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Aula Prática - Cadeias Produtivas

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SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE
CURSO
NOME DO AUTOR
PORTFÓLIO DE ATIVIDADE PRÁTICA
CADEIAS PRODUTIVAS
CIDADE
2023
NOME DO AUTOR
PORTFÓLIO DE ATIVIDADE PRÁTICA
CADEIAS PRODUTIVAS
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo.
Tutor (a): INSERIR NOME
CIDADE
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3
2 ETAPA 1 – CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE PRODUÇÃO ANIMAL – BOVINOCULTURA DE CORTE ..................................................................... 4
2.1 Introdução .......................................................................................................................... 4
2.2 Justificativa ......................................................................................................................... 5
2.3 Caracterização da cadeia produtiva ................................................................................ 6
2.4 Identificação e caracterização de potencialidades e limitações da cadeia produtiva ... 8
2.5 Fluxograma ....................................................................................................................... 10
2.6 Considerações Finais ........................................................................................................ 11
3 ETAPA 2 – MINIPROJETO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA CULTURA DE MILHO ................................................................................................................................... 13
3.1 Dados Levantados ............................................................................................................ 13
3.2 Introdução ........................................................................................................................ 16
3.3 Justificativa ....................................................................................................................... 17
3.4 Desenvolvimento 	.............................................................................................................. 18
3.5 Considerações Finais ........................................................................................................ 20
4 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 23
1. INTRODUÇÃO
O presente portfólio é resultado das atividades práticas desenvolvidas no âmbito das Cadeias Produtivas, com o objetivo de proporcionar um aprofundamento no conhecimento das cadeias produtivas de produção animal e vegetal que possuem relevância em determinados municípios ou regiões. Esta abordagem visa estimular a compreensão dos aspectos específicos das cadeias produtivas escolhidas, bem como identificar as potencialidades e limitações para o desenvolvimento das mesmas em suas localidades.
A primeira etapa deste trabalho consistiu na pesquisa e levantamento de dados relacionados à caracterização da cadeia produtiva de produção animal que tradicionalmente se destaca no município ou região em que resido ou trabalho. Nesse contexto, foram analisados os principais elos dessa cadeia, desde a produção primária até a comercialização dos produtos, levando em consideração as particularidades locais que influenciam em seu desenvolvimento.
Na segunda etapa, houve o desafio de elaborar um miniprojeto voltado para a implantação de uma cultura de grãos, cereais ou sementes. Isso implicou na identificação das etapas necessárias para o estabelecimento dessa cultura, bem como na proposição de soluções para os principais gargalos que poderiam ser encontrados ao longo do processo.
Por meio dessas atividades práticas, pôde-se ampliar os conhecimentos sobre as cadeias produtivas locais, compreender suas complexidades e desafios, e desenvolver a capacidade de propor soluções e estratégias para o fortalecimento dessas cadeias. Este portfólio tem como propósito documentar e compartilhar os resultados dessas atividades, contribuindo assim para a formação acadêmica e profissional.
2. ETAPA 1 – CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE PRODUÇÃO ANIMAL – BOVINOCULTURA DE CORTE
2.1 Introdução
A cadeia produtiva escolhida para análise na primeira etapa deste trabalho é a bovinocultura de corte, uma atividade de relevância histórica, econômica, social e cultural na região sudeste do Brasil. Esta introdução busca caracterizar essa cadeia produtiva e destacar sua relação intrínseca com a população local, bem como seus aspectos distintivos ao longo do tempo.
A bovinocultura de corte é uma das atividades agropecuárias mais tradicionais e essenciais do Brasil, em especial na região sudeste. Sua história remonta aos primórdios da colonização, quando o gado foi introduzido pelos colonizadores portugueses. Desde então, essa atividade se tornou um pilar da economia regional, desempenhando um papel fundamental na formação e expansão de muitos municípios.
No contexto econômico, a bovinocultura de corte é responsável por uma parcela significativa do PIB (Produto Interno Bruto) da região sudeste. A criação de bovinos destinados ao abate gera empregos diretos e indiretos, movimentando a cadeia produtiva desde a produção de alimentos para o gado até a comercialização da carne. Além disso, a exportação de carne bovina é uma importante fonte de divisas para o país, contribuindo para o equilíbrio da balança comercial.
