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ENGENHARIA DE TRANSPORTES Aula 1: Exercício 1) Um fabricante de camisas para homens produz uma camisa que vale R$15,00 cada uma, na sua confecção no Rio de Janeiro, a um custo de R$ 8,00 por camisa (incluindo matérias-primas). São Paulo é o maior mercado, consumindo 100.000 camisas por ano. Custos de transporte e armazenagem do Rio/São Paulo chegam a R$ 5,00 para cada 100libras (cwt). Cada camisa embalada pesa 1 libra. • Como alternativa, a companhia pode produzi-las na China a um custo de R$ 4,00 por camisa. As matérias primas são transportadas do Rio para China a um custo de R$ 2,00 por cwt. Assim que forem fabricadas, elas devem ser embarcadas diretamente para São Paulo, com um custo de transporte e armazenagem de R$ 6,00 por cwt. Uma taxa de importação de R$ 0,50 por camisa deve ser considerada no planejamento. • Do ponto de vista da logística/produção/custos, as camisas devem ser produzidas na China??? Resposta: Para determinar se as camisas devem ser produzidas na China do ponto de vista da logística, produção e custos, precisamos calcular o custo total de produção e transporte para ambas as opções (produção no Rio de Janeiro ou na China) e compará-los. Vamos calcular os custos para cada opção: Produção no Rio de Janeiro: • Custo de produção por camisa: R$ 8,00 • Custo de transporte e armazenagem do Rio/São Paulo por cwt: R$ 5,00 • Peso por camisa: 1 libra • Taxa de importação: R$ 0,50 por camisa • Custo total por camisa no Rio de Janeiro: • Custo de produção + (Peso por camisa x Custo de transporte por libra) + Taxa de importação Calculando: R$ 8,00 + (1 x R$ 5,00 / 100) + R$ 0,50 = R$ 8,00 + R$ 0,05 + R$ 0,50 = R$ 8,55 Produção na China: • Custo de produção por camisa na China: R$ 4,00 • Custo de transporte de matérias-primas do Rio para China por cwt: R$ 2,00 • Custo de transporte e armazenagem da China/São Paulo por cwt: R$ 6,00 • Peso por camisa: 1 libra • Taxa de importação: R$ 0,50 por camisa Custo total por camisa na China: Custo de produção na China + (Peso por camisa x Custo de transporte de matérias- primas por libra) + (Peso por camisa x Custo de transporte da China para São Paulo por libra) + Taxa de importação R$ 4,00 + (1 x R$ 2,00 / 100) + (1 x R$ 6,00 / 100) + R$ 0,50 = R$ 4,00 + R$ 0,02 + R$ 0,06 + R$ 0,50 = R$ 4,58 Agora, vamos comparar os custos por camisa entre as duas opções: Custo por camisa no Rio de Janeiro: R$ 8,55 Custo por camisa na China: R$ 4,58 Comparando os custos, fica claro que produzir as camisas na China é mais econômico, com um custo por camisa significativamente menor do que produzi-las no Rio de Janeiro. Portanto, do ponto de vista da logística, produção e custos, a companhia deve optar por produzir as camisas na China. AULA 1 Há 10 mil anos, os seres humanos começaram a cultivar o solo; • Foi então estabelecida uma dependência entre o campo e a cidade; • O fornecimento de alimentos, transporte e segurança reforçam a nossa necessidade de vida em sociedade. A Revolução Industrial Com a Revolução Industrial, houve uma nova dinâmica das cidades, com foco nos novos veículos criados; • Foi necessário, então, o trabalho de remodelar os espaços das ocupações humanas; • Permitir uma maior interação das pessoas com os seus respectivos ambientes. A Cidade e o Transporte A cidade reúne as condições necessárias ao desenvolvimento do capitalismo; • Diminuição do tempo entre produção e o consumo, além do fomento da Produção Industrial em larga escala; • Criação de novas vias e veículos para garantir a movimentação de bens e serviços. História do Planejamento Urbano O que é Transporte? Uma atividade que não é o fim em si • Função de satisfazer as necessidades humanas, tais como: trabalho, estudo, lazer, dentre outros; • Portanto, o ato de movimentar se trata de uma atividade meio Modos de Transporte O modo consiste na tecnologia de veículo para satisfazer a movimentação de produtos e pessoas; • A escolha por um determinado modo de transporte vincula-se, basicamente, ao custo e ao tempo para a realização do deslocamento; • E por último, e não menos importante, levar em consideração a capacidade dos sistemas, tendo em vista a necessidade de integração de um país continental, como o nosso. • Rodoviário • Ferroviário • Aquaviário • Aéreo • Dutoviário Brasil, um país em construção... Primeira Ferrovia do Brasil: Evolução do Transporte no Brasil CSN, enfim, a Industrialização! História da Vale do Rio Doce • Em 1941, um grupo de empresários sócios de Farquhar fundou a Companhia Itabira de Mineração, com o objetivo de explorar as minas da Itabira Iron Ore - esta empresa foi a escolhida por Getúlio Vargas para junto à Companhia Brasileira de Mineração e Siderurgia criar a Companhia Vale do Rio Doce. Vale S.A. é uma mineradora multinacional brasileira e uma das maiores operadoras de logística do país. É uma das maiores empresas de mineração do mundo e também a maior produtora de minério de ferro, de pelotas e de níquel. Além de mineração também atua em ferrovias, portos, terminais e infraestrutura de última geração. CEO: Eduardo Bartolomeu Fundador: Getúlio Vargas Brasília À Procura de uma Identidade Nacional. Os Frutos da Industrialização Dados do Instituto Aço Brasil de janeiro deste ano já apontam uma retomada do crescimento na produção nacional de aço e nas vendas para o mercado interno: a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, representando crescimento de 10,5% frente ao apurado no mês de dezembro de 2021 • O parque siderúrgico brasileiro compõe-se hoje de 29 usinas, administradas por 11 grupos empresariais. São eles: Aperam, ArcelorMittal Brasil, CSN, Gerdau, Sinobras, ThyssenKrupp CSA, Usiminas, VSB Tubos, V&M do Brasil, Villares Metals e Votorantim. Matriz de Transporte Brasileira A Força do Agronegócio As Ferrovias que movem o Brasil • 1854 - Inauguração do primeiro trecho: Magé-Raiz da Serra (RJ) • 1954 – 39.065km de ferrovias • 1957 – Criação da RFFSA • 1974 – Início da Operação Metroviária (SP) • 1984 – Criação da CBTU • 1996 – Início Privatização • Atualmente: 30.000km (trafegáveis) Formação de Eixos Prioritários Enfim um eixo estruturante ferroviário surge para integrar o país de norte a sul! Isso reforça a necessidade de: • Tráfego Mútuo e • Direito de Passagem Ferrovia Norte-Sul (FNS): Dimensionamento da Frota Ferroviária • Cada trem possui 330 vagões • Peso Bruto Total do Vagão: 120t • Peso do Vagão Vazio (Tara): 30t •Número de partidas de trem por terminal: 2 por dia •Dias de Operação: 360 dias Dimensionamento da Frota Rodoviária Dados do Veículo: • peso do chassi: 5.400 kg; • peso bruto total do veículo: 35.000 kg; • peso do semi-reboque : 7250 kg; • peso de outros equipamentos: 350 kg; • Número de partidas por dia: 215 carretas • Dias de Operação: 360 dias ATIVIDADE: 1) Qual é a capacidade de cada Sistema de Transportes? Resposta: A capacidade de cada sistema de transporte pode variar amplamente com base em fatores como infraestrutura, tecnologia, investimentos, densidade populacional e demanda. Aqui estão estimativas gerais da capacidade de cada sistema: Transporte Rodoviário: A capacidade de estradas e rodovias pode variar de algumas centenas a vários milhares de veículos por hora, dependendo do tamanho da rodovia, número de faixas, geometria da estrada e tráfego. Estradas de alta