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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-65-5659-362-3
Número de referência 
53 páginas
16694
Primeira
08.07.2020
Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas 
de aço e concreto
Design of highway steel and composite bridges
91.080.13; 93.040
ABNT NBR 16694:2020
 © ABNT 2020
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
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Fax: + 55 21 3974-2346
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www.abnt.org.br
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Prefácio ...............................................................................................................................................vi
Introdução ..........................................................................................................................................vii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos,	definições,	símbolos	e	unidades .......................................................................2
3.1	 Termos	e	definições ...........................................................................................................2
3.2	 Símbolos	 ............................................................................................................................2
3.3 Unidades .............................................................................................................................3
4 Materiais ..............................................................................................................................3
4.1 Aços estruturais .................................................................................................................3
4.2	 Parafusos,	porcas,	arruelas	e	pinos .................................................................................4
4.3	 Conectores	de	cisalhamento ............................................................................................5
4.4	 Soldas ..................................................................................................................................5
4.5 Concretos e aço das armaduras .......................................................................................5
4.5.1	 Concretos	para	as	lajes	do	tabuleiro ...............................................................................5
4.5.2	 Outros	elementos	de	concreto .........................................................................................5
5	 Princípios	gerais	de	projeto ..............................................................................................5
5.1 Requisitos do projeto ........................................................................................................5
5.2	 Avaliação	de	conformidade	do	projeto ............................................................................6
5.3	 Estados-limites ...................................................................................................................6
5.3.1	 Requisitos	de	segurança ...................................................................................................6
5.3.2	 Estados-limites ...................................................................................................................6
5.4	 Memorial	descritivo	e	justificativo ....................................................................................7
5.5	 Memorial	de	cálculo ...........................................................................................................7
5.6	 Desenhos ............................................................................................................................8
5.6.1	 Desenhos	de	Implantação .................................................................................................8
5.6.2	 Desenhos	de	projeto ..........................................................................................................8
5.6.3	 Desenhos	de	fabricação,	transporte	e	montagem ..........................................................9
5.7	 Especificações .................................................................................................................10
5.8	 Análise	estrutural .............................................................................................................10
6	 Ações	e	combinações ......................................................................................................11
6.1	 Ações	permanentes .........................................................................................................11
6.1.1	 Peso	próprio	dos	elementos	estruturais .......................................................................12
6.1.2 Pavimentação ...................................................................................................................12
6.1.3 Empuxo de terra ...............................................................................................................12
6.1.4	 Empuxo	d’água .................................................................................................................12
6.1.5	 Deslocamento	de	fundações ...........................................................................................13
6.2	 Ações	variáveis ................................................................................................................13
6.2.1	 Ações	móveis ...................................................................................................................13
6.2.2	 Ações	de	construção .......................................................................................................14
6.2.3 Ação de vento ...................................................................................................................14
iii
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Sumário Página
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6.2.4	 Empuxo	de	terra	provocado	por	ações	móveis ............................................................14
6.2.5	 Ações	excepcionais .........................................................................................................14
6.2.6	 Ação	dinâmica	das	águas ...............................................................................................14
6.2.7	 Ações	devidas	a	variações	de	temperatura ...................................................................14
6.3	 Coeficientes	de	ponderação	das	ações .........................................................................14
6.4	 Combinações ....................................................................................................................16
6.4.1	 Combinações	últimas	normais .......................................................................................166.4.2	 Combinações	últimas	especiais .....................................................................................16
6.4.3	 Combinações	últimas	de	construção .............................................................................17
6.4.4	 Combinações	últimas	excepcionais ...............................................................................17
6.4.5	 Combinações	de	serviço .................................................................................................18
6.5	 Considerações	especiais	para	fadiga ............................................................................19
7	 Dimensões	mínimas .........................................................................................................19
7.1 Vão efetivo ........................................................................................................................19
7.2	 Contraflecha .....................................................................................................................19
7.3	 Espessuras	mínimas	das	chapas	de	aço .......................................................................19
7.4	 Diafragmas	e	seções	transversais .................................................................................19
7.4.1	 Pontes	de	vigas	I ..............................................................................................................20
7.4.2	 Pontes	de	vigas	tipo	caixão ............................................................................................20
7.4.3	 Pontes	de	treliças	e	arcos ...............................................................................................20
7.5	 Contenção	lateral .............................................................................................................20
8	 Dimensionamento	de	elementos	sujeitos	à	força	axial	de	tração ...............................21
9	 Dimensionamento	de	elementos	sujeitos	à	força	axial	de	compressão ....................21
10	 Dimensionamento	de	elementos	com	seções	I	sujeitos	à	flexão ................................21
10.1	 Enrijecedores	longitudinais ............................................................................................22
10.2	 Dimensionamento	a	cisalhamento .................................................................................22
11	 Conexões	e	emendas .......................................................................................................22
12	 Prescrições	para	estruturas	de	diversas	tipologias .....................................................23
12.1	 Longarinas	de	perfis	I ......................................................................................................23
12.2	 Treliças ..............................................................................................................................23
12.3	 Estruturas	com	seções	tipo	caixão ................................................................................23
13	 Durabilidade	e	vida	útil	de	projeto ..................................................................................24
14	 Recomendações	construtivas	e	de	utilização ...............................................................24
14.1	 Requisitos	básicos	de	fabricação,	montagem	e	controle	de	qualidade .....................24
14.2	 Manual	de	utilização,	inspeção	e	manutenção ..............................................................24
Anexo A (normativo)	Fadiga ..............................................................................................................25
A.1	 Aplicabilidade ...................................................................................................................25
A.2	 Generalidades ...................................................................................................................25
A.3	 Cálculo	da	tensão	máxima	e	da	máxima	faixa	de	variação	de	tensões ......................26
A.4	 Faixa	admissível	de	variação	de	tensões ......................................................................26
A.5	 Parafusos	e	barras	redondas	rosqueadas .....................................................................28
A.6	 Conectores	de	cisalhamento ..........................................................................................28
A.7	 Requisitos	especiais	de	fabricação	e	montagem .........................................................29
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Figura
Figura	1	–	Limites	para	as	dimensões	de	seções	tipo	caixão ......................................................24
Tabelas
Tabela	1	–	Aços	para	uso	em	pontes	de	aço	e	mistas	de	aço	e	concreto .....................................3
Tabela	2	–	Parafusos	para	uso	em	pontes	e	viadutos	de	aço	e	mistos	aço	e	concreto ...............5
Tabela	3	–	Valores	dos	coeficientes	de	ponderação	das	ações	γf = γf1 γf3 ..................................15
Tabela	4	–	Valores	dos	fatores	de	combinação	Ψo e de redução Ψ1 e Ψ2 
para	as	ações	variáveis ...................................................................................................15
Tabela	5	–	Valores	dos	fatores	de	redução	para	combinação	frequente	de	fadiga	 ...................16
Tabela	A.1	–	Parâmetros	de	fadiga	e	detalhes	construtivos	(continua) ........................................30
Tabela	B.1	–	Sobre-espessura	de	acordo	com	ambientes	atmosféricos .....................................47
Anexo B (normativo)	Durabilidade	de	componentes	de	aço	frente	à	corrosão............................46
B.1	 Uso	de	aços	estruturais	resistentes	à	corrosão	atmosférica	–	Aços	patináveis .......46
B.1.1	 Generalidades ...................................................................................................................46
B.1.2	 Restrições	de	uso ............................................................................................................46
B.1.3	 Sobre-espessura ..............................................................................................................47
B.1.4	 Detalhamento ....................................................................................................................47
B.1.5	 Acabamento	superficial ...................................................................................................47
B.1.6 Construção .......................................................................................................................48
B.1.7 Inspeção e monitoramento ..............................................................................................48
B.1.8 Rotina de manutenção .....................................................................................................48
B.2 Proteção com pintura ......................................................................................................48
B.2.1	 Generalidades ...................................................................................................................48
B.2.2	 Preparo	de	superfície .......................................................................................................49
B.2.3 O sistema de pintura ........................................................................................................49
B.3	 Galvanização	por	imersão	a	quente	de	componentes	estruturais ..............................50
B.3.1	 Generalidades ...................................................................................................................50
B.3.2 Espessura da camada ......................................................................................................50
B.3.3	 Soldando	aços	galvanizados ..........................................................................................50B.3.4	 Pintando	aços	galvanizados ...........................................................................................50
B.3.5	 Renovação	da	camada	danificada	de	revestimento .....................................................51
B.3.6	 Detalhamento	de	componentes	para	a	galvanização ...................................................51
B.3.7	 Distorções .........................................................................................................................51
B.4	 Parafusos,	porcas	e	arruelas ..........................................................................................51
Anexo C (normativo)	Limites	de	deslocamentos .............................................................................52
Bibliografia .........................................................................................................................................53
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da 
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16694 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002), pela 
Comissão de Estudo de Pontes de Aço e Mistas (CE-002:125.005). O 1º Projeto circulou em Consulta 
Nacional conforme Edital nº 05, de 09.05.2018 a 09.07.2018. O 2º Projeto circulou em Consulta 
Nacional conforme Edital nº 12, de 11.12.2019 a 09.01.2020.
