TRABALHO AP1 PCA - PROJETO CURRICULAR FISCAL

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO
COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA
ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR
Orientador: André da Silva Braga
Fiscal e Operações
Duque de Caxias, 2019.
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO
COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA
ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR
Orientador: André da Silva Braga
Fiscal e Operações
Duque de Caxias, 2019.
1 INTRODUÇÃO
EMPRÉSTIMOS
Empréstimos são concessões de crédito em dinheiro, sem qualquer correlação específica. Todavia, conste no contrato a finalidade do mesmo.
Registram as obrigações da entidade com as instituições financeiras do país e fora dele, cujos recursos são, exclusivamente, para financiar capital de giro ou para imobilizações.
Empréstimos se diferem de financiamentos pelo simples fato: o mutuário, pode fazer o que bem entender com o empréstimo, sabendo que ele adquiriu uma obrigação, seja ela qual for.
APLICAÇÃO FINANCEIRA
Aplicação financeira é a compra de um ativo financeiro na expectativa de que, com o tempo, ele produza um retorno financeiro. Ou sejaː espera-se não só obter de volta o capital investido, mas como também um excedente a título de juros ou dividendos, o que chamamos de rentabilidade.
 
2 DESENVOLVIMENTO
EMPRÉSTIMOS
O termo empréstimo é popularmente conhecido como um “contrato” pelo qual uma pessoa entrega a outra pessoa um objeto, que deverá ser devolvido ao primeiro em determinado prazo de mercado. No empréstimo, o valor é dado sem destinação específica, não tem valor e pode ser concedido de acordo com o pedido do respectivo cliente e sua possibilidade de pagamento. 
Empréstimo é o meio pelo qual uma pessoa, seja jurídica ou física, transfere a posse do objeto emprestado ao devedor, mediante determinada condição, correndo por conta do devedor todos os riscos dela. As instituições financeiras, emprestam dinheiro ao devedor, mediante pagamento de juros.
DEFINIÇÃO JURÍDICA
Empréstimo é gênero, do qual mútuo e comodato são espécies. Segundo Orlando Gomes, é o contrato onde uma das partes recebe, para usar ou utilizar algo que deve ser restituído ou dado outro em mesmo gênero, quantidade e qualidade, após um determinado tempo.
COMODATO: Popularmente como empréstimo de uso, ou seja, aquilo que é emprestado, é bem infungível e inconsumível, é usado pelo prazo estabelecido, e deve ser devolvido o mesmo objeto que foi dado de empréstimo.
Pode ser por prazo determinado, onde quem emprestou não pode exigir o bem antes do prazo determinado, salvo em necessidade imprevista, tendo que ser reconhecido por um juiz. Pode ser também por prazo indeterminado.
MÚTUO: Pode ser chamado de empréstimo de consumo, uma vez que o bem emprestado é fungível e consumível, ou seja, na mesma quantidade e do mesmo gênero e qualidade, mas não necessariamente o mesmo objeto. Sua forma mais comum é aquela revestida de onerosidade, onde são estipulados juros, em especial no empréstimo ou dinheiro, com fins econômicos, conhecidos como mútuo feneratício.
Essa espécie se dá por prazo determinado, sob pena de, sendo gratuito, migrar sua origem para doação ou para venda, se for oneroso. Por apenas surgirem obrigações ao devedor, é unilateral. Pode ser convencionado o pagamento parcelado, situação a qual se diz que a dívida decorrente do mútuo é amortizável.
ESPÉCIES DE EMPRESTIMOS
- Empréstimo Pessoal
É o empréstimo mais comum, em que se procura uma agência bancária ou financeira. É feita uma análise de crédito e, assim, se recebe o dinheiro emprestado.
- Empréstimo Consignado
Também chamado de empréstimo com desconto em folha, é aquele que é descontado diretamente do salário, aposentadoria ou pensão. Porém, a parcela está limitada a 30% do pagamento do trabalhador, aposentado ou pensionista.
- Empréstimo por penhor
É o empréstimo feito mediante a cessão de um bem, uma atividade bem comum é o penhor de jóias, feito pela Caixa Econômica Federal. Avalia-se o bem e é concedido o empréstimo naquele valor. O pagamento deve ser feito no prazo para reaver o bem.
- Refinanciamento de imóvel
Nesse tipo de empréstimo, conhecido como homeequity no exterior, o cliente dá seu imóvel como garantia de pagamento do empréstimo.
- Antecipação da restituição do Imposto de Renda
Crédito cedido no valor exato da Restituição do Imposto de Renda, que ainda não foi paga.