capacidade, como autoestradas, podem acomodar significativamente mais veículos em comparação com estradas locais. Transporte Ferroviário: A capacidade ferroviáriavaria de acordo com o tipo de linha (carga ou passageiros), velocidade dos trens, espaçamento entre trens e capacidade da infraestrutura. Linhas de alta velocidade podem acomodar trens de passageiros que transportam centenas de passageiros a velocidades superiores a 300 km/h. Linhas de carga ferroviária podem transportar trens com capacidade de carga de centenas a milhares de toneladas. Transporte Aquaviário (Marítimo e Fluvial): A capacidade de transporte marítimo depende do tamanho do porto, profundidade dos canais de navegação e capacidade de movimentação de contêineres. Navios de carga podem transportar milhares de contêineres ou toneladas de carga a granel. Barcaças fluviais podem transportar grandes quantidades de carga em rios navegáveis. Transporte Aéreo: A capacidade dos aeroportos depende do tamanho da pista, capacidade de estacionamento de aeronaves e horários de operação. Aeroportos internacionais de grande porte podem lidar com dezenas de milhões de passageiros por ano. A capacidade das aeronaves varia de pequenos aviões com algumas dezenas de passageiros a aeronaves de grande porte com centenas de passageiros. Transporte Dutoviário (Dutos): A capacidade de dutos depende do diâmetro do tubo, pressão, tipo de produto transportado e a distância. Dutos de petróleo, por exemplo, podem transportar milhões de barris de petróleo por dia em grandes oleodutos. Lembrando que esses números são estimativas gerais e a capacidade real pode variar com base em muitos fatores, incluindo regulamentações, tecnologia e eficiência operacional. Além disso, melhorias na infraestrutura e na tecnologia podem aumentar a capacidade ao longo do tempo. 2) Quais são as diferenças existentes? Resposta: Existem várias diferenças significativas entre os diferentes modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário) em termos de infraestrutura, operação, eficiência e uso. Aqui estão algumas das principais diferenças: Infraestrutura: • Transporte Rodoviário: Utiliza redes de estradas e rodovias que abrangem todo o país, geralmente construídas e mantidas pelo governo. • Transporte Ferroviário: Dependem de trilhos e linhas ferroviárias, que podem ser públicos ou privados. • Transporte Aquaviário: Usa rios, canais, lagos e oceanos para navegação, com portos e terminais específicos. • Transporte Aéreo: Dependem de aeroportos, pistas de pouso e instalações de gerenciamento de tráfego aéreo. • Transporte Dutoviário: Usa dutos ou oleodutos para transportar líquidos ou gases. Eficiência e Velocidade: • Transporte Rodoviário: Flexível, mas pode ser afetado por congestionamentos e engarrafamentos. Adequado para distâncias curtas e médias. • Transporte Ferroviário: Eficiente para transporte de carga de longa distância e alta velocidade para trens de passageiros em linhas de alta velocidade. • Transporte Aquaviário: Eficiente para transporte de carga em longas distâncias, mas pode ser mais lento em comparação com outras opções. • Transporte Aéreo: Rápido, adequado para viagens de longa distância, mas menos eficiente para cargas pesadas e volumosas. • Transporte Dutoviário: Eficiente para transporte de líquidos ou gases em grandes volumes a longas distâncias. Capacidade de Carga: • Transporte Rodoviário: Adequado para cargas de tamanho médio, mas limitado em capacidade. • Transporte Ferroviário: Pode transportar grandes volumes de carga, incluindo carga a granel, devido à capacidade de formar trens longos. • Transporte Aquaviário: Pode transportar cargas extremamente grandes e pesadas, incluindo contêineres e cargas a granel. • Transporte Aéreo: Limitado em termos de capacidade de carga, principalmente para carga leve e de alto valor. • Transporte Dutoviário: Adequado para transporte contínuo de líquidos ou gases, geralmente em grandes volumes. Custos e Sustentabilidade: • Transporte Rodoviário: Pode ser mais caro em termos de combustível e manutenção. Impacto ambiental significativo. • Transporte Ferroviário: Geralmente mais eficiente em termos de combustível e emissões, especialmente para carga. • Transporte Aquaviário: Eficiente em termos de combustível, mas pode ter emissões significativas. Menos impacto ambiental do que o transporte rodoviário ou aéreo. • Transporte Aéreo: Rápido, mas geralmente menos eficiente em termos de emissões de CO2 por tonelada-quilômetro transportada. • Transporte Dutoviário: Eficiente em termos de emissões de CO2, mas a construção de dutos pode ser cara. Acessibilidade e Cobertura: • Transporte Rodoviário: Altamente acessível e flexível, cobrindo áreas urbanas e rurais. • Transporte Ferroviário: Acessível em áreas com linhas ferroviárias, mas menos flexível do que o transporte rodoviário. • Transporte Aquaviário: Acessível em áreas costeiras e ao longo de rios navegáveis. • Transporte Aéreo: Acessível através de aeroportos, com cobertura limitada em áreas remotas. • Transporte Dutoviário: Depende da construção de dutos e não é acessível em todas as áreas. Essas diferenças destacam a importância de escolher o modo de transporte adequado com base nas necessidades específicas, como distância, tipo de carga, velocidade requerida e considerações ambientais. Muitas vezes, a integração de vários modos de transporte em uma cadeia logística pode ser a solução mais eficiente. 3) Para qual situação cada um deles deveria/poderia ser aplicado? Cada modo de transporte (rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário) é mais adequado para situações específicas, dependendo das necessidades de transporte, distâncias, tipo de carga e outros fatores. Aqui estão as situações em que cada um deles poderia ser aplicado: Transporte Rodoviário: • Situação Adequada: O transporte rodoviário é adequado para distâncias curtas a médias, entregas em áreas urbanas e locais de difícil acesso. • Cargas Ideais: Cargas de tamanho médio e mercadorias de alto valor que requerem entrega rápida. • Flexibilidade: É altamente flexível em termos de itinerários e horários de entrega. Transporte Ferroviário: • Situação Adequada: É mais adequado para o transporte de carga de longa distância, especialmente cargas pesadas e volumosas. • Cargas Ideais: Cargas a granel, como minérios, carvão, petróleo, produtos agrícolas, e transporte intermodal. • Eficiência: É eficiente em termos de combustível e emissões para grandes volumes de carga. Transporte Aquaviário (Marítimo e Fluvial): • Situação Adequada: Ideal para transporte internacional de longa distância, especialmente cargas volumosas e pesadas. • Cargas Ideais: Contêineres, cargas a granel, produtos petroquímicos e cargas de grande porte. • Eficiência: É uma das opções mais eficientes em termos de combustível para grandes volumes de carga. Transporte Aéreo: • Situação Adequada: Melhor para entregas de alta velocidade, transporte de cargas leves e de alto valor, e entregas internacionais. • Cargas Ideais: Produtos perecíveis, eletrônicos, produtos farmacêuticos, carga aérea expressa. • Velocidade: É a opção mais rápida para o transporte de cargas em longas distâncias. Transporte Dutoviário (Dutos): • Situação Adequada: Principalmente utilizado para o transporte contínuo de líquidos ou gases, como petróleo, gás natural e produtos químicos. • Cargas Ideais: Substâncias líquidas ou gasosas que requerem transporte em grande volume e de forma contínua. • Eficiência: É eficiente em termos de emissões e é adequado para o transporte de substâncias perigosas. É importante notar que, em muitos casos, a eficiência da cadeia logística pode ser melhorada pela integração de vários modos de transporte. Isso é conhecido como transporte intermodal, onde diferentes modos são usados em conjunto para otimizar o transporte de mercadorias da origem ao destino. A escolhado modo de transporte depende das necessidades específicas da carga, do tempo de trânsito, da distância e dos custos envolvidos. 