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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL ANA JULIA BATISTA DE OLIVEIRA - 12221ECV043 QUÍMICA EXPERIMENTAL IQUIFU39033 EXPERIMENTO 4: ELETROQUÍMICA: PILHAS Uberlândia – Minas Gerais Junho, 2023 2 ÍNDICE 1 RESUMO E OBJETIVOS .................................................................................................... 3 2 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................................................. 5 3.1 PILHAS DE ELETRODOS METÁLICOS .................................................................. 5 3.2 VERIFICAÇÃO DO SENTIDO ESPONTÂNEO DA REAÇÃO .............................. 6 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................ 6 4.1 PILHAS DE ELETRODOS METÁLICOS .................................................................. 6 4.2 VERIFICAÇÃO DO SENTIDO ESPONTÂNEO DA REAÇÃO .............................. 8 5 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 8 6 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... 8 3 1 RESUMO E OBJETIVOS Relatório sobre o experimento de pilha1 cujo objetivo demonstrar a ação da corrosão eletroquímica sobre 6 pregos sob a ação de um gel e comparar as condições ambientais que favorecem ou retardam o processo de oxidação. 1 Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=W2nJZ2wzzY0> 4 2 INTRODUÇÃO Uma pilha eletroquímica é um dispositivo capaz de produzir trabalho elétrico nas vizinhanças. Por exemplo, a pilha seca comercial é um cilindro selado contendo dois terminais de um material condutor. Um dos terminais é marcado com sinal positivo e o outro com sinal negativo. Trabalho elétrico é realizado pela reação química e os elétrons “atravessam” a pilha do polo negativo para o positivo. A reação química que ocorre no interior da pilha é de oxirredução. Nestas reações sempre há perda, transferência e ganho de elétrons pelas substâncias que compõem a pilha. Quanto mais favorável for à transferência de elétrons, maior é o potencial obtido nos terminais da pilha. Uma pilha é constituída por duas meias-pilhas ligadas entre si dentro de uma célula eletroquímica. A ligação é feita colocando as soluções das meias-pilhas em contato, de modo que os íons possam passar pelas mesmas. Se as duas soluções forem às mesmas, não há junção líquida e temos uma célula sem transferência. Se as duas soluções forem diferentes as duas células eletroquímicas podem ser unidas por ponte salina, que é um tubo contendo uma solução concentrada de eletrólito (quase sempre cloreto de potássio ou ágar). Em cada semi-célula eletroquímica ocorre o processo de oxidação (perda de elétrons) ou o processo de redução (ganho de elétrons), representadas no esquema abaixo. As espécies reduzidas e oxidadas representam um par redox. Os eletrodos fazem o contato físico entre a solução e a substância a ser oxidada/reduzida para a passagem da corrente elétrica. Existem vários tipos de eletrodos, entre eles o de gás-íon, metal-íon metálico, metal-sal insolúvel-ânion, de oxirredução. Quando uma reação espontânea ocorre em uma pilha, os elétrons saem do eletrodo onde há oxidação (ânodo) e vão para o eletrodo de redução (cátodo). Como qualquer trabalho realizado depende de um referencial, o trabalho elétrico não seria diferente. O trabalho elétrico que envolve o ganho de elétrons por um par redox é dado pelos potenciais padrão (de redução que são fornecidos em relação ao eletrodo de hidrogênio, ou em alguns livros, em relação ao potencial do calomelano. As condições padrão são: temperatura de 298 K, atividade e fugacidade unitárias. Grande parte das substâncias tem seus potenciais de oxirredução tabeladas e são encontradas na maioria dos livros. Nestas tabelas são encontrados valores positivos e negativos de redução, e para compreendê-los é necessário o conceito de 5 espontaneidade de reação. Em qualquer curso introdutório de Físico-Química, é provado que, para uma reação ocorrer espontaneamente à variação da energia de Gibbs deve ser negativa. O estado final do sistema deve ter uma energia menor que o estado inicial. 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1 PILHAS DE ELETRODOS METÁLICOS Pilha 1 – Cobre X Ferro Materiais usados: • 1 béquer de 150 ml; • Solução aquosa de NaCl a 3%; • Fenolftaleína; • Solução aquosa de FeCN; • 1 fio condutor; • 1 lâmina de Fe; • 1 lâmina de Cu; Primeiramente foi adicionado no béquer 100 ml de solução aquosa de NaCl a 3%. Após isso, 2 ml de solução aquosa de FeCN, 2 ml de fenolftaleína. Os eletrodos foram ligados por meio do fio condutor e colocado na solução. Decorridos alguns minutos foram observados os resultados (item 4.1). Pilha 2 – Ferro X Zinco Materiais usados: • 1 béquer de 150 ml; • Solução aquosa de NaCl a 3%; • Fenolftaleína; • Solução aquosa de FeCN; • 1 fio condutor; 6 • 1 lâmina de Fe; • 1 lâmina de Zn; Mesmo processo da pilha 1, trocando o eletrodo de Cu pelo de Zn. Os eletrodos foram ligados por meio do fio condutor e colocado na solução. Decorridos alguns minutos foram observados os resultados (item 4.1). 3.2 VERIFICAÇÃO DO SENTIDO ESPONTÂNEO DA REAÇÃO Materiais usados: • 2 béqueres de 150 ml; • Solução molar de 𝐶𝑢𝑆𝑂4; • Solução molar de 𝐹𝑒𝑆𝑂4; • 1 lâmina de Fe; • 1 lâmina de Cu; Primeiramente foi adicionado 80 ml de 𝐹𝑒𝑆𝑂4 em um béquer. Foi feito o mesmo para a solução de 𝐶𝑢𝑆𝑂4. Em seguida, foi mergulhado parcialmente a lâmina de cobre na solução de 𝐹𝑒𝑆𝑂4 e a lâmina de ferro na solução de 𝐶𝑢𝑆𝑂4. Segundos depois foi possível observar os resultados (item 4.2). 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 PILHAS DE ELETRODOS METÁLICOS 7 Pilha 1 – Cobre X Ferro Figura 1: Resultado do experimento. Figura 1: Resultado do experimento. Fonte: Youtube2 Fonte: Youtube Pilha 2 – Ferro X Zinco Figura 3: Resultado do experimento. Figura 4: Resultado do experimento. Fonte: Youtube Fonte: Youtube 2 Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=W2nJZ2wzzY0> 8 4.2 VERIFICAÇÃO DO SENTIDO ESPONTÂNEO DA REAÇÃO Figura 3: Resultado do experimento. Fonte: Youtube3 5 CONCLUSÃO Foi possível concluir através desta prática, que uma célula galvânica (pilha) é uma reação espontânea, pois transforma energia química em energia elétrica, pela passagem de elétrons com a oxidação do zinco e redução do cobre. Por outro lado, a célula eletrolítica transforma energia elétrica em energia química utilizando de uma força externa como a bateria por ser uma reação não-espontânea, assim os ânions da solução são oxidados no polo positivo (ânodo) e transferem os elétrons para o polo negativo (cátodo) onde os cátions em solução são atraídos, e recebem esseselétrons, sofrendo redução e gerando assim a energia química. Além disso, verificou-se que os potenciais da pilha são positivos e da eletrólise negativos. 6 BIBLIOGRAFIA FERRARI. Jefferson. Apostila Química Experimental. 2022/2. 3 Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=W2nJZ2wzzY0>
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