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U1-Tópicos Intregradores III-Letras Ingles_Unidade1 SER

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UNIDADE I
Tópicos Integradores III -
Letras Inglês
2
Sumário
Para início de converSa ...................................................................................... 2
FonÉTica e FonoLoGia ............................................................................................ 3
mas, por que você deve estudar fonética e fonologia? Quais as contribuições que trarão 
para a sua vida e aprendizado da Língua inglesa? ............................................................ 5
o Que É Som e como ProduZimoS? .................................................................... 6
FunÇÕeS do TraTo vocaL ....................................................................................... 8
Trato vocal .................................................................................................................................. 8
os pontos de articulação ......................................................................................................... 10
o SiSTema FonoLÓGico do inGLÊS: voGaiS, conSoanTeS e SemivoGaiS .......15
Palavras em inglês relacionadas com aLLoPHone .......................................................... 16
vogais .......................................................................................................................................... 21
o ensino da fonética e fonologia na sala de aula de inglês: inteligibilidade, compreensi-
bilidade e grau de acento ........................................................................................................ 23
1
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
_______________________________________________________________________
Santos, Kelly Cristine Martins dos. 
Tópicos Integradores III – Letras - Inglês: Unidade 1 - Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.
_______________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
2
TÓPicoS inTeGradoreS iii – LeTraS - inGLÊS.
unidade 1
Para início de converSa
Caro (a) aluno (a),
Seja muito bem-vindo (a) ao Guia de Estudos da primeira unidade da disciplina “Tópicos 
Integradores III – Letras - Inglês”. Ao longo de nossas quatro unidades, aprofundaremo-
nos no estudo da Língua Inglesa e ampliaremos o seu conhecimento. 
Lembre-se que este material foi criado com muito amor e dedicação para trilharmos, 
juntos, um pedaço desta jornada que, por certo, levará você ao crescimento profissional 
e ampliará seus conhecimentos sobre a Língua Inglesa. Língua esta, que não podemos 
mais negligenciar, já que, constantemente, fazemos uso dela, mesmo que seja de 
maneira imperceptível.
Além disso, sabemos da importância de dominarmos uma segunda língua, tida como 
mundial, bem como da importância de fazer seu uso adequadamente no nosso dia a 
dia. A presença dominante desta língua pode ser observada em várias esferas da vida, 
tais como: educação, ciências, política, imprensa, tecnologia, propaganda, viagem, arte 
etc. Assim, conseguimos justificar a necessidade de aprendermos esta disciplina e, é 
neste afã, que daremos o pontapé inicial a mais essa jornada rumo ao conhecimento.
Vamos começar!
PaLavraS do ProFeSSor
Olá, aluno (a)! Tudo bom?
Espero que você esteja preparado (a) para a jornada de estudos que estamos iniciando. 
Nesta primeira unidade teremos um prazeroso encontro com a Fonética e Fonologia, 
Sintática e Linguística Aplicada à Língua Inglesa e um pouco de sua didática, como 
complemento do nosso material principal.
Lembro que é necessário que você não se limite única e exclusivamente ao uso deste 
material e, para isto, em cada aula recomendaremos fontes variadas de estudos: livros, 
sites, revistas, entre outros. É importante também que você use o Ambiente Virtual 
de Aprendizagem (AVA), chats, emails e fóruns para expandirmos virtualmente nossas 
interações com o objetivo de esclarecer dúvidas e debater questões sugeridas. Nosso 
intento é acompanhar o andamento da realização de suas atividades que são indicadas 
em cada aula.
Reitero, portanto, que a sua participação é fundamental para que os objetivos desta 
disciplina sejam alcançados. Você deve participar: questionando, pesquisando, 
resolvendo as atividades e mantendo contato virtual com os responsáveis por esta 
disciplina, de modo que consiga o propósito de nossos estudos, e lembre-se de que nós, 
professor e tutor, estamos aqui para auxiliá-lo (a) na construção do seu conhecimento.
Entretanto, temos alguns objetivos a cumprir para que possamos ter um bom desempenho 
durante as nossas unidades. Conto com você para este bom desenvolvimento. Aproveite 
todos os links, dicas e vídeos sugeridos, bem como as referências.