4) Vantagens e Desvantagens de cada meio Cada modo de transporte tem suas vantagens e desvantagens, que são determinadas por uma série de fatores, incluindo distância, tipo de carga, tempo de trânsito, custos operacionais e considerações ambientais. Abaixo, apresento as principais vantagens e desvantagens de cada modo de transporte: Transporte Rodoviário: Vantagens: • Flexibilidade: Pode atender a uma ampla gama de necessidades de transporte de carga, incluindo entregas em áreas urbanas e rurais. • Acessibilidade: Redes rodoviárias abrangem a maioria das regiões, tornando o transporte rodoviário acessível. • Entrega Rápida: Adequado para entregas de curta e média distância, com tempos de trânsito mais curtos. • Itinerários Variáveis: Rotas podem ser facilmente adaptadas para atender às necessidades específicas. Desvantagens: • Custo: Pode ser mais caro em termos de combustível e manutenção, especialmente para grandes distâncias. • Congestionamento: Suscetível a engarrafamentos e congestionamentos de tráfego, o que pode atrasar as entregas. • Emissões de Poluentes: Contribui para a poluição do ar e emissões de gases de efeito estufa. • Capacidade Limitada: Limitado em termos de capacidade de carga para cargas muito volumosas ou pesadas. Transporte Ferroviário: Vantagens: • Eficiência: Eficiente em termos de combustível e emissões para grandes volumes de carga. • Cargas Pesadas: Adequado para transportar cargas pesadas e volumosas. • Linhas de Alta Velocidade: Linhas de alta velocidade permitem transporte rápido de passageiros. • Menos Congestionamento: Menos congestionamento do tráfego rodoviário, o que pode levar a entregas mais previsíveis. Desvantagens: • Infraestrutura Limitada: Não está disponível em todas as regiões, limitando a acessibilidade. • Flexibilidade Limitada: Menos flexibilidade em termos de rotas em comparação com o transporte rodoviário. • Tempo de Trânsito Mais Longo: Pode ser mais lento para cargas de curta distância ou áreas sem trilhos próximos. Transporte Aquaviário (Marítimo e Fluvial): Vantagens: • Eficiência de Custo: Um dos modos mais eficientes em termos de combustível para grandes volumes de carga. • Capacidade de Carga: Pode transportar grandes volumes de carga, incluindo cargas a granel. • Transporte Internacional: Adequado para transporte internacional de longa distância. Desvantagens: • Velocidade Limitada: Geralmente mais lento em comparação com outros modos de transporte. • Acessibilidade Limitada: Limitado a áreas costeiras e rios navegáveis. • Dependência das Condições Marítimas: Pode ser afetado por condições meteorológicas e marítimas. Transporte Aéreo: Vantagens: • Velocidade: É a opção mais rápida para o transporte de cargas em longas distâncias. • Acessibilidade Global: Aeroportos em todo o mundo permitem acesso a áreas remotas. • Carga de Alto Valor: Adequado para transporte de carga leve e de alto valor. Desvantagens: • Custo Elevado: Geralmente mais caro em termos de tarifas de frete. • Capacidade Limitada: Limitado em termos de capacidade de carga para cargas pesadas ou volumosas. • Emissões de CO2: Contribui significativamente para as emissões de CO2 por tonelada-quilômetro transportada. Transporte Dutoviário (Dutos): Vantagens: • Eficiência de Combustível: Eficiente em termos de combustível e emissões para líquidos ou gases. • Transporte Contínuo: Adequado para o transporte contínuo de substâncias líquidas ou gasosas. • Segurança: Menos risco de acidentes em comparação com outros modos de transporte. Desvantagens: • Custo de Construção: A construção de dutos pode ser cara e demorada. • Falta de Flexibilidade: Não é adequado para outros tipos de carga além de líquidos ou gases. • Acessibilidade Limitada: Depende da presença de dutos e não está disponível em todas as áreas. A escolha do modo de transporte depende das necessidades específicas da carga, do tempo de trânsito desejado, da distância a ser percorrida e dos custos envolvidos. Em muitos casos, a otimização da cadeia logística pode envolver o uso de vários modos de transporte em conjunto. AULA 2 Modo de transporte consiste basicamente na tecnologia de veículo adotada para satisfazer a movimentação de produtos (cargas) e pessoas (passageiros); A escolha por um determinado modo de transporte vincula-se basicamente ao custo e ao tempo para realização do deslocamento Transporte Rodoviário: • Transporte Terrestre; • Estradas pavimentadas ou não; • Veículos de transporte de passageiros e de carga (caminhões e camionetas). No que se refere à movimentação de cargas e ao nível de serviço oferecido, o transporte rodoviário apresenta vantagens comparativas importantes em relação aos demais. Essas vantagens são: • Maior conveniência, com prestação porta a porta e infra-estrutura abundante • Maior segurança e confiabilidade, não havendo necessidade de transbordo • Melhores condições quanto à regularidade e prazos de entrega, além de menores lotações Transporte Ferroviário • Transporte Terrestre; • Formados por uma composição ou trem; • Via permanente; • Integração Nacional. Fases do Transporte Ferroviário de Carga ➔ 1ª: MONOPÓLIO • todos os tipos de carga • alta rentabilidade ➔ 2ª: CONCORRÊNCIA • perda da carga geral • concentração nos granéis • perda de rentabilidade ➔ 3ª: INTEGRAÇÃO • recuperação da carga geral • operações intermodais • recuperação da rentabilidade Características do Transporte Ferroviário de Cargas Redes de Transporte: • interligação entre regiões (Europa, EUA) Corredores de Exportação: • Ligações entre regiões produtoras e portos (Brasil, Austrália) Funcionamento do Sistema Ferroviário de Carga Modelo Tradicional de Gestão Empresarial • Uma única companhia nacional. • Propriedade do Estado. • Exploração indistinta do transporte de carga e de passageiros. • Tratamento do transporte segundo políticas sociais e econômicas traçadas pelo Estado. • Garantia de cobertura das necessidades de recursos financeiros. Revisão do Modelo de Gestão • Óticas diferenciadas para o transporte de carga e o transporte de passageiros • Maior flexibilidade no atendimento aos mercados • Mudança de enfoque de administração ferroviária para • empresa de transporte Alternativas Existentes • Reestruturação organizacional com manutenção do monopólio • Reestruturação organizacional com quebra do monopólio • Quebra do monopólio e transferência de controle para o setor privado Revisão do modelo de gestão pós privatização • Maior agressividade no mercado. • Interesse por qualquer tipo de carga. • Disposição pela satisfação do cliente. • Concepção integrada do transporte, estabelecendo padrões, níveis de serviço e tarifas ajustados à satisfação do mercado potencial consumidor. • Associação com prestadores ou prestação direta dos serviços adicionais ao transporte ferroviário requeridos pelos clientes. • Publicidade. Malha Ferroviária Privatizada • A inclusão da Rede Ferroviária Federal S.A. no Programa Nacional de Desestatização através do Decreto n.