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Cadeias produtivas de suínos, aves e ovos

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- -1
CADEIAS PRODUTIVAS EM MEDICINA 
VETERINÁRIA
CADEIAS PRODUTIVAS 
DE SUÍNOS, AVES E OVOS
Autoria: Me. André Luiz Assi - Revisão técnica: Me. 
Luciano Eduardo Morello Polaquini
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Introdução
Olá estudante! Nesta unidade, falaremos sobre as cadeias produtivas da suinocultura e da avicultura de corte e
postura, suas características, estrutura e peculiaridades. Trataremos, ainda, como os hábitos e a visão do
consumidor podem influenciar de forma positiva ou negativa, gerando incremento ou redução no consumo,
assim como da conjuntura político-econômica.
Suínos e aves talvez sejam as cadeias de origem animal sobre as quais mais ouvimos “lendas” acerca do
sistema de produção e qualidade do produto final. A rotina de alimentação animal pouco se altera quanto a
hábitos se houver disponibilidade dos alimentos de predileção. Isso é diferente no caso da espécie humana; o
ato de nos alimentarmos tem grande carga cultural, levando a tendências, modismos, formas e ocasiões de
preparo e consumo, significados do alimento, tornando-se, muitas vezes, um ritual. A velocidade de
disseminação da informação faz com que a facilidade com que se influenciam esses hábitos tenha uma
capilaridade inédita na história das civilizações (FRANCO, 2001; ZUCOLOTO, 2011).
A proporção de consumo entre as carnes vem se modificando com o passar das últimas décadas, mas um fator
que impactou fortemente o consumo foi a ocorrência, no início dos anos 2000, do surto de encefalopatia
espongiforme bovina (BSE – conhecida como “doença da vaca louca”). A carne de frango cresce de forma
constante e consistente nos países ao longo dos anos, mas a carne suína varia de acordo com o país (SMIL,
2002).
No decorrer desse capítulo, é essencial que você mantenha o senso crítico sempre alerta, analisando os dados
para compreender como essas cadeias se estruturam, os pontos positivos e as oportunidades de melhorias que
apresentam, assim como as possibilidades de atuação do médico veterinário nessas cadeias, inclusive na
orientação do consumidor quanto a informações corretas.
Bons estudos!
: 42 minutos.Tempo estimado de leitura
3.1 Mercado mundial da carne de aves
A carne de frango tem grande destaque no mundo e em nosso país, pelo volume de produção em consumo.
Esse cenário começou a se desenhar a partir da década de 1970 e teve como fatores favoráveis o sistema
adotado de organização da produção, mudança no perfil populacional quanto às suas demandas alimentares
em busca de maior saudabilidade e acessibilidade, além da busca por produtos com menores riscos sanitários,
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em decorrência, nas últimas décadas, dos surtos de encefalopatia espongiforme bovina (BSE – “doença da
vaca louca”) e de gripe suína. Vamos conhecer um pouco mais?
3.1.1 Características do mercado externo
A cadeia produtiva da carne de frango mundial se destaca, sendo o Brasil um importante , ou seja, umplayer
país participante do mercado. Conforme podemos observar na figura “Mercado mundial de carne de frango
em 2020”, hoje o Brasil é o terceiro maior produtor, com 13,8 mil toneladas produzidas, e é o maior
exportador mundial, com 4,2 mil toneladas produzidas em 2020. Quanto à produção, fica atrás de Estados
Unidos, com 20,2 mil toneladas, e de China, com 14,6 milhões. Entre os exportadores, o Brasil é seguido
pelos EUA, com 3,3 mil toneladas, e pela União Europeia, com 1,4 mil toneladas (ABPA, 2021). 
Figura 1 - Mercado mundial de carne de frango em 2020 Fonte: Adaptada de ABPA, 2021, p. 38.
 #PraCegoVer A imagem mostra os maiores produtores e exportadores mundiais de carne de frango em 2020. 
O Brasil é o terceiro maior produtor e ocupa o primeiro lugar nas exportações.
O gráfico, a seguir, “Consumo de carnes no mundo em 2019”, mostra o ranking de consumo de carne dos
países. Os cinco maiores consumidores são EUA, Austrália, Argentina, Israel e Brasil. Vemos, claramente,
que a carne de frango tem alto consumo, enquanto a carne suína tem índices médios a baixos em comparação
às outras duas.
