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AP1 PCA FISCAL E OPERAÇÕES

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Aluna: Eloisa Cristina Nascimento da Conceição MAT:2112876 
Aluna: Tainá Cyriaco de Morais MAT:2112865 
 
 
 
 
 
 
 APLICAÇÃO PRÁTICA 1 
 
PROJETO CURRICULAR 
ARTICULAR: 
FISCAL E OPERAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA IGUAÇU – RJ, 29 DE SETEMBRO DE 2023 
PROJETO CURRICULAR ARTICULAR 
 
 
 
Relatório Técnico 
apresentado à Universidade 
do Grande Rio – AFYA” 
como parte dos requisitos 
necessários a aprovação na 
disciplina de Projeto 
Curricular Articulador: Fiscal 
e operações 
 
 
Orientador(a): Léo Lincoln 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nova Iguaçu – RJ 29 de setembro 2023 
 
Sumário 
 
1) EMPRÉSTIMOS................................................................................................................................ 6 
1.1) TIPOS DE EMPRÉSTIMOS ........................................................................................................ 6 
1.2) Classificação Contábil e Lançamento de empréstimo a receber .................................................... 10 
2) Aplicações Financeiras ..................................................................................................................... 11 
2.1) Renda Variável ............................................................................................................................... 11 
Ações ................................................................................................................................................ 11 
Fundos de investimento ................................................................................................................... 12 
Fundos imobiliários (FIIs) ................................................................................................................. 12 
BDRs ................................................................................................................................................. 12 
ETF ou Exchange-Traded Fund .......................................................................................................... 12 
2.1) Renda Fixa ................................................................................................................................. 13 
Títulos do tesouro ............................................................................................................................ 13 
CDB ................................................................................................................................................... 13 
LCI e LCA ........................................................................................................................................... 13 
CRI e CRA .......................................................................................................................................... 14 
Debêntures ....................................................................................................................................... 14 
Como é feito o lançamento de aplicação financeira na contabilidade? ................................................ 14 
Como são lançados os rendimentos e o IR das aplicações financeiras na contabilidade? .................... 15 
Por que contabilizar os extratos das aplicações financeiras? ............................................................... 15 
2.2) Contabilização e controle das aplicações financeiras segundo o CPC 48 ....................................... 16 
Reconhecimento e Desconhecimento .............................................................................................. 16 
Classificação ..................................................................................................................................... 16 
Custo Amortizado ............................................................................................................................. 16 
Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes ................................................................. 17 
Valor Justo por meio do Resultado ................................................................................................... 17 
Mensuração de Passivo Financeiro ................................................................................................... 17 
Mensuração Inicial ........................................................................................................................... 18 
Mensuração Subsequente para Ativos Financeiros .......................................................................... 18 
Mensuração ao Custo Amortizado ................................................................................................... 18 
Mensuração ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes ....................................... 18 
Mensuração ao Valor Justo por meio do Resultado ......................................................................... 19 
Redução ao Valor Recuperável ......................................................................................................... 19 
2.3 CONTABILIZAÇÃO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA ............................................................................... 19 
Lançamento Contábil da Aplicação ................................................................................................... 20 
Lançamento Contábil após 30 dias ................................................................................................... 20 
Cálculo .............................................................................................................................................. 20 
CONCLUSÃO ......................................................................................................................................... 21 
REFERENCIAS ........................................................................................................................................ 22 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A tomada de empréstimo é bem conhecida pelos brasileiros. Quando falta 
dinheiro para as contas na pessoa física, costumamos ter 2 opções: trabalhar 
mais para obter uma renda extra ou, então, fazer um empréstimo pessoal e 
depois pagar o valor parcelado com a incidência de juros. Essas são as duas 
hipóteses que normalmente acontecem. 
E quando se trata da pessoa jurídica não é nada diferente. Porém, 
existem linhas de crédito específicas, que levam em consideração informações 
e indicadores específicos sobre a empresa, a finalidade de uso do valor 
emprestado ou até mesmo o segmento de atuação da empresa. 
As empresas motivadas em aumentar as suas receitas investem em aplicações 
financeiras no mercado de capitais, no intuito de que esses ativos tragam 
retorno financeiro no curto, médio e longo prazo, através de excedentes do 
valor investido a título de juros e dividendos. Assim como nos empréstimos e 
financiamentos, existem detalhes importantes que devem ser considerados em 
suas contabilizações. 
O presente trabalho abordará o conceito de empréstimos e aplicações 
financeiras, bem como demonstrar suas contabilizações e lançamentos. 
 