Sobre isso, a ABIEC (2020) diz o seguinte:
Os números registrados nos últimos anos não deixam dúvidas e demonstram a importância que o setor proporciona para o Brasil, um dos principais atores na produção e comercialização mundial de carne. O País possui o maior rebanho comercial do mundo, com mais de 244 milhões de cabeças. Produz 16,57% das 60.572 milhões de toneladas equivalente carcaça produzidas no mundo, o que o faz o segundo maior produtor de carne, superado apenas pelos Estados Unidos. É detentor de 30,3% do comércio mundial, gerando receita anual que ultrapassa US$ 7,4 bilhões em vendas e ainda destina aproximadamente 74% de sua produção para abastecer o mercado interno (ABIEC, 2020).
No aspecto social, a bovinocultura está intrinsecamente ligada à cultura local. Festas, rodeios e eventos relacionados ao gado são parte integrante da identidade de muitas comunidades na região sudeste. Essa atividade também desempenha um papel relevante na fixação de populações no campo, influenciando o modo de vida e as tradições das pessoas que habitam as áreas rurais.
Além disso, a bovinocultura de corte enfrenta desafios e oportunidades em um contexto de mudanças climáticas, sustentabilidade e novas demandas de mercado. A busca por práticas mais sustentáveis, o bem-estar animal e a produção de carne de qualidade são questões que ganham cada vez mais relevância na cadeia produtiva.
Nesse contexto, este trabalho se propõe a realizar um levantamento detalhado sobre a bovinocultura de corte, analisando aspectos históricos, econômicos, sociais e culturais que moldaram essa atividade ao longo dos anos. A compreensão desses elementos é fundamental para identificar as potencialidades e os desafios que envolvem essa cadeia produtiva, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região e a promoção do bem-estar das comunidades envolvidas.
2.2 Justificativa
A escolha da bovinocultura de corte como foco desta pesquisa se baseia em sua extrema relevância no contexto da região sudeste do Brasil. Existem diversas razões que justificam a seleção desta cadeia produtiva como objeto de estudo.
Em primeiro lugar, a bovinocultura de corte é uma atividade que desempenha um papel fundamental na economia da região sudeste. Sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) local é significativa, gerando empregos diretos e indiretos ao longo de toda a cadeia produtiva,desde a produção de alimentos para o gado até a comercialização da carne. Compreender os mecanismos que regem essa atividade é essencial para o desenvolvimento econômico e social da região.
Além disso, a bovinocultura de corte está intrinsecamente ligada à cultura e tradição da região sudeste. Festas e eventos relacionados ao gado fazem parte do calendário de muitos municípios, representando uma expressão cultural importante. A pesquisa nessa área permite não apenas entender a dinâmica econômica, mas também preservar e valorizar as tradições locais.
Outra justificativa relevante é o papel desafiador que a bovinocultura enfrenta em um mundo em constante transformação. Questões relacionadas à sustentabilidade, mudanças climáticas, bem-estar animal e demandas de mercado estão redefinindo a forma como essa atividade é conduzida. Portanto, é crucial investigar como a bovinocultura de corte na região sudeste está se adaptando a esses desafios e identificar oportunidades para melhorias.
Ademais, a pesquisa nesta área também é relevante para a promoção de práticas mais sustentáveis. A bovinocultura tem impactos significativos no meio ambiente e na utilização de recursos naturais, como pastagens e água. Compreender esses impactos e buscar alternativas mais sustentáveis é fundamental para a preservação dos recursos naturais e para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Portanto, a justificativa para a escolha da bovinocultura de corte como objeto de estudo reside na sua importância econômica, cultural e social na região sudeste, bem como na necessidade de compreender e enfrentar os desafios contemporâneos que afetam essa cadeia produtiva. Essa pesquisa tem o potencial de contribuir significativamente para o desenvolvimento regional e para a promoção de práticas mais sustentáveis na atividade agropecuária.
2.3 Caracterização da cadeia produtiva
Entende-se por sistema de produção de gado de corte o conjunto de tecnologias e práticas de manejo, bem como o tipo de animal, o propósito da criação, a raça ou agrupamento genético e a ecorregião onde a atividade é desenvolvida. Para se definir um sistema de produção, os aspectos sociais, econômicos e culturais, uma vez que esses têm influência decisiva, principalmente, nas modificações que poderão ser impostas por forças externas e, especialmente, na forma como tais mudanças deverão ocorrer para que o processo seja eficaz, e as transformações alcancem os benefícios esperados (CICARNE,2016).
A cadeia produtiva da bovinocultura de corte, é uma atividade complexa e multifacetada que engloba diversas etapas e aspectos econômicos, sociais e ambientais.
