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Tomografia Computadorizada Introducao

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TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA -
INTRODUÇÃO
Professor: Anicarine Ribeiro Leão
Curso: Biomediciana
Turma: 2/3º noturno
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC)
 Em radiologia, TC, é uma imagem que deriva
do tratamento informático dos dados obtidos
numa série de projeções angulares de raios
X.
TC
 Nos atuais tomógrafos computadorizados,
um tubo de raios-X emite um feixe de
radiação de forma laminar e de espessura
muito fina, da ordem de milímetros, que
atravessa o paciente indo sensibilizar um
conjunto de detectores.
TC
 O conjunto de detectores, se encarregam de
transmitir o sinal em forma de corrente elétrica
de pequena intensidade a um dispositivo
eletrônico responsável pela conversão dos
sinais elétricos em dígitos de computador.
TC
 O computador de posse dos dados obtidos
nas diferentes projeções, constrói uma
imagem digital representada por uma matriz.
 Cada elemento de imagem da matriz se
apresentará com um tom de cinza
correspondente à sua densidade radiológica.
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO.
 1. TC apresenta feixe de aspecto laminar e em forma de leque.
 2. A aquisição das imagens ocorre no plano do gantry o que,
primariamente, gera cortes transversais ao plano do corpo.
 3. A imagem final é digital e pode ser facilmente manipulada por
softwares.
 4. Quanto maior a matriz melhor será a resolução da imagem.
A IMAGEM EM MATRIZ
 O arranjo das linhas e colunas, formam os
elementos de imagem denominados
individualmente pixel, que é, por sua vez, a
área resultante da intersecção das linhas
com as colunas.
A IMAGEM EM MATRIZ
 A espessura do corte forma a terceira dimensão e, está
relacionada à profundidade do corte.
 O volume formado pelo pixel e pela profundidade do corte é
conhecido por voxel.
 Nos tomógrafos atuais a matriz usual possui alta definição e
dimensões de 512 linhas x 512 colunas.
 O primeiro tomógrafo EMI possuía matriz de resolução 80 x 80.
HELICOIDAL OU ESPIRAL
 Os cortes tomográficos são obtidos com a
mesa em movimento, de forma que, as
“fatias” não são necessariamente planas
mas, na forma de hélices, enquanto que, o
método de aquisição, se assemelha a um
modelo espiral.
TC - MULTISLICE -“MULTICANAL”
 Permite a varredura de mais de um corte em um
único giro do gantry, o que permite a avaliação de
fluxo dinâmico do corpo.
 Aquisição de 128 imagens em um único giro do tubo;
 Quantidade de canais = giros/imagens;
 Quantidade de canais é diferente da quantidade de
detectores.
TOMOGRAFIA HELICOIDAL MULTI-SLICE
 Trabalham com várias coroas de detectores pareadas,
que podem, ou não, apresentarem as mesmas
dimensões.
 As coroas podem apresentar detectores que vão desde
0,5 até 10 mm.
 À velocidade com que o conjunto tubo-detectores gira no
interior do gantry, pode ser de, revoluções de até 0,5
segundos (tecnologia sub-second).
NOVOS CONCEITOS
 REVOLUÇÃO: Compreende o giro de 360
graus do conjunto tubo-detectores.
 O tempo de aquisição dos cortes influencia a
velocidade de rotação do conjunto.
 Nos TCs helicoidais o tempo de revolução
médio é de 1 segundo.
NOVOS CONCEITOS 
 Pitch: Representa a razão entre o deslocamento da
mesa pela espessura de corte.
 Nas aquisições das imagens helicoidais com pitch de
1:1, observamos que a mesa se desloca na mesma
proporção da espessura do corte em cada revolução.
NOVOS CONCEITOS
 INTERPOLAÇÃO: Espessura de corte maior
que o deslocamento da mesa.
 A aquisição dos dados em TC helicoidal,
gera imagens que apresentam um aspecto
em forma de hélice, resultado da aquisição
espiral.
O TUBO DE RAIOS-X DO TC
 A sua disposição no interior do gantry, particularmente no
que se refere ao eixo catodo-anodo, ocorre de forma
perpendicular ao seu movimento de rotação.
 Nos equipamento de 3ª geração, os tubos apresentam,
em geral, uma vida média de cerca de 80.000 cortes.
 Nos equipamentos helicoidais e nos multi-slice, os tubos
são projetados para apresentarem vida média de
aproximadamente 500.000 cortes.
DOCUMENTAÇÃO TOMOGRÁFICA
 As imagens devem ser documentadas
levando-se em consideração qual o tecido
de maior interesse e evidenciando-se, na
medida do possível, o contraste da imagem.
WINDOW LEVEL X WINDOW WIDTH
 O tecido de interesse é estabelecido pelo nível da imagem e
representado pelo valor WL.
 O contraste da imagem depende da amplitude da Janela
representado por WW.
 Janelas muito amplas apresentam imagem tomográficas
acinzentadas, portanto, baixo contraste, mas podem representar
fator de qualidade, na medida em que um maior número de
estruturas estarão presentes na imagem.