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Figura 2 - Consumo de carnes no mundo em 2019 Fonte: Adaptado de COMPRE RURAL, 2021.
 #PraCegoVer O gráfico mostra o consumo de carnes bovina, suína, de frango e caprina no mundo, em 2019.
Projeções mostram que o consumo de carnes continuará alto, com a carne de frango se mantendo como a mais
consumida, porém sem variabilidade significativa, como mostra o gráfico “Projeção do consumo mundial de
carnes”. Por suas características geográficas, o Brasil sempre teve grandes possibilidades para o
desenvolvimento do agronegócio em geral (SOUZA, 2008).
Figura 3 - Projeção do consumo mundial de carnes Fonte: Adaptado de FARMNEWS, 2021.
 #PraCegoVer O gráfico mostra a projeção de consumo de carnes no mundo até 2026, que continuará alta e 
com a carne de frango sendo a de maior consumo.
Inseridos no mercado internacional, ainda estamos sujeitos a barreiras sanitárias – embargos por parte de
países consumidores – questionando nossa capacidade em gerir e controlar problemas sanitários, assegurando
a qualidade do produto final. Entram, também, questões ambientais, a falta de tratamento de efluentes e
demais questões éticas e técnicas para nos colocarmos em posição de maior credibilidade e segurança
(CARVALHO; DE ZEN, 2017).
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Entretanto, existem motivos protecionistas envolvidos nas barreiras sanitárias eventualmente. Com frequência,
os países alegam problemas sanitários em um país fornecedor como forma de proteger o seu mercado interno.
Por conta disso, as Nações Unidas possuem órgãos que buscam parametrizar e tornar mais justas as relações
entre os países.
3.1.2 Características do mercado interno
Em 2020, a cadeia produtiva da avicultura produziu 13,8 mil toneladas de carne de frango, com 69% da
produção abastecendo o mercado interno, cujo consumo per capita foi de 45,2 kg, e 31%, o mercado externo
(ABPA, 2021). A cadeia produtiva de suínos apresenta um nível altíssimo de organização e grande
representatividade para o agronegócio brasileiro, mesmo com o baixo consumo de carne suína na dieta
brasileira, principalmente devido ao preconceito com o produto e à sazonalidade.
A integração é a tônica do seu sistema de integração: os criadores (setor primário) firmam um contrato com a
indústria (setor secundário), a qual fornece o pacote tecnológico, o suporte técnico, entre outros fatores e, em
contrapartida, o produtor já negocia previamente o preço do animal ao enviar para o abate e garante que
encaminhará todo o plantel para a indústria.
A integração foi um importante fator para a estruturação da cadeia produtiva de frango de corte, possibilitando
que alcançasse o patamar atual e servindo de exemplo de evolução para atender com qualidade aos mercados
interno e externo. Por outro lado, sofre com diversas lendas relacionadas ao uso de fármacos anabolizantes
para crescimento rápido dos animais, o que não condiz com a realidade. A Instrução Normativa 17, de 2004,
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, proíbe o uso de fármacos promotores de crescimento
(BRASIL, 2004). Ademais, basta fazer um raciocínio lógico – medicamentos anabolizantes são muito caros e
demoram a surtir efeito. Um frango é abatido, em média, com 42 dias de vida.
Como fechar a conta no uso de um medicamento caro em um animal com tempo de abate baixo e manter o
produto final, carne de frango, com os preços acessíveis? Esse rápido desenvolvimento é fruto de
melhoramento genético e nutricional, que faz com que os animais tenham alta conversão alimentar e
desenvolvimento de carcaça. 