Segundo JR (1945), a pecuária de corte é uma atividade que está dividida em criação de gado comercial e elite (gados melhorados geneticamente), sendo que a primeira tem como principal objetivo a produção de carne bovina de qualidade para a alimentação humana, além de fornecer matéria-prima para a indústria farmacêutica, de cosmético, de calçado, de roupas, de rações, entre outras. Já a criação de gado elite, tem como foco central à produção de matrizes e reprodutores para a criação de gado comercial e elite.
De acordo com Marion (2007) pecuária consiste na “arte de criar e tratar gado”, dentre as atividades que integram à pecuária, a bovinocultura ou criação de gado vacum é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro, sendo geralmente praticada objetivando o leite (bovinocultura leiteira) ou a carne (bovinocultura de corte).
Segundo Lazzarini Neto (2000) “nenhuma outra atividade no campo, apresenta hoje potencial de crescimento e geração de renda e divisas como a produção de carne bovina”. 
Segundo Euclides Filho (2008), a produção de gado de corte abrange um conjunto de tecnologias e práticas de manejo, tipo de animal, propósito da criação, raça ou grupamento racial e ecorregião onde a atividade é desenvolvida.
Quanto ao sistema de produção, uma proposta de classificação de sistemas de produção foi definida por Cezar et al. (2005). Os autores propuseram três classificações que levam em consideração o nível tecnológico adotado e, ao menos indiretamente, remetem à maior ou menor produção por área. São estes: a) sistema extensivo - regime alimentar exclusivo de pastagem; b) sistema semi-intensivo - pastagem mais suplementação em pasto; e c) sistema intensivo - pastagem mais suplementação e confinamento. Quanto aos sistemas intensivos, mais utilizados na região sudeste, temos o seguinte:
São caracterizados por uma alimentação mais intensiva durante a fase de recria e pela prática de confinamento e ou semiconfinamento na terminação de machos. Eventualmente, podem utilizar suplementação restrita do bezerro (creep feeding) para aumentar o peso à desmama e diminuir o tempo de recria. São desenvolvidas as atividades de cria, recria e engorda, de recria e engorda ou mesmo de engorda, como uma atividade isolada. Esses sistemas estão quase sempre associados com o uso mais intensivo de pastagens cultivadas. No confinamento, a preocupação é se obter o melhor custo da arroba produzida, balanceando-se dietas que levem a um maior ganho de peso com menor custo. Apesar de tradicionalmente utilizar grande quantidade de volumoso em dieta de confinamento, observa-se uma tendência de aumento no uso de concentrados. As regiões que utilizam estes sistemas, predominantemente, são: Centro-Oeste (MS, MT e GO), Sudeste (SP, MG, RJ e ES), Nordeste (BA), Sul (RS, PR e SC) e Norte (TO e PA). Quando contemplam a fase de engorda, estes sistemas são aptos à produção de novilhos precoces (18 a 30 meses) e super precoces (<18meses) que, ao abate, apresentam maturidade definida pela cronologia dentária como 0 e 2 dentes incisivos definitivos (EMBRAPA, 2021).
A cadeia produtiva da bovinocultura de corte inicia-se com a origem dos animais, envolvendo a reprodução e criação de matrizes. Nesta etapa, é essencial garantir a qualidade genética e sanitária do rebanho, bem como o manejo adequado para a geração de animais que fornecerão o produto final. O sistema intensivo adotado na região muitas vezes inclui a prática de confinamento e/ou semiconfinamento na fase de engorda de machos, visando à obtenção de novilhos precoces ou super precoces.
O fornecimento de insumos desempenha um papel crucial na cadeia produtiva da bovinocultura de corte. Isso envolve a alimentação dos animais com pastagens cultivadas, suplementação em pasto e, eventualmente, o uso de concentrados em dietas de confinamento. O manejo nutricional visa a otimização do ganho de peso com menor custo. A região sudeste, com seu desenvolvimento agropecuário consolidado, apresenta uma intensa atividade de produção de insumos, como rações, medicamentos e equipamentos.
A obtenção do produto final abrange atividades como a criação, engorda, extração de produtos, tosquia, tratamentos e processamentos. Nesse contexto, os sistemas intensivos buscam atingir o melhor custo da arroba produzida, equilibrando dietas e práticas de manejo que levem a um maior ganho de peso. O abate de novilhos precoces e super precoces é uma prática comum na região, onde a maturidade dos animais é definida pela cronologia dentária, com a maioria sendo abatida com 0 a 2 dentes incisivos definitivos.
