Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dados sobre as populações indígena e quilombola 1ª SÉRIE Aula 6 – 4º Bimestre Geografia Etapa Ensino Médio ● Dados levantados no Censo 2022. ● Analisar a importância do levantamento de dados e informações presentes no Censo Demográfico. Conteúdo Objetivos Para começar Assista ao vídeo! https://www.youtube.com/watch?v=nyeWKsTT6Lc Foco no conteúdo O Censo Demográfico é uma ferramenta crucial para a formulação de políticas públicas, o planejamento urbano, a distribuição de recursos, a análise de tendências demográficas e sociais, e a tomada de decisões em diversas áreas, incluindo saúde, educação, previdência social e infraestrutura. A realização periódica de censos permite acompanhar as mudanças na população ao longo do tempo, identificar desafios e planejar estratégias para o desenvolvimento sustentável. Foco no conteúdo A atenção ao segmento indígena no contexto dos censos populacionais começou a ganhar destaque no Censo de 1991, quando a opção “indígena” foi introduzida na pergunta sobre raça e cor. Essa abordagem também se repetiu no Censo de 2000, embora estivesse presente apenas no “Formulário da Amostra”, que era respondido por 10% da população. No entanto, essa abordagem superficial não abordava aspectos mais profundos, como a identidade étnica e as línguas faladas, limitando a compreensão da realidade indígena através do censo. Em algumas pesquisas, a condição de ser indígena sequer era considerada. Felizmente, essa situação começou a mudar de forma significativa no Censo de 2010, quando foram incorporadas mudanças relevantes na pesquisa relacionada ao segmento indígena. https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2023/dados-do-censo- 2022-revelam-que-o-brasil-tem-1-7-milhao-de-indigenas Foco no conteúdo De acordo com os primeiros resultados do Censo 2022 Indígenas, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1.693.535 pessoas se autodeclararam indígenas no país. Isso equivale a 0,83% da população residente, abrangendo 4.832 municípios. Comparado ao Censo de 2010, no qual o IBGE registrou 896.917 pessoas indígenas, correspondendo a 0,47% da população, o censo de 2022 demonstrou uma variação de 88,82% em 12 anos. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102018.p df Foco no conteúdo A região Norte do Brasil se destaca, concentrando 44,48% da população indígena, totalizando 753.357 pessoas. A região Nordeste contribui com 31,22%, somando 528.800 pessoas. Juntas, essas duas regiões abarcam 75,71% da população indígena do país. O Amazonas e a Bahia se destacam como as unidades da federação com maior número de indígenas residentes, respondendo por 42,51% da população indígena total. O Amazonas acolhe 490.854 pessoas (28,98% da população indígena), seguido pela Bahia, com 229.103 (13,53%). Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Roraima também contribuem expressivamente, representando, juntos, 61,43% da população indígena brasileira. Foco no conteúdo Em 2022, Manaus liderou como o município brasileiro com mais indígenas, contabilizando 71.700 pessoas. São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM) seguiram, com 48.300 e 34.500 habitantes indígenas, respectivamente. As proporções mais elevadas de população indígena se destacaram em Uiramutã (RR), onde 96,60% dos residentes eram indígenas, Santa Isabel do Rio Negro (AM) com 96,17%, e São Gabriel da Cachoeira (93,17%). Na prática Comecem! (5 minutos) Em grupos e com a orientação do(a) seu(sua) professor(a), responda às questões: 1. Como o Censo Demográfico pode ser usado para desenvolver políticas públicas? 2. Em sua opinião, quais passos podem ser tomados para melhorar ainda mais a inclusão de questões indígenas nos censos futuros, visando a um melhor entendimento das realidades e necessidades dessas comunidades? Foco no conteúdo Assista ao vídeo! https://www.youtube.com/watch?v=M4gabjYve9Y Foco no conteúdo Um milhão, trezentos e vinte e sete mil, oitocentos e dois (1.327.802) é o número de indivíduos identificados como pertencentes ao grupo quilombola, conforme revelado pelo Censo 2022. Pela primeira vez, essa comunidade foi abarcada pela pesquisa, uma tradição que se estende ao longo de 150 anos, fornecendo um panorama demográfico, geográfico e socioeconômico. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102018.pdf Foco no conteúdo A análise detalhada do Censo revelou que, embora o número de quilombolas recenseados seja substancial, aqueles que residem em territórios oficialmente delimitados são ainda em número reduzido. Para essa categorização, foram considerados apenas aqueles que tinham alguma forma de delimitação formal no registro fundiário do Incra ou das entidades responsáveis pelas questões fundiárias nos estados e municípios. Foco no conteúdo As regiões que apresentaram os maiores contingentes de quilombolas em territórios oficialmente delimitados são, inicialmente, o Nordeste, com uma cifra de 89.350, seguido pelo Norte, com 52.012. A região Sudeste vem em terceiro, com 14.796, seguida pelo Centro- Oeste, com 7.208, e finalmente a região Sul, com 3.836 indivíduos. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102016.pdf Na prática Comecem! (5 minutos)Com a orientação do seu professor, responda à questão. Na sua opinião, qual é a importância da inclusão dos dados dos quilombolas no Censo 2022? Aplicando (ENEM 2019) A comunidade de Mumbuca, em Minas Gerais, tem uma organização coletiva de tal forma expressiva que coopera para o abastecimento de mantimentos da cidade do Jequitinhonha, o que pode ser atestado pela feira aos sábados. Em Campinho da Independência, no Rio de Janeiro, o artesanato local encanta os frequentadores do litoral sul do estado, além do restaurante quilombola que atende aos turistas. ALMEIDA, A. W. B. (org.). Cadernos de debates nova cartografia social: Territórios quilombolas e conflitos. Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia; UEA Edições, 2010 (adaptado). No texto, as estratégias territoriais dos grupos de remanescentes de quilombo visam garantir: A) Perdão de dívidas fiscais. B) Reserva de mercado local. C) Inserção econômica regional. D) Protecionismo comercial tarifário. E) Benefícios assistenciais públicos. Aplicando (ENEM 2019) A comunidade de Mumbuca, em Minas Gerais, tem uma organização coletiva de tal forma expressiva que coopera para o abastecimento de mantimentos da cidade do Jequitinhonha, o que pode ser atestado pela feira aos sábados. Em Campinho da Independência, no Rio de Janeiro, o artesanato local encanta os frequentadores do litoral sul do estado, além do restaurante quilombola que atende aos turistas. ALMEIDA, A. W. B. (org.). Cadernos de debates nova cartografia social: Territórios quilombolas e conflitos. Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia; UEA Edições, 2010 (adaptado). No texto, as estratégias territoriais dos grupos de remanescentes de quilombo visam garantir: A) Perdão de dívidas fiscais. B) Reserva de mercado local. C) Inserção econômica regional. D) Protecionismo comercial tarifário. E) Benefícios assistenciais públicos. O que aprendemos hoje? ● A importância do Censo Demográfico para a elaboração de políticas públicas. Tarefa SP Localizador: 102038 1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br. 2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”. 3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”. 4. Copie o localizador acima e cole-o no campo de busca. 5. Clique em “Procurar”. Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ http://tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br/ http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ Referências ALMEIDA, M. P. Terras indígenas no Brasil: a luta pela efetivação dos direitos constitucionais. Revista Direito Ambiental e Sociedade, v. 8, n. 2, p. 207-230, 2018. BARACUHY, Braz (org.). Os fundamentos da geopolítica clássica: Mahan,Mackinder, Spykman. Brasília, DF: FUNAG, 2021. LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. Trad. Leda Beck; consultoria e revisão técnica Guiomar N. de Mello e Paula Louzano. São Paulo: Da Boa Prosa/Fundação Lemann, 2011. SÃO PAULO (ESTADO). Currículo Paulista: Etapa Ensino Médio. Secretaria da Educação, Coordenadoria Pedagógica; União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São Paulo – UNDIME. São Paulo: SEDUC, 2020. Referências Slide 6 – https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102018.pdf Slide 11 – https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102018.pdf Slide 12 – https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102016.pdf Slide 13 – https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102016.pdf https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102018.pdf https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102018.pdf https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102016.pdf https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102016.pdf Material Digital Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21
Compartilhar