Esta ABNT NBR 16694:2020 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados 
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação 
como Norma Brasileira, nem àqueles que venham a ser protocolados no prazo de até 180 dias após 
esta data.
O Escopo em inglês da ABNT NBR 16694 é o seguinte: 
Scope
This Standard defines the basic requirements for the design of steel structures and mixed steel-concrete 
structures for bridges and viaducts, based in the methods of limits states, for highways.
This Standard applies exclusively to girder beam bridges, box girder, truss and arch bridges.
NOTE For solutions not covered by this Standard, is recommended that technical responsible use a 
procedure accepted by scientific community, with the companion of special studies to maintain the level of 
security provided by this.
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Introdução
Para a elaboração desta Norma, foram consultadas Normas de diversos países e pesquisas desen-
volvidas nas Universidades do Brasil.
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Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos básicos para o projeto de estruturas de aço e de estruturas 
mistas de aço e concreto de pontes e viadutos, com base no métodos dos estados limites, para uso 
rodoviário.
Esta Norma se aplica exclusivamente às pontes de viga I de alma cheia, pontes de vigas tipo caixão, 
pontes em treliças e pontes em arcos.
NOTA Para situações ou soluções construtivas não cobertas por esta Norma, recomenda-se que o 
responsável técnico utilize um procedimento aceito pela comunidade técnico-científica, acompanhado de 
estudos para manter o nível de segurança previsto por esta.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto ‒ Procedimento 
ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações 
ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido ‒ Especificação 
ABNT NBR 7007, Aço-carbono e microligados para barras e perfis laminados a quente para uso 
estrutural ‒ Requisitos
ABNT NBR 7187, Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido ‒ Procedimento 
ABNT NBR 7188, Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras 
estruturas 
ABNT NBR 8681, Ações de segurança nas estruturas ‒ Procedimento
ABNT NBR 8800:2008, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de 
edifícios 
ABNT NBR 10253, Preparo de superfície de aço-carbono zincado para aplicação de sistemas de 
pintura
ABNT NBR 11297, Execução de sistema de pintura para estruturas e equipamentos de aço carbono 
zincado ‒ Procedimento
ABNT NBR 14931, Execução de estruturas de concreto ‒ Procedimento
ABNT NBR 15421, Projeto de estruturas resistentes a sismos ‒ Procedimento
ABNT NBR 16694:2020NORMA BRASILEIRA
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ABNT NBR 16239, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edificações 
com perfis tubulares
ISO 8501-1, Preparation of steel substrates before application of paints and related products ‒ visual 
assessment of surface cleanliness ‒ Part 1: Rust grades and preparation grades of uncoated steel 
substrates and of steel substrates after overall removal of previous coatings
ISO 9223, Corrosion of metals and alloys ‒ Corrosivity of atmospheres ‒ Classification, determination 
and estimation
ISO 9225:2012, Corrosionof metals and alloys ‒ Corrosivity of atmospheres ‒ Measurement of 
environmental parameters affecting corrosivity of atmospheres
ISO 12944 (todas as partes), Paints and varnishes ‒ Corrosion protection of steel structures by 
protective paint systems
ASTM A36/A36M-14, Specification for carbon structural steel
ASTM A108-13, Specification for steel bar, carbon and alloy, cold-finished
ASTM A193 / A193M – 17, Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for High Temperature 
or High Pressure Service and Other Special Purpose Applications
ASTM A370-14, Test methods and definitions for mechanical testing of steel products
ASTM A572/572M-15, Specification for high-strength low-alloy columbium-vanadium structural steel
ASTM A588/588M-15, Specification for high-strength low-alloy structural steel, up to 50 ksi [345 MPa] 
minimum yield point, with atmospheric corrosion resistance
ASTM A668/A668M-17 Specification for steel forgings, carbon and alloy, for general industrial use
ASTM A709/A709M:13a, Specification for structural steel for bridges
ASTM F436/F436M-16, Sspecification for hardened steel washers inch and metric dimensions
ASTM F3125/F3125M-15, Specification for high strength structural bolts,steel and alloy steel, heat 
treated, 120 ksi (830 mpa) and 150 ksi (1040mpa) minimum tensile strength, inch and metric dimensions
AASHTO/AWS D1.5M/D1.5, Bridge Welding Code
3 Termos,	definições,	símbolos	e	unidades
3.1 Termos	e	definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 8800, 
ABNT NBR 6118 e da ABNT NBR 7187.
3.2 Símbolos	
No projeto, execução e controle de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto, devem ser 
adotados os símbolos e as notações básicas indicadas na ABNT NBR 8800, ABNT NBR 6118 e a 
ABNT NBR 7187.
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3.3 Unidades
Nesta Norma é adotado o Sistema Internacional de Unidades (SI), sendo recomendadas, na prática, 
as seguintes unidades:
 a) para as cargas e forças concentradas ou distribuídas: kN, kN/m, kN/m2;
 b) para os pesos específicos: kN/m3;
 c) para as tensões e resistências: MPa (N/mm2);
 d) para os momentos: kN.m ou MN.m.
4 Materiais
Os aços estruturais e os materiais de ligação aprovados para uso por esta Norma são citados em 4.1 
a 4.4. Os concretos e o aço para as armaduras são especificados em 4.5.
4.1 Aços estruturais
Na Tabela 1 são apresentados alguns dos aços mais usados, com suas respectivas tensões de escoa-
mento e ruptura. Mais informações para os aços estruturais estão previstas na ABNT NBR 8800:2008, 
A.1 e A.2, as quais devem ser respeitadas.
Tabela	1	–	Aços para uso em pontes de aço e mistas de aço e concreto (continua)
Especificação Produto
Grupo	de	perfil	a	b ou 
faixa de espessura 
disponível
Grau fy MPa
fu 
MPa
MR 250 (ABNT NBR 7007) – – – 250 400-560
AR 350 (ABNT NBR 7007) – – – 345 450
AR 350 COR (ABNT NBR 7007) – – – 345 485
ASTM A36
Perfis 
laminados 1, 2 e 3
– 250 400 a 550Barras e 
chapas c t ≤ 200 mm
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Tabela	1	(conclusão)
Especificação Produto
Grupo	de	perfil	a	b ou 
faixa de espessura 
disponível
Grau fy MPa
fu 
MPa
ASTM A572
Perfis 
laminados
1, 2 e 3
42 290 415
50 345 450
55 380 485
1 e 2
60 415 520
65 450 550
Barras e 
chapas c
t ≤ 150 mm 42 290 415
t ≤ 100 mm 50 345 450
t ≤ 50 mm 55 380 485
t ≤ 31,5 mm
60 415 520
65 450 550
ASTM A588
Perfis 
laminados 1 e 2 – 345 485
Barras e 
chapas c
t ≤ 100 mm – 345 480
100 mm < t ≤ 125 mm – 315 460
125 mm < t ≤ 200 mm – 290 435
ASTM A709/A709M, para peças 
não estruturais e de aparelhos 
de apoio
– – – 250 400
ASTM A 709/A709M G50 – – – 345 450
a Grupos de perfis laminados para efeito de propriedades mecânicas:
 — Grupo 1: perfis com espessura de mesa inferior ou igual a 37,5 mm;
 — Grupo 2: perfis com espessura de mesa superior a 37,5 mm e inferior ou igual a 50 mm;
 — Grupo 3: perfis com espessura de mesa superior a 50 mm;
 — Grupo 3: perfis tubulares.
b t corresponde à menor dimensão ou ao diâmetro da seção transversal da barra.
c Barras redondas, quadradas e chatas.