A cadeia produtiva também envolve uma complexa relação com fornecedores, intermediários e consumidores finais. A comercialização da carne bovina é uma etapa fundamental, onde a qualidade do produto e sua conformidade com as regulamentações e normas técnicas desempenham um papel decisivo.
2.4 Identificação e caracterização de potencialidades e limitações da cadeia produtiva
A identificação e caracterização das potencialidades e limitações da cadeia produtiva da bovinocultura de corte revelam aspectos cruciais que afetam diretamente o desenvolvimento dessa atividade econômica. É fundamental analisar esses pontos fortes e fracos para promover estratégias que impulsionem seu crescimento e competitividade.
Entre as potencialidades identificadas, destaca-se a tradição e a longa história da bovinocultura de corte, em especialna região sudeste. Essa atividade tem raízes profundas na cultura local, contribuindo para a manutenção de empregos e a geração de renda em áreas rurais. Além disso, a região sudeste apresenta uma infraestrutura logística relativamente desenvolvida, facilitando o escoamento da produção.
No entanto, há também fatores limitantes que demandam atenção. Um dos principais desafios está relacionado à logística de transporte. Conforme observado pela Embrapa (2021), a matriz de transporte precisa ser reorientada para uma maior intermodalidade entre o modal rodoviário e ferroviário. Isso contribuiria para reduzir custos e melhorar a eficiência no transporte de animais e produtos relacionados à bovinocultura.
Sobre os aspectos logísticos, a Embrapa (2021) diz o seguinte:
Demonstra-se necessário reorientar a matriz de transporte para uma maior intermodalidade entre o modal rodoviário e ferroviário. Caberia ao modal rodoviário o transporte entre os frigoríficos e os pátios de transbordo da ferrovia, por ser o mais flexível, com maior disponibilidade de vias de acesso e rapidez na entrega. Por sua vez, o modal ferroviário seria adequado para o transporte de carga por longas distâncias, desde os pátios da ferrovia até os portos litorâneos. Em relação à logística de exportação da carne bovina, nota-se uma concentração em alguns portos da região Sul e Sudeste. Para diminuir essa concentração, sugere-se uma maior exportação pelos portos do Nordeste e Norte brasileiro quando o produto tiver como destino os portos da Europa, do Oriente Médio e da América do Norte (EMBRAPA, 2021).
Outro aspecto crítico é o atraso tecnológico em algumas propriedades. Ainda existe um grande número de fazendas onde a pecuária de corte é vista como uma reserva de valor ou status social, em vez de um empreendimento com foco em produtividade. Para superar esse desafio, é fundamental direcionar os resultados financeiros para investimentos em genética bovina adequada aos diferentes ambientes e requisitos de mercado. Além disso, a adoção de instrumentos de gestão mais eficientes, conforme sugerido pelo MAPA (2007), pode contribuir para melhorar a eficácia da produção e o planejamento estratégico.
Toma-se o seguinte:
Em muitos casos, o atraso tecnológico é função de como o “negócio” pecuário é visto e gerido. Ainda existe um grande número de propriedades nas quais o gado bovino é considerado como reserva de valor, status social ou está dedicado à produção mista (rebanho sem especialização em leite ou carne). Em que pese essa situação, nos próximos anos, a produção deverá se expandir por meio de aumento do peso médio das carcaças e pelo aumento da taxa de abate do rebanho. Assim, os resultados financeiros dos ganhos de produtividade devem ser dirigidos para investimentos nas possibilidades oferecidas pela utilização de raças mais adequadas aos diferentes ambientes e requisitos (tempo de abate, produtos com requisitos especiais) e para a utilização de instrumentos de gestão mais eficientes (MAPA, 2007).
Em relação à logística de exportação da carne bovina, a concentração em alguns portos da região sul e sudeste é um fator limitante. A sugestão da Embrapa (2021) de diversificar os pontos de exportação, utilizando os portos do Nordeste e Norte brasileiro para destinos específicos, pode contribuir para reduzir essa concentração e otimizar o escoamento da produção.
2.5 Fluxograma
A seguir, apresenta-se o fluxograma das etapas da cadeia produtiva da bovinocultura de corte:
A distribuição é a seguinte:
Reprodução e criação de matrizes > Geração de animais que fornecerão o produto final > Fornecimento de insumos (ração, medicamentos, equipamentos, etc.) > Criação e engorda dos animais > Abate dos animais > Processamento da carne > Distribuição para fornecedores e intermediários > Comercialização para o consumidor final.