1) EMPRÉSTIMOS 
 
Os empréstimos e financiamentos bancários contraídos pelas empresas 
alteram o seu patrimônio. O ativo e o passivo de uma entidade são alterados 
quando do recebimento de recursos liberados pelos bancos. 
A obrigação de pagamento dos empréstimos e financiamentos deve ser 
registrada no passivo circulante (parcelas com vencimento no curto prazo) e ou 
no passivo não circulante (parcelas com vencimento no longo prazo). 
Sobre os empréstimos e financiamentos contraídos pelas empresas incidem 
juros, variação monetária, variação cambial (caso a dívida seja contraída em 
moeda estrangeira) e outras despesas bancárias (comissões, taxas e tributos). 
Os juros pactuados entre as partes e incidentes sobre os empréstimos e 
financiamentos somente são contabilizados como despesa financeirano 
resultado com o transcorrer do prazo (período decorrido entre a data da 
liberação dos recursos e a data do pagamento dos juros). 
 
1.1) TIPOS DE EMPRÉSTIMOS 
 
Os principais tipos de empréstimo são aqueles que possuem maior 
praticidade, segurança, demanda no mercado e juros baixos, como o 
empréstimo consignado e o crédito pessoal. 
 
1.1.1) Empréstimo consignado: 
 Também conhecido como crédito consignado, essa opção é uma solução que 
chama muita atenção por ser prática de ser solicitada. Nesse caso, os valores do 
empréstimo serão cobrados diretamente na folha de pagamento ou da 
aposentadoria de quem solicitou. 
Como existe essa segurança de que o pagamento será debitado do salário ou 
do INSS do contratante, a liberação do crédito costuma ser muito simples e 
rápida de ser feita. Inclusive, hoje em dia é possível contratar crédito 
consignado através de aplicativos de bancos ou sites (de forma online). 
Além da praticidade, essa opção também é muito procurada porque possui 
taxas de juros menores, além de prazos mais longos para pagamento. Além 
disso, o tomador não precisa indicar como irá utilizar o dinheiro solicitado. Ou 
seja, não é necessário apresentar nenhuma justificativa para a solicitação do 
empréstimo. 
 
1.1.2) Crédito Pessoal: 
O crédito pessoal geralmente é oferecido por instituições financeiras, como bancos. 
É um tipo de empréstimo onde o tomador pode utilizá-lo da forma que preferir, assim 
como o crédito consignado. 
Para solicitar a quantia que deseja (de acordo com as políticas do credor), o 
consumidor não precisa oferecer uma garantia para o pagamento do 
empréstimo. No entanto, essa opção está sujeita à análise de crédito para sua 
aprovação. 
 
1.1.3) Crédito rotativo: 
O cartão de crédito é um dos métodos de pagamento mais comuns na atualidade. 
O chamado crédito rotativo é um bom indicativo de que está com as suas finanças 
em dia e pagando a sua fatura dentro do prazo. 
Na prática, o crédito rotativo não deixa de ser um dos tipos de empréstimos 
disponíveis. Nele, sempre que o titular do cartão não paga a sua fatura 
integralmente, o valor faltante entra no chamado rotativo, podendo ser pago na 
fatura seguinte, mediante o acréscimo de juros e outras taxas. 
A grande vantagem deste crédito é a facilidade de contratação. Na realidade, 
não é necessário nenhum tipo de contrato ou termo, basta que a fatura não 
seja totalmente paga até a data do vencimento para que o valor restante entre 
no rotativo, gerando juros e outros encargos. 
Somado a esse ponto, destacamos como vantagem a flexibilidade de uso 
desse empréstimo. Isso porque fica a critério do usuário do cartão quanto quer 
pagar da fatura e quanto deseja que entre no crédito rotativo desde que, claro, 
o valor mínimo seja pago. 
 