º 473/92, propiciou o início da transferência de suas malhas para a iniciativa privada, durante um período de 30 anos, prorrogáveis por mais 30. • Esse processo também resultou na liquidação da RFFSA, a partir de 07/12/99. Componentes do Transporte Ferroviário Características: • Padrões de construção: peso e metalurgia do trilho, tipo e espaçamento dos dormentes e tipo de fixação dos trilhos • Condições de uso dos componentes e da geometria • Configuração: • Número de vias, • Lay-outdos desvios, • Interseções e passagens. Transporte Hidroviário • Tipos de navegação: • Cabotagem. • Navegação de Longo Curso. • Navegação Interior. • Baixa Velocidade. • Alta Capacidade. Cabotagem • Transporte efetuado ao longo da costa de um país. É controlado pelo governo do país. • As linhas são distribuídas por organismo governamental, de acordo com os interesses das empresas de cabotagem e em função das origens e destinos das cargas a serem transportadas Longo Curso • Transporte efetuado em rotas que atravessam os oceanos. • É livre para qualquer companhia de navegação, com os fretes estabelecidos pela Conferência de Fretes • Embora a Conferência de Fretes procure regulamentar o setor, nem todas as embarcações obedecem às suas determinações • Os navios de longo curso se classificam, então, em: • Liners: obedecem às determinações estabelecidas pela Conferência de Fretes • Tramps: não obedecem a nada, procuram a carga onde ela aparecer • Out-siders: embora filiados à Conferência de Fretes, aceitam, às vezes, serviços de tramps Formas de Contratação • Navios próprios ou fretados. Quando o navio é fretado, o armador (proprietário dos navios) transfere as obrigações relativas ao transporte a quem se disponha a o realizar • Casco cru: fretamento puro e simples do navio, sem tripulação, com ou sem comandante • Por tempo ou Por viagem: Sempre se impõe a presença do comandante, com ou sem tripulação • Frete marítimo: preço do transporte, de porto a porto, incluindo manipulação de carga e descarga Navegação Interior - Vias Fluviais • São os cursos d’água interiores a um continente, navegáveis ou não. Seu aproveitamento proporciona energia elétrica, abastecimento de água, irrigação, defesa contra inundações e, quando navegáveis, transporte • As vias navegáveis podem ser naturais ou artificiais. As vias naturais existem na Natureza ou foram parcialmente modificadas pelo homem (rios, lagoas etc.). As vias artificiais são criadas pelo homem (canais) Vias naturais x artificiais ➢ Vias navegáveis naturais: • Rios de corrente livre: não oferecem obstáculos à continuidade da navegação • Rios canalizados: recebem implementos para garantir a continuidade da navegação, por causa de obstáculos em seu curso (eclusas) ➢ Vias navegáveis artificiais: • Canal lateral: construído para ligar dois pontos de um rio vencendo um obstáculo existente • Canal de ponto de partida: possibilita a ligação entre duas bacias Contratos Comerciais ➢ São estabelecidos entre o expedidor e o receptor da carga. As modalidade são: • FAS (free alongside ship): cargas colocadas pelo expedidor ao longo do navio ao alcance dos guindastes da embarcação • FOB (free on board): no porto de origem, o expedidor é responsável pela colocação da carga a bordo do navio • C&F (cost and freight): custos de embarque e frete por conta das duas partes • CIF (cost, insurance and freight): custo de embarque, seguro e frete por conta de uma das duas partes (geralmente o expedidor) Contratos de Transporte ➢ São estabelecidos entre o expedidor ou o receptor da carga e o armador: • F.O. (free-out): o transportador paga as despesas de frete, seguro e de operação do navio nos dois portos. O expedidor ou o receptor da carga paga a descarga • F. I. (free-in): o transportador paga todas as despesas de frete, seguro, operação do navio e descarga • F. I. O. (free in and out): despesas de frete e do navio por conta do armador, ficando carga e descarga com a outra parte • Liner Terms (E. U. A.) e Berth Terms (Europa): carga e descarga correm por conta do armador • Para o expedidor ou o receptor da carga, o frete é a soma de todas as despesas de transporte ➢ Para o armador, é a despesa para transportar a carga empregando o navio: • o custo do transporte propriamente dito (viagem) • despesas portuárias (carga e descarga) • Sobrecarga de frete: cobrada excepcionalmente se os portos de origem e/ou destino estão congestionados Transporte Aéreo • Priorização nos transportes de cargas de alto valor unitário (artigos eletrônicos, relógios, alta moda, etc..) • E perecíveis (flores, frutas nobres, medicamentos, pequenos animais, etc...). • Menores tempos de deslocamento e prazos de entrega mais reduzidos que os praticados pelos outros modos. • Frete é significativamente mais elevado. • Mais empregado em caso de mercadorias de alto valor unitário (eletroeletrônicos, jóias etc.), em função do capital empatado, dos riscos envolvidos no transporte terrestre (roubos, extravios, avarias) e os prazos de entrega. • Cargas perecíveis (flores, frutas, medicamentos) também são transportadas pelo ar, quando destinadas a pontos distantes. • Cargas parceladas (pequenos volumes), correio e malotes devido a maior rapidez em longas distâncias. Aerovia • Constitui-se de um plano limitado fictício localizado no espaço, ligando um ponto de origem e um de destino • O plano da aerovia é limitado pela altitude, pelo comprimento e pela largura • As aerovias são divididas e classificadas em cores e números Níveis de Tráfego Aéreo da Aerovia • Baixas aerovias: destinam-se a aeronaves de motor convencional, com altitude máxima de 5.000 m e largura de 16 km • Altas aerovias: destinam-se às grandes aeronaves em vôos longos, com altitudes da ordem de 13.000 m (40.000 pés) e largura de 50 km • Níveis de tráfego separados por uma distância vertical de 300m, seja em função da mudança de sentido dos deslocamentos, seja em função da diferença de categoria entre as aeronaves • Em aerovias em que tanto a ida como a volta se fazem pela mesma faixa, a ida se divide pelo tamanho das aeronaves nos vários múltiplos de 300 m, com a volta se fazendo pelos múltiplos ímpares • A geometria da distância vertical de 300 m é mantida no vôo através de uma pressão padrão internacional, fixa para cada nível de tráfego Auxílio à navegação aérea • Conjunto de elementos de proteção ao vôo que asseguram sua completa e perfeita segurança: • Podem ser: ➢ Auxílio de terra ➢ Auxílio de ar Auxílio de terra • Rádio-farol (emissão constante de onda característica que atrai a rádio- bússola). • VOR (emissão de alta freqüência, imune à condição atmosférica, menor alcance). • Centro de controle (primário – radar em toda a área - e secundário – aeroporto). • Sistemas ILS (fornece a categoria do aeroporto) e ALS (lâmpadas laterais à pista). • Torre de controle – TWR (controle visual do tráfego na periferia do aeroporto). Auxílio de Ar • Instrumento de navegação inercial: com a rota e a distância, automaticamente corrige o movimento da aeronave • Radar meteorológico: indica