Bons estudos e forte abraço!
3
orienTaÇÕeS da diSciPLina
Prezado (a) estudante,
Ao final desta aula esperamos que você tenha condições de:
•	 Ter um conhecimento básico sobre fonética e fonologia;
•	 Entender sobre o trato vocal: órgãos e funcionamento;
•	 Compreender o sistema fonológico do inglês: vogais, consoantes e semivogais.
•	 Aplicar o ensino da fonética e fonologia na sala de aula de inglês.
Dito isso, vamos começar!
FonÉTica e FonoLoGia
Para começarmos, acredito que você ainda se recorde o que é Fonética (Morfologia) e Fonologia, de acor-
do com o material lido e disponível em nossa biblioteca virtual (Livros-Textos). Caso não recorde, explico 
que: 
A Fonética e a Fonologia, apesar de se caracterizarem como ciências distintas, estão fortemente relacio-
nadas. 
De fato, o foco de ambas está nas distinções entre os sons, nos seus aspectos físicos (Fonética) e nas suas 
propriedades funcionais em uma dada língua (Fonologia). Então, você deve estar se perguntando: para que 
estudarmos a Fonética e a Fonologia? Se ambas lidam com os sons, qual é a diferença? É simples:
	 Primeiramente, deve-se dizer que tanto a Fonética quanto a Fonologia têm como objeto de estudo 
os sons da fala, ou seja, tanto a fonética quanto a fonologia investigam como os seres humanos produzem 
e ouvem os sons da fala;
	 É difícil, senão impossível, fazer fonologia sem antes entender de (ou fazer) fonética. É preciso, 
então, conhecer um pouco mais sobre o status de cada uma dessas subáreas, sem tentar fazer uma 
distinção simplista de suas funções ou modos de ação;
	 Qualquer comunicação realizada com sucesso, seja ela um simples cumprimento ou mesmo 
um discurso político, pressupõe alguns requisitos básicos para os interlocutores: um funcionamento 
físico adequado do cérebro, dos pulmões, da laringe, do ouvido, dentre outros órgãos responsáveis pela 
produção e audição (percepção) dos sons da fala;
	 Deve haver o reconhecimento da pronúncia de cada um dos interlocutores, pois, mesmo que 
tivessem os órgãos da fala e da audição em perfeito estado, essa comunicação poderia não ter sucesso 
se um deles não compreendesse a língua falada pelo outro. Outro ponto importante a se considerar é a 
adequada interpretação das ondas sonoras (sons) emitidas pelo falante e captadas pelo ouvinte.
4
Dessa maneira, entendemos que a Fonologia pode ser vista como a organização da fala, focalizando 
línguas específicas. Podemos dizer, de forma simplificada, que a fonética e a fonologia se constituem em 
estudos inter-relacionados e interdependentes, que se debruçam sobre o estudo dos sons. 
A única diferença é que o estudo da fonética vai se preocupar mais com os aspectos físicos dos fonemas 
(unidade mínima do som ou unidade fonética), enquanto a fonologia se preocupa mais com os traços 
distintivos e contrastivos dos fonemas, capaz de identificar a diferença entre palavras similaresque 
diferem em apenas um som. 
Dessa forma, a transcrição fonética (representada por colchetes) leva a uma associação direta com 
a fonética articulatória (classificação dos fonemas em termos de vozeamento, local e maneira de 
articulação, conforme será estudado), a fonética acústica (características físicas do som) e a fonética 
auditiva (percepção do som pelo aparelho auditivo). 
Já a transcrição fonêmica (representada por barras transversais paralelas) procura trabalhar a parte 
diferencial do som, buscando, sempre que possível, palavras que possuem o mesmo fonema ou pares 
mínimos que trazem palavras que se diferenciam apenas por um som.
LeiTura comPLemenTar
Caro (a) aluno (a), o texto “Fonética e Fonologia: duas ciências altamente relacionadas”, disponível no 
seu Livro-Texto (Página 14), aborda a diferença entre fonética e fonologia. Assim, após a leitura desse 
material, é importante que você consiga diferenciar as duas ciências. Assim, vale à pena pensarmos em 
um exemplo. 