Para chapas com espessuras maiores que 50 mm, o material deve atender as limitações da 
ASTM A370.
4.2 Parafusos,	porcas,	arruelas	e	pinos
Na Tabela 2 são fornecidos os valores mínimos de resistência ao escoamento e resistência à ruptura 
de parafusos e suas respectivas porcas, que podem ser usados em pontes de aço e pontes mistas de 
aço e concreto. No caso de pinos e roletes, deve-se usar conforme a ASTM A108 grau 1016 a 1030, 
com tensão de escoamento mínimo de 250 MPa e a ASTM A668/668M, com classes C, D, F e G, com 
escoamento até 345 MPa. As arruelas devem estar de acordo com a ASTM F436/F436M.
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Tabela	2	–	Parafusos para uso em pontes e viadutos de aço e mistos aço e concreto
Especificação
fyb 
MPa
fub 
MPa
Diâmetro 
db
mm Pol
A325 (ASTM F3125/
F3125M) a
635
560
 825
 725
16≤ db ≤ 24
24≤ db ≤ 36
1/2≤ db ≤ 1
1< db ≤ 1½
ISO 4016 Classe 8.8 640 800 12≤ db ≤ 36 ‒
A490 (ASTM F3125/
F3125M) a 895 1 035 16≤ db ≤ 36 1/2≤ db ≤ 1½
ISO 4016 Classe 10.9 900 1 000 12≤ db ≤ 36 ‒
a Disponíveis também com resistência à corrosão atmosférica (aço patinável), comparável a dos aços 
AR350 COR ou a dos aços ASTM A588.
4.3 Conectores	de	cisalhamento
Os conectores de cisalhamento previstos para pontes de aço e mistas de aço e concreto podem ser 
de pino com cabeça ou perfis U laminados, soldados de acordo com a AASHTO/AWS D1.5M/D1.5.
Os conectores de cisalhamento devem estar em conformidade com a ASTM A193 B7, com tensão de 
escoamento equivalente à dos aços ASTM A36, ou dos aços ASTM A108, com tensão de escoamento 
equivalente à dos aços ASTM A572 G50 ou ASTM A588 G50.
4.4 Soldas
Todas as soldas devem estar em conformidade com a AASHTO/AWS D1.5M/D1.5. O metal de solda 
deve ser classe 70 ou superior, isto é, apresentar fw ≥ 485 MPa, e ser adequado aos aços resistentes 
à corrosão.
4.5 Concretos e aço das armaduras
4.5.1 Concretos	para	as	lajes	do	tabuleiro
As propriedades do concreto de densidade normal devem atender à ABNT NBR 6118. Assim, a resis-
tência caraterística deste tipo de concreto, fck, deve ser no mínimo de 30 MPa.
4.5.2 Outros	elementos	de	concreto
Para todos os outros elementos, deve ser consultada a ABNT NBR 6118.
5 Princípios	gerais	de	projeto
5.1 Requisitos do projeto
As pontes, objeto desta Norma, devem ser concebidas, calculadas e detalhadas de modo a satisfazer os 
requisitos de construtibilidade, segurança e utilização, respeitando os aspectos de inspeção, economia, 
durabilidade e estética. Independentemente do tipo de análise utilizado, devem ser atendidas todas as 
combinações de ações suscetíveis de ocorrerem durante a construção e a utilização, respeitados os 
estados limites últimos e os estados limites de serviço requeridos.
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5.2 Avaliação	de	conformidade	do	projeto
A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional habilitado, independente 
e diferente do projetista. Deve também ser requerida e contratada pelo contrante, e registrada em 
documento específico, que acompanhe a documentação do projeto. Esta avaliação deve ser realizada 
antes da fase de construção.
5.3 Estados-limites
Os estados-limites a serem considerados estão definidos e relacionados nas ABNT NBR 8800, 
ABNT NBR 16239 e ABNT NBR 8681, com as devidas modificações indicadas nesta Norma.
Os estados-limites últimos (ELU) representam o colapso ou qualquer outra forma de ruína que 
determine a paralisação do uso da estrutura.
Os estados-limites de serviço (ELS) estão relacionados com a durabilidade e a boa utilização 
funcional das estruturas, sua aparência e o conforto dos usuários. Para assegurar a durabilidade 
frente à corrosão, é importante assegurar as limitações e recomendações expostas na 
ABNT NBR 8800:2008, Anexo N, e no Anexo B desta Norma.
5.3.1 Requisitos	de	segurança
Os requisitos de segurança desta Norma baseiam-se na ABNT NBR 8681.
5.3.2 Estados-limites
5.3.2.1 Geral
Deve ser investigado o comportamento estrutural dos elementos de aço e mistos de aço e concreto 
para cada estágio durante a fabricação, manuseio, transporte e montagem e também durante a vida 
útil projetada da estrutura da qual fazem parte. Os elementos estruturais devem ser dimensionados 
para atender aos requisitos de segurança, utilização, corrosão e fadiga.
5.3.2.2 Estados-limites	últimos	(ELU)
As condições usuais de segurança para os estados-limites últimos são expressas por:
Rd ≥ Sd
onde
Sd representa os valores de cálculo dos esforços atuantes (em alguns casos tensões atuantes), 
obtidos com base nas combinações últimas de ações indicadas em 7.4;
Rd representa os valores de cálculo dos esforços resistentes correspondentes (em alguns casos, 
tensões resistentes).
5.3.2.3 Estados-limites	de	serviço	(ELS)
Os estados-limites de serviço estão relacionados ao desempenho e à durabilidade da estrutura sob 
condições normais de utilização, e podem ser tomados como restrições de tensões, deformações e 
fissuras.
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As condições usuais de segurança para os estados-limites de serviço são expressas por:
Sser ≤ Slim
onde
Sser representa os efeitos estruturais de interesse, obtidos com base nas combinações de serviço 
indicadas em 7.4.5;
Slim representa os valores-limites adotados para estes efeitos, fornecidos no Anexo C desta 
Norma.
Para assegurar a durabilidade, é importante atender às limitações e recomendações da 
ABNT NBR 8800:2008, Anexo N, e o Anexo B desta Norma.
5.3.2.4 Estados-limites	de	fadiga	e	fratura
No caso dos elementos de aço e suas conexões, estes devem ser avaliados com as variações 
de tensões resultantes da aplicação da carga móvel em um número previsto de ciclos para a vida útil 
do projeto e os limites expostos no Anexo A.
Em estruturas de pontes de aço e mistas de aço e concreto, e em armadura de aço, devem ser 
considerados efeitos de fadiga. No caso da laje do tabuleiro de concreto estrutural, a fadiga deve ser 
avaliada conforme a ABNT NBR 6118. 
Os estados-limites de fratura devem ser tomados como um conjunto de requisitos de tenacidade de 
acordo com as especificações do aço empregado, de acordo com os ensaios definidos na ASTM A370.
5.4 Memorial	descritivo	e	justificativo
O memorial descritivo e justificativo deve conter a descrição da obra e dos processos construtivos 
propostos, bem como a justificativa técnica, econômica e arquitetônica da estrutura adotada.