A figura 1 demonstra graficamente o processo:
Figura 1 – Fluxograma Cadeia Produtiva – Bovinocultura de Corte.
Fonte: O Autor (2023).
2.6 Considerações Finais
Concluindo este estudo sobre a cadeia produtiva da bovinocultura de corte na região sudeste, é possível destacar vários aspectos cruciais que ilustram a relevância dessa atividade para o cenário local. Ao longo desta pesquisa, foram identificados elementos fundamentais que delineiam a importância econômica, social e cultural dessa cadeia produtiva.
Primeiramente, a bovinocultura de corte demonstrou ser um setor essencial na região sudeste, contribuindo significativamente para a economia local. A produção de carne bovina é uma das principais atividades agropecuárias da região e gera empregos, renda e divisas, impulsionando o desenvolvimento econômico de diversas comunidades. Além disso, a carne bovina é uma parte integral da dieta da população, reforçando sua relevância na segurança alimentar regional e nacional.
Do ponto de vista social, a bovinocultura de corte também desempenha um papel fundamental. A atividade envolve uma rede extensa de produtores, trabalhadores rurais e diversos outros profissionais, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento de áreas rurais muitas vezes carentes de outras oportunidades econômicas. Adicionalmente, a tradição da criação de gado está profundamente enraizada na cultura local, contribuindo para a identidade e coesão social.
Contudo, também foram identificadas limitações e desafios na cadeia produtiva. Questões relacionadas à logística de transporte, concentração de portos de exportação e tecnologias ultrapassadas em algumas propriedades são obstáculos a serem superados. No entanto, a análise cuidadosa desses desafios abre oportunidades para melhorias e inovações, como a otimização da matriz de transporte e a modernização das práticas de manejo.
Com base no conteúdo pesquisado, é inegável que a bovinocultura de corte é de grande relevância para a região sudeste. Além de sua contribuição econômica e social, essa atividade é um pilar da cultura local e da identidade regional. Portanto, é crucial que sejam implementadas estratégias de desenvolvimento sustentável e modernização para fortalecer ainda mais essa cadeia produtiva e garantir seu contínuo crescimento.
Em última análise, a escolha de estudar a bovinocultura de corte como parte deste projeto se justifica pela sua importância multifacetada na região sudeste. O setor não apenas sustenta a economia local, mas também enriquece a herança cultural e social, refletindo uma simbiose notável entre tradição e progresso.
3. ETAPA 2 – MINIPROJETO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA CULTURA DE MILHO
3.1 Dados Levantados
Os dados de safras são fundamentais para compreender a situação da produção de milho no Brasil, na Região Sul e em Santa Catarina ao longo dos últimos anos. A análise desses dados nos fornece informações valiosas sobre a evolução dessa cultura, suas tendências e desafios. Para isso, utilizam-se os dados do Conab, conforme as figuras abaixo:
Figura 2 – Dados históricos – Primeira série histórica.
Fonte: Conab (2023).
Figura 3 – Dados históricos - Segunda série histórica.
Fonte: Conab (2023).
Figura 4 – Dados históricos - Terceira série histórica.
Fonte: Conab (2023).
Figura 5 – Dados históricos - Série histórica total.
Fonte: Conab (2023).
Ao observar a série histórica da produção de milho no Brasil, fica evidente um aumento considerável ao longo dos anos. Em 2013/14, a produção total foi de 15.828,9 milhões de toneladas, e esse número cresceu gradualmente até atingir uma previsão de 22.267,4 milhões de toneladas para 2022/23. Esse aumento demonstra a importância do milho na agricultura brasileira e sua contribuição para a segurança alimentar e a economia do país.
A Região Sul, que inclui estados como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é uma área de destaque na produção de milho. No entanto, os dados indicam variações ao longo dos anos. Por exemplo, em 2013/14, a produção total na Região Sul foi de 4.069,3 milhões de toneladas, mas houve quedas em safras subsequentes, antes de uma recuperação em 2020/21, atingindo 4.025,8 milhõesde toneladas. Essas flutuações podem ser influenciadas por fatores climáticos e econômicos.
Santa Catarina também tem uma participação significativa na produção de milho, embora em menor escala do que a Região Sul como um todo. Os dados mostram uma produção que varia ao longo dos anos, atingindo 353,7 milhões de toneladas em 2021/22. É importante notar que a produção catarinense contribui para a demanda interna e, potencialmente, para exportações.