Pense na palavra “tia”, do português brasileiro. Como você a pronuncia na sua variedade de português? 
O som inicial dessa palavra, representado pela letra <t>, pode ser pronunciado diferentemente em função 
do dialeto do português brasileiro em que ela é falada. 
Na variedade do Rio de Janeiro (capital), o /t/ inicial é pronunciado como [tʃ] (ou seja, como um segmento 
africado, produzido com um ponto de articulação palato alveolar). Por sua vez, na cidade de Recife, ele 
é, quase categoricamente, produzido como [t] (ou seja, como uma plosiva alveolar). Enquanto, na Língua 
Inglesa, não funciona da mesma forma. Vejamos:
Agora vamos pensar nesses dois segmentos, [t] e [tʃ], na língua inglesa. Será que a troca de um por outro 
causaria alterações de significado no inglês? Pense em palavras como tip (produzido com [t]) e chip (produ-
zido com [tʃ]). Trata-se dos mesmos sons utilizados nas duas variantes de “tia”; porém, na língua inglesa, 
eles apresentam um status diferente: eles são capazes de diferenciar significado.
Assim, com esses dois exemplos, você pode concluir que:
	 Fica clara a distinção entre Fonética e Fonologia;
	 A Fonética se preocupa em descrever as propriedades físicas dos sons, independentemente do 
caráter distintivo/não distintivo de tais sons em um determinado sistema linguístico. 
5
Nesse exemplo, caberia à Fonética apontar que o segmento [t] é produzido com a obstrução total da pas-
sagem de ar nos alvéolos, seguido de uma explosão. Caberia também à Fonética dizer que [tʃ] é produzido 
com uma obstrução total da passagem de ar na região palato alveolar, seguido de uma soltura de ar com 
fricção.
Podemos, assim, estudar a fala a partir da sua fisiologia, ou seja, a partir dos órgãos que a produzem, 
tais como a língua, responsável pela articulação da maior parte dos sons da fala; e a laringe, responsável 
principalmente pela produção de “voz” que leva à distinção entre sons vozeados (sonoros) e não- vozeados 
(surdos). 
Podemos também estudá-la a partir dos sons gerados por esses órgãos, ou seja, com base nas propriedades 
sonoras (acústicas) transmitidas por esses sons. Podemos ainda examinar a fala, sob a ótica do ouvinte, 
ou seja, da análise e processamento da onda sonora quando realiza a tarefa de percepção dos sons, 
dando sentido àquilo que foi ouvido. Todos esses aspectos podem ser considerados pela Fonética e estas 
múltiplas opções que nos deixam extasiados pela Fonética e Fonologia.
Guarde eSSa ideia!
FONÉTICA FONOLOGIA
Descrição física dos sons Descrição de inter-relação e função 
dos sons
Presença x Ausência de traços
Presença x Ausência dos sons Complementar x contrastivo
Distribuição de traços redundantes x 
traços constrativos
Transcrição mais detalhada ([ ]) Transcrição ampla ( / / )
Fonte: a autora
mas, por que você deve estudar fonética e fonologia? Quais as contribuições que trarão para 
a sua vida e aprendizado da Língua inglesa? 
Para grande parte dos brasileiros, o inglês é uma língua não nativa, logo, é natural que o sistema fonoló-
gico do português exerça influência sobre as produções nesse novo idioma. É por isso que, ao aprender-
mos uma segunda língua, apresentamos um sotaque. Falar com acento estrangeiro (ou sotaque) é algo 
frequente e natural. 
Conforme apontam Derwing e Munro (2015), o objetivo do estudo da Fonética e Fonologia da língua es-
trangeira não é fazer com que o aprendiz fale como um “nativo”. De fato, ter sotaque não é problema. o 
problema é quando o sotaque afeta a “inteligibilidade em língua estrangeira”.
6
Rajagopalan (2004) destaca que a aprendizagem do inglês não pode estar centrada na busca pela 
pronúncia nativa, já que um brasileiro, por exemplo, nunca terá um sotaque britânico, americano, ou 
canadense, por exemplo, e sim um sotaque brasileiro. Cada pessoa deve ter orgulho do sotaque que 
traz, por estar carregado de sua história e origens, do jeito de falar do seu povo e das características 
linguísticas inerentes da sua língua materna. 