3.1.3 Estrutura da cadeia produtiva: pontos fortes e gargalos
A cadeia produtiva brasileira de carnes é um setor extremamente significativo em nossa economia. No caso da
avicultura, a partir dos anos 1930 já apresentava características comerciais, porém somente nos anos 1970
tomou forma como a conhecemos hoje (DE ZEN , 2014). Enquantoem outras cadeias produtivas os eloset al.
atuam rotineiramente sem integração, a cadeia produtiva de frango de corte é um exemplo a ser seguido. A
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integração deu base para um grande avanço e organização dessa cadeia, levando a altos padrões técnicos e
qualidade de produto. Esses, parametrizados pelas integradoras e pelo setor industrial com base nas
preferências do consumidor, trazem níveis satisfatórios para os mercados interno e externo. O esquema de
estruturação da cadeia pode ser visto nas figuras “Cadeia produtiva da carne de aves” e “Qualidade da carne
de aves”, com os atores envolvidos, pontos-chave e fluxos possíveis em cada setor. As empresas integradoras
ajudaram fortemente na organização da cadeia, principalmente no setor primário, e fortaleceram a
comunicação com o setor terciário (MARQUES ., 2015).et al
Figura 4 - Cadeia produtiva da carne de aves Fonte: Adaptado de VASCONCELOS; SILVA, 2015, n. p.
 #PraCegoVer A figura mostra a cadeia produtiva da carne de aves nas etapas de produção, industrialização, e 
distribuição e consumo, com respectivos processos e etapas.
Nesse modelo, é feito um contrato entre a indústria e os produtores do setor primário que seja vantajoso para
ambos, pois o produtor tem garantia de comprador, além de incentivo por constante profissionalização, já que
o preço pago está ligado aos padrões de qualidade estabelecidos em contrato, e o abatedouro, de produto. A
indústria dá todo o suporte tecnológico com fornecimento de ração, medicamentos, assistência técnica e os
lotes de pintos de um dia; em contrapartida, é papel do produtor entregar todo o lote de animais no ponto de
abate. O processo é vantajoso para os dois atores: produtores e indústria. O produtor tem garantia de um
comprador, e o abatedouro, do produto (DE ZEN ., 2014).et al
Setor primário
A cadeia produtiva possui grande relação entre seus elos, o que a torna altamente eficiente e competitiva
graças à integração, conforme já vimos. O setor primário da avicultura de corte é composto, basicamente,
pelas empresas fornecedoras de insumos, como melhoramento genético, fármacos, nutrição animal,
consultoria técnica, entre outros fatores.
O crescimento da preocupação e a exigência de mercados com questões como bem-estar animal e
biossegurança incentivam o setor primário a aprimorar, constantemente, as boas práticas de produção, nutrição
e genética com base na grande agilidade da cadeia proporcionada pela integração, fazendo com que as
exigências dos setores secundário e terciário sejam atendidas, a saber:
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Biossegurança.
Garantia de eficiência produtiva.
Bem-estar animal.
Acessibilidade a alimentos seguros.
Mas nem tudo é só vantagem. Apesar de a integração ajudar na redução de custos, também houve exclusão
dos pequenos produtores e a diminuição da mão de obra empregada no setor primário. A atividade se
concentrou mais em regiões com produtores médios e grandes, e houve aumento de volume de dejetos da
produção nessas regiões, tornando o impacto ambiental maior (BELUSSO; HESPANHOL, 2010).
Figura 5 - Qualidade da carne de aves Fonte: Adaptado de EMBRAPA, 2021.
 #PraCegoVer A figura mostra a cadeia produtiva da carne de aves considerando a propriedade rural, a 
agroindústria e o consumidor.
No que diz respeito à genética, é possível o médico veterinário atuar na parte de melhoramento genético,
reprodução e inseminação. Também, colaborar na implantação de rastreabilidade, certificações, uso justo da
mão de obra e bem-estar animal. Esses cuidados, junto com a correta aplicação dos programas sanitários
realizando as vacinações e atestando a sanidade do plantel, garantindo uma nutrição adequada, possibilitarão à
cadeia e ao setor secundário o máximo de produtividade, preço competitivo, sustentabilidade, resultando na
manutenção da segurança alimentar (DEZOUSART; 2015).
Setor secundário
O setor industrial corresponde à parte fabril da cadeia – envolve a indústria de produção e transformação,
subprodutos não comestíveis e armazenamento. Os animais são encaminhados ao frigorífico com a
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documentação que atesta que têm condições sanitárias e foram criados dentro de normas de bem-estar para
garantir a qualidade do produto final. 
Nesse contexto, o médico veterinário possui uma diversidade de possibilidades de como atuar nesse setor.