5.5 Memorial	de	cálculo
O memorial de cálculo deve ser iniciado com uma indicação clara do modelo estrutural adotado, com 
as dimensões principais, características dos materiais, condições de apoio, hipóteses de cálculo e 
outras informações que sejam necessárias para defini-lo. Em seguida, os cálculos destinados à deter-
minação das solicitações e ao dimensionamento dos elementos estruturais devem ser apresentados 
em sequência lógica e com desenvolvimento tal que eles facilmente possam ser entendidos, interpre-
tados e verificados. Os símbolos não usuais devem ser bem definidos, as equações aplicadas devem 
figurar antes da introdução dos valores numéricos e as referências bibliográficas devem ser precisas 
e completas. Se os cálculos forem efetuados com auxílio de computadores, devem ser fornecidas as 
seguintes informações:
 a) se o programa utilizado for de uso corrente no meio técnico, sua identificação;
 b) se for um programa particular ou pouco conhecido, a descrição da base teórica, com as hipóteses 
feitas e os procedimentos matemáticos usados nos cálculos; 
 c) indicação clara dos dados de entrada;
 d) relação dos resultados fornecidos pelo programa, os quais devem ser apresentados ordenada-
mente, com o significado de cada um, de forma que possam facilmente ser entendidos e, eventu-
almente, verificados por processos independentes.
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5.6 Desenhos
5.6.1 Desenhos	de	Implantação
Os desenhos de implantação da obra devem conter sua localização e os elementos principais do pro-
jeto geométrico. Em perfil, devem ser mostradas as cotas do greide, do terreno natural e do obstáculo 
transposto, constando também no desenho os gabaritos impostos, em largura e altura. Devem ser 
mostradas as cotas dos elementos de fundação e do lençol freático, assim como o perfil geológico e 
geotécnico do terreno. Em planta, os desenhos devem ser lançados sobre bases obtidas do levanta-
mento topográfico com as linhas rebaixadas, mostrando a compatibilização da obra com as condições 
locais, indicando saias de aterro e taludes de corte. Devem ser fornecidas as coordenadas para loca-
ção das fundações.
5.6.2 Desenhos	de	projeto
Todas as informações necessárias para definição de quantidades, dimensões e arranjo da estrutura 
devem estar indicadas e anotadas nos desenhos de projeto. É permitido o uso dos projetos de 
arquitetura somente como informação suplementar, com o objetivo de esclarecer detalhes geométricos 
e de acabamento.
Os desenhos de projeto devem ser baseados nos cálculos resultantes da aplicação das ações e dos 
esforços de projeto que a estrutura deve suportar quando estiver completa e acabada. 
Os desenhos de projeto devem mostrar claramente o trabalho que deve ser executado, fornecendo 
as informações a seguir com suficiente precisão das dimensões, quantidades e natureza das peças 
da estrutura a serem fabricadas:
 a) dimensões da seção transversal, tipo de aço e a locação de todos os elementos da estrutura;
 b) toda a geometria e pontos de trabalho necessários ao arranjo da estrutura;
 c) elevações do tabuleiro;
 d) eixos de vigas e treliças;
 e) a contra flecha necessária para os elementos da estrutura;
 f) sistema de limpeza e pintura, se aplicável;
 g) tipo de ligação e processo e controle de torque, se aplicável;
 h) sugestões para procedimentos de montagem.
 i) sistema de proteção às ações ambientais (aterramento,proteção à corrosão, entre outros). 
As especificações técnicas da estrutura de aço e de concreto estrutural devem incluir quaisquer requi-
sitos adicionais requeridos para a sua fabricação e montagem. 
Todos os desenhos de projeto, especificações técnicas e anexos devem ser numerados e datados 
para facilitar a identificação.
5.6.2.1 Contraventamentos permanentes, enrijecedores de vigas, chapas de reforço de mesas de 
vigas, enrijecedores de apoio de vigas secundárias e principais, talas de reforço de almas, aberturas 
para acessibilidade e inspeção e outros detalhes especiais necessários devem ser mostrados com 
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clareza nos desenhos de projeto, para que seus quantitativos e demais requisitos de fabricação sejam 
facilmente identificados.
5.6.2.2 O projetista da estrutura deve apresentar nos desenhos de projeto todas as dimensões das 
ligações e emendas necessárias para fabricação e montagem do projeto.
Quando o fabricante ou o montador especifica ou complementa os detalhes das ligações, deve obe-
decer esta Norma e àquelas referidas no projeto e nos documentos contratuais, submetendo estes 
detalhes à aprovação do projetista e devida anuência do contratante.
5.6.2.3 Peças ou partes específicas de peças da estrutura que não possam receber pintura devem 
ser especificadas nos documentos contratuais. 
5.6.3 Desenhos	de	fabricação,	transporte	e	montagem
5.6.3.1 Projetista
O projetista deve apresentar, como parte do projeto, as condições básicas de montagem para as quais 
foi desenvolvido o projeto. 
5.6.3.2 Contratante
O Contratante deve fornecer a tempo e de acordo com os documentos contratuais, todos os dese-
nhos de projeto e todas as especificações técnicas que tenham sido liberados para construção. Salvo 
indicação em contrário, os desenhos de projeto que forem entregues como partes do pacote de docu-
mentos da licitação da obra devem ser considerados liberados para construção.
5.6.3.3 Fabricante	e	montador
Com exceção do indicado em 5.6.3.5, o fabricante deve preparar os desenhos de fabricação e de 
montagem para a estrutura de aço e deve ser responsável por:
 a) transferir, de forma precisa e completa, todas as informações contidas nos documentos contratuais 
para os desenhos de fabricação e de montagem;
 b) fornecer informações dimensionais precisas e detalhadas para atender ao ajuste correto entre as 
peças da estrutura durante a montagem.
Cada desenho de fabricação e de montagem deve permanecer com o mesmo número de identificação 
durante toda a duração do projeto, devendo ser claramente anotados a data e o número/letra de cada 
revisão.
Quando o fabricante desejar introduzir mudanças no detalhamento de alguma ligação já descrita 
nos desenhos de projeto, deve requerer por escrito ao projetista, antes da emissão dos desenhos de 
fabricação e de montagem.
Em caso de alterações nas condições de montagem inicialmente previstas pelo projetista, o fabricante 
ou o montador deve submeter tais alterações ao projetista para aprovação.
Sempre que requisitado, o fabricante deve fornecer ao contratante, construtora ou gerenciadora o 
cronograma de remessa de desenhos de fabricação e de montagem, para maior agilidade no fluxo de 
informações entre as partes envolvidas.
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5.6.3.4 Aprovações
Os desenhos de fabricação e de montagem devem ser submetidos pelo fabricante à análise e apro-
vação do projetista. Estes desenhos devem ser devolvidos ao fabricante em prazo adequado ao 
andamento do contrato. Todos os desenhos de fabricação e de montagem já verificados pelo projetista 
devem ser individualmente marcados como aprovados ou aprovados com ressalvas, se for o caso. 
Quando exigido, o fabricante deve subsequentemente atender aos comentários anotados e fornecer 
os desenhos corrigidos ao projetista para aprovação final.
5.6.3.4.1 A aprovação dos desenhos de fabricação e de montagem, e dos desenhos aprovados com 
ressalvas, e outras formas semelhantes de aprovação devem estabelecer o seguinte:
 a) confirmação de que o fabricante interpretou corretamente os documentos contratuais na entrega 
de seus desenhos;
 b) confirmação de que o projetista analisou e aprovou os detalhes das ligações mostrados nos 
desenhos de fabricação e de montagem submetidos à sua aprovação, de acordo com 5.6.2.2, 
se aplicável;
 c) liberação pelo projetista e pelo contratante, autorizando o início da fabricação com base nos 
desenhos revisados e aprovados.