Colocar o sotaque nativo como um totem a ser obtido deve ser evitado, por ser prejudicial para as práticas 
de ELT (English Language Teaching), e carregar uma alta carga negativa e de inferioridade capaz de, 
entre outras coisas, levar a práticas discriminatórias de contratação de professores, ou até mesmo 
outros profissionais, que privilegiam falantes nativos, mesmo que estes não possuam conhecimentos 
metodológicos necessários para assegurar um processo de ensino-aprendizagem efetivo.
Você já observou que temos uma tendência em copiar os sotaques dos locais com os quais temos maior 
identificação e admiração? Dessa forma, é comum encontrarmos pessoas que, mesmo passando apenas 
uma semana em outro estado, retornam às suas cidades, reproduzindo traços fonéticos do local visitado. 
Você já observou isso com algum amigo ou parente? 
Assim também acontece quando estamos aprendendo uma segunda língua, pois, para diminuir as 
interferências da língua portuguesa, temos que aprender continuamente e isso sempre ocorre ao ouvirmos 
o falante nativo. 
Segundo Celce-Murcia e Olshtain (2009), um bom falante é um bom ouvinte e, para que a pronúncia seja 
aprimorada, é fundamental um maior cuidado com as atividades de compreensão auditiva.
Entretanto, não nos esqueçamos do que diz (DERWING; MUNRO, 2015, p. 5), sobre a inteligibilidade, 
sendo primordial que o ouvinte consiga “decodificar” o que estamos falando. Isso porque sabemos que 
nem todo acento estrangeiro pode causar problemas de inteligibilidade, mas problemas de inteligibilidade 
da fala surgem, em grande parte, em função do grau de acento estrangeiro.
o Que É Som e como ProduZimoS?
É bom saber que, através da Fonética e da Fonologia do Inglês, conhecemos os sons da Língua Inglesa 
para que possamos, assim, entender o falante de inglês. E, para que isso ocorra, é necessário expor as 
regras fonéticas e fonológicas para que captem os sons, as sílabas, as palavras e os enunciados com 
palavras encadeadas. 
7
Fonte: LINK
Este é o primeiro passo para que você entenda o (listening) e, consequentemente, falem (speaking). Então, 
que tal, começarmos nosso estudo com uma comparação do sistema sonoro do inglês e do português? 
Veja:
Fonte: LINK 
http://sereduc.com/ZVWUFm
http://sereduc.com/syAtYW
8
eScuTe o áudio!
O que você acha de por em prática tudo que já aprendeu até aqui? Para começar, o 
áudio das consoantes, listadas na Tabela 1, está disponível no site LINK. Além disso, 
acessando o site indicado, você conseguirá baixar o quadro fonético em seu computa-
dor e treinar bastante. Bons estudos!
Para PeSQuiSar
Caro (a) aluno (a),
Você pretende saber mais sobre o lugar de articulação? Caso queira se aprofundar, 
basta acessar os sites abaixo e encontrará várias informações que irão te ajudar nesta 
bela caminhada. Acesse:
-	 LINK 1
-	 LINK 2
-	 LINK 3 
FunÇÕeS do TraTo vocaL
Trato vocal
Dando prosseguimento ao nosso conteúdo dessa primeira unidade, vamos, a partir de agora, entender um 
pouco sobre o “TratoVocal”. É importante que você saiba que, após a produção, pelas pregas vocais, do 
som fundamental com seus harmônicos, este é moldado pelo trato vocal, que compreende as cavidades 
faríngea, oral e nasal. Todas as estruturas existentes nestas cavidades têm a sua participação, mais ou 
menos importante, na produção sonora.
As dimensões e a forma do trato vocal variam de indivíduo a indivíduo e, também, durante a fonação, 
quando a modificação poderá ser reflexa, automatizada ou produzida voluntariamente. 
Um exemplo é o que acontece durante a deglutição, quando há uma alteração reflexa, ou seja, não aprendida. 
