústrias Importância para sobrevivência das indústrias. Garante a competição no mercado globalizado Substitui o Homem Tarefas repetitivas Ambientes perigosos Ambientes insalubres Grande esforço físico 12 A automação no meio produtivo Transforma a estrutura da força de trabalho Qualitativamente Quantitativamente Exige treinamento Qualificação da força de trabalho Melhoria das condições de trabalho 13 A automação no meio produtivo Desafio: Inserir o homem no contexto da automatização sem traumatismo, sem desemprego, tendo somente um saldo positivo. “O risco que se corre ao se introduzir novas tecnologias é menor do que aquele que se corre ao não introduzi-las” 14 Características e Conceitos da Automação Sistemas automatizados, algumas vezes, são extremamente complexos porém, se observarmos suas partes, veremos que seus subsistemas possuem características comuns e de simples entendimento. 15 Características e Conceitos da Automação PERGUNTA : O que é preciso para construir um prédio de 50 andares? 16 Características e Conceitos da Automação RESPOSTA: Tijolo, concreto (areia, cimento, cal e pedras) e ferragem. 17 Características e Conceitos da Automação Controle de temperatura de um aquário 18 Características e Conceitos da Automação Objetivo: manter a água em torno de 25ºC 19 Características e Conceitos da Automação Prensa de alavanca Botões de segurança 20 Características e Conceitos da Automação Cadeia de comando Entrada de sinais Processamento de sinais Conversão de sinais Saída de sinais 21 Características e Conceitos da Automação Tipos de controle na automação Controle Dinâmico Automação Industrial de Controle de processos (automação contínua) Controle Lógico Automação Industrial de manufatura (automação discreta) 22 Características e Conceitos da Automação Controle dinâmico Utiliza medidas das saídas do sistema a fim de melhorar o seu desempenho operacional, através de realimentação. Incalculável poder tecnológico Aperfeiçoamento de processos Velocidade Precisão 23 Características e Conceitos da Automação Controle lógico Utiliza sinais sempre discretos em amplitude, geralmente binários e operações não lineares. Circuitos (elétricos, hidráulicos, pneumáticos etc) Variáveis binárias ( 0 ou 1) Circuitos de Redes lógicas: combinatórias seqüenciais 24 Características e Conceitos da Automação Controle Lógico Redes lógicas combinatórias (sem memórias nem temporizações) Projeto com álgebra booleana Descrever, analisar e simplificar com auxílio de Tabelas da verdade e Diagramas de relés 25 Características e Conceitos da Automação Controle Lógico Redes lógicas seqüenciais (memória, temporizadores e entrada de sinais) Teoria dos autômatos Redes de Petri Cadeias de Markov Simulação em computador 26 Características e Conceitos da Automação Etimologia: Da palavra Automation (1960) Participação do computador no controle automático industrial. Definição: “Qualquer sistema, apoiado em computadores, que substitui o trabalho humano, visando soluções rápidas e econômicas para atingir os objetivos da indústria, dos serviços ou bem estar” 27 Características e Conceitos da Automação Computadores especializados (Controladores Programáveis) Controle lógico Controle dinâmico Simples reprogramações 28 Características e Conceitos da Automação Computadores de Processo Coletar informações do processo para criar um modelo matemático Sintetizar leis de controle ótimo Simular desempenhos Implantar leis de controle Facilitar interfaces com supervisores 29 Aspectos da automação Implantação de sistemas interligados por redes de comunicação (Auxiliar a supervisão de problemas) Sistemas supervisórios Interfaces homem-máquina (IHM) Controladores programáveis Controle baseado em PC 30 Aspectos da automação Necessidades da indústria: Maior nível de qualidade Flexibilidade Menores custos Menores perdas de materiais Menor custo de capital Maior controle das informações do processo Melhor PCP 31 Aspectos da automação Principal componente: CLP’s (controladores lógicos programáveis) - 1968 Memória programável para instruções Energização / desenergização Temporização Contagem Sequenciamento Operações matemáticas Manipulação de dados 32 Arquitetura da Automação Industrial 33 Arquitetura da Automação Industrial Nível 1: Chão de fábrica Máquinas, dispositivos, componentes Ex.: Linhas e máquinas CLP’S, Comandos, máquinas Motores, Inversores, I/O’s 34 Arquitetura da Automação Industrial Nível 2: Supervisão Informações dos nível 1 IHM’s Ex.: Sala de supervisão Supervisão e IHM 35 Arquitetura da Automação Industrial Nível 3: controle do processo produtivo Banco de dados Índices Relatórios CEP Ex.: Avaliação e CQ em processo alimentícioControle do Processo Produtivo 36 Arquitetura da Automação Industrial Nível 4: Planejamento do processo Controle de estoques Logística Ex.: Controle de suprimentos e estoques em função da sazonalidade de uma indústria de tecidos Planejamento Do Processo 37 Arquitetura da Automação Industrial Nível 5: Administração dos recursos financeiros, vendas e RH. Gerênciamento Geral 38 Arquitetura da Automação Industrial 39 Razões para Automação Industrial Repetibilidade e maior qualidade na produção Realização de tarefas impossíveis ou agressivas ao homem Rapidez de resposta ao atendimento da produção Redução dos custos de produção Restabelecimento mais rápido do sistema produtivo Redução de área Possibilidade de sistemas interligados 40 Variedades