FOV
 O campo de visão representa o tamanho
máximo do objeto em estudo que ocupa a
matriz.
 Exemplos: Crânio = 22 cm; Tórax = 35 cm; 
Abdômen = 40 cm; Joelho = 18 cm; Face = 
14 cm; Coluna = 14 cm.
ESCALA DE CINZA
 É formada por um grande espectro de representações de
tonalidades entre o branco, o cinza e o preto, pois mede a
radiação residual e avalia a densidade entre os diferentes
tecidos.
 Zero unidades Housfield (0 HU) é a água,
 Ar: -1000 (HU),
 Osso: de +1000 HU;
 Gordura: de –120 a -80 HU;
 Músculo: de 50 a 55 HU.
DOCUMENTAÇÃO TOMOGRÁFICA
 É a última etapa do exame de TC.
 Uma boa documentação, além de
demonstrar zelo, pode ser decisiva para uma
correta interpretação do estudo.
ARTEFATOS
 Representação na imagem que não se
origina das estruturas do corpo do paciente.
 Os artefatos da TC são causados por
movimento do paciente, meios de contraste,
processamento da TC ou falta de calibração
do equipamento.
ARTEFATOS 
 Artefatos de anel (Rings artifacts)
Os artefatos na imagem que se apresentam
em forma de anel, está inicialmente
relacionado com problemas nos detectores,
por isso a calibração diária.
ARTEFATOS 
 Materiais de alta densidade (Strike)
Objetos metálicos, implantes de materiais de
alta densidade, como as obturações dentárias,
projéteis de arma de fogo, entre outros,
produzem artefatos lineares de alta densidade.
ARTEFATO 
 Materiais de alto número atômico.
Os materiais de alto número atômico tendem a se
comportar como os materiais metálicos e, produzir
artefatos do tipo “Strike”.
 Os meios de contraste positivos como; o Iodo e o
Bário em altas concentrações, devem ser evitados ou
usados com critério.
ARTEFATOS 
 Ruído da imagem.
O ruído, aspecto que confere granulosidade às
imagens, ocorre principalmente em função da
utilização de feixes de baixa energia ou, quando
o objeto apresenta grandes dimensões, como
no caso dos pacientes obesos.
 Aumentar fatores de exposição.
ASPECTOS DE SEGURANÇA
 Opera com RX, requerendo cuidados
comuns de PR;
 Aquecimento do tubo após 02h de
inatividade;
 Calibração dos detectores;
 Não direcionar o laser nos olhos do paciente;
ASPECTOS DE SEGURANÇA
 Peso limite estipulado pelo fabricante;
 Angulação do gantry;
 Postura adequada do operador;
 Controle de qualidade com fantons
específicos (espessura de corte, resolução,
ruído, precisão da lâmpada laser).
TOMÓGRAFO 
 O sistema está composto de:
 Gantry;
 Mesa de Exames;
 Mesa de Comando;
 Computador para processamento das imagens.
GANTRY: CORPO DO APARELHO 
 Tubo de RX
 Conjunto de Detectores
 DAS (Data Aquisition
System)
 OBC (On-board Computer)
 STC (Stationary
Computer)
 Transformador do Anodo
 Transformador do Catodo
 Motor para rotação do 
Tubo 
 Transformador do filamento
Botões controladores dos 
movimentos da mesa e do 
gantry.
 Motor para angulação do 
gantry.
 Painel identificador do 
posicionamento da mesa e 
do gantry.
 Dispositivo laser de 
posicionamento.
 Refrigerado a óleo.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/76/Ct-internals.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/76/Ct-internals.jpg
MESA DE COMANDO
 Monitor para planejamento dos exames, processamento das
imagens, documentar exames,visualizar estudo, etc
 Mouse, teclado alfanumérico, Trackball (Bright Box).
 Comunicação com o sistema;
 Aquisição dos cortes;
 Local onde enviamos as informações para o sistema;
 Protocolos;
 Tratamento e documentação das imagens;
http://2.bp.blogspot.com/_7XeI8VKsOOM/R2kTGs3cQXI/AAAAAAAAAYU/f0v2Iwise0c/s1600-h/Imagem2.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_7XeI8VKsOOM/R2kTGs3cQXI/AAAAAAAAAYU/f0v2Iwise0c/s1600-h/Imagem2.jpg
MESA DE EXAMES
 Suporta paciente até 180 Kg.
 Movimento de elevação.
 Mesa de tampo deslizante.
 Radiotransparente;
 Alta resistência;
 Acessórios usados: suporte de crânio, extensão de mesa,
dispositivos de contenção, e outros.
Computador para processamento das imagens
 Encontra-se junto à mesa de comandos.
 Armazenamento temporário em um hard disk.
 Características principais:
- Velocidade,
- Alta capacidade de sua memória RAM,
- Alta capacidade de armazenamento de dados adquirido,
- Potentes recursos de computação gráfica.
Power Distribution Unit - PDU
 Responsável pela alimentação de corrente
elétrica do equipamento principal.