Esses dados são essenciais para compreendermos a base da produção de milho no Brasil e em Santa Catarina, fornecendo informações relevantes para a elaboração de estratégias no miniprojeto de implantação dessa cultura na localidade de Agronômica, SC. Eles também demonstram a importância de considerar aspectos climáticos, econômicos e de mercado ao planejar qualquer empreendimento agrícola.
3.2 Introdução
A cultura do milho, Zea mays, é uma das principais culturas agrícolas do Brasil e desempenha um papel de destaque na agricultura nacional. Sua versatilidade e ampla gama de aplicações o tornam uma cultura de importância estratégica, contribuindo tanto para a segurança alimentar quanto para a economia do país. O milho é uma cultura fundamental para a produção de alimentos para consumo humano e animal, além de ser matéria-prima para a indústria de biocombustíveis e diversos outros produtos. Sua capacidade de adaptação a diferentes condições climáticas e tipos de solo fazem dele uma cultura amplamente cultivada em várias regiões do Brasil.
Além de sua relevância econômica, o milho desempenha um papel fundamental em sistemas de rotação de culturas, promovendo a melhoria da fertilidade do solo e o controle de pragas e doenças. Essa prática agrícola sustentável contribui para a manutenção da produtividade ao longo dos anos, além de reduzir a dependência de insumos químicos.
Neste contexto, este miniprojeto apresentará uma análise detalhada da cultura do milho, destacando sua importância econômica, suas diversas aplicações e seu papel em sistemas agrícolas de rotação. Adicionalmente, serão discutidas as razões que motivaram a escolha da localidade de Agronômica, Santa Catarina, como área de estudo para a possível implantação dessa cultura, considerando suas características edafoclimáticas e potencial de mercado. Por fim, serão delineados os objetivos e a estrutura deste miniprojeto, que visa explorar a viabilidade da introdução do cultivo de milho nessa região.
3.3 Justificativa
A escolha da cultura do milho para o desenvolvimento deste miniprojeto de implantação em Agronômica, Santa Catarina, é respaldada por diversas razões de natureza agronômica, econômica e ambiental. A justificativa para a implantação dessa cultura nessa localidade é pautada nos seguintes pontos:
- Diversificação da Produção Agrícola: Agronômica é uma região com histórico de cultivo de outras culturas agrícolas, como a maçã, mas carece de uma diversificação de culturas para fortalecer sua base econômica. A introdução do milho representa uma oportunidade de ampliar as opções agrícolas para os produtores locais, reduzindo a dependência de uma única cultura.
- Rotação de Culturas: A cultura do milho é uma excelente escolha para a rotação de culturas, prática essencial para a manutenção da fertilidade do solo e o controle de pragas e doenças. O milho pode ser introduzido em sistemas de rotação, contribuindo para melhorar a qualidade do solo e aumentar a eficiência das culturas subsequentes.
- Demanda Crescente: O milho é uma cultura de grande demanda tanto para consumo humano quanto animal, sendo fundamental na produção de alimentos, rações e biocombustíveis. O aumento da demanda por produtos à base de milho cria oportunidades para os agricultores locais diversificarem suas fontes de renda.
- Potencial Climático e Edafoclimático: Agronômica possui condições climáticas e edafoclimáticas favoráveis para o cultivo do milho, com precipitação adequada e variações sazonais que se alinham com o ciclo de crescimento da cultura. Essa combinação de fatores naturais pode proporcionar uma produção de milho de alta qualidade.
- Benefícios Ambientais: A introdução do milho em sistemas agrícolas pode contribuir para a redução do uso de agroquímicos, uma vez que é menos suscetível a algumas pragas e doenças. Além disso, como uma cultura que pode ser utilizada para a produção de biocombustíveis, o milho pode desempenhar um papel importante na redução das emissões de carbono.
- Impacto Social: A diversificação da agricultura local com a introdução do milho pode ter impactos sociais positivos, criando oportunidades de emprego e renda para a população local e fortalecendo a economia regional.
Portanto, esta pesquisa busca avaliar a viabilidade da introdução da cultura do milho em Agronômica, considerando seus benefícios agronômicos, econômicos e ambientais.
3.4 Desenvolvimento
O mercado consumidor de milho é amplo e diversificado, o que confere à cultura uma sólida base econômica. Em Agronômica e regiões circunvizinhas, a demanda por milho é proveniente de diversas fontes. O milho é um componente fundamental na alimentação animal, sendo amplamente utilizado na produção de rações para aves, suínos e bovinos. Além disso, é essencial na indústria de biocombustíveis, na produção de amido e na fabricação de alimentos para consumo humano, como a produção de fubá e a fabricação de alimentos processados. Portanto, o mercado consumidor para o milho é robusto e diversificado, com oportunidades de venda em várias direções.