da Automação Segundo grau de complexidade e meios de realização física Automações especializadas (menor complexidade) Grandes sistemas de automação (maior complexidade) Automações Industriais de âmbito local ( média complexidade) 41 Variedades da Automação Automações especializadas (menor complexidade) Ex.: Interna aos aparelhos eletrônicos, telefones, eletrodomésticos, automóveis. Microprocessadores Programação em linguagem de máquina Memória ROM 42 Variedades da Automação Grandes sistemas de automação (maior complexidade) Ex.: Controladores de vôos nos aeroportos, controle metroviário, sistemas militares. Programação comercial e científica em software de tempo real 43 Variedades da Automação Automações Industriais e de serviços de âmbito local (média complexidade) Ex.: Transportadores, processos químicos, térmicos, gerenciadores de energia e de edifícios. CLP’s isolados ou em redes 44 FIM... 1 AUTOMAÇÃO I Introdução aos CLPs 2 CLPs A automatização veio para aumentar a produtividade e diminuir o uso do esforço humano Surgiu os sistemas automáticos: sistema no qual o resultado é definido previamente e o sistema se encarrega de atingí-lo sem que haja interferência de um controlador externo. Os sistemas automatizados são constituídos de Controladores, sensores e atuadores. 3 CLPs Os sistemas automáticos podem ser: – Sistemas rígidos de automação – Sistemas flexíveis de automação Figura retirado do material didático do site http://www.eca.efei.br/eca21/ 4 CLPs Sistema rígido de automação: – O controle é automático, mas não permite alteração do processo depois da definição do sistema e seus componentes Sistema flexível de automação: – Permite fazer algumas alterações no sistema e em seus componentes, como incluir ou retirar entradas e saídas 5 CLPs Exemplo de sistemas rígidos: – Os primeiros sistemas de automação operavam por meio de componentes eletromecânicos, como relês e contatores. 6 CLPs Exemplo de sistemas rígidos: – As máquinas de tear eram acionados manualmente – Depois foram automatizados, mas só produziam um tipo de tecido – Um pouco de flexibilização com uso de cartão perfurados 7 CLPs Com a chegada dos microprocessadores, e mais memórias para receber dados, conseguiu se desenvolver dispositivos automatizados cada vez mais flexíveis. Podia-se modificar a lógica de funcionamento dos equipamentos. 8 CLPs CLPs – Os controladores Lógicos Programáveis são equipamentos eletrônicos de última geração, utilizados em sistemas de automação flexível. – Permitem desenvolver e alterar facilmente a lógica para acionamento das saídas em função das entradas. 9 CLPs Vantagens – Ocupam menos espaços – Requerem menor potência elétrica – Podem ser reutilizados – São programáveis, alterando os parâmetros de controle – Tem maior confiabilidade – Manutenção fácil – Flexibilidade – Interface com outros CLPs e computadores – Permite maior rapidez na elaboração do projeto do sistema 10 CLPs O CLP surgiu da indústria automobilística americana, devido a grande dificuldade que havia para mudar a lógica de controle de painéis de comando ao se alterar a linha da montagem. Surgiu a idéia de montar um equipamento mais versátil, capaz de adaptar a maioria das necessidades em termos de circuitos de controle e uso de relês. Essa idéia evolui até nossos dias. 11 CLPs Painel de Controle x CLPs 12 CLPs O CLP é um microcomputador aplicado ao controle de um sistema ou processo. Suas entradas podem ser: – Digitais (8 ou 16 bits) – Analógicas 13 CLPs As saídas também ser analógicas e digitais – Saídas digitais estão no formato de 8 ou 16 bits – As saídas analógicas são resultantes de valores convertidos de D/A 14 CLPs Programação do CLP – É em função dos sinais de entrada do CLP – É baseada em lógica combinatória e em lógica sequencial. – A linguagem é baseada em diagramas lógicos de acionamentos utilizados pelos eletrotécnicos ou profissionais da área de controle. 15 CLPs Principais símbolos: 16 CLPs Para acionar uma Lâmpada: 17 CLPs Lógica Combinacional 18 CLPs Lógica combinacional 19 CLPs Lógica sequencial 20 CLPs Dimensionamento de um CLP – Deve ser analisar a quantidade de entradas e saídas necessárias – Capacidade de processamento – Tipos de entradas e de saídas 21 CLPs Componentes básicos: – Processador – Memória – Sistema de entradas/saídas – Fonte de alimentação – Terminal de programação M icro - p ro cessa d o r C en tra l M em ó r ia d e P ro g ra m a M em ó r ia d e D a d o s Fo n te d e A lim en ta çã o In te r n a Fo n te E x te r n a Fo n te E x te r n a Ter m in a l d e P ro g ra m a çã o S u b sistem a d e E n tra d a s e S a íd a s (E /S ) C PU 22 CLPs Componentes básicos: 23 CLPs Internamente: 24 CLPs Podem ser Modulares ou não 25 CLPs Aplicação típica: 26 CLPs Características: – Compacta: todos os componentes são colocados num único gabinete CP’s de pequeno porte – Modular: cada componente ou um conjunto deles é colocado em um módulo módulos são agrupados em racks CP’s de médio e grande porte 27 CLPs Arquiteturas semelhantes ao Computador de mesa Operação em ambiente industrial Programação e manutenção por técnicos não especializados Software residente: – diagnósticos – acesso ao sistema de E/S – comunicações – modo de operação dedicado: ciclo de varredura 28 CLPs Exemplo de aplicação: 29 CLPs Exemplo de aplicação: 30 CLPs Exemplo de aplicação: 31 CLPs Exemplo de aplicação:
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