Tais aprovações não eximem o fabricante da responsabilidade pela precisão das dimensões detalha-
das nos desenhos de fabricação e de montagem, ou pelo perfeito ajuste entre as peças que a serem 
montadas na obra. Não é obrigação do projetista a verificação destes aspectos dos desenhos de 
fabricação. Entretanto, é necessário atentar para alguma inconsistência do detalhamento que possa 
comprometer a estabilidade de peças isoladas ou da estrutura em conjunto, solicitando a sua altera-
ção por parte do fabricante, que deve atender prontamente às suas exigências. 
5.6.3.4.2 Quaisquer acréscimos, cancelamentos ou revisões incluídos em resposta a solicitações de 
esclarecimentos, ou que estejam indicados em desenhos de fabricação e de montagem já aprovados, 
constituem autorização pelo contratante de liberar estes desenhos para construção com tais acrés-
cimos, cancelamentos ou revisões. O fabricante e o montador devem notificar imediatamente o Con-
tratante sobre quaisquer acréscimos nos custos ou nos prazos recorrentes de revisões, modificações 
ou cancelamentos, se estes tiverem sido feitos nos desenhos ou em quaisquer outros documentos.
5.6.3.5 Solicitação	de	esclarecimentos	durante	o	projeto
Quando forem emitidas solicitações de esclarecimentos pelo contratante durante a elaboração do 
projeto estrutural, o processo deve conter um registro escrito de perguntas e respostas relacionadas 
à interpretação e implementação dos documentos contratuais, incluindo os esclarecimentos e/ou revi-
sões dos docu mentos contratuais, se existirem.
5.7 Especificações
Todas as informações necessárias à execução da obra que não constem nos documentos previstos 
em 5.6.1 a 5.6.3 devem ser fornecidas sob a forma de especificações.
5.8 Análise	estrutural
O objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das ações na estrutura, visando efetuar verifi-
cações de estados-limites últimos e de serviço.
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A análise estrutural deve ser feita com um modelo realista, que permita representar a resposta da 
estrutura e dos materiais estruturais, levando-se em conta as deformações causadas por todos os 
esforços solicitantes relevantes. Onde necessário, a interação solo-estrutura e o comportamento das 
ligações devem ser contemplados no modelo.
As prescrições para análise estrutural das estruturas de aço, concreto e mistas, contidas nas 
ABNT NBR 8800 e ABNT NBR 6118, devem ser seguidas.
Qualquer método de análise que satisfaça os requisitos deequílibrio e compatibilidade e que use 
as relações tensão-deformação para os materiais usados (aço e concreto), pode ser usado; alguns 
desses métodos são:
 a) método clássico das forças ou deslocamentos;
 b) método das diferenças finitas;
 c) método dos elementos finitos;
 d) método das faixas finitas.
O projetista é responsável pelo uso de programas de computador para desenvolver a análise estrutural 
e a interpretação de seus resultados. O nome, a versão e a data de atualização do programa devem 
ser indicados no memorial. 
O projetista deve ter especial atenção às verificações de todas as fases construtivas, com base nos 
mesmos modelos de análise empregados no dimensionamento do projeto.
6 Ações	e	combinações
Conforme definição constante na ABNT NBR 8681, ações são as causas que provocam o aparecimento 
de esforços ou deformações nas estruturas. Classificam-se, segundo a referida norma, em:
 a) permanentes;
 b) variáveis;
 c) excepcionais.
6.1 Ações	permanentes
Ações cujas intensidades podem ser consideradas constantes ao longo da vida útil projetada da 
construção. Também são consideradas permanentes as que crescem no tempo, tendendo a um valor 
limite constante. As ações permanentes compreendem, entre outras:
 a) cargas provenientes do peso próprio dos elementos estruturais;
 b) cargas provenientes do peso da pavimentação, dos revestimentos, das barreiras, dos guarda-
rodas, dos guarda-corpos e de dispositivos de sinalização;
 c) empuxos de terra e de líquidos;
 d) forças de protensão;
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 e) as deformações impostas, isto é, provocadas por fluência e retração do concreto, por variações 
de temperatura e por deslocamentos de apoios.
6.1.1 Peso	próprio	dos	elementos	estruturais
Na avaliação das ações devidas ao peso próprio dos elementos estruturais, o peso específico para 
elementos de aço deve ser igual a 77 kN/m3, o peso específico para elementos de concreto simples 
no mínimo igual a 24 kN/m3 e para o elementos em concreto armado ou protendido, de 25 kN/m3.
6.1.2 Pavimentação
Na avaliação da ação devida ao peso da pavimentação, deve ser adotado para peso específico do 
material empregado o valor mínimo de 24 kN/m3, prevendo-se uma carga adicional de 2 kN/m2 para 
atender a um possível recapeamento. A consideração desta ação adicional pode ser dispensada, 
a critério do proprietário da obra, no caso de pontes de grandes vãos.
6.1.3 Empuxo de terra
O empuxo de terra nas estruturas é determinado de acordo com os princípios da mecânica dos solos, 
em função de sua natureza (ativo, passivo ou de repouso), das características do terreno, assim como 
das inclinações dos taludes e dos paramentos. Como simplificação, pode ser suposto que o solo 
não tenha coesão e que não haja atrito entre o terreno e a estrutura, desde que as solicitações assim 
determinadas estejam a favor da segurança.
O peso específico do solo úmido deve ser considerado no mínimo igual a 18 kN/m3, e o ângulo de 
atrito interno no máximo igual a 30°. Os empuxos ativo e de repouso devem ser considerados nas 
situações mais desfavoráveis. A atuação do empuxo passivo só pode ser levada em conta quando 
sua ocorrência puder ser garantida ao longo de toda a vida útil de projeto da obra.
Quando a superestrutura funciona como arrimo dos aterros de acesso, a ação do empuxo de terra 
proveniente destes aterros pode ser considerada simultaneamente em ambas as extremidades 
somente no caso em que não haja juntas intermediárias do tabuleiro e desde que seja feita a verificação 
também para a hipótese de existir a ação em apenas uma das extremidades, agindo isoladamente 
(sem outras forças horizontais) e para o caso de estrutura em construção.
Nos casos de tabuleiro em curva ou esconso, deve ser considerada a atuação simultânea dos empuxos 
em ambas as extremidades, quando for mais desfavorável. Para mais detalhes, deve ser consultada 
a ABNT NBR 7187.
Pode ser prescindida a consideração da ação do empuxo de terra sobre os elementos estruturais 
implantados em terraplenos horizontais de aterros previamente executados, desde que sejam adota-
das precauções especiais no projeto e na execução, como compactação adequada, inclinações con-
venientes dos taludes, distâncias mínimas dos elementos às bordas do aterro, terreno de fundação 
com suficiente capacidade de suporte, entre outras.
6.1.4 Empuxo	d’água
6.1.4.1 O empuxo d’água e a subpressão devem ser considerados nas situações mais desfavoráveis 
para a verificação dos estados-limites, sendo dada especial atenção ao estudo dos níveis máximo 
e mínimo dos cursos d’água e do lençol freático.
No caso de utilização de contrapeso enterrado, é obrigatória, na avaliação de seu peso, a consideração 
da hipótese de submersão total do contrapeso, salvo se comprovada a impossibilidade de ocorrência 
dessa situação.
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6.1.4.2 Nos muros de arrimo deve ser prevista, em toda a altura da estrutura, uma camada filtrante 
contínua, na face em contato com o solo contido, associada a um sistema de drenos, de modo a evitar 
a situação de pressões hidrostáticas. Caso contrário, deve ser considerado nos cálculos o empuxo 
d´água resultante. Estas superficies devem ser impermeabilizadas.
6.1.4.3 Toda estrutura celular deve ser projetada, quando for o caso, para resistir ao empuxo d´água 
proveniente do lençol freático, da água livre ou da água acumulada de chuva. Caso a estrutura seja 
provida de aberturas com dimensões adequadas, esta ação não precisa ser levada em consideração.