1.1.4) Cheque Especial: 
 É um dos tipos de empréstimos mais conhecidos pelo público em geral. Isso 
porque, na maior parte das vezes, o valor é disponibilizado de forma pré-aprovada. 
Ainda assim, essa é uma modalidade de empréstimo que tem uma fama não muito 
boa, já que é um dos principais 
causadores de desorganização financeira e inadimplência. 
De maneira simplificada, o cheque especial é um valor pré-aprovado que fica à 
disposição do cliente direto em sua conta, podendo ser utilizado sempre que 
quiser. Um exemplo comum de uso do cheque especial é quando o cliente 
gasta mais do que tem disponível em sua conta. Assim, o valor excedente é 
debitado diretamente do limite de cheque especial, deixando a sua conta com 
saldo negativo. 
Quando isso acontece, o saldo devedor passa a sofrer a incidência de juros um 
dos mais altos do mercado, até que o cliente restitua o valor integralmente. 
 
1.1.5) Empréstimo para Capital de Giro: 
 É voltado para atender as obrigações financeiras cotidianas da administração de um 
negócio, como pagamento de salários, aluguel e outras coisas mais. É, portanto, 
uma linha de crédito que visa auxiliar na reorganização do fluxo de caixa da 
empresa. 
Além disso, no geral, é uma operação de curto prazo. Por exemplo, é comum 
que o prazo máximo de pagamento das parcelas do empréstimo seja de até 1 
ano. (Portanto, caso esteja com objetivo de um contrair um empréstimo mais 
longo, provavelmente existem adequadas.) 
Diferentemente de outras linhas de crédito para empresas, neste caso não é 
necessário explicar a finalidade do empréstimo para a instituição credora na 
hora que você estiver tomando o empréstimo. 
Ainda, o pagamento das parcelas não precisa ser mês a mês. Existem opções 
de amortização mensal da dívida, mas também bimestral, semestral ou até 
mesmo pagamento feito em uma única vez, ao final do contrato. 
 
1.1.6) Cartão BNDES: 
É um produto que, baseado no conceito de cartão de crédito, visa a financiar os 
investimentos das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e dos empresários 
individuais, inclusive microempreendedores individuais (MEIs). 
Podem obter o Cartão BNDES os empresários individuais (inclusive os MEIs) e 
as MPMEs (com faturamento bruto anual de até R$ 300 milhões) sediadas no 
País, com controle e maioria do capital votante nacionais, que exerçam 
atividade econômica compatível com as Políticas Operacionais e de Crédito do 
BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais. 
Ressalta-se que, quando a empresa fizer parte de grupo econômico, o 
faturamento bruto anual total do grupo também não poderá exceder a cifra 
permitida. 
O portador do Cartão BNDES efetuará sua compra exclusivamente no âmbito 
do site www.cartaobndes.gov.br, procurando, no catálogo existente, os bens e 
serviços que lhe interessam, e seguindo os passos indicados para a compra. 
As condições financeiras em vigor são: 
 
• Limite de crédito de até R$ 2 milhões para cada cliente, por banco emissor*. 
• Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses. 
• Taxa de juros pré-fixada São de responsabilidade do banco emissor a 
definição do limite, a concessão do crédito e a cobrança. 
 
O cliente pode obter um Cartão BNDES em quantos bancos emissores ele 
desejar. Caso um banco emissor trabalhe com mais de uma bandeira de cartão 
de crédito, o cliente poderá ter, nesse banco, um Cartão BNDES de cada 
bandeira, desde que a soma dos limites não ultrapasse R$ 2 milhões. 
 
1.1.7) Microcrédito: 
 É um tipo de empréstimo para pequenos empreendedores, que desejam ampliar 
seu próprio negócio, comprar equipamento, mudar de estabelecimento, etc. O 
microcrédito é uma proposta do Governo Federal para incentivar 
microempreendedores e promover o crescimento de renda para a população. 
Destinado para: 
 
• Empresas com faturamento anual bruto de até R$ 200 mil; 
• Pessoa física que deseja abrir a própria empresa. Trabalhadores como: 
faxineiros, cabeleireiros, vendedores de cosméticos, artesãos, 
revendedores de cosméticos e outros. 
 