Como membro da equipe da indústria, trabalha para assegurar que tudo aconteça dentro dos padrões de
qualidade, como equipe técnica, desenvolvimento de produtos, entre outras possibilidades. Ainda na indústria,
mas do ponto de vista de assegurar o cumprimento da legislação e da segurança de alimentos, pode atuar como
membro do serviço de inspeção do governo para verificar as condições dos animais e se os procedimentos de
abate e processamento respeitam as normas de bem-estar animal, segurança e qualidade de alimentos.
No frigorífico, os produtos cárneos podem ser somente as carcaças e/ou carnes in natura ou, como muitas
indústrias fazem para otimizar o processo, possuindo a fábrica ou o setor de conservas na mesma planta
industrial, já fazendo a produção de outros produtos, por exemplo: cárneos crus frescal e dessecados,
embutidos cozidos e defumados, salga seca e úmida, e enlatados. Também, a graxaria, que faz o
processamento de subprodutos vindos do fluxograma de abate, como processamento das vísceras, coração,
entre outros, que podem ser destinados ou não à alimentação humana.
Assim que o produto está pronto, ele é encaminhado diretamente ao ponto de venda, que é setor terciário, ou
pode ir para estruturas que chamamos de entrepostos, armazéns ou centros de distribuição, que ainda fazem
parte do setor secundário. Os armazéns são estruturas que basicamente armazenam os produtos e distribuem
conforme as ordens de serviço. Muitas empresas, por exemplo, redes de supermercados, têm centros de
distribuição, que fazem a compra por todas as lojas de certa região, aumentando seu poder de negociação pelo
volume de mercadoria e facilitando a logística, já que entrega toda a mercadoria em um único local. Do
mesmo modo, ajuda a ter melhor controle do estoque das lojas.
Os entrepostos podem fazer armazenamento, negociação e entrega do produto pronto, mas também
fracionamento e transformação do produto de acordo com o tipo de registro que possui no serviço de inspeção.
Setor terciário
O setor terciário é composto pelo comércio varejista, que, por meio do atacado ou varejo, fará com que o
produto chegue ao consumidor final. O varejo é composto por mercados municipais, feiras livres, super e
hipermercados, restaurantes e lanchonetes, e açougues.
Esses estabelecimentos ofertam o produto conforme a indústria prepara, mas podem também fracionar, no
caso de mercados e açougues, ou preparar conforme o desejo do consumidor, no caso de restaurantes e
lanchonetes, agregando valor ao produto.
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O Brasil é um país com grande parte de sua economia pautada e dependente do agronegócio, que, em bom
funcionamento, possui cadeias produtivas fortes, gerando renda e empregos, o que fortalece nossa economia e
proporciona melhoria de vida à população. Entre as cadeias se destaca, a de frango de corte.
A respeito dessa cadeia produtiva, assinale a alternativa correta:
 a) O Brasil dispõe de fatores favoráveis, que deram força a essa cadeia produtiva, como disponibilidade de 
terras e insumos, além de clima favorável.
 b) Por ser uma cadeia pouco estruturada, nosso país enfrenta dificuldades no mercado mundial.
 c) O consumo brasileiro é baixo por conta de preconceito com o produto, impactando no baixo índice 
produtivo.
 d) A carne de aves possui alto consumo somente em datas comemorativas, não tendo apelo quanto às 
qualidades nutricionais.
 e) É uma cadeia pouco organizada, sendo urgente melhorar a organização em todos os setores para tornar-
se competitiva.
Resposta(s) correta(s):
 a) O Brasil dispõe de fatores favoráveis, que deram força a essa cadeia produtiva, como disponibilidadede 
terras e insumos, além de clima favorável.
Na sequência, vamos tratar do mercado mundial de carne de suínos. Acompanhe!
3.2 Mercado mundial de carne de suínos
O consumo de carne suína tem grande destaque no mundo, mas não na dieta de nosso país, onde temos baixo
consumo. Possuímos grande volume de produção facilitado pelas características geográficas, disponibilidade
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
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de grãos, entre outros fatores que possibilitam grande fluxo de mercadorias e de capital, gerando postos de
trabalho, renda e condições melhores de vida. O surto de gripe suína nos anos 2000 impactou negativamente a
cadeia no mundo, porém favoreceu a produção brasileira. Vamos conhecer um pouco mais?
