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Engenharia de transportes - Resumo 1

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Definições iniciais 
 Engenharia de transportes: aplicação de princípios tecnológicos e 
científicos (de um monte de áreas) ao planejamento, projeto, administração e 
gerenciamento de instalações para qualquer modalidade de transportes, de 
forma a permitir a movimentação de pessoas e bens de modo seguro, rápido, 
confortável, conveniente, econômico, com um mínimo de interferência no meio 
ambiente. 
Define o grau de desenvolvimento de um país (cultura, econômica, 
científica, política e socialmente). 
É multicomplexa (multimodal, multisetorial – governo, privado e público -, 
multiproblemático – envolve política, economia, engenharia, regulamentações, 
transporte...). 
 
 Engenheiro de sistemas de transportes: faz a análise de soluções 
globais de transporte para a região ou mercado. Estes engenheiros ou 
planejadores (economistas, arquitetos, geógrafos, filósofos, sociólogos, etc.) 
consideram todos os modais e tecnologias que podem ser utilizados para a 
solução de um problema. Não se dedicam ao desenvolvimento de 
características específicas de projeto e operação desses componentes. 
 Qual modal deve ser usado? Como integrá-los ou operá-los? Qual o 
preço que será cobrado? 
 
 Engenheiro de componentes de sistema de transportes: são 
profissionais que se especializam em componentes particulares do sistema 
para fins de análise, projeto e definição de métodos e procedimentos para seu 
uso. Ou seja, são profissionais da área de engenharia, que constroem 
terminais, projetam rodovias, navios, aviões, etc. 
Após o término do estudo levantado pelos engenheiros de sistema de 
transportes, inicia-se o trabalho dos engenheiros de componentes. 
 
 
Planejamentos 
Planejamento urbano: Uso do solo. Define a localização dos bairros 
comerciais, industriais e residenciais. Define a localização de escolas, parques, 
hospitais. Portanto, o deslocamento das pessoas depende do planejamento 
urbano. 
 
Planejamento da circulação: Autoescola. Define como a infraestrutura 
pode ser utilizada pelas pessoas/trânsito. Está ligada também à fiscalização e 
administração. Por definir como as vias podem ser utilizadas, podemos dizer 
que o descolamento das pessoas está ligado ao planejamento da circulação. 
 
Planejamento de transporte: Engenharia. Relacionado com as obras: 
terminais, aeroportos, rodovias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração do plano de transportes: 
 Caracterização e definição da área de estudo: 
o Fatores geográficos e uso do solo. 
 Caracterização do sistema de transportes: 
o Oferta: redes de transporte, características e condições; 
o Estrutura institucional: levantamento dos órgãos operadores dos 
modais existentes, regulamentação e legislação dos mesmos; 
o Demanda: pesquisas OD e circulação das pessoas. 
 Análise dos dados: 
o Rapidez, acessibilidade, custo, transbordo, conforto, 
confiabilidade, segurança, atendimento à demanda, tamanho das 
redes, ocorrência de viagens sem passageiros. 
 Propostas: 
o Alterações nas redes existentes – gerencialmente e de melhorias. 
 Sistematização: 
o Bases legais, responsabilidades sobre a operação, prazos, 
projetos... Iniciar a obra. 
 
 
 
 
 
 
 
Organização 
 Fornecedores de serviços: companhias aéreas e de navegação, 
empresas do transporte rodoviário... 
 Fornecedores da infraestrutura: operadores de portos, aeroportos, 
túneis, pontes, rodovia, dutos e etc. 
 Planejadores do sistema: entidades que estabelecem políticas de 
transporte e normas que regulam a operação e o desenvolvimento do sistema 
de transporte. (Governo, na maioria das vezes). 
 
 Órgãos: 
 Nacionais: 
o Infraero: Empresa Erasileira de Infraestrutura Aeroportuária. 
Estatal responsável pela administração dos aeroportos; 
o Contran: Conselho Nacional de Trânsito. Sugere modificações 
legislativas, normativas...; 
o Exército Brasileiro: controla o transporte de munições e 
explosivos. 
 Internacionais: 
o US Army Corps of Engineering: parte do exército americano. 
Responsável por grandes obras; 
o IATA – Associação Internacional dos Transportes Aéreos. 
Determina critérios de fixação de tarifas e zela por uma 
exploração segura, eficaz e economicamente viável; 
o IMO – Organização Marítima Internacional. Órgão da ONU que 
trata de assuntos marítimos no âmbito técnico e de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecnologias e componentes 
 As tecnologias devem oferecer mobilidade – de forma controlada, ou 
seja, pode-se acelerar ou desacelerar -, além de proteger o objeto de danos 
ocasionados devido sua movimentação. 
 Elas podem ser: 
 Naturais: 
o Pessoas ou animais transportando objetos. Capacidade e 
velocidade restrita. 
 Desenvolvidas pelo homem: 
o Veículos terrestres, marítimos, aéreos, espaciais. 
o Veículos sustentados por colchões de ar: hovercraft. 
o Veículos que se movem sobre vias especiais através de levitação 
magnética. 
o Veículos que dão mobilidade ou controle ao próprio objeto: 
elevadores. 
 
Os componentes funcionais são: vias, veículos, terminais, 
interseções, dispositivos de utilização de cargas (paletes/contêineres) e 
plano de operações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modais 
Não existe um modal que atenda, em condições satisfatórias, todos 
os padrões de demandas existentes – por isso deve existir a 
intermodalidade. 
 
Comparações 
 RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO AEROVIÁRIO DUTOVIÁRIO 
CAPACIDADE DE 
TRANSPORTE 
Pouca Muita Muita Pouca Moderada 
FLEXIBILIDADE Alta 
Poucas rotas 
e horários 
Poucas 
rotas e 
moderados 
horários 
Moderada 
Inflexíveis 
rotas/24h 
CONSUMO E 
POLUIÇÃO 
Alto Baixo Baixo Alto Baixo 
ADAPTABILIDADE 
AO TERRENO 
Alta Baixa 
Baixa (se 
nos portos) 
Moderada Excelente 
INVESTIMENTO 
INICIAL 
Baixo Alto Alto Moderado Baixo 
CUSTO 
OPERACIONAL 
Elevado Baixo Baixo Baixo Baixo 
OUTROS 
Realiza 
transporte 
porta a 
porta 
Ideal pra 
transporte de 
granéis e 
minerais 
O mais 
barato para 
longas 
distâncias 
Carga 
pequena 
de grande 
valor 
Transporte 
do futuro

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