Por ser um empréstimo recomendado para pessoas de baixa renda, criado 
como um programa social do Governo. As taxas de juros do microcrédito estão 
dentro das mais baixas do mercado de, no máximo, 4% ao mês. 
Os juros dos empréstimos pessoais tradicionais chegam até 6% ao mês. O que 
faz desse tipo de crédito mais vantajoso se você se enquadra nesse perfil. 
 
1.2) Classificação Contábil e Lançamento de empréstimo a receber 
 
As contas de Empréstimos e Financiamentos registram as obrigações da 
entidade junto a instituições financeiras do País e do Exterior, cujos recursos 
são destinados para financiar imobilizações ou para capital de giro. Como regra 
geral, os empréstimos e financiamentos são suportados por contratos que 
estabelecem o seu valor, forma e época de liberação, encargos incidentes, 
forma de pagamento, garantias além de outras cláusulas contratuais. 
 Os empréstimos distinguem-se dos financiamentos pelo fato de que estes 
representam um crédito vinculado à aquisição de determinado bem, podendo 
ter a intervenção de instituição financeira ou diretamentecom o fornecedor do 
bem. 
Por outro lado, os empréstimos são concessões de crédito em espécie, sem 
vinculação específica, muito embora conste do contrato a finalidade do mesmo. 
Exemplo: Dia 10/11 foi realizado um empréstimo de R$23.000,00 tendo 650,00 
de taxa de abertura de crédito. O empréstimo será pago em 25 parcelas no 
valor de R$1.250,00 e a primeira parcela vence em 10/12. IOF 2,5%. 
 
EMPRÉSTIMO 
 
Data da liberação 10/11 
Primeiro Vencimento 10/12 
Último vencimento 10/01 
Valor R$ 23.000,00 
Nº parcelas 25 
Valor da parcela R$ 1.250,00 
Valor total R$ 31.250,00 
Taxa de abertura crédito R$ 650,00 
IOF 2,5 % R$ 575,00 
 
EMPRÉSTIMO LIQUIDO R$ 21.775,00 
 
 
LANÇAMENTOS CONTABÉIS: 
 
D- Bancos c/movimento R$ 21.775,00 
D-Taxas Bancárias R$ 650,00 
D-IOF R$ 575,00 
D- Juros a transcorrer (Red. Passivo circ.) R$ 3.960,00 
D- Juros a transcorrer (Red. Passivo não circ.) R$ 4.290,00 
C- Empréstimo a pagar(CP) R$ 15.000,00 
C- Empréstimo a pagar(LP) R$16.250,00 
 
PAGAMENTO DA PARCELA COM APROPRIAÇAO DE 
JUROS 
VALORES 
D-Empréstimos à pagar (passivo circulante) R$ 1.250,00 
D- Despesas com Juros(despesas) R$ 330,00 
C-- Juros a transcorrer (Red. passivo Circ.) R$ 330,00 
C- Bancos c/movimento (ativo circulante) R$1.250,00 
 
2) Aplicações Financeiras 
 
Aplicação financeira é a compra de um ativo financeiro na expectativa de que, com o 
tempo, ele produza um retorno financeiro. Ou seja, espera-se não só obter de volta o 
capital investido, como também um excedente, a título de juros ou dividendos. 
Nesse passo, a aplicação financeira poderá ser feita em duas modalidades: renda 
variável ou renda fixa. 
 
2.1) Renda Variável 
 
São aplicações financeiras, cujo retorno de capital ou remuneração não podem ser 
dimensionados no momento da aplicação. São eles: as ações, quotas ou quinhões 
de capital, o ouro, ativo financeiro, e os contratos negociados nas bolsas de valores, 
de mercadorias, de futuros e assemelhadas. 
Ações 
 
A aplicação em ações dá ao comprador a oportunidade de poder participar dos 
resultados oriundos de um negócio. Os rendimentos oriundos dessa aplicação 
podem ser tanto da valorização das cotas detidas pelos acionistas quanto pelos 
proventos pagos ao longo do tempo. Ao comprar uma ação, o investidor terá direito 
de voto na assembleia de acionistas quando as mesmas ocorrerem. 
 