- Antecipação do 13° salário
Crédito concedido no valor do 13° salário do cliente, para ser quitado quando o mesmo for pago.
- Empréstimo rotativo
O empréstimo rotativo está ligado ao uso do cartão de crédito. Se o valor pago na fatura é inferior ao valor total, automaticamente o usuário pega emprestado o valor restante com o banco para pagamento. Por sua vez, o banco realiza o pagamento desse valor, mas ele é cobrado nas próximas faturas, com juros que costumam ser bem abusivos.
Apêndice D1: Efetuar no dia 10/11 um empréstimo de 23.000,00 tendo 650,00 de taxa de abertura de crédito. O empréstimo será pago em 25 parcelas no valor de R$ 1.250,00 e a primeira parcela vence em 10/12. IOF 2,5%.
OBS: O fato gerador do IOF é a entrega do montante (principal + juros) ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado. (Art. 3 do Decreto nº 6.306 de 14.12.2007)
	EMPRESTIMO
	Data da liberação
	10/11
	Valor solicitado
	23.000,00
	Nº de parcelas
	25
	Valor da parcela
	1.250,00
	Total a pagar
	31.250,00
	Taxa de abertura de crédito
	650,00
	IOF 2,5%
	575,00
	Empréstimo Líquido
	21.775,00
	D – Banco conta movimento
	21.775,00
	D – Taxas bancárias
	650,00
	D – IOF
	575,00
	D – Juros a transcorrer (PC)
	3.960,00
	D – Juros a transcorrer (PNC)
	4.290,00
	C – Empréstimo a pagar (PC)
	15.000,00
	C – Empréstimo a pagar (PNC)
	16.250,00
Pagamento da primeira parcela 10/12
	D - Empréstimo a pagar (CP)
	1.250,00
	C – Banco conta movimento
	1.250,00
	D – Despesas com juros 
	300,00
	C - Juros a transcorrer (Red AC)
	300,00
Pagamento da segunda parcela 10/01
	D - Empréstimo a pagar (CP)
	1.250,00
	C – Banco conta movimento
	1.250,00
	D – Despesas com juros 
	300,00
	C - Juros a transcorrer (Red AC)
	300,00
APLICAÇÕES FINANCEIRAS
As aplicações financeiras constituem-se num leque de investimentos com rentabilidade fixa ou variável, do tipo: Fundos de Investimento Financeiro (FIF), Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Letras Hipotecárias, entre outras. 
Em uma aplicação financeira o interessado compra um ativo ou título oferecido por uma instituição com o objetivo de obter uma remuneração para os recursos aplicados.
Tipos de aplicações financeiras: Existem inúmeros tipos de aplicações financeiras, com variações no tipo de rendimento, vencimento e liquidez. As opções podem ser mais seguras, como, por exemplo, algumas modalidades de renda fixa.
RENDA FIXA
A Renda fixa é uma categoria de aplicações financeiras que sempre oferece uma rentabilidade previsível por esse motivo é a mais estável e segura no mercado de investimentos. Ela pode ser fixada em um percentual mensal ou seguir algum índice como a taxa Selic, o CDI, a inflação ou outro. Existem diversos tipos de aplicações na renda fixa. Elas são caracterizadas por objetivos, risco, emissor, rentabilidade. 
TIPOS DE APLICAÇÕES NA RENDA FIXA
- Poupança
A poupança é opção de investimento mais segura, acessível e adequada a todos os perfis, desde os pequenos poupadores a grandes investidores. O rendimento corresponde a 0,5% de juros ao mês, calculados sobre os valores depositados, acrescida da variação da TR – Taxa Referencial. Os valores mantidos em conta por período inferior a um mês não são remunerados e quanto mais tempo o valor permanecer aplicado, maiores serão os rendimentos.
- CDBCertificado de Depósito Bancário é o investimento mais conhecido da família Renda Fixa. São investimentos com taxas pré e pós-fixadas, que, no segundo caso, rendem um percentual do CDI. Funcionam basicamente como se você emprestasse dinheiro para um banco, e, em troca, recebe juros pelo empréstimo no prazo pré-determinado no dia da aplicação.
- TESOURO DIRETO
Este é um investimento de renda fixa emitido pelo governo. Basicamente, a captação é utilizada para o desenvolvimento de áreas como saúde, infraestrutura e educação. 