 Deve ser refrigerado com temperaturas mais
baixas.
PLANOS BÁSICOS
 Axial – é o plano habitual dos cortes
tomográficos que divide o corpo em parte
superior e inferior (plano transversal).
 Plano axial (perpendicular ao maior eixo do
corpo).
PLANOS BÁSICOS
 Coronal - é um plano utilizado nos cortes tomográficos
para estudos complementares de algumas regiões,
dividindo o corpo em anterior e posterior.
 Plano coronal: paralelo a sutura coronal do crânio ou seja
é uma visão frontal.
 Podemos ter reformatações de imagens axiais em
coronais.
PLANOS BÁSICOS
 Após obtidas as imagens, recursos
computacionais podem permitir
reconstruções no plano sagital (paralelo a
sutura sagital do crânio) ou reconstruções tri-
dimensionais.
SCOUT
 Imagem digital radiológica para se realizar o
planejamentodos cortes.
 Pode ser de frente ou perfil, com
características iguais às dos raios X.
 Também chamada de Imagem Piloto,
Topograma ou Escanograma.
MEIOS DE CONTRASTES
 A base de iodo (+);
 A base de bário (+);
 Ar (-)
 Água.
Administração do contraste
 Iodado:
 Via intravenosa: 1 a 2ml por quilograma.
 Administrado manualmente ou por meio de
bomba injetora.
 Via oral: 50ml diluído.
Reações aos meios de contraste iodado
 As reações anafilactóides classificam-se em:
- Leves: náuseas, vômitos, urticárias, pruridos,
rinorréia.
- Moderadas: edema facial, cefaléia, dispnéia,
broncoespasmos, taquicardia ou bradicardia.
- Graves: edema de glote, choque anafilático, edema
pulmonar, síncope, parada cardiorrespiratória.
Conduta frente às reações aos meios de contraste iodado
 Identifique a natureza da reação;
 Comunicar ao seu superior e ao médico;
 Estabeleça comunicação com o paciente;
 Tranquilizar o paciente;
 Orientá-lo quanto à respiração e pedir para relatar o
que está sentindo;
 Sinais vitais;
Conduta frente às reações aos meios de contraste iodado
 Mantenha o acesso venoso;
 Se relatar falta de ar, ofereça oxigênio;
 Se necessário, manobra de ressucitação cardiopulmonar;
 Carrinho de primeiros socorros (anti-histamínicos,
corticóides, adrenalina, broncodilatadores, atropina );
 Desfibrilador.
 Atenção às reações tardias.
Profilaxia / interações medicamentosas
 Pacientes em tratamento de diabetes, devem suspender
o medicamento (metiformina). O uso combinado com o
meio de contraste pode induzir acidose lática grave.
 Hidratação do paciente (nefropatia).
 Evitar o uso do contraste iodado em mulheres grávidas.
Pode apresentar uma atividade mutagênica em células
humanas.
Contraste a base de Bário
 Sistema digestório.
 Usado quando o paciente tem antecedente
alérgico.
 Diluído em água (strike).
 Contra indicação – perfuração em qualquer
porção do trato gastrointestinal.
Reações aos meios de contraste baritados
 Pode ocorrer em escala menor que os
contrastes iodado.
 Devem ser tratados com os mesmos
cuidados.
 Não são injetáveis.
 Provocam ressecamento no paciente.
Protocolos no setor de TC
Na maioria dos serviços radiológicos,
protocolos de TC são redigidos e seguidos,
detalhando a técnica mais adequada para
examinar varias regiões do corpo.
Contra-indicações da TC
 Mulheres grávidas;
 Pessoas muito obesas (superior a 180 kg);
 Pessoas alérgicas ao contraste (só se submete a fase sem contraste);
 Pessoas que se submeteram a exames contrastados recentemente com a utilização
de sulfato de bário;
 Distúrbios neurológicos (Parkinson ou outras afecções que causam movimentos
involuntários);
 Distúrbios psiquiátricos;
 Crianças ou adultos senil (dificuldade de compreensão quanto a necessidade de
imobilização prolongada).
BIBLIOGRAFIA 
 http://bioinfo-aula.blogspot.com/2007/12/tomografia-
computadorizada.html Acesso em 27/09/11
 http://www.youtube.com/watch?v=il18UvHUB0Q&feature=related
Acesso em 27/09/11
 http://dicasderadiologia.com.br/site/2009/09/termos-usados-em-uma-
sala-de-tomografia/ Acesso em 27/09/11
 https://www.youtube.com/watch?v=geSssz_2AYg
 https://www.youtube.com/watch?v=vZ92N0HxmW0
http://bioinfo-aula.blogspot.com/2007/12/tomografia-computadorizada.html
http://www.youtube.com/watch?v=il18UvHUB0Q&feature=related
http://dicasderadiologia.com.br/site/2009/09/termos-usados-em-uma-sala-de-tomografia/
https://www.youtube.com/watch?v=geSssz_2AYg
https://www.youtube.com/watch?v=vZ92N0HxmW0

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