Fundos de investimento 
 
Os fundos de investimento são um veículo que é gerenciado por um gestor 
profissional do qual irá captar os recursos de investidores e aplicá-los em ações, 
títulos, e outros tipos de investimentos que o mesmo julgar oportuno naquele 
momento. 
 
Fundos imobiliários (FIIs) 
Os fundos imobiliários ou FIIs são um tipo bastante interessante e rentável de 
participar dos rendimentos oriundos de imóveis físicos ou aplicações de origem 
imobiliárias tais como LCI, CRI e CRA. Semelhante como ocorre com as ações, o 
capital de um fundo imobiliário é dividido em cotas, negociadas em bolsa de valores. 
 
BDRs 
Os BDRs são certificados de depósito de ações de empresas listadas em bolsas 
diferentes da brasileira, mas que são negociados na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). 
Sendo uma das possibilidades para os investidores terem acesso a empresas do 
exterior. 
 
ETF ou Exchange-Traded Fund 
 
O ETF é um tipo de investimento negociado na bolsa que é formado por vários 
ativos e tem o objetivo de ter uma performance similar a um determinado índice, 
como o BOVA11, que “imita” o Ibovespa. 
 
 
2.1) Renda Fixa 
 
. São aplicações financeiras, cujo retorno de capital ou remuneração podem ser 
dimensionados no momento da aplicação. Os títulos de renda fixa são públicos ou 
privados, conforme a condição da entidade ou empresa que os emite. Como títulos 
de renda fixa públicos citam-se as Notas do Tesouro Nacional (NTN), os Bônus do 
Banco Central (BBC), os Títulos da Dívida Agrária (TDA), bem como os títulos 
estaduais e municipais. Como títulos de renda fixa privados, aqueles emitidos por 
instituições ou empresas de direito privado, citam-se as Letras de Câmbio (LC), os 
Certificados de Depósito Bancário (CDB), os Recibos de Depósito Bancário (RDB) e 
as Debêntures 
 
Títulos do tesouro 
 
Também conhecido como tesouro direto. Esse investimento financeiro foi criado pelo 
Governo Federal visando financiar as suas atividades. A remuneração desses títulos 
se dá através do pagamento de juros mais a devolução do montante principal no 
final do prazo da aplicação.No tesouro direto existem diferentes títulos, desde alguns 
que estão atrelados à taxa Selic, até pré-fixados e também pós fixados. Os últimos 
estão geralmente relacionados ao IPCA mais uma determinada rentabilidade anual. 
 
CDB 
 
O CDB ou certificado de depósito bancário funciona de maneira similar ao tesouro 
direto, mas ao invés de realizar o empréstimo para o Governo Federal, você está 
emprestando seu dinheiro para um banco e ele vai lhe retornar no futuro com uma 
determinada rentabilidade. 
 
LCI e LCA 
 
LCI significa letras de crédito imobiliário e LCA significa letras de crédito do 
agronegócio, o primeiro é um título emitido por uma instituição financeira para captar 
recursos para o mercado imobiliário e o segundo para o agronegócio. 
 
CRI e CRA 
 
Da mesma forma que a LCI e o LCA, o CRI significa certificado de recebíveis 
imobiliários e o CRA significa certificado de recebíveis do agronegócio. 
A principal diferença deles é que o CRI e o CRA não possuem garantia, já a LCI e o 
LCA possuem garantia do FGC, Fundo Garantidor de Crédito, de até R$ 250 mil por 
CPF. 
 
Debêntures 
 
As debêntures são títulos de dívidas emitidos por uma empresa que quer captar 
recursos no mercado de capitais. 
De forma simplificada, as debêntures para empresas são uma forma de 
financiamento. Isso porque, ao emitir o título, a companhia recebe, em contrapartida, 
os recursos de investidores interessados em aplicar seus recursos. 
Do outro lado, as debêntures para investidores são um mecanismo de remuneração 
de capital. Isso porque, ao adquirir um desses títulos, o aplicador entrega seu 
recurso a uma determinada empresa com a expectativa de receber, no futuro, uma 
remuneração por isso. 
 
Como é feito o lançamento de aplicação financeira na contabilidade? 
 