a posição de nuvens de grande densidade Características das Aeronaves • Tipo: caracterizado pelo nome comercial de fábrica da aeronave (Boeing 777, MD11). • Envergadura: distância da ponta de uma asa à outra. • Comprimento: distância da ponta do nariz à ponta da cauda. • Altura: distância da roda até a extremidade superior do leme. • Bitola: distância entre os trens de pouso, contada dos eixos das rodas. • Base: distância entre a bequilha (roda da frente) e os trens de pouso (montante). • Raio de ação: distância máxima que uma aeronave percorre com a quantidade máxima de combustível. • Produtividade: medida em toneladas x quilômetro / hora. • Raio mínimo de giro. • Peso bruto máximo de decolagem: peso da aeronave, com todos os equipamentos, toda a capacidade de combustível. • Peso bruto máximo de pouso: peso da aeronave, com todos os equipamentos, carga e passageiros, e uma quantidade máxima de combustível. • Capacidade de passageiros. • Número e tipo de motores e turbinas. • Características do trem de pouso. Utilização das aeronaves no transporte de carga • Cargueiros exclusivos. • Combi: transporte combinado de passageiros e carga. •Aviões de passageiros convertidos para transporte noturno de correio e malotes. Transporte Dutoviário • Tubos subterrâneos; • Diminui os congestionamentos das rodovias e ferrovias; • Exs: oleoduto, gasoduto e mineroduto. Modos Urbanos • Bicicletas; • Automóveis; • Ônibus Urbanos; • Ônibus Articulados; • Pré-metrô (VLT – Veículos Leves sobre trilhos); • Trens Urbanos; • Trens de Metrô Planejamento de Transporte • Área do conhecimento que buscará adequar as necessidades de transporte de uma determinada localidade, de acordo com as suas características econômica, política e cultural; • É papel do gestor público buscar a melhoria dos sistemas existentes e, se for o caso, implantar novos sistemas, adequando a capacidade aos anseios por viagens. Estruturas de Transporte Transportes e Porte das Cidades • Cidades pequenas (até 100 mil habitantes); • De pequenas para médias (de 100 mil a 500 mil habitantes); • De porte médio (até 2 milhões de habitantes); • Cidades de grande porte (com mais de 2 milhões habitantes). Os Modais de Transportes nos Centros Urbanos (Lei n°12.587) • Transporte Não Motorizado: Modalidades que se utilizam do esforço humano ou animal: Exemplo: Bicicleta, Caminhada. • Transporte Público Individual: Serviço remunerado de transporte para realização de viagens individualizadas: Exemplo: Táxi • Transporte Público Coletivo: Serviço público de passageiros acessível a todos mediante pagamento e com itinerários e preços definidos: Barcas, Ônibus, VLT, BRT e trens • Transporte remunerado privado individual de passageiros: serviço não aberto ao público, cujo acesso é feito mediante aplicativos: Exemplo: Uber. Cidades Inteligentes • São aquelas que otimizam a utilização dos recursos para melhor servir os cidadãos • Conectadas digitalmente com os elementos que as compõem, como vias, vagas e sinalizações e também às pessoas e seus dispositivos, como os próprios veículos • Os dados obtidos serão usados e processados em prol de uma melhor convivência entre os indivíduos. Brasil - Recenseamentos População (IBGE 2010) • População: Brasil: 190.755.799 Rio de Janeiro: 15.989.929 RMRJ: 11.812.482 Expectativa de vida (IBGE,2010): 73,5 anos AULA 3 Exercício: 1) Dimensionamento de uma Frota Ferroviária com Trens Metrô de seis carros (TM6) • 2 Carros A (com cabine) • 4 Carros B (sem cabine) • Capacidade = Lotação • Capacidade Dinâmica • Frota operacional • Frota total PASSO 1 – CÁLCULO DA ÁREA ÚTIL PASSO 2 – • Cálculo da Lotação do Trem • Carro a Carro (A–B–B–B–B–A) • A Lotação de cada carro (A e B) • nos dará a CAPACIDADE do trem DENSIDADE (Passag. / m 2 ) • A – Todos sentados • B – 1 passag./m2 • C = 2 passag./m2 • D = 4 passag./m2 • E = 6 passag./m2 • F = 8 passag./m2 Capacidade / Lotação (Lt = Ls + Lp) • Carro A • LsA = nº assentos • LpA = AU x DENSIDADE • LtA = LsA + LpA • Carro B • LsB = nº assentos • LpB = AU x DENSIDADE • LtB = LsB + LpB CAPACIDADE / LOTAÇÃO DO TREM: • 2 Carros A + 4 Carros B • Lt (TM6) = 2 LtA + 4 LtB Capacidade Dinâmica • Capacidade Dinâmica = Lotação do trem x Frequência • Frequência = número de trens por hora, é calculado pela • fórmula: F = 60 / h Tempo de Ciclo (tC) Cálculo da Frota (N) Exercício: 2) Considerando a Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro em operação, exclusivamente entre Ipanema/General Osório e Jardim Oceânico, tem se uma demanda diária de 280.000 passageiros • Pelos cálculos de Capacidade, com as condições atuais de frota, velocidade e de intervalo chegou-se a uma capacidade (oferta) 280.000 passageiros • Portanto há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda... REFLEXÃO: PARA ESSA SITUAÇÃO, COMO SE PODE AUMENTAR A CAPACIDADE DESSA LINHA DO SISTEMA METROFERROVIÁRIO??? Resposta: Para aumentar a capacidade da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro e atender à demanda de 280.000 passageiros diários, existem algumas medidas que podem ser consideradas. É importante lembrar que as soluções podem variar em termos de complexidade e custo. Aqui estão algumas opções a serem consideradas: Aumento da Frota de Trens: Adicionar mais trens à frota existente pode aumentar a capacidade da linha. Isso permitiria trens mais frequentes e, portanto, uma maior quantidade de passageiros transportados a cada hora. Redução dos Intervalos entre Trens: Diminuir o tempo de intervalo entre trens pode permitir que mais trens operem na linha ao mesmo tempo, aumentando a capacidade sem a necessidade de adquirir trens adicionais. Estações de Trem de Dois Andares: Introduzir trens de dois andares, se a infraestrutura da linha permitir, pode dobrar a capacidade de transporte de passageiros por trem. Expansão da Linha: Expandir a linha para incluir mais estações pode aliviar a superlotação em trechos específicos, redistribuindo os passageiros ao longo de uma distância maior. Melhoria na Sinalização e Gestão de Tráfego: Implementar um sistema de sinalização mais avançado e uma gestão de tráfego eficiente pode permitir trens operando com intervalos menores com segurança. Horários Estendidos: Estender o horário de operação pode reduzir a pressão durante os horários de pico, distribuindo a demanda ao longo de um período de tempo maior. Modernização das Estações: Modernizar as estações com plataformas mais largas, escadas rolantes adicionais e acessibilidade aprimorada pode agilizar o embarque e desembarque dos passageiros. Integração com Outros Meios de Transporte: Melhorar a integração com ônibus, BRTs (Bus Rapid Transit) e outras formas de transporte público pode reduzir a pressão sobre a linha de metrô. Desenvolvimento Urbano Orientado para o Transporte Público: Planejar o desenvolvimento urbano de forma a incentivar o uso do transporte público pode reduzir a demanda futura por carros e aumentar a demanda por metrô. Aumento da Conscientização sobre o Transporte Sustentável: Campanhas educacionais e incentivos para uso do transporte público podem ajudar a reduzir a demanda excessiva de carros particulares. É importante destacar que essas soluções podem ser implementadas individualmente ou em conjunto, dependendo das necessidades específicas da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro e dos recursos