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Fármacos para o controle da diabetes EUZÉBIO GUIMARÃES UFRN FAR-0052 Diabetes melito A secreção de insulina reduzida (ou falta dela), associado ou não a redução da ação do hormônio → diabetes melito. Grupo de doenças metabólicas. Geralmente relacionada com uma reduzida sensibilidade à sua ação, “resistência à insulina”, o que se associa à obesidade. Dados Diabetes melito Diabetes mellitus Consequências Infarto cerebral e do miocárdio Gangrena Amputação de membros Insuficiência renal Neuropatias Cegueira Síndrome metabólica O diabetes Obesidade Hipertensão Dislipidemia Controle fino da insulina Ciclos de ingestão, jejum e demanda energética. Cérebro e a glicose. O aumento da glicemia estimula a secreção de insulina enquanto a redução da mesma reduz a secreção desse hormônio. Ilhotas de Langerhans Células B (ou β) secretam insulina Células A (ou α) secretam glucagon Células D (ou δ) secretam somatostatina Células PP secretam polipeptídeo pancreático (PP) Enzimas duodeno História do descobrimento da insulina Oskar Minkowski Joseph von Mering Isolamento da insulina https://www.youtube.com/watch?v=cZEPQ3kkwHo&index=2&l ist=PLLPr4Y-Xfvn5ducmZia8PM6NO9cEudlph Experimentos com pâncreas de animais Problemas com extratos de pâncreas Eli Lilly Estrutura da Insulina Inspirou Francis Crick Estrutura Efeitos da insulina Normal Liberação de reservas (Fase rápida) Liberação de reservas, mais síntese (Fase tardia) Liberação Glut-2 Célula B Sinalização IRS: substrato receptor de insulina IRS1: Não desenvolve diabetes IRS2: Diabetes severo Glucagon Diabetes melito Hiperglicemia (glicose plasmática de jejum > 7,0 mmol/L; Glicose plasmática > 11,1 mmol/L, 2 horas após uma refeição; Deficiência de insulina, frequentemente combinada com resistência à insulina. Motivo A hiperglicemia ocorre devido à liberação descontrolada de glicose pelo fígado associada a uma redução na captação de glicose pelo músculo esquelético, com redução da síntese de glicogênio. Distúrbios Quando é ultrapassado o limiar para absorção renal de glicose: 1. Perda de glicose pela urina (glicosúria), causando diurese osmótica (poliúria) → aumento da ingestão hídrica (polidipsia). 2. Insuficiência de insulina provoca atrofia muscular causada pelo aumento da degradação proteica e da síntese reduzida de proteínas. 3. A cetoacidose diabética é uma emergência aguda. Essa condição ocorre na ausência de insulina, devido a uma degradação acelerada das gorduras em acetil-CoA, que, na ausência de metabolismo aeróbio dos carboidratos, é convertida em acetoacetato e β- hidroxibutirato (que provocam acidose) e acetona. Efeitos 1. Doença macrovascular ou de pequeno calibre (microangiopatia) Os radicais livres derivados do oxigênio, a proteína quinase C e produtos não enzimáticos da glicose e da albumina, denominados produtos terminais de glicação avançada (AGE, do inglês advanced glycation end products) Tipos Existem dois tipos principais de diabetes melito: 1. Diabetes tipo 1 (previamente conhecido como diabetes melito insulino- dependente – DMID – ou diabetes de início juvenil). 2. Diabetes tipo 2 (previamente conhecido como diabetes melito não insulinodependente – DMNID – ou diabetes de início na maturidade) DM - 1 O diabetes tipo 1 caracteriza-se por uma deficiência absoluta de insulina que resulta de uma destruição autoimune das células B pancreáticas. Caso não seja iniciado o tratamento com insulina, esses pacientes acabam morrendo devido ao desenvolvimento de cetoacidose diabética. Diabetes melitos 1 O paciente só se torna francamente diabético quando mais de 90% das células B pancreáticas foram destruídas. Diabetes tipo 2 O diabetes tipo 2 é acompanhado tanto de resistência à insulina (a qual precede a manifestação franca da doença) quanto de comprometimento da secreção de insulina. Esses pacientes são frequentemente obesos, e, em geral, a doença se manifesta na vida adulta, sendo que a incidência aumenta progressivamente com a idade, à medida que declina a função das células B Outras formas Síndromes associadas a autoanticorpos dirigidas contra receptores de insulina tumores funcionais das células-A, “glucagonomas” e muitas outras raridades; Hiperglicema também pode constituir um efeito adverso clinicamente importante de vários fármacos, incluindo glicocorticoides; Doses altas de diuréticos tiazídicos e muitos dos inibidores da protease utilizados no tratamento da infecção por