O Tesouro Direto oferece três tipos de títulos: 
Atrelados à inflação: Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais
Prefixados: Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais
Indexado à taxa Selic: Tesouro Selic
- LCI e LCA
A LCI (Letra de Crédito Imobiliária) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são aplicações de renda fixa semelhantes ao CDB. Mas, elas possuem a grande vantagem da isenção de tributos, como o Imposto de Renda (IR). 
- LETRA DE CÂMBIO
A LC tem o mesmo princípio do CDB. Porém, ela é emitida pelas "financeiras", que são instituições financeiras de porte menor. Então, a taxa de rentabilidade deste investimento costuma ser mais alta que os demais investimentos de renda fixa.
- CRI/CRA
Estas aplicações ainda são pouco conhecidas entre os investidores da renda fixa. O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são emitidos pelas securitizadoras. A taxa de rendimentos costuma ser alta, porque o investimento tem perfil de risco arrojado.
ALÍQUOTA DO IR E IOF CABÍVEL
IMPOSTO DE RENDA (IR)
O Imposto de Renda é cobrado em alíquotas, isto é, um percentual que incide sobre os rendimentos obtidos com uma aplicação e que variam conforme o seu prazo. Em outras palavras, isso significa que o investidor não paga o IR sobre o valor total que foi aplicado, mas sim sobre os lucros que obteve a partir de seu investimento.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)
O IOF é cobrado em saques com menos de 30 dias de aplicação. Há casos em que o valor é fixo e outros em que o desconto ocorre sobre a rentabilidade, podendo variar proporcionalmente de acordo com o tempo da aplicação. Em alguns casos, o IOF pode zerar os ganhos de uma aplicação. Por isso, é ideal manter o dinheiro aplicado por pelo menos 30 dias. Vale lembrar que ele não é cobrado sobre aplicações na poupança.
Apêndice D2 - Efetuar no dia 11/11 uma aplicação financeira no mercado de renda fixa para ser resgatada no dia 31/12 (CÁLCULOS).
	APLICAÇÃO FINANCEIRA TESOURO SELIC
	Data da aplicação
	11/11
	Valor solicitado
	20.000,00
	Taxa de juros
	0,54% a.m
	RECONHECIMENTO
	D – Aplicação financeira
	R$ 20.000
	C – Bancos C/C
	R$ 20.000
	Histórico: Vr. Referente aplicação financeira em 11/11/XX
1º MÊS
CÁLCULO:
Extrato com posição até 30.11.XXXX
20.000 x 0,54% = 108 / 30 = 3,60 x 20 = 72,00
Aplicação financeira - R$ 20.000,00
Rendimento Bruto - R$ 72,00 
IRRF - R$ 16,20 (considerando uma alíquota de 22,5%)
	CONTABILIZAÇÃO
	D – Aplicação financeira
	R$ 72,00
	C – Receitas a apropriar
	R$ 72,00
	Historico: Vr. Rendimentos aplicação financeira a apropriar
	D – Provisão IRRF s/ resgates de aplicação
	R$ 16,20
	C – Aplicação financeira
	R$ 16,20
	Historico: Vr. Rendimentos aplicação financeira a apropriar
2º MÊS (RESGATE)
CÁLCULO:
Extrato com posição até 30.11.XXXX
20.072 x 0,54% = 108,38
Aplicação financeira - R$ 20.000,00
Rendimento Bruto - R$ 180,38
IRRF - R$ 40,58 (considerando uma alíquota de 22,5%)
	D – Bancos
	R$ 20.139,80
	C – Aplicação financeira
	R$ 20.139,80
	Historico: Vr. Resgate aplicação financeira
	D – Receitas a apropriar
	R$ 180,38
	C – Juros de aplicações
	R$ 180,38
	Historico: Vr. Rendimentos aplicação financeira
	D – IRRF a recuperar
	R$ 40,58
	C – Provisão IRRF s
	R$ 40,58
	Historico: Vr. Rendimentos aplicação financeira
CONCLUSÃO
O presente trabalho mostrou conceitos de empréstimos, de aplicações financeiras e seus tipos. O empréstimo hoje em dia é muito utilizado para iniciar projetos, mas o ideal é contratar o empréstimo de forma planejada, com condições de pagamentos adequadas ao bolso.
A contabilização de empréstimos e financiamentos são registradas em contas de obrigações da empresa junto as instituições financeiras, para financiar imobilizados ou para capital de giro para ser aplicado na empresa.
As aplicações financeiras estão disponíveis no mercado com o objetivo de gerar retorno financeiro ao seu detentor ao longo do tempo.
REFERÊNCIAS
https://www.btgpactualdigital.com
https://www.buscajus.com.br/conceito-de-emprestimos
www.receita.economia.gov.br