6.1.5 Deslocamento	de	fundações
Se a natureza do terreno e o tipo de fundações permitirem a ocorrência de deslocamentos que indu-
zam efeitos na estrutura, as deformações impostas decorrentes devem ser levadas em consideração 
no projeto.
6.2 Ações	variáveis
Ações de caráter transitório que compreendem, entre outras:
 a) ações móveis;
 b) ações de construção;
 c) ações de vento;
 d) empuxo de terra provocado por cargas móveis;
 e) pressão da água em movimento;
 f) efeitos dinâmicos;
 g) variações de temperatura.
6.2.1 Ações	móveis
6.2.1.1 Ações	verticais
Os valores característicos das ações móveis verticais são fixados na ABNT NBR 7188, inclusive 
as ações nos passeios, ou, em caso excepcional, pelo proprietário da obra.
6.2.1.2 Efeito	dinâmico	das	ações	móveis
O efeito dinâmico das ações móveis deve ser analisado pela teoria da dinâmica das estruturas. 
É permitido, no entanto, aplicar os coeficientes de ponderação definidos na ABNT NBR 7188.
6.2.1.3 Força	centrífuga
Nas pontes rodoviárias em curva, aplica-se o definido na ABNT NBR 7188.
6.2.1.4 Efeitos	da	frenação	e	da	aceleração
Aplica-se o definido na ABNT NBR 7188.
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6.2.2 Ações	de	construção
No projeto e cálculo estrutural, devem ser consideradas as ações das cargas passíveis de ocorrer 
durante o período da construção, no mínimo de 1 kN/m2 aplicada na área de projeção do tabuleiro.Devem ser consideradas, adicionalmente, as ações devidas ao peso de equipamentos e estruturas 
auxiliares de montagem e de lançamento de elementos estruturais e seus efeitos em cada etapa 
executiva da obra.
6.2.3 Ação de vento
Deve ser calculada de acordo com a ABNT NBR 6123, considerando-se limites da ponte sem veículos 
e da ponte com veículos, sujeitos às ações do vento, considerando um veículo tipo com 2 m de altura 
em relação à superfície de rodagem.
6.2.4 Empuxo	de	terra	provocado	por	ações	móveis
Deve ser calculado com os mesmos critérios apresentados em 6.1.3, transformando-se as ações 
móveis no terrapleno em altura de terra equivalente.
6.2.5 Ações	excepcionais
Para colisão em pilares e ao nível do tabuleiro, aplica-se o estabelecido na ABNT NBR 7187.
6.2.6 Ação	dinâmica	das	águas
Deve ser calculada de acordo com a ABNT NBR 7187.
6.2.7 Ações	devidas	a	variações	de	temperatura
Deve ser calculada de acordo com as ABNT NBR 7187, ABNT NBR 8800 e ABNT NBR 6118, para 
a fase construtiva e de operação.
6.3 Coeficientes	de	ponderação	das	ações
As ações devem ser ponderadas pelo coeficiente γf, dado por:
γf = γf1 γf2 γf3
onde
γf1 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera a variabilidade das 
ações;
γf2 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera a simultaneidade de 
atuação das ações. O coeficiente γf2 é igual ao fator de combinação Ψo;
γf3 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera os possíveis erros de 
avaliação dos efeitos das ações, devido às incertezas do método de cálculo empregado, de 
valor igual ou superior a 1,10.
Os coeficientes de ponderação para verificação dos estados-limites últimos são apresentados nas 
Tabelas 3 e 4, para o produto estão os valores γf1 γf3. O produto γf1 γf3 é representado por γg e γq.
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Tabela	3	–	Valores	dos	coeficientes	de	ponderação	das	ações	γf = γf1 γf3
Combinações
Ações	permanentes	
γg a 
Diretas Indiretas
Peso 
próprio de 
estruturas 
metálicas
Peso 
próprio de 
estruturas 
pré-
moldadas
Peso próprio de estruturas 
moldadas no local e de 
elementos construtivos 
industrializados
Normais
1,25
(1,00)
1,30
(1,00)
1,35
(1,00)
1,20
(0)
Especiais ou 
de construção
1,15
(1,00)
1,20
(1,00)
1,25
(1,00)
1,20
(0)
Excepcionais
1,10
(1,00)
1,15
(1,00)
1,15
(1,00)
0
(0)
Ações	variáveis
γq a 
Efeito da temperatura Ação do vento Demais	ações	variáveis.
Normais 1,20 1,40 1,50
Especiais ou 
de construção 1,00 1,20 1,30
Excepcionais 1,00 1,00 1,00
a Os valores entre parênteses correspondem aos coeficientes para as ações permanentes favoráveis 
à segurança; ações variáveis e excepcionais favoráveis à segurança não podem ser incluídas nas 
combinações. 
Tabela	4	–	Valores	dos	fatores	de	combinação Ψo e de redução Ψ1 e Ψ2 
para	as	ações	variáveis
Ações
γf2
Ψo Ψ1 Ψ2 a, b
Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 0,3 0
Temperatura Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,6 0,5 0,3
Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos
Pontes rodoviárias 0,7 0,5 0,3
a Para combinações excepcionais onde a ação principal for o sismo, admite-se adotar para Ψ2 o valor zero.
b Para combinações excepcionais onde a ação principal for o fogo, o fator de redução Ψ2 pode ser reduzido, 
multiplicando-o por 0,7.
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Na Tabela 5 são apresentados os valores dos fatores de redução para combinação frequente de fadiga.
Tabela	5	–	Valores	dos	fatores	de	redução	para	combinação	frequente	de	fadiga	
Carga	móvel	e	seus	efeitos	dinâmicos Ψ1,fad N
Pontes rodoviárias
Lajes do tabuleiro
Vigas transversais
Vigas longitudinais a
 — vão até 100 m
 — vão de 200 m
 — vão ≥ 300 m
 — mesoestrutura e infraestrutura b
0,8
0,7
0,5
0,4
0,3
0
2 × 106
2 × 106
 
2 × 106
2 × 106
2 × 106
a O valor de Ψ1,fad pode ser interpolado linearmente entre 100 m e 300 m.
b Desde que ligadas à superestrutura apenas por aparelhos de apoio. Não é o caso, por exemplo, de pontes 
de pórtico ou pontes estaiadas.
6.4 Combinações
6.4.1 Combinações	últimas	normais
As combinações últimas normais decorrem do uso previsto para a ponte rodoviária.
Devem ser consideradas tantas combinações quantas forem necessárias para verificação das condições 
de segurança em relação a todos estados-limites útlimos aplicavéis. Em cada combinação devem 
estar incluídas as ações permamentes e a ação variável principal, com seus valores caraterísticos e 
as demais ações variáveis, consideradas secundárias, com seus valores reduzidos de combinação.
Para cada combinação, aplica-se a seguinte expressão:
( ) ( )
m n
d gi Gi,k q1 Q1,k qj 0j Qj,k
i 1 j 2
F F F F
= =
= γ + γ + γ ψ∑ ∑
onde
FGi,k representa os valores caraterísticos das ações permanentes;
FQ1,k é o valor caraterístico da ação variável considerada principal para a combinação;
FQj,k representa o valores caraterísticos das ações variáveis que podem atuar simultaneamente 
com a ação variável principal;
6.4.2 Combinações	últimas	especiais
As combinações últimas especiais decorrem da atuação de ações variáveis de natureza ou intensidade 
especial, cujos efeitos superam em intensidade os efeitos produzidos pelas ações consideradas nas 
combinações normais. Os carregamentos especiais são transitórios, com duração muito pequena em 
relação ao período de vida útil projetada da estrutura.
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A cada carregamento especial corresponde uma única combinação última especial de ações, na 
qual devem estar presentes as ações permanentes e a ação variável especial, com seus valores 
característicos, e as demais ações variáveis com probabilidade não desprezível de ocorrência 
simultânea, com seus valores reduzidos de combinação.