HIV. A insulina é essencial para o tratamento do diabetes tipo 1 e é um importante componente do tratamento de muitos pacientes portadores do tipo 2 da doença. Tratamento do diabetes melito Insulinas Antigamente, a insulina para uso clínico era de origem porcina ou bovina, porém atualmente ela é quase inteiramente humana (produzida pela tecnologia do DNA recombinante). Insulinoterapia tipo 1 Desafia é imitar a célula β. Manter os níveis basais e conseguir os picos nas refeições. célula β → Atinge o fígado Insulinoterapia→ Periférica Sem feedback se a glicemia reduz Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) Insulina regular antes de cada refeição Insulina basal antes de dormir. → Risco de Hipoglicemia, aumento de peso corporal Ausência do feedback. Insulina regular (padrão) Hexâmero de insulina (zinco central) Dissocia e age imediatamente após a administração Insulina zinco e Protamina (NPH) Arginina Protamina Neutral Protamine Hagedorn Insulinas de longa duração glucose infusion rate Insulinas de curta duração (lispro) Desestabiliza o hexadímero 2x mais rápida Insulinas aspart 15 min antes das refeições Insulinas glulisina Polisorbato e não zinco Obstrui menos cateteres Insulinas de longa duração Glargina e detemir foram as primeiras. Melhorar a qualidade de vida devido a hipoglicemia Insulina glargina Precipitação no tecido subcutâneo →Mudança do ponto isoelétrico pH 6.7 Insulina detemir Miristoil 14C Estabiliza o haxadímero Comparação Insulina degludeca (ultra longa) Insulina degludeca (ultra longa) Forte ligação a albumina sérica Lispro peguilada (futuro) Efeitos hepato-preferenciais Tratamento Alimentação Atividade física Hipoglicemiantes orais 1940 Febre tifoide Efeito adverso → Hipoglicemia IPDT Carbutamida Menos tóxico Afetava a medula óssea REA das sulfonilureias Sítio hidrofóbico amplo Ligações de H Grande variabilidade estruturas Primeira geração -Cl -CH3 -CH2CH2CH2CH3 -CH2CH2CH3 Segunda geração Mecanismo de ação SUR1 Receptores de sulfonilureias Bloquear Metiglinidas Repaglinida Meglitinidas Repaglinida Nateglinida Biguanidinas Arruda De Cabra Galega Officinalis Galegina Biguanidinas Galegina Fenformina 1950-1977 Biguanidinas Galegina Metformina 1950-1977 Mecanismo de ação Complexo 1 mGPDH Reduzir a resistência à insulina Tiazolidinedionas - Glitazonas Clofibratos Triagem Ciglitazona Por acaso era hipoglicemiante Hepatotóxico 1982 – Tadeka Lta Relação estrutura Atividade Tadeka Lta Troglitazona Inibi a peroxidação lipídica → angiopatia Tiazolidinedionas Troglitazona Hepatotoxicidade idiossincrática Retirada do mercado em 2000 GSK Rosiglitazone (1999) retirada do Mercado na Europa in 2010 → Infarto do miocárdio. Pioglitazona Rosiglitazona Mecanismo de ação Receptor ativado por proliferadores de peroxissoma gama receptor de retinoide X Expressão genética Maior sensibilidade dos tecidos Acarbose Miglitol Mimetização de incretinas A exanatina As gliptinas Agonista de receptores de peptídeo semelhante a glucagon 1 Degradação DPP-4 Monstro-de-gila Exenatida-4 Receptor de GLP-1 Liraglutida Uma vez ao dia Duas vezes ao dia Hemoglobina A1c (melhor para diminuir) Mais barata Lixisenatida – uma vez ao dia 4x mais potente que a GLP-1 Resistente a DPP-4 Alta afinidade pelo receptor – Seis lisinasDulaglutida Fragmento Fc IgG4 (16 aa) linker. Mais resistente DDP-4 Uma vez por semana (adesão melhorada) Semaglutida – Uma vez por semana Alta capacidade de ligação com a albumina Estabilidade contra a DPP-4 Albiglutida – uma vez por semana Albumina ligada diretamente Perfil parecido com a Dulaglutida Efpeglenatida Panorama geral Gliptinas Gliptinas Sitagliptina J. Med. Chem., 2005, 48 (1), pp 141–151 Modelo farmacofórico Modelo farmacofórico Milhares de modelos de moléculas Gliptinas Potência e meia vida Qd = once daily Bid = twice a day Seletividade Supressão da ativação e proliferação de células T Inibidores do cotransportador sódio- glicose 2 (SGLT2) GLIFOZINAS Cotransportador sódio-glicose 2 SGLT2 SGLT2 – 90% reabsorção Grande capacidade Rins SGLT1 – Menor capacidade Outros tecidos Descoberta Florizina - glucosúrico raiz de macieiras, pereiras, cerejeiras ou ameixeiras SGLT2 SGLT1 Instável a β-glucosidase→ Não é um bom candidato a fármaco Tanabe Seiyaku Co. Tanabe Seiyaku Co. Dapaglifozina Dapaglifozina Análogos Empagliflozina Dapaglifozina Canagliflozina Ertugliflozina Resumo Resumo Resumo Resumo Resumo Resumo Resumo
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