3.2.1 Características do mercado externo
Em 2020, fomos o quarto maior produtor com 4,4 mil toneladas de carne, ficando atrás de China (38 mil ton),
União Europeia (24 mil ton) e EUA (12,8 mil ton), com 23% da nossa produção abastecendo o mercado
externo (ABPA, 2021).
Assim como a avicultura, o mercado de suínos apresenta um nível altíssimo de organização e grande
representatividade para o agronegócio brasileiro. Há como similaridade o sistema integrado, alcançando o
patamar atual e servindo de exemplo de evolução para atender com qualidade ao mercado interno e externo.
Outra cadeia produtiva a se manter em vista como mercado de trabalho em potencial!
3.2.2 Características do mercado interno
Em 2020, com 77% da nossa produção abastecendo o mercado interno, tivemos consumo per capita de 16 kg
(ABPA, 2021). A produção é baseada em pequenos e médios produtores que entregam à integradora. Porém,
há produtores independentes que preferem manter a autonomia e entregar ao mercado que desejarem.
O setor secundário é organizado para responder principalmente à demanda externa, afetando a entrega dos
produtores independentes, que só atendem a esse mercado.
O setor terciário é de demanda variável e sazonal no consumo da carne in natura, sendo que boa parte do
consumo de carne suína acontece por meio de produtos processados. O mercado externo tem importância no
comércio in natura mesmo que compre somente por volta de 20% da produção.
3.2.3 Estrutura da cadeia produtiva: pontos fortes e gargalos
Mesmo sendo uma cadeia altamente competitiva e estruturada, existem alguns gargalos peculiares em relação
à cadeia de aves de corte. A figura “Cadeia produtiva da carne suína no Brasil” mostra a estrutura básica dessa
cadeia, em que podemos visualizar os seus principais elos. Muitos produtores são independentes e entregam
sua produção a cooperativas em vez de a integradoras, impactando em sua garantia de destino dos animais ao
chegar ao ponto de abate.
- -11
Figura 6 - Cadeia produtiva da carne suína no Brasil Fonte: Adaptado de PORTES, 2019 apud MIELE; WAQUIL, 2007, p. 21.
 #PraCegoVer A figura mostra a cadeia produtiva da carne suína no Brasil com respectivos processos e etapas.
Ressalta-se que o surto de gripe suína, em 2009, impactou negativamente a cadeia pela falta de informações
do consumidor, que passou a buscar fontes de carnes pretensamente mais seguras, como a carne de aves,
mesmo a doença sendo transmitida pelo contato entre os animais e entre eles e as pessoas. A falta de
informação ao consumidor influencia nesse tipo de decisão, pois desconhece-se que o vírus é eliminado na
cocção caso esteja na carne, e continua a pairar no “folclore alimentar popular”. Podemos aqui observar mais
uma oportunidade muito importante para o veterinário comunicar e saber divulgar informações sobre os
problemas de saúde pública.
Há grande quantidade de produtores independentes, mas o desenvolvimento tecnológico e das dinâmicas de
produção tem favorecido a migração da produção independente para a integrada, com quase 70% dos
produtores. Ser um produtor independente não significa, necessariamente, ter menos tecnificação, mas sim
estar mais exposto às variações de mercado, já que produz basicamente para o mercado interno. Por exemplo,
em caso de queda no consumo externo o produto fica no mercado interno, baixando o preço e impactando
mais os produtores independentes do que os integrados (GUIMARÃES ., 2017).et al
Outro gargalo é o hábito de consumo do brasileiro em relação à carne suína. Há grande sazonalidade em seu
consumo por conta de datas comemorativas e diversos preconceitos, sendo ainda vista como uma “carne suja”,
que faz mal à saúde pelo alto teor de gordura. O maior consumo dessa carne (70%) se dá em produtos
processados, como salsichas, linguiças, presuntos, mortadelas, entre outros (GUIMARÃES ., 2017).et al
Setor primário
O setor primário da suinocultura é muito semelhante à avicultura de corte, composto, basicamente, pelas
empresas fornecedoras de insumos, por exemplo, melhoramento genético, fármacos, nutrição animal,
- -12
consultoria técnica, entre outros. Como diferença, há grande quantidade de produtores independentes, mas o
desenvolvimento tecnológico e das dinâmicas de produção tem favorecido a migração da produção
independente para a integrada, com quase 70% dos produtores (GUIMARÃES ., 2017).et al
O crescimento da preocupação e a exigência de mercados com questões como bem-estar animal e
biossegurança incentivam o setor primário a se aprimorarem constantemente. Apesar de a integração ajudar na
redução de custos também houve exclusão dos pequenos produtores, diminuição da mão de obra empregada
no setor primário e aumento do impacto ambiental (BELUSSO; HESPANHOL, 2010).