O tipo de plantio adotado para a cultura do milho em Agronômica deve ser cuidadosamente planejado. Considerando as condições climáticas e edafoclimáticas favoráveis da região, o plantio convencional a campo aberto é uma opção viável. No entanto, é importante adotar práticas de manejo sustentável, como o plantio direto, que contribui para a conservação do solo e a redução da erosão.
O sistema de plantio direto na palha (SPD) reduz as perdas de solo por erosão hídrica e eólica, reduz o assoreamento e a eutrofização de represas, rios e riachos, melhora as características físicas do solo, elevando sua capacidade de infiltração, retenção de água e os teores de matéria orgânica (FREITAS et al., 2010).
No SPD não é realizado o preparo do solo com aração e gradagem sendo o controle das plantas daninhas presentes na área, realizado através da aplicação de herbicidas (dessecação). Os herbicidas devem ser aplicados quando as plantas daninhas apresentarem bom vigor vegetativo e em condições ambientais favoráveis, para que haja boa absorção e translocação. Na escolha do herbicida e dose a ser aplicada, deve‐se atentar para a indicação de uso dos produtos, as espécies infestantes e seu estágio de desenvolvimento (FREITAS et al., 2010).
A produtividade média do milho em Agronômica pode ser considerada favorável, graças às condições climáticas adequadas e aos avanços tecnológicos no manejo da cultura. A produtividade média pode variar de acordo com a escolha de variedades de milho, práticas de manejo adotadas e condições climáticas específicas de cada safra. No entanto, a produtividade média esperada na região pode superar as 6 toneladas por hectare, o que representa um valor competitivo no mercado.
A cotação do milho no mercado é influenciada por fatores globais, como condições climáticas em regiões produtoras de grande escala, bem como demanda internacional e flutuações cambiais. Localmente, os preços podem variar de acordo com a oferta e demanda, safras regionais e o nível de produção. Portanto, é fundamental para os produtores de Agronômica acompanharem atentamente as cotações do mercado para tomar decisões estratégicas de venda.
O beneficiamento do milho inclui a colheita, secagem e armazenamento adequados para garantir a qualidade do produto. Além disso, a escolha das variedades de milho e práticas de manejo adequadas podem influenciar diretamente na qualidade do grão. É importante investir em tecnologias e infraestrutura de armazenamento que permitam a conservação do milho em condições ideais para o mercado.A época de semeadura varia de acordo com a cultura, com a condição climática da região e com a possibilidade de irrigação. Culturas como soja, milho, sorgo e arroz na região centro‐sul, tradicionalmente, são plantadas entre os meses de outubro e novembro, podendo se estender até dezembro. O plantio do milho não deve ser tardio, devido ao aumento dos riscos de insucesso, tanto pela redução da ocorrência de chuvas, quanto pela queda de temperatura que prejudica o crescimento da cultura (FREITAS et al., 2010).
Para colheita de culturas como milho, sorgo e arroz o procedimento é o mesmo adotado para o caso do monocultivo ou consorciadas com forrageiras. Deve‐se sempre que possível antecipar a operação, pois as forrageiras continuam a crescer após a senescência da cultura, o que pode dificultar a colheita mecânica ou até mesmo inviabilizá‐la (FREITAS et al., 2010).
Para a cultura do milho, em terrenos inclinados ou em pequenas áreas, a colheita manual é a forma mais indicada. Neste caso a pastagem pode ser utilizada imediatamente, pois a forrageira não é danificada pelo trânsito de máquinas, que é mais pronunciado, quando se utiliza o “foguetinho”, que colhe uma linha de cada vez. Entretanto, colheitadeiras automotrizes, que possibilitam a colheita simultânea de várias linhas de milho e com a plataforma de altura de corte regulável e, quando colhido mais próximo da inserção da espiga, danificam menos a forrageira (FREITAS et al., 2010).
Os principais entraves da cadeia produtiva do milho estão relacionados à necessidade de investimentos em infraestrutura, armazenamento e logística. A falta de armazéns modernos e estradas adequadas pode dificultar o escoamento da produção, aumentando os custos logísticos. Além disso, é importante lidar com desafios relacionados à gestão de pragas e doenças que podem afetar a produtividade. Portanto, a pesquisa e adoção de práticas sustentáveis de manejo são fundamentais para superar esses entraves.