disponíveis. Além disso, um planejamento cuidadoso e a consideração das condições locais são fundamentais para garantir o sucesso das melhorias na capacidade do sistema metroferroviário. AULA 4 ELEMENTOS DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO • Estudo do usuário da via; • Estudo dos veículos; • Estudo da velocidade, tempo de viagem e os atrasos; • Volume de tráfego; • Origem/destino; • Capacidade viária; • Estudo do estacionamento; • Acidentes; • Transporte público; • Operação do Tráfego; • Medidas Regulamentadoras: • Leis e Normas; • Regulamentação da Operação; • Planos de Controle de Tráfego: • Tipo de sinalização/controle a ser adotado para determinada situação. • Planejamento de Tráfego: • Estuda as características das viagens urbanas, inclusive transporte público; • Condução dos principais estudos de transportes; • Técnicas usadas para a compreensão dos planos de transporte • Projeto Geométrico: • Projeto de vias e interseções, estacionamentos e terminais • Administração: • Órgãos administradores do tráfego; • Programas de educação do trânsito; • Legislação regulamentadora. • A Engenharia de Tráfego estuda a interação entre três componentes básicos: o usuário, o veículo e a via. USUÁRIOS • A distinção mais prática entre os usuários é: motoristas x pedestres;• Os motoristas influenciam nas características de movimento dos veículos, que disputam a infraestrutura com os pedestres. OS MOTORISTAS • A tarefa de dirigir é complexa, pois, ela está relacionada a vários fatores; • É necessário conhecer os fatores para compreender o comportamento do tráfego; • Os motoristas estão sujeitos a limitações: físicas, mentais e emocionais. OS PEDESTRES • O fluxo de pedestres também é analisado na Engenharia de Tráfego. Eles têm velocidade de caminhada normalmente entre 1,0 a 1,5 m/s e têm um tempo de reação que varia entre 4 e 5 segundos; • As características que interferem são também físicas, mentais e emocionais; • As análises mais comuns para pedestres estão relacionadas a ocorrência de acidentes e cálculos de tempos e sinalização. OS CARROS • Os veículos são fabricados para diferentes usos, diferenciados por peso, dimensão, manobrabilidade e são condicionados ao traçado e a resistência das vias. UM EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO BÁSICA DE VEÍCULOS . AS VIAS • A Engenharia de Tráfego se preocupa com os aspectos geométricos das vias; • Ideias básicas que devemos ter em mente ao estudar o projeto geométrico são que a via deve: • Ser Adequada para o volume futuro esperado; • Ser Adequada para a velocidade de projeto; • Ser Segura para os motoristas e consistente; • Abranger sinalização e controle de tráfego; • Ser econômica e esteticamente agradável; • Trazer benefícios sociais e não agredir o meio ambiente. CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS / GÊNERO • Aerovias; • Dutovias; • Ferrovias; • Hidrovias; • Rodovias. CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS / ESPÉCIE • Urbana: Dentro da área urbanizada; • Interurbana: ligando duas áreas urbanizadas, pertencentes ao mesmo município; • Metropolitanas: contidas em uma região metropolitana; • Rurais: com dois extremos localizados fora das áreas urbanizadas QUANTO À POSIÇÃO • Radiais: Vias que convergem dos bairros para o centro; • Perimetrais: Vias de Contorno; • Longitudinais: Vias Direção Norte - Sul; • Transversais: Vias na direção Leste - Oeste; • Anulares: Vias que circulam o núcleo urbanizado; • Tangenciais: Vias que tangenciam o núcleo urbanizado; • Diametrais: Vias que cruzam o núcleo urbanizado ou, polo de interesse, tendo suas extremidades fora dele. . FUNÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO OPERAÇÕES DE TRÁFEGO • Operações de tráfego é a ciência da análise, revisão e aplicação de ferramentas de tráfego e de sistemas de dados (incluindo registros de acidentes e de fiscalização), assim como volume e outras técnicas de aquisição de dados necessários para o planejamento de transportes; • Isto inclui o conhecimento das características operacionais de pessoas e veículos, para determinar a necessidade de equipamentos de controle de tráfego, as suas relações com outras características do tráfego. PROJETO DE TRÁFEGO • Projeto de tráfego consiste no projeto de equipamentos de controle de tráfego e do projeto operacional de rodovias. O projeto operacional se refere às características visíveis de uma rodovia, lidando com os elementos como seções transversais, curvatura, distância de visibilidade, canalizações e desobstruções para o tráfego. Por isso, depende diretamente das características do fluxo do tráfego. PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE • Inclui a determinação dos padrões de viagens de pessoas e de cargas, baseada na análise de engenharia do tráfego e de características demográficas do presente e do futuro, bem como do potencial planejamento do uso do solo; • A determinação destes padrões auxilia no segundo passo do planejamento do tráfego: a formulação de recomendações para sistemas de transportes e redes de rodovias • Define a infraestrutura necessária para assegurar a circulação de pessoas e mercadorias e os sistemas de transporte que estarão sujeitos a regulamentação pública; • No primeiro caso são definidos dois componentes: • Ruas, calçadas, ferrovias, ciclovias e hidrovias; • Terminais de passageiros ou cargas. • No segundo caso define a tecnologia a ser utilizada e o nível de serviço a ser ofertado: veículos, itinerários, frequência de viagens, tarifas, formas de controle; • Condiciona a acessibilidade ao espaço por parte das pessoas, podendo melhorá-la ou piorá-la; • O Planejamento de Transporte está normalmente ligado a uma secretaria municipal de transportes; • Em muitas cidades, a definição do sistema viário está ligada a uma outra secretaria, por exemplo, do sistema viário ou de obras. PLANEJAMENTO DA CIRCULAÇÃO DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO • Atividade ligada ao “trânsito”; • Define como a infraestrutura viária poderá ser utilizada por pessoas e veículos; • Envolve as atividades de administração do aparato de trânsito, de fiscalização sobre o comportamento dos usuários e da promoção da educação para o trânsito; • Influencia a escolha dos caminhos e dos meios de transporte que tem melhores condições de serem utilizados; • O planejamento da circulação está ligado aos órgãos municipais de trânsito ou então incluído na secretaria municipal de trânsito. PLANEJAMENTO URBANO • Atividade que define as condições de uso e ocupação do solo; • Localização dos equipamentos públicos, tais como: escolas, parques, hospitais e conjuntos habitacionais; • Os deslocamentos cotidianos das pessoas e das mercadorias entre origens e destinos; • Portanto, diretamente influenciados pelas decisões dó planejamento urbano SEQUÊNCIA (HIPOTÉTICA) DE INTERVENÇÃO NA REALIDADE URBANA EXEMPLOS DE CORRELAÇÃO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO TRÁFEGO • Imagine o tráfego se comportando semelhante aos fluidos, podendo, assim, modelar e prever o seu comportamento CLASSIFICAÇÃO DO FLUXO DE TRÁFEGO • Fluxo Contínuo (ininterrupto) • Sem interrupções, sentido de tráfego com prioridade • Interação somente entre os veículos integrantes da corrente de tráfego • As condições e tráfego são resultantes dos fatores internos do fluxo • Fluxo Descontínuo (interrompido) • Interrupções periódicas do fluxo causadas por semáforos ou outras correntes de tráfego mais prioritárias; • Influência do ritmo das interrupções; • Condições de operação determinadas por fatores externos. VARIÁVEIS FUNDAMENTAIS 1. Fluxo 2. Volume 3. Headway 4. Velocidade 5. Densidade 6. Espaçamento FLUXO (F) • Taxa na qual os veículos passam por um ponto de rodovia segundo uma unidade de tempo • Nos projetos de engenharia de tráfego o número de veículos observados em uma rodovia está sempre associado a um intervalo de tempo pré-determinado • Por exemplo são contados os veículos em períodos de 1 hora, 30 ou 15 minutos • Por isso, a definição de fluxo na prática se confunde com a definição de volume • O volume de tráfego é o número de veículos que trafega em um local durante um período pré-determinado Volume (V) • É a quantidade de veículos N que atravessa um local estudado em um período de tempo t pré-definido • O local estudado pode ser uma seção transversal da pista ou um segmento • Os valores de volume podem ser para todas as faixas ou para cada uma em separado • Os dois principais valores de volume são o volume horário (VH) e o volume médio diário (VMD), expressos respectivamente em veículos por hora (vph) e veículos por dia (vpd) Headway (h) • Tempo entre dois veículos consecutivos passado em uma dada localização • Usualmente, considera -se como o tempo entre a parte frontal desses respectivos veículos HEADWAY ESPACIAL • O Headway espacial é a distância entre dois veículos sucessivos, medida entre pontos de referência comuns, normalmente entre os para -choques dianteiros, como ilustra a FiguraHEADWAY TEMPORAL • O Headway temporal é o tempo transcorrido entre a passagem de dois veículos sucessivos por um determinado ponto • Normalmente quando se fala somente “headway”, sem especificar qual dos dois, é entendido que se trata do headway temporal • Assim, quando se trata do headway espacial, usamos simplesmente a designação “espaçamento” Headway (h) • O headway afeta os motoristas individualmente • Indicam a liberdade de movimento e segurança relativa, influenciando a escolha das velocidades, as distâncias entre veículos, a aceitação de brechas, entre outros • Então: • h1 = t2 – t1 • h2 = t3 – t2 Headway (h) Para múltiplos veículos Headway (h) – Fórmula Velocidade • A velocidade é um indicador da qualidade do serviço oferecido pelas rodovias, além de estar sempre relacionado com análises de segurança; • Ela é uma das mais complexas para definir; • Assume várias formas, de acordo com o tipo de termo que é utilizado (em movimento, total, etc) e a base espacial sobre a qual é calculada; • De forma geral, a velocidade v é a relação entre o espaço percorrido por um veículo l e o tempo gasto em percorrê-lo t, como mostra a equação: Densidade (d) • Densidade: De acordo dom o DNIT/IPR (2006), define-se como densidade o número de veículos por unidade de comprimento de via. • A densidade é um parâmetro crítico dos fluxos contínuos, porque caracteriza a proximidade dos veículos, refletindo o grau de liberdade de manobra do tráfego. Ela é um parâmetro comum para a análise de congestionamentos. De forma geral, locais com altas densidades de veículos são os que apresentam as piores condições de tráfego. Exercício: 1) Calcule o fluxo e a densidade de uma rodovia com as seguintes características headway de 2,5s/veh e espaçamento de 60m/veh. O período de observação foi de 1 hora. Resposta: Para calcular o fluxo e a densidade de uma rodovia, podemos usar as seguintes fórmulas: Fluxo (Flow) = Número de Veículos (Vehicles) / Tempo (Time) Densidade (Density) = Número de Veículos (Vehicles) / Comprimento (Length) Neste caso, temos o headway (intervalo entre veículos) de 2,5 segundos por veículo e o espaçamento de 60 metros por veículo. Primeiro, vamos calcular o número de veículos (N) que passam durante o período de observação de 1 hora (3600 segundos). Para isso, dividiremos o tempo total pela soma do headway e do espaçamento: N = Tempo Total / (Headway + Espaçamento) N = 3600 segundos / (2,5 segundos/veículo + 60 metros/veículo) Agora, vamos converter o espaçamento de metros para segundos, usando a velocidade média (V) dos veículos na rodovia. Suponhamos que a velocidade média seja de 100 km/h (ou 27,78 metros por segundo): Espaçamento em segundos = Espaçamento em metros / Velocidade Média Espaçamento em segundos = 60 metros / 27,78 metros/segundo ≈ 2,16 segundos/veículo Agora podemos calcular o número de veículos: N = 3600 segundos / (2,5 segundos/veículo + 2,16 segundos/veículo) N ≈ 3600 segundos / 4,66 segundos/veículo N ≈ 772,92 veículos Agora que temos o número de veículos (N), podemos calcular o fluxo e a densidade: Fluxo (Flow) = N / Tempo Fluxo ≈ 772,92 veículos / 3600 segundos ≈ 0,214 veículos por segundo Densidade (Density) = N / Comprimento Densidade ≈ 772,92 veículos / 60 metros ≈ 12,882 veículos por quilômetro Portanto, o fluxo é de aproximadamente 0,214 veículos por segundo e a densidade é de aproximadamente 12,882 veículos por quilômetro para esta rodovia durante o período de observação de 1 hora. AULA 5 EXERCÍCIOS: 1. Quais são os tipos de fluxos existentes? Resposta: Tipos de Fluxos: Existem diferentes tipos de fluxos, sendo os principais: Fluxo de Tráfego: Refere-se ao número de veículos que passam por um ponto específico em uma rodovia ou estrada em um determinado período de tempo (geralmente por hora). Fluxo de Pedestres: Indica o número de pedestres que atravessam uma determinada seção de uma calçada, rua ou passagem em um período de tempo específico. Fluxo de Bicicletas: É o número de bicicletas que passam por um local específico em uma via ou ciclovia em um período determinado. Fluxo de Água: Usado em hidrologia, representa a quantidade de água que flui através de um rio ou curso d'água em um intervalo de tempo. 2. Qual a diferença entre fluxo e volume? Resposta: Diferença entre Fluxo e Volume: Fluxo: É a taxa na qual os veículos (ou pedestres, bicicletas, etc.) passam por um ponto em uma estrada ou via em um dado período de tempo. É geralmente medido em veículos por hora (veh/h) para o tráfego de veículos. Volume: É a quantidade total de veículos que passam por um ponto específico em uma estrada ou via em um determinado período de tempo. É uma contagem total e não uma taxa. Geralmente, é expresso como o número total de veículos. 3. Qual é a definição de “Headway”? Resposta: Definição de "Headway": "Headway" se refere ao intervalo de tempo entre dois veículos consecutivos em um fluxo de tráfego. Em outras palavras, é o tempo que decorre entre a passagem de um veículo e a passagem do próximo veículo na mesma faixa ou pista de uma estrada. 4. Quais são os dois tipos de headways existentes? Usualmente, ao ler o termo “Headway”, de qual deles estamos nos referindo? Resposta: Dois Tipos de Headways: Headway Espacial: É o intervalo de espaço físico entre veículos consecutivos em uma pista. Geralmente é medido em metros ou pés. Headway Temporal: É o intervalo de tempo entre veículos consecutivos. Geralmente é medido em segundos. Quando se fala apenas em "Headway" sem especificar, geralmente se refere ao "Headway Temporal", ou seja, ao intervalo de tempo entre veículos. 