No que diz respeito à genética, é possível o médico veterinário atuar na parte de melhoramento genético,
reprodução e inseminação, além de colaborar na implantação de rastreabilidade, certificações, uso justo da
mão de obra e bem-estar animal. Esses cuidados, junto com a correta aplicação dos programas sanitários
realizando as vacinações e atestando a sanidade do plantel, garantindo uma nutrição adequada, possibilitarão à
cadeia e ao setor secundário o máximo de produtividade, preço competitivo, sustentabilidade, resultando na
manutenção da segurança alimentar (DEZOUSART; 2015).
Setor secundário
Os animais são encaminhados ao frigorífico com a documentação que atesta que possuem condições sanitárias
para garantir a qualidade do produto final. Hoje, existem também certificações que buscam assegurar que o
sistema de criação respeita as normas de bem-estar animal, o que começa a ser requisito de mercados mais
exigentes.
O médico veterinário, na indústria, irá atuar como membro do serviço de inspeção do governo para verificar as
condições desses animais e se os procedimentos de abate e de processamento respeitam as normas de bem-
estar animal, segurança e qualidade de alimentos. Também, pode atuar na indústria como membro da equipe
que assegura que tudo aconteça conforme os padrões de qualidade.
No frigorífico, os produtos cárneos são produzidos e, assim que prontos, são encaminhados ao setor terciário.
Os entrepostos podem somente fazer o armazenamento, a negociação e a entrega do produto pronto, mas
também o fracionamento e a transformação do produto de acordo com o tipo de registro no serviço de
inspeção.
Setor terciário
O setor terciário é composto pelo comércio varejista, que, por meio do atacado ou do varejo, fará com que o
produto chegue ao consumidor final conforme a indústria prepara, mas pode também fracionar ou preparar de
acordo com o desejo do consumidor.
- -13
A produção de suínos tem grande impacto no agronegócio brasileiro, o que gera renda, postos de trabalho e
melhora a vida das pessoas ligadas à atividade. O brasileiro tem baixo consumo de carne in natura. Outro
problema é a sazonalidade e boa parte da carne ainda é consumida por meio de produtos processados, como
embutidos cárneos. É um produto que apresenta grande potencial para colaborar na segurança alimentar
brasileira.
A respeito dessa cadeia produtiva, assinale a alternativa correta:
 a) Sofre com preconceito por conta da visão de ser uma carne “suja”e gorda, impactando no seu consumo.
 b) É a carne mais consumida em nosso país por conta de sua reconhecida saudabilidade.
 c) Junto com a carne de frango, é a carne mais consumida em nosso país por ser reconhecidamente 
saudável.
 d) Sua cadeia desestruturada faz com que a produtividade seja baixa, evidenciando a necessidade de 
investimentos para se estruturar.
 e) É considerada pela população uma carne extremamente saudável, justificando seu alto consumo.
Resposta(s) correta(s):
 a) Sofre com preconceito por conta da visão de ser uma carne “suja” e gorda, impactando no seu consumo.
Vamos, agora, conhecer o mercado mundial de ovos.
3.3 Mercado mundial de ovos
O ovo é um alimento com moderado hábito de consumo em nosso país. De forma cíclica e alternada, é
considerado prejudicial ou benéfico à saúde. A verdade é que é o alimento mais completo e barato de se
produzir por unidade. Além disso, sofre certo preconceito no Brasil por ser considerado comida de pobre e,
por isso, marginalizado, enquanto outros países, como China, Estados Unidos, e México têm alto consumo em
sua dieta. Vamos conhecer um pouco mais?