Neste contexto, o desenvolvimento da cultura do milho em Agronômica oferece oportunidades significativas para a diversificação econômica e o fortalecimento da agricultura local.
3.5 Considerações Finais
O estudo realizado sobre a produção de milho em Agronômica revelou um cenário promissor para o desenvolvimento dessa cultura na região. Ao longo deste trabalho, foram abordados diversos aspectos, desde a caracterização da cultura até os desafios enfrentados pela cadeia produtiva. Com base nas informações levantadas, é possível tirar algumas conclusões e perspectivas:
- Importância da Diversificação Agrícola: A produção de milho pode desempenhar um papel fundamental na diversificação econômica de Agronômica. Além de atender à demanda local, o milho possui uma ampla gama de usos, desde ração animal até a produção de biocombustíveis, o que amplia as oportunidades de mercado.
- Potencial de Mercado: O mercado consumidor para o milho é robusto, abrangendo tanto o setor de alimentos quanto o de insumos para a agroindústria. A demanda é estável e, em muitos casos, em crescimento, o que pode proporcionar estabilidade econômica para os produtores.
- Desafios Logísticos: Um dos principais entraves identificados na cadeia produtiva do milho é a infraestrutura logística. A falta de armazéns modernos e estradas adequadas pode encarecer os custos de produção e prejudicar a competitividade. Portanto, é necessário investir em melhorias nesse aspecto.
- Tecnologia e Manejo Sustentável: A pesquisa e adoção de práticas de manejo sustentável são fundamentais para garantir a produtividade e a qualidade do milho. Isso inclui o controle de pragas e doenças, bem como a escolha de variedades adequadas ao clima local.
- Cooperação e Parcerias: A cooperação entre produtores, órgãos governamentais e instituições de pesquisa pode desempenhar um papel crucial no desenvolvimento da produção de milho em Agronômica. Parcerias podem viabilizar investimentos em infraestrutura e tecnologia.
Em resumo, a produção de milho em Agronômica apresenta um potencial significativo para o desenvolvimento econômico da região. No entanto, para que esse potencial seja plenamente aproveitado, é essencial enfrentar os desafios logísticos, investir em tecnologia e promover a cooperação entre os atores da cadeia produtiva. Com esforço e planejamento adequados, a produção de milho pode se tornar um pilar importante na economia local, proporcionando benefícios tanto para os agricultores quanto para a comunidade como um todo.
4. CONCLUSÃO
O presente portfólio representa uma jornada de descobertas e aprendizado ao longo das atividades práticas relacionadas às Cadeias Produtivas de produção animal e vegetal. Através desse percurso, pudemos aprofundar nosso conhecimento sobre as dinâmicas específicas dessas cadeias, compreender suas nuances e identificar tanto suas potencialidades quanto suas limitações em contextos locais.
Na primeira etapa deste trabalho, dedicamo-nos à exploração das cadeias produtivas de produção animal, especificamente na bovinocultura de corte, mergulhando nos elos que constituem essa complexa teia. A análise minuciosa, desde a produção primária até a comercialização, permitiu-nos entender como essas cadeias são moldadas por fatores locais e como contribuem para o desenvolvimento de nossas regiões.
A segunda etapa nos desafiou a traçar um caminho inovador, propondo um miniprojeto para a implantação de uma cultura de grãos, cereais ou sementes, especificamente, a cultura de milho. Ao enfrentar esse desafio, pudemos aplicar nossos conhecimentos adquiridos, identificar os possíveis obstáculos ao longo desse processo e, mais importante, desenvolver soluções criativas e estratégias para superá-los.
Ao longo dessa jornada, reforçamos a importância do trabalho colaborativo e da troca de conhecimento entre a academia e a sociedade. Compreendemos que as cadeias produtivas desempenham um papel crucial na economia local e regional, influenciando não apenas o aspecto econômico, mas também o social e ambiental.
Este portfólio não é apenas um registro de nossas conquistas acadêmicas, mas também um testemunho do comprometimento em contribuir para o fortalecimento das cadeias produtivas em nossas comunidades. Ele reflete nosso desejo de promover o desenvolvimento sustentável, a inovação e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Através do conhecimento adquirido e das soluções propostas, esperamos que este portfólio inspire ações concretas em direção ao fortalecimento das cadeias produtivas locais, beneficiando não apenas os agricultores e produtores, mas toda a sociedade. Que nossos esforços se convertam em oportunidades reais de crescimento e progresso, contribuindo para um futuro mais sustentável e próspero.
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