Buscar

OPTD AD2 RESENHA CAP 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Federal Fluminense (UFF) – 06 de outubro de 2022 
Curso de Administração Pública 
Disciplina: Organização, Processos e Tomada de decisão 
Polo: Paracambi 
Aluna: Pamela de Andrade 
Matrícula: 19213110101 
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA - AD2 / RESENHA DA UNIDADE 3 
 A unidade 3 tem como objetivos definir o conceito do processo decisório; identificar suas 
etapas históricas; descrever as características dos modelos, das estratégias, dos atores e dos tipos 
de decisão envolvidos no processo e identificar papeis profissionais relacionados à tomada de 
decisão. Os autores trazem noções preliminares sobre a história do processo decisório, 
relembrando quanto ao surgimento da Ciência Administrativa e o seu conceito, tendo em seu 
conceito o planejamento, a organização, a direção e o controle. Nesse contexto, com o surgimento 
da ciência, as primeiras decisões a serem tomadas consideraram apenas a relação custo/benefício. 
Com o desenvolvimento do pensamento, novas formas de análise do panorama para a tomada de 
decisão foram surgindo. 
 O autor entra no estudo da Teoria das Decisões, de Herbert Simon, que explica o 
comportamento humano nas organizações. Assim, cada pessoa participaria racional e 
conscientemente tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de 
comportamento. É de ressaltar que, como analisa o autor do material, não há um posicionamento 
pacífico quanto à tomada de decisões dos estudiosos da Administração, acreditando alguns que as 
decisões devem ser tomadas segundo um plano sequencial, enquanto outros advogam uma 
abordagem menos estruturada, que exige a manutenção de um debate e reavaliação do contexto 
das decisões. 
 Tomada de decisão então seria um complexo processo de julgamento, uma escolha feita 
entre as alternativas existentes, com a finalidade de se evitar futuros problemas. envolvendo 
formulação do problema, estruturação e adequação do problema, montagem técnica do modelo, 
simulação dos modelos e suas possíveis soluções, definição dos controles sobre a situação e sua 
delimitação e implementação da solução, considerando “o que”, “quando”, “quem”, “por que” e 
“como” para compreensão dos processos decisórios, que impactam os resultados atuais e 
influenciam o futuro. 
 Atualmente, é dado aos administradores, para a tomada de decisão, instrumentos de 
informação e de comunicação, com o desafio de se refletir globalmente. Assim, o processo de 
decisão inicia-se pela identificação das necessidades, do que é possível fazer, da informação que 
está disponível e da comunicação que precisa ser efetuada. A decisão é um processo sistêmico 
paradoxal e contextual, não podendo ser analisada separadamente das circunstâncias que a 
envolvem. 
 Simon (1970), aponta seis elementos básicos na tomada de decisão, tomador de decisão; 
objetivos; preferências; estratégia; situação; e resultado. Enquanto Bethlem (1987) sintetiza os 
instrumentos que orientam tal tomada de decisão, etapa 1, decisão de decidir; etapa 2, definição 
sobre o que vamos decidir; etapa 3, formulação de alternativas; etapa 4, escolha de alternativas 
que julgamos mais adequada. 
 Os atores do processo decisório, são considerados indivíduos, corpos constituídos (assembleia, 
conselho, corporação...) e coletividade, são chamados de intervenientes. Para alguns autores, 
decisor é aquele que entre esses atores são munidos de poder e toma tais decisões, ou ainda é 
aquele que leva a culpa se a decisão for conduzida para um resultado não esperado. Todo decisor 
ou atores, transferem para a tomada de decisão suas experiências, personalidade, valores e força 
de opinião, para atender seus objetivos, introduzindo suas características pessoais. 
 Os modelos no processo decisório têm como procedimentos característicos da tomada de 
decisão, são eles: modelo clássico, ou burocrático; modelo administrativo, ou de carnige; modelo 
comportamentalista; e modelo normativo. Existem também uma relação entre os modelos e seus 
contextos ambientais; organizacionais; característica do decisor; e tipos de assunto. 
Independentemente dos seus atores e modelos, o processo de tomada de decisão é determinado por 
seu contexto e características em que a organização está inserida. 
 Daft (1999), diz que a tomada de decisão é o processo de identificar problemas e 
oportunidades e, então resolve-los. Sendo assim, decisões programadas (problemas bem 
compreendidos, altamente estruturados, padronizados, rotineiros e repetitivos, prestando-se às 
regras sistemáticas) e decisões não programadas (não são compreendidos, estruturação precária, 
singulares, não se prestam aos procedimentos sistêmicos rotineiros, são raros e sem precedentes). 
 Os níveis de tomada de decisão dentro de uma organização são diferentes e buscam alcançar 
metas, como exemplo: nível de supervisão (operacional), responsável por tomar decisões de 
âmbito operacionais; nível intermediário (tático), responsável por tomar decisões táticas ou 
administrativas; e nível alto (estratégico), onde acontecem as decisões estratégicas. 
 Em situações onde existem a certeza, riscos e incertezas os gestores teriam em suas 
expectativas, todas as informações necessárias para tomada de decisão, porém, em sua realidade 
as informações são desconhecidas e em sua maioria não solucionam problemas ou não alcançarão 
resultados esperados. Quando envolvem as situações de certeza, o decisor tem total conhecimento 
do problema e tem em mãos informações para a tomada de decisão; quando situações são de 
incerteza, sendo o oposto da dita anteriormente, suas informações são insuficientes, tornando as 
decisões mais difíceis e aumentando a possibilidade de fracasso; quando ocorrem situações de 
riscos, os resultados dependem do acaso. Tendo ainda a tomada de decisão em condição de 
competição: ocorre quando o processo decisório é afetado pela ação dos competidores. 
 Por fim, a unidade aborda dois pensamentos, o linear que tem por característica simplista, 
suas abordagens variadas, desconsiderando que a solução encontrada afeta todas as áreas da 
organização deixando imprevisíveis os resultados obtidos; problemas diferentes, requerem 
soluções diferentes, quando soluciona apenas uma área do problema, acaba ignorando os inter-
relacionamento, não resolvendo o problema e sua totalidade e por último, ignora a natureza rápida 
das mudanças dos ambientes de negócios. O pensamento sistêmico, possui uma abordagem mais 
ampla e contemporânea em relação a solução dos problemas, tendo impacto em toda organização, 
pois os vê relacionados em todos os aspectos e assim, resolvendo o problema em sua totalidade. 
Dentro do seu conceito é avaliado a melhor forma para resolução e como afetarão a organização. 
 
Referências: 
PRÉVE, Altamiro Damian. Organização, processos e tomada de decisão / Altamiro Damian Préve, 
Gilberto de Oliveira Moritz, Maurício Fernandes Pereira. – Florianópolis: Departamento de 
Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2010. 75-105p.

Outros materiais