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
- -14
3.3.1 Características do mercado externo
Em 2020, foram produzidos 53,5 bilhões de ovos, sendo que 99,7% foram destinados ao mercado interno. O
consumo por habitante foi de cerca de 251 ovos por habitante, o que pode ainda ser melhorado investindo-se
em um relacionamento com o consumidor (ABPA, 2021).
A exportação brasileira pode incrementar o desenvolvimento dessa cadeia, fato que é facilitado por nossas
características geográficas, disponibilidade de insumos e tecnologia (KAKIMOTO; SOUZA FILHO, 2013),
mas também necessita investimento para atender ao padrão de qualidade desses mercados consumidores,
envolvendo itens, como denominações de origem, bem-estar animal, rastreabilidade, transparência sobre os
processos de produção e estruturas de garantia de qualidade (ESPINDOLA ., 2013).et al
3.3.2 Características do mercado interno
No Brasil, o ovo é um produto com preço acessível e alto valor nutricional. Isso faz com que seja consumido
em quantidades significativas, seja in natura como insumo em receitas, seja na indústria ou em residências.,
Entretanto, a falta de hábito de consumo, mitos quanto a valor nutricional e saudabilidade (em especial quanto
ao colesterol) fazem com que ele seja visto como um sucedâneo para quando a carne está cara. Isso faz com
que seu consumo tenda a permanecer estável em países em desenvolvimento(LOT ., 2005)et al .
3.3.3 Estrutura da cadeia produtiva: pontos fortes e gargalos
Na figura “Cadeia produtiva da avicultura de ovos no Brasil”, podemos ver o esquema de estruturação da
cadeia produtiva de avicultura de postura. Ao contrário da avicultura de corte, na cadeia de ovos não há a
figura da empresa integradora ou processadora. O lucro máximo vem da produção eficiente e da estratégia de
comercialização do produtor, pois chega direto ao setor terciário. O atacadista consegue ter grande influência
sobre os preços pagos, pois negocia grandes volumes direto com o produtor e vende para o consumidor ou
para outros comerciantes diretamente (LOT ., 2005). Isso faz com que et al os grandes produtores de ovos
tenham maior peso no mercado do que os pequenos (MARTINS ., 2000).et al
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Figura 7 - Cadeia produtiva da avicultura de ovos no Brasil Fonte: Adaptado de LOT (2005, p. 5).et al.
 #PraCegoVer A figura mostra a cadeia produtiva da avicultura de ovos no Brasil e respectivos processos e 
etapas.
Para incremento da cadeia, é essencial o trabalho maciço em marketing para informação ao consumidor sobre
os benefícios dos ovos, incentivando o consumo. O questionamento sobre os benefícios do ovo limita o
crescimento do consumo (LOT ., 2005)et al . Outro ponto é o aumento de canais de escoamento de produção,
uma vez que, hoje, apoia-se nos atacadistas, o que torna mais difícil a negociação por parte da cadeia.
Setor primário
A cadeia produtiva possui relação entre seus elos, mas sem a mesma complexidade e organização que a
avicultura de corte. O setor primário é composto, basicamente, pelas empresas fornecedoras de insumos, como
melhoramento genético, fármacos, nutrição animal, consultoria técnica, entre outros.
O crescimento da preocupação e a exigência de mercados com questões como bem-estar animal e
biossegurança incentivam o setor primário a aprimorar constantemente as boas práticas de produção, nutrição
e genética com base na grande agilidade da cadeia, fazendo com que as exigências dos setores secundário e
terciário sejam atendidas, por exemplo, biossegurança, garantia de eficiência produtiva, bem-estar animal e
acessibilidade a alimentos seguros. 
Também, outros fatores que colaboraram no crescimento da cadeia foram a melhoria da renda do brasileiro, o
grande desenvolvimento tecnológico possibilitando menor preço do produto final, e mudanças nos hábitos dos
consumidores brasileiros em busca de facilidade e saudabilidade, o que mostra a importância de atender às
demandas do consumidor (SANTOS FILHO , s. d.).et al.