Aplica-se a seguinte expressão:
( ) ( )
m n
d gi Gi,k q1 Q1,k qj 0j,ef Qj,k
i 1 j 2
F F F F
= =
= γ + γ + γ ψ∑ ∑
onde
FGi,k representa os valores característicos das ações permanentes;
FQ1,k é o valor característico da ação variável especial;
FQj,k representa os valores característicos das ações variáveis que podem atuar concomitante-
mente com a ação variável especial;
Ψ0j,ef representa os fatores de combinação efetivos de cada uma das ações variáveis que podem 
atuar concomitantemente com a ação variável especial FQ1.
Os fatores Ψ0j,ef são iguais aos fatores Ψ0j adotados nas combinações normais, salvo quando a 
ação variável especial FQ1 tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que Ψ0j,ef podem ser 
tomados como os correspondentes fatores de redução Ψ2j.
6.4.3 Combinações	últimas	de	construção
As combinações últimas de construção devem ser levadas em conta nas estruturas em que haja 
riscos de ocorrência de estados-limites últimos, já durante a fase de construção. O carregamento de 
construção é transitório e sua duração deve ser definida em cada caso particular. No caso de pontes, 
devem ser avaliadas todas as fases de montagem ou execução, assim como os equipamentose 
estruturas que sejam necessárias para o desenvolvimento da obra.
Devem ser consideradas tantas combinações de ações quantas sejam necessárias para verificação 
das condições de segurança em relação a todos os estados-limites últimos que são de se temer 
durante a fase de construção. Em cada combinação devem estar presentes as ações permanentes e 
a ação variável principal, com seus valores característicos, e as demais ações variáveis, consideradas 
secundárias, com seus valores reduzidos de combinação.
Para cada combinação, aplica-se a mesma expressão dada em 6.4.2, onde FQ1,k é o valor característico 
da ação variável admitida como principal para a situação transitória considerada.
6.4.4 Combinações	últimas	excepcionais
As combinações últimas excepcionais decorrem da atuação de ações excepcionais que podem 
provocar efeitos catastróficos. As ações excepcionais somente devem ser consideradas no projeto de 
estrutura de determinados tipos de construção, nos quais essas ações não possam ser desprezadas e 
que, além disso, na concepção estrutural, não possam ser tomadas medidas que anulem ou atenuem 
a gravidade das consequências dos seus efeitos. O carregamento excepcional é transitório, com 
duração extremamente curta.
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A cada carregamento excepcional corresponde uma única combinação última excepcional de ações, 
na qual devem figurar as ações permanentes e a ação variável excepcional, com seus valores 
característicos, e as demais ações variáveis com probabilidade não desprezível de ocorrência 
simultânea, com seus valores reduzidos de combinação, conforme a ABNT NBR 8681. Nos casos de 
ações sísmicas, deve ser utilizada a ABNT NBR 15421.
Aplica-se a seguinte expressão:
( ) ( )
m n
d gi Gi,k Q,exc qj 0j,ef Qj,k
i 1 j 1
F F F F
= =
= γ + + γ ψ∑ ∑
onde
FQ,exc é o valor da ação transitória excepcional.
6.4.5 Combinações	de	serviço
6.4.5.1 Combinações	quase	permanentes	de	serviço
As combinações quase permanentes são aquelas que podem atuar durante grande parte do período 
de vida da estrutura, da ordem da metade desse período. Essas combinações são utilizadas para os 
efeitos de longa duração e para a aparência da construção.
Nas combinações quase permanentes, todas as ações variáveis são consideradas com seus valores 
quase permanentes 2 Q,kFψ
( )
m n
ser Gi,k 2j Qj,k
i 1 j 1
F F F
= =
= + ψ∑ ∑
No contexto dos estados-limites de serviço, o termo aparência deve ser entendido como relacionado 
a deslocamentos excessivos que não provoquem danos a outros componentes da construção, e não 
a questões meramente estéticas.
6.4.5.2 Combinações	frequentes	de	serviço
As combinações frequentes são aquelas que se repetem muitas vezes durante o período de vida da 
estrutura, da ordem da 2x106 vezes em 50 anos, ou que tenham duração total igual a uma parte não 
desprezível desse período, da ordem de 5 %. Essas combinações são utilizadas para os estados-
limites reversíveis, isto é, que não causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes 
da construção, incluindo os relacionados ao conforto dos usuários e aos veículos, como vibrações 
excessivas, movimentos laterais excessivos que comprometam e possam criar aberturas de fissuras.
Nas combinações frequentes, a ação variável principal FQ1 é tomada com seu valor frequente 1 Q1,kFψ 
e todas as demais ações variáveis são tomadas com seus valores quase permanentes 2 Q,kFψ
( )
m n
ser Gi,k 1 Q1,k 2j Qj,k
i 1 j 2
F F F F
= =
= + ψ ψ∑ ∑
6.4.5.3 Combinações	raras	de	serviço
As combinações raras são aquelas que podem atuar no máximo algumas horas durante o período 
de vida da estrutura. Essas combinações são utilizadas para os estados-limites irreversíveis, isto é, 
que causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção, e para aqueles 
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relacionados ao funcionamento adequado da estrutura, como formação de fissuras e danos aos 
fechamentos.
Nas combinações raras, a ação variável principal FQ1 é tomada com seu valor característico FQ1,k 
e todas as demais ações variáveis são tomadas com seus valores frequentes 1 Q,kFψ
( )
m n
ser Gi,k Q1,k 1j Qj,k
i 1 j 2
F F F F
= =
= + ψ∑ ∑
6.5 Considerações	especiais	para	fadiga
Em estruturas de pontes de aço e pontes mistas de aço e concreto, devem ser considerados os 
efeitos de fadiga. No caso da laje do tabuleiro de concreto, a fadiga deve ser avaliada conforme a 
ABNT NBR 6118 No caso dos elementos de aço e suas conexões, estes devem ser avaliados com as 
variações de tensões e os limites expostos no Anexo A. 
7 Dimensões	mínimas
7.1 Vão efetivo
Para determinação de esforços e deslocamentos, a distância entre centros dos aparelhos de apoio 
deve ser considerada para o comprimento do vão.
7.2 Contraflecha
As vigas podem ter contraflecha para compensar as deformações devidas às ações permanentes e 
deformações impostas. Quando considerada a execução em estágios, a sequência destes deve ser 
considerada na determinação da contraflecha.
7.3 Espessuras	mínimas	das	chapas	de	aço
A espessura mínima para contenções laterais, diafragmas, chapas de piso, seções transversais e 
chapas gusset de conexão, exceto para almas de perfis laminados e nervuras de seção fechada em 
tabuleiros ortotrópicos de aço, deve ser de 8 mm.
Para tabuleiros ortotrópicos, a espessura da alma de perfis laminados e de nervuras de seção fechada 
deve ser maior ou igual a 6,35 mm e a espessura do piso do tabuleiro ortotrópico deve ser maior ou 
igual a 4 % do maior espaçamento entre as nervuras, limitado a um mínimo de 12,5 mm.
7.4 Diafragmas	e	seções	transversais
Diafragmas e contenções laterais transversais devem ser dispostos nos apoios extremos ou interme-
diários e intermitentemente ao longo do vão entre os apoios.
A necessidade de diafragmas e contenções laterais deve ser analisada para todas as fases de 
fabricação, transporte e montagem até a situação final definitiva. Estas análises devem incluir, entre 
outras, as seguintes considerações:
 — a transferência da ação do vento lateral no elemento inferior entre o apoio da longarina e o 
tabuleiro da ponte;
 — a estabilidade do banzo inferior dos diafragmas quando estes foram sujeitos à compressão;
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 — a estabilidade do banzo superior em compressão prévia à cura do tabuleiro;
 — a distribuição das ações verticais permanentes e acidentais aplicadas à estrutura.
Diafragmas ou contenções transversais não requeridas para a situação definitiva da seção mista 
podem ser considerados contenções temporárias. Formas de aço não podem ser consideradas ele-
mentos de contenção lateral durante a cura do concreto do tabuleiro.
