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2 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE MEDICINA VETERINÁRIA DÉBORA ALICE BASTOS LOPES MATRICULA 04073450 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICADAS DISCIPLINAS DOENÇAS PARASITARIAS DOS ANIMAIS DOMESTICOS PROFESSOR: PEDRO HENRIQUE MARQUES BARROZO TOPICOS INTEGRADORES II MEDICINA VETERINARIA PROFESSORA: THAMILLYS RAISSA MARQUES MONTEIRO BELÉM - PA 2022 INTRODUÇÃO No dia 26 de outubro de 2022, às 10:40h os docentes Profª Thamillys Rayssa Monteiro, Profº Pedro Henrique Marques Barrozo e a monitora Anandra Kauara, ministram aula para a turma 6NMA no laboratório de Necropsia, (bloco F/ 1º andar), localizado Universidade da Amazônia – Alcindo Cacela, Belém - PA, onde aconteceu a aula prática, abordando e integrando os assuntos tanto da disciplina de doenças parasitarias de pequenos animais quanto de tópicos integradores II medicina veterinária, assunto ministrados em sala de aula. Necropsia significa estudo da morte, ou exame post-mortem (LAW et al., 2012). A técnica consiste no exame cuidadoso de todos os órgãos e coleta adequada de seus fragmentos. Seu uso é fundamental para a confirmação do diagnóstico, afim de esclarecer ou até mesmo corrigir o diagnóstico clínico. Clínicos que participam de necropsias e acompanham todo o estudo do caso, tendem a compreender melhor o processo patológico (PEIXOTO et al., 1998). A técnica é utilizada para a confirmação de diagnostico de maneira esclarecedora ou confirmatória ao diagnostico clinico. Objetivos Conhecer na pratica fundamentos básicos da necropsia e da coleta de material para histopatológico, bem como aprender a melhor forma de transporte e conservação desse material coletado. Materiais Material de Proteção · Luva de látex · Bota de borracha · Avental · Macacão ou jaleco ou pijama cirúrgico · Mascara Material para a necropsia (foto 1) · Faca afiada, bisturi · Pedra de amolar e chaira · Tesouras (pequena e grande) · Pinças · Machadinha ou cutelo · Serra de metal ou serra de osso · Régua plástica e fita métrica · Barbante Material para colheita de amostras de necropsia para exame histopatológico (foto 2) · Frasco de boca larga · Frascos pequenos para amostras especificas · Lâmina para esfregaço · Canetas retroprojetor ou lápis resistente a água · Formol a 10% · Água destilada · Fosfato sódio monobásico · Fosfato sódio dibásico · Isopor Procedimentos Identificação do animal Antes de iniciar a necropsia, foi realizada a descrição completa do animal. Nome Pirata da espécie canina, fêmea não castrada, sem raça definida, com 7/8 anos de pelagem branca. Animal eutanasiada no dia 03 de outubro de 2022 e necropsia realizada no dia 26 de outubro de 2022. (foto 3) Dados clínicos e laboratoriais Animal chegou para tratamento com algumas sintomatologias nevosas, não vacinado, com suspeita de Cinomose devido ao histórico, logo descartada depois da realização dos exames: PCR, sangue e urina com resultados negativo. Doença de evolução rápida deixando o animal muito debilitado, sendo outra suspeita hemoparasitose, apresentava alta sensibilidade na apalpação abdominal, no diagnóstico por imagem foi observado esplenomegalia, paralisia dos membros e ataxia dos membros. Chegou a fazer medicações para tentar reduzir essa inflamação do sistema nervoso central sem sucesso, sendo eutanasiado. Exames necroscópico · Exame externo Animal muito rígido durante a necropsia devido ao congelamento, apresentando escore corporal 4, com resquício de acesso indicativo que foi submetido a tratamento, presença de ectoparasita (carrapato), nodulação na região dorsal cervical, cavidade oral apresentando secreção viscosa avermelhada sem alterações dentaria e com presença de tártaro nos molares. Olho esquerdo apresentando mucosa hipercorada. · Exame interno A posição para abertura do animal foi em decúbito dorsal, com incisão mentopubiana superficial (Figura 4), contornando a vulva até junto à porção caudal. Subcutâneo apresentando vasos ingurgitados (foto 5), linfonodo axial direito apresentando aumentado, de consistência enrijecida e em linfonodo inguinal direito apresentando enrijecido. Na língua não foi identificada nenhuma alteração patológica, bem como o esôfago. Traqueia com presença de exsudato com aspecto catarral levemente avermelhado em toda a sua extensão. Pulmão apresentando extensa área de coloração vermelho enegrecido em lóbulos direito, com áreas hemorrágicas focalmente extensas (sufusões) de consistência hipercrepitante (enfisema), ao corte contendo extravasamento de conteúdo catarral e leve edema com superfícies irregulares, com áreas de relevo e pálido. O coração com presença de coágulos post mortem nos átrios e ventrículos tanto o direito e quanto o esquerdo. (foto 6) A cavidade abdominal encontrava-se em bom estado. O Fígado a com apresentando bordos abaulados com múltiplos pontos enegrecidos multifocais em toda a sua superfície (fígado em nos moscada congestão hepática). Rim direito apresentando coloração castanho enegrecido difusa, ao corte a região cortical com o mesmo aspecto da superfície. (foto 7 ) Estomago não foi encontrada nenhuma alteração visível e o canal da Bile não se apresentava obstruído. Pâncreas sem alterações e dentro da normalidade. Intestinos grosso e delgado, manteve seu aspecto esperado post-mortem. No trato geniturinário, a bexiga apresentando vasos engorgitados. Cérebro apresentando coloração avermelhada difusa com área equimótica no lóbulo frontal esquerdo e vasos levemente ingurgitados. · Amostra Coletada Durante a necropsia foi coletado amostra de lesões focais colhendo material de área da lesionada e não lesionada dos rins, fígado, coração sistema nervoso central, linfonodos axial e inguinal direito. Conservada amostra em frasco de boca larga, identificado para encaminhar para análise. (FOTO 8) Resultados e Discussões Na necropsia, as alterações encontradas foram apenas as citadas, a mais evidente fora nos átrios e nos ventrículos que estavam repletos de coágulos, possivelmente causada pela eutanásia. Foram coletada amostra para histopatológico de todos as alterações, Referências PEIXOTO. P.V.; BARROS C.S.L. A importância da necropsia em medicina veterinária. Pesq. Vet. Bras. vol.18 n.3-4 Rio de Janeiro July 1998 UFG, Técnica de necropsia. Coleta_de_material_pra_histopatologia_2012.pdf.. Files.cercomp.ufg.br. Disponivel em: >> https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/Coleta_de_material_pra_Histopatologia_2012.pdf. Anexo Foto 1 Foto 2 FOTO 3 FOTO 4 FOTO 5 FOTO 6 FOTO 7 FOTO 8
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