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No que diz respeito à genética, é possível o médico veterinário atuar na parte de melhoramento genético,
reprodução e inseminação, além de colaborar na implantação de rastreabilidade, certificações, uso justo da
mão de obra e bem-estar animal. Esses cuidados, junto com a correta aplicação dos programas sanitários
realizando as vacinações e atestando a sanidade do plantel, e garantindo uma nutrição adequada possibilitarão
à cadeia e ao setor secundário o máximo de produtividade, preço competitivo e sustentabilidade resultando na
manutenção da segurança alimentar (DEZOUSART; 2015).
Setor secundário
O setor industrial corresponde à parte fabril da cadeia – envolve a indústria de produção e transformação,
subprodutos não comestíveis e armazenamento.
Os ovos são selecionados, inspecionados, classificados e embalados no caso dos que serão comercializados in
natura. Há o segmento de ovos processados, que cresce a cada ano por aumentar a segurança do produto, vida
de prateleira e facilitar o dia a dia das empresas produtoras de alimentos e consumidores finais.
O médico veterinário na indústria irá atuar como membro do serviço de inspeção do governo para verificar as
condições desses ovos e se os procedimentos de processamento respeitam as normas de segurança e de
qualidade de alimentos. Pode, ainda, atuar na indústria como membro da equipe para assegurar que tudo
aconteça dentro dos padrões de qualidade.
Assim que o produto está pronto, ele é encaminhado diretamente ao ponto de venda, que é setor terciário, ou
pode ir para estruturas que chamamos de entrepostos, armazéns ou centros de distribuição, que ainda fazem
parte do setor secundário. Os armazéns são estruturas que basicamente estocam os produtos e os distribuem
conforme as ordens de serviço. Muitas empresas, como redes de supermercados, possuem centros de
distribuição que fazem a compra por todas as lojas de determinada região, aumentando seu poder de
negociação pelo volume de mercadoria e facilitando a logística, já que entrega toda a mercadoria em um único
local. Isso também auxilia a ter melhor controle do estoque das lojas.
Os entrepostos podem somente fazer o armazenamento, a negociação e a entrega do produto pronto, além do
fracionamento e da transformação do produto de acordo com o tipo de registro no serviço de inspeção.
Setor terciário
O setor terciário é composto pelo comércio varejista, que, por meio do atacado ou do varejo fará com que o
produto chegue ao consumidor final. O varejo é composto por mercados municipais, feiras livres, super e
hipermercados, restaurantes e lanchonetes.
Assim, encerramos mais uma unidade. Até a próxima!
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Conclusão
Na presente unidade, discutimos sobre as cadeias produtivas de avicultura de corte e postura, e suinocultura.
Também, foram discutidos os conceitos básicos sobre suas cadeiasprodutivas, caracterizados os três setores,
seus gargalos e desafios, e como o médico veterinário se insere nesses três setores auxiliando no
desenvolvimento para que acompanhem as demandas do mercado.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• aprender que a integração é uma vantagem da suinocultura e da avicultura de corte, apesar de a 
primeira possuir produtores integrados e independentes, o que dificulta o equilíbrio da cadeia;
• os principais conceitos ligados às cadeias produtivas de cárneos e lácteos;
• entender que a mudança nos hábitos de consumo voltados à saudabilidade trouxe benefícios à cadeia de 
aves de corte, mas ainda não favoreceu a suinocultura por conta de visões retrógradas da cadeia por 
parte do consumidor;
• analisar que a integração para a cadeia de ovos não teve grande impacto, haja vista que o produto é 
vendido ao setor terciário diretamente; porém, é um setor organizado, tecnificado que vem respondendo 
positivamente às demandas do mercado, como bem-estar das poedeiras.
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	Introdução
	3.1 Mercado mundial da carne de aves
	3.1.1 Características do mercado externo
	3.1.2 Características do mercado interno
	3.1.3 Estrutura da cadeia produtiva: pontos fortes e gargalos
	Correto!
	Incorreto!
	3.2 Mercado mundial de carne de suínos
	3.2.1 Características do mercado externo
	3.2.2 Características do mercado interno
	3.2.3 Estrutura da cadeia produtiva: pontos fortes e gargalos
	Correto!
	Incorreto!
	3.3 Mercado mundial de ovos
	3.3.1 Características do mercado externo
	3.3.2 Características do mercado interno
	3.3.3 Estrutura da cadeia produtiva: pontos fortes e gargalos
	Conclusão
	Referências
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