5. Verdadeiro ou falso: “A velocidade é um indicador da qualidade do serviço oferecido pelas rodovias, além de estar sempre relacionado com análises de segurança”, justifique a sua resposta. Resposta: Verdadeiro ou Falso (Justificação): Verdadeiro. A velocidade é um indicador importante da qualidade do serviço oferecido pelas rodovias, pois afeta diretamente o tempo de viagem e o conforto dos usuários. Além disso, a velocidade está relacionada a análises de segurança, pois impacta na capacidade de os motoristas reagirem a eventos inesperados e no potencial de acidentes. Rodovias com velocidades mais altas também exigem padrões de projeto e manutenção mais rigorosos para garantir a segurança dos usuários. 6. Quais são alguns dos fatores ligados a variações da velocidade? Resposta: Densidade de Tráfego: Quanto mais veículos em uma rodovia, mais congestionamento e redução de velocidade. Condições Climáticas: Chuva, neve, neblina e outras condições climáticas adversas podem reduzir a visibilidade e a aderência, diminuindo a velocidade. Obstáculos na Via: Presença de obstáculos, acidentes, obras de construção civil ou veículos parados podem reduzir a velocidade. Sinalização e Regulamentação: Limites de velocidade, semáforos e sinalização influenciam a velocidade dos veículos. Condições da Superfície da Estrada: Estradas em más condições, buracos e irregularidades podem levar a reduções na velocidade. Comportamento do Motorista: O comportamento dos motoristas, como frenagens bruscas e mudanças de faixa constantes, pode afetar a fluidez do tráfego e reduzir a velocidade. Viagem / Definição Viagem pode ser definida como o início e o término de uma jornada individual feita com um certo propósito, entre dois pontos distintos, utilizando um MODO de transporte no interior de uma cidade. Demanda • Para atender ao desejo de transporte por parte da população, faz-se necessário quantificar esta demanda. • Dimensionar o número de viagens (real ou induzida)que podem ser geradas. • Para tal, os engenheiros e arquitetos irão dimensionar sistemas de transportes que garantirão uma oferta de lugares compatível com a demanda esperada. • Varia no tempo e no espaço. Calculando a demanda • Após a quantificação de todos os dados decisões deverão ser tomadas, respeitando-se: o Custos; o Prazos; o Orçamentos; • Preocupação permanente com o desenvolvimento sustentável. Análise de Demanda Comportamento do Usuário Pode ser explicado através da teoria do consumidor; • Durante um certo período, o seu consumo proporciona ao indivíduo um nível de satisfação denominado “UTILIDADE”; • O indivíduo é capaz de ordenar as suas preferências de acordo com a renda. Modelos de Demanda • Fratar; • Modelos de Distribuição de viagens; • De Gravidade; • Entrópico; • LOGIT. Objetivos da Matriz OrigemDestino • Descrever as linhas de desejo da população de uma área ou de uma região, em relação a viagens; • É um quadro que mostra o volume de viagens que a população da área gostaria de realizar; • Equilibrar duas forças poderosas: Demanda e Oferta. Pesquisa Origem e Destino • O estudo de origem-destino estabelece a medida do modelo de movimentação de pessoas e mercadorias de uma área em particular de interesse; • A área de interesse pode ser dividida em áreas internas de análise. sendo que as viagens podem ser marcadas por zonas de origem ou zona de destino • A pesquisa é utilizada para fins de planejamento, particularmente na localização, projeto e programação de novas e melhores vias, transporte público e estacionamento Objetivos • Determinar onde começam e terminam as viagens; • Determinar os fatores que influenciam a geração de viagens; • Determinar as características sob as quais transcorrem as viagens; • Identificar os principais corredores de movimento; • Calibração de modelos matemáticos de previsão. Zoneamento • Não necessariamente precisa coincidir com divisões políticas formais; • O cordão externo deve englobar todos os movimentos considerados relevantes no cotidiano da área estudada; • O cordão externo deve incluir as áreas que serão desenvolvidas no futuro, de acordo com o período para o qual se planeja as facilidades de transporte; • O cordão externo deve ser alocado de forma que o número de postos de pesquisa seja o mínimo possível; • Se necessário, a área de estudo e seu entorno podem ser subdivididos em zonas menores (zonas de tráfego). Delimitação da área de Estudo • Cordão Externo compreende: • Movimentos importantes • Regiões para desenvolvimento futuro • Interseção com as principais vias e corredores • Screen Line: • Utilizada principalmente, no caso de transporte urbano) é uma linha que corta a área de estudo, que tem poucos pontos de interseção com ruas ou rodovias, pode ser, por exemplo, um rio, uma via férrea ou qualquer outro obstáculo natural • Subdivisão da área de estudo e entorno • Zonas de Tráfego (internas e externas) – unidade básica de análise com a finalidade de estabelecer a quantidade dfe fluxo, gerado pelos movimentos básicos, e a origem e o destino dos mesmos para melhor avaliar o desenvolvimento econômico e de uso do solo local; • Centróide – Será considerado o ponto de origem e destino das viagens de cada zona de tráfego Coleta de Dados • Viagem – Corresponde ao movimento num sentido desde um ponto de origem ao ponto de destino. Em regiões urbanas utilizam-se os conceitos: • Viagens com base residencial (HB) – são aquelas que tên cini extremidade (origem ou destino) a residência do viajante • Viagens com base não residencial – são aquelas cujas extremidades não são a residência do viajante • Informações tipicamente coletadas: • Levantamentos de infraestrutura e serviços existentes: redes viárias, semáforos, sistemas de transporte público; • Uso do Solo: Zonas residenciais (e sua densidade), comerciais e industriais (por tipo); estacionamentos; etc • Pesquisas anteriores: dados domiciliares, em cordões externos e internos; contagens de tráfego, velocidades médias. etc • Dados socioeconômicos: renda, posse de veículos, tamanho e estrutura familiar, etc. Considerações Importantes • Extensão do estudo: • Para evitar que a maior parte do orçamento seja dispendido na coleta de dados • Horizonte de estudo: • Se o horizonte for próximo, a pesquisa deve ser breve; se for muito distante, deve-se prever mecanismos flexíveis que permitam posteriores adaptações e correções • Recursos disponíveis: • Quanto pessoal e equipamento será necessário para implementar a pesquisa desejada? • Limites da área de estudo Coleta de Dados • Levantamentos de Infraestrutura e serviços existentes; • Uso do Solo; • Pesquisas Anteriores; • Dados Socioeconômicos. Perguntas Relevantes sobre as viagens • Em que local pessoas e mercadorias iniciam e terminam suas viagens; • Como as viagens são realizadas: automóvel, transporte coletivo, caminhão; • Horário e duração das viagens; • Por que ocorrem as viagens: trabalho, recreação ou compras; • Caso as viagens sejam realizadas por carros, onde os carros são estacionados. Tamanho da Zona • Influenciada pelo tamanho da área de estudos • Características topográficas • Densidade Populacional • Volumes de tráfego • Concentração de atividades • Produção e Consumo • Homogeneidade • Divisões anteriormente utilizadas (comparação) • Barreiras naturais e artificiais • Propósito de Estudo • Associação com alguma outra divisão regional já realizada
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