O lançamento de aplicação financeira na contabilidade se dá com o valor do 
investimento no balanço, no Ativo Circulante, quando o prazo do resgate é de curto 
prazo, ou no Ativo Não Circulante, no subgrupo Realizável a Longo Prazo, caso o 
prazo de resgate previsto seja maior do que o exercício social seguinte. 
 
Como são lançados os rendimentos e o IR das aplicações financeiras na 
contabilidade? 
 
Para ativos de renda fixa, em obediência ao regime de competência, a apropriação 
dos rendimentos das aplicações financeiras com prazo superior a um mês, por 
exemplo, deve ser efetuada por partidas mensais. Já no caso das aplicações em 
que o resgate e a aplicação ocorrem dentro do mesmo mês, o registro do 
rendimento pela contabilidade é feito por ocasião do resgate. 
 
O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) que incide sobre os rendimentos da 
aplicação financeira é compensável com o imposto devido pela empresa, com base 
no lucro real, presumido ou arbitrado, e é registrado em conta do subgrupo de 
Impostos a Recuperar no Ativo Circulante. 
Caso o IR retido não seja recuperável, como no caso das empresas tributadas pelo 
Simples Nacional, o mesmo deve ser contabilizado em conta de resultado. Já para o 
levantamento de balanço ou balancete, os saldos das aplicações financeiras e os 
juros incorridos, desde a data da aplicação, devem estar atualizados até a data do 
fechamento. 
 
Por que contabilizar os extratos das aplicações financeiras? 
 
Contabilizar os extratos das aplicações financeiras é fundamental para que a 
informação contábil fique completa e fidedigna. Somente dessa forma é que a 
rentabilidadedos investimentos e a retenção de imposto de renda sobre os 
rendimentos é registrado corretamente. 
O escritório de contabilidade é o meio mais indicado para lidar com as informações 
tributárias de uma aplicação financeira, sobre as formas de dedução do IR retido na 
fonte do saldo a pagar e, também, para identificação da posição patrimonial da 
empresa. 
 
 
2.2) Contabilização e controle das aplicações financeiras 
segundo o CPC 48 
 
Reconhecimento e Desconhecimento 
 
Ao desconhecer o ativo financeiro em sua totalidade, a diferença entre: 
 
• o valor contábil (mensurado na data do desconhecimento); e 
• a contraprestação recebida (incluindo qualquer novo ativo obtido menos 
qualquer novo passivo assumido); 
 
deve ser reconhecida no resultado. 
 
A entidade deve baixar o passivo financeiro (ou parte do passivo financeiro) de seu 
balanço patrimonial quando, e apenas quando, ele for extinto, ou seja, quando a 
obrigação especificada no contrato for liquidada, cancelada ou expirar. 
 
Classificação 
 
A entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados 
ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao 
valor justo por meio do resultado com base tanto: 
 
• no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros; 
quanto 
• nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. 
 
Custo Amortizado 
 
O ativo financeiro deve ser mensurado ao custo amortizado se ambas as seguintes 
condições forem atendidas: 
 
• o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja 
manter ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e 
• os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas 
especificadas, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos 
de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. 
 
Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes 
 
O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio de outros resultados 
abrangentes se ambas as seguintes condições forem atendidas: 
 
• o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja 
atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela 
venda de ativos financeiros; e 
• os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas 
especificadas, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos 
de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. 
 
Valor Justo por meio do Resultado 
 
O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio do resultado, a menos 
que seja mensurado ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros 
resultados abrangentes. 
 
Mensuração de Passivo Financeiro 
 
A entidade deve classificar todos os passivos financeiros como mensurados 
subsequentemente ao custo amortizado, exceto por passivos financeiros ao valor 
justo por meio do resultado. Esses passivos, incluindo derivativos que sejam 
passivos, devem ser mensurados subsequentemente ao valor justo. 
A entidade não deve reclassificar qualquer passivo financeiro. 
A reclassificação dos ativos financeiros é permitida se a entidade mudar seu modelo 
de negócios para a gestão desses ativos financeiros. 
 