7.4.1 Pontes	de	vigas	I
As contenções, diafragmas ou travejamentos transversais das longarinas laminadas devem 
ter seções com no mínimo 50 % da altura da seção das longarinas. Quando as longarinas forem 
soldadas, os diafragmas ou travejamentos devem ter seções com no mínimo 75 % daaltura da seção 
das longarinas. É recomendável sempre incluir banzos inferiores e superiores e as diagonais nos 
travejamentos intermediários, principalmente em pontes com curvatura horizontal. Quando a relação 
de comprimento e altura da viga de contenção transversal for maior que 4, esta relação deve ser 
calculada como elemento de viga. A distância entre contenções não pode ser maior que 7 500 mm em 
pontes retas, e em pontes curvas deve ser menor que 1/10 do raio de curvatura.
A critério do responsável técnico pelo projeto estrutural, pode ser realizada uma análise estrutural mais 
rigorosa que permita ultrapassar os limites de distância entre contenções presentes nesta subseção.
Recomendações adicionais podem ser encontradas nas publicações AASHTO LRFD-8 (ver Bibliografia [1]) 
e nos Eurocodes 2, 3 e 4 (ver Bibliografia [2], [3], [4]).
7.4.2 Pontes	de	vigas	tipo	caixão
Devem ser previstos diafragmas nos apoios das pontes com vigas tipo caixão e em locais intermediários, 
para evitar a distorção da seção transversal e resistir aos momentos torsores. Para seções de vigas 
tipo caixão que tenham mais de uma viga, devem ser previstos diafragmas externos que liguem as 
vigas e pode ser considerado o trabalho conjunto delas.
Em nenhum caso, para pontes em viga tipo caixão, o espaçamento dos diafragmas pode exceder a 
12 000 mm.
Recomendações adicionais podem ser encontradas nas publicações AASHTO LRFD-8 (ver Bibliografia [1]) 
e nos Eurocodes 2, 3 e 4 (ver Bibliografia [2], [3],[4]).
7.4.3 Pontes	de	treliças	e	arcos
Diafragmas devem ser dispostos nas conexões das vigas de piso e nos nós das treliças, ou em 
qualquer outro ponto onde aconteça aplicação de carga concentrada. Diafragmas de treliças devem 
ser espaçados no máximo a cada 12 m.
Outras situações ou soluções construtivas podem ser encontradas nas publicações AASHTO LRFD-8 
(ver Bibliografia [1]) e nos Eurocodes 2, 3 e 4 (ver Bibliografia [2], [3], [4]).
7.5 Contenção	lateral
As contenções ou os travamentos laterais devem ser considerados para todos os estágios da monta-
gem e fabricação da ponte e no estágio final de operação, e devem considerar:
 — transferência das ações transversais devido ao vento;
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 — controle das deformações da seção transversal durante a fabricação, transporte e montagem, 
e quando da colocação do piso do tabuleiro da ponte. 
8 Dimensionamento	de	elementos	sujeitos	à	força	axial	de	tração
Elementos sujeitos à força axial de tração devem ser verificados conforme a ABNT NBR 8800:2008, 
5.2. Os limites de esbeltez para pontes devem ser limitados a:
 — L/r ≤ 140 para elementos principais sujeitos a tensões reversas;
 — L/r ≤ 200 para elementos principais não sujeitos a tensões reversas;
 — L/r ≤ 240 para elementos secundários.
onde
L é o comprimento destravado do elemento entre seus pontos de trabalho;
r é o menor raio de giração da seção.
9 Dimensionamento	de	elementos	sujeitos	à	força	axial	de	compressão
Elementos prismáticos sujeitos à força axial de compressão devem ser dimensionados de acordo a 
ABNT NBR 8800:2008, 5.3. O limite de esbeltez em todos os casos não pode exceder:
 — L/r ≤ 120 para elementos principais;
 — L/r ≤ 140 para elementos secundários.
10 Dimensionamento	de	elementos	com	seções	I	sujeitos	à	flexão
As vigas ou longarinas (sejam estas laminadas ou soldadas) devem ser dimensionadas em duas fases 
diferentes: uma primeira quando as vigas de aço são a estrutura resistente, e outra quando o sistema 
se comporta de maneira mista com a laje de concreto do tabuleiro.
Na primeira fase, comumente denominada como antes da cura (AC), o dimensionamento é de acordo 
com a ABNT NBR 8800:2008, 5.4 e Anexo G. Nesta fase devem ser verificados os estados-limites 
últimos de flambagem lateral com torção, flambagem local da mesa e flambagem local da alma, 
para a combinação de construção considerando as ações permanentes e a sobrecarga na fase de 
construção, tomada com o valor característico mínimo de 1 kN/m2.
Na segunda fase, após a cura do concreto, a viga se comporta como viga mista e deve ser aplicado 
o descrito na ABNT NBR 8800:2008, Anexo O, adotando sempre interação completa. Os conectores 
devem ser verificados considerando o fluxo de cisalhamento longitudinal, obtido em regime elástico. 
As combinações últimas devem considerar as ações permanentes totais, as ações acidentais e as 
cargas devidas ao tráfego dos veículos, com seus respectivos coeficientes de ponderação.
Para vigas de aço ou vigas mistas, com ou sem enrijecedores longitudinais, cuja esbeltez exceda 
os limites da ABNT NBR 8800:2008, Anexo O, são utilizados os métodos de cálculo previstos pela 
AASHTO LRFD-8 (ver Bibliografia [1]) ou nos Eurocodes 2, 3 e 4 (ver Bibliografia [2], [3],[4]).
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10.1 Enrijecedores	longitudinais
Quando necessários, os enrijecedores longitudinais devem ser contínuos e os transversais que os 
interceptam devem ser soldados para garantir a resistência à flexão e axial dos transversais. A relação 
largura-espessura deve ser limitada a:
0 48
y
b E,
t f
  ≤  
e ter inércia mínima
2
3 2 4 0 13w
al ht , ,
h
   −    
≥

onde
b largura do enrijecedor;
tw espessura do enrijecedor;
E módulo de elasticidade do aço (200 000 MPa);
fy tensão de escoamento do aço;
h altura total da alma;
a distância entre linhas de centro de dois enrijecedores transversais adjacentes.
Para usar enrijecedores longitudinais, devem ser realizados estudos específicos que levem em conta 
a flambagem local da alma e sua redução da resistência à flexão e cisalhamento.
10.2 Dimensionamento	a	cisalhamento
A verificação do cisalhamento de almas de vigas I de aço ou mistas deve ser feito conforme a 
ABNT NBR 8800:2008, 5.4.3 e 5.7.7. 
Os enrijecedores transversais necessários para resistir a forças localizadas devem ser dimensionados 
de acordo com a ABNT NBR 8800:2008, 5.7.9.
Para vigas de aço ou vigas mistas, com ou sem enrijecedores longitudinais, cuja esbeltez exceda os 
limites da ABNT NBR 8800:2008, Anexo G ou Anexo O, são utilizados os métodos de cálculo previstos 
pela AASHTO LRFD-8 (ver Bibliografia [1]) ou pelos Eurocodes 2, 3 e 4 (ver Bibliografia [2], [3],[4]).
11 Conexões	e	emendas
As conexões e emendas devem obedecer às seguintes Seções da ABNT NBR 8800:2008:
 — Seção 6 - Condições específicas para o dimensionamento de ligações metálicas; 
 — Seção 7 - Condições específicas para o dimensionamento de elementos mistos de aço e concreto; 
 — Seção 8 - Condições específicas para o dimensionamento de ligações mistas; 
 — Anexo R, sobre ligações mistas.
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12 Prescrições	para	estruturas	de	diversas	tipologias
12.1 Longarinas	de	perfis	I
As proporções limites recomendadas para as longarinas de perfis I são:
 — almas de vigas sem enrijecedores longitudinais
w
150h
t
≤
 — almas de vigas com enrijecedores longitudinais
w
300h
t
≤
 — mesas comprimidas

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