Mensuração Inicial 
 
No reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro ou o passivo 
financeiro ao seu valor justo, mais ou menos, no caso de ativo financeiro ou passivo 
financeiro que não seja ao valor justo por meio do resultado, os custos de transação 
que sejam diretamente atribuíveis à aquisição ou à emissão do ativo financeiro ou 
passivo financeiro. 
 
Mensuração Subsequente para Ativos Financeiros 
 
Após o reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro: 
 
• ao custo amortizado; 
• ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou 
• ao valor justo por meio do resultado. 
 
Mensuração ao Custo Amortizado 
 
A receita de juros deve ser calculada, utilizando-se o método de juros efetivos. 
Esta contabilização conta com os fluxos de caixa contratuais, principalmente, por 
meio de juros. 
 
Mensuração ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes 
 
O ganho ou a perda em ativo financeiro mensurado ao valor justo por meio de outros 
resultados abrangentes, deve ser reconhecido em outros resultados abrangentes, 
exceto ganhos ou perdas por redução ao valor recuperável e ganhos e perdas de 
câmbio, até que o ativo financeiro seja desrconhecido ou reclassificado. 
Conforme Resumo CPC 48, se o ativo financeiro for mensurado ao valor justo por 
meio de outros resultados abrangentes, os valores reconhecidos no resultado devem 
ser os mesmos valores que teriam sido reconhecidos no resultado se o ativo 
financeiro tivesse sido mensurado ao custo amortizado. 
 
Mensuração ao Valor Justo por meio do Resultado 
 
Se o instrumento financeiro for designado como mensurado ao valor justo por meio 
do resultado após seu reconhecimento inicial, ou não tiver sido anteriormente 
reconhecido, a diferença no momento da designação entre o valor contábil, se 
houver, e o valor justo deve ser imediatamente reconhecida no resultado 
 
Redução ao Valor Recuperável 
 
A entidade deve avaliar em cada balanço se existe prova objetiva de que um ativo 
financeiro ou um grupo de ativos financeiros está sujeito à perda no valor 
recuperável e, consequentemente, contabilizar a perda estimada do ativo. 
 
2.3 CONTABILIZAÇÃO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA 
 
As aplicações financeiras são classificadas: 
a) No Ativo Circulante; 
a.1) Em disponibilidades, quando resgatáveis a qualquer tempo, sem limite de prazo; 
a.2) Como investimentos temporários, quando resgatáveis no prazo de até 12 
meses. 
b) No Ativo Não Circulante, no subgrupo Ativo Realizável a Longo Prazo, quando 
resgatáveis após 12 meses. Como exemplo, vamos supor que uma empresa 
vai aplicar um valor de R$1.000,00, com a taxa de juros de 10% a.m. e 
resgate após 30 dias. 
Lançamento Contábil da Aplicação 
 
D – Aplicações Financeiras 1.000 
C – Banco conta movimento 1.000 
 Lançamento Contábil após 30 dias 
 
C – Banco conta movimento 1.075 
 C – IOF 10 
D – IRRF s/ Aplicações financeiras 15 
C – Receitas Financeiras 100 
C – Aplicações Financeiras 1.000 
Cálculo 
 
Montante aplicado de 1.000,00 x 10% taxa de correção 
Receita Financeira - R$ 100,00 
IOF - 10,00IRRF (15%) 
R$ 15,00R$ 15,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Neste trabalho, abordamos os conceitos de empréstimos que é 
o nome dado a um tipo específico de relação financeira, em que uma das partes 
toma dinheiro da outra, acordando um prazo específico para que o mesmo seja 
devolvido. Usualmente, a devolução ocorre também mediante o pagamento de juros. 
Os juros é que recompensam o credor por abrir mão do seu capital por aquele 
período, que pode ser longo ou curto, e por assumir ainda o risco de nunca ser 
pago. Tudo isso confere um caráter de investimento ao empréstimo. 
Abordamos também sobre as aplicações financeiras e a Contabilização e controle 
das aplicações financeiras 
segundo o CPC 48. 
Por fim, podemos concluir que as aplicações financeiras existentes podem ser as 
mais variadas possíveis, porém o desempenho colhido pelos investidores com as 
mesmas somente apresentará um retorno sólido e satisfatório no longo prazo. 
 
REFERENCIAS 
 
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tratada/ - acesso em 26/09/2023 
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