Por outro lado, durante a fala da língua materna, as modificações são aprendidas e automatizadas. Dessa 
maneira, a alteração voluntária sempre pode ser produzida, desde que não existam lesões sérias. Por isso, 
é importante estudar a função que cada articulador desempenha.
http://sereduc.com/zOkm9d
http://sereduc.com/57Erzv%20
http://sereduc.com/fso6di
http://sereduc.com/8cOzGs
9
A depender do movimento dos articuladores, a caixa de ressonância, que é nosso trato vocal, vai mudar 
de forma. Diferentes frequências de ressonância serão formadas, em função do ponto de obstrução da 
corrente do ar e, também, do modo como esse ar é liberado. Dessa forma, tem-se a produção dos dife-
rentes sons da fala.
In other words, these are the places where the constrictions and obstructions of air occur
Fonte: LINK 
aceSSe Sua BiBLioTeca virTuaL
Prezado (a) aluno (a),
Estamos na metade do nosso conteúdo referente à unidade 01, da disciplina “Tópicos 
Integradores III – Letras - Inglês”. Acredito que você já deve ter realizado uma leitura 
do seu Livro-Texto e esteja ávido (a) por novos conhecimentos. Mas, você lembra o que 
nos diz o material estudado? 
É preciso que você esteja atento (a) ao fato de que, na produção dos sons, podem ter 
papel relevante diversos articuladores da cavidade oral, tais como os lábios e os dentes 
(superiores e inferiores). 
Na parte superior da boca, encontram-se o alvéolo (localizado na parte anterior do 
céu da boca, atrás dos dentes incisivos superiores), o palato duro (localizado atrás do 
alvéolo, no céu da boca, formado por uma estrutura óssea) e o palato mole (também 
chamado de “véu palatino”, que se localiza atrás do palato duro e se caracteriza como 
uma área flácida, por não ser sustentada por um osso). 
Por ser constituído de tecido, o véu palatino pode se movimentar, possibilitando a pas-
sagem de ar ou não para a cavidade nasal.
Continuando...
http://sereduc.com/3ThQb8
10
os pontos de articulação
Vamos conhecer um pouco, em língua inglesa, como denominamos estes pontos de articulação? É im-
portante você estar ciente que: “[...] corresponde à localização, no trato oral, em que o articulador ativo 
encontra o articulador passivo, na produção dos sons [...]” (LAMPRECHT et al., 2012, p. 264). Vamos 
conhecê-los:
I. Bilabial: caracterizado pelo encontro dos lábios inferior e superior. O articulador ativo é o lábio inferior, 
e o articulador passivo é o lábio inferior.
English contains the following three bilabial consonants:
	 /p/ as in “purse” and “rap“
	 /b/ as in “back” and “cab“
	 /m/ as in “mad” and “clam“
II. Labio-Dental: consoantes labiodentais são produzidas com os dentes incisivos superiores (articulador 
passivo) realizando uma constrição com o lábio inferior (articulador ativo).
English contains the following two labio-dental sounds:
	 /f/ as in “fro” and “calf“
	 /v/ as in “vine” and “have”
11
III. Dental: caracterizado pelo movimento da ponta ou lâmina da língua (articulador ativo) em direção a 
um ponto entre os dentes incisivos (articuladores passivos).
English contains the following two labio-dental sounds:
	 /θ/ as is “thick” and “bath“
	 /ð/ as in “the” and “rather”
IV. Alveolar: sons alveolares são produzidos com a ponta (ápice) ou lâmina da língua (articulador ativo) 
se movimentando em direção aos alvéolos (articulador passivo).
The English alveolar consonants are as follows:
	 /n/ as in “no” and “man“
	 /t/ as in “tab” and “rat“
	 /d/ as in “dip” and “bad“
	 /s/ as in “suit” and “bus“
	 /z/ as in “zit” and “jazz“
	 /l/ as in “luck” and “fully”
12
V. Post-Alveolar: para a produção destes sons, a lâmina da língua (articulador ativo) se dirige em direção 
à parte medial do palato duro.
The post-alveolar english consonants are as follows: 
	 /ʃ/ as in “shot” or “brash”  
	 /ʒ/ as in “vision” or “measure”
	 /tʃ/ as in “chick” or “match”  
	 /dʒ/ as in “jam” or “badge“
VI. Palatal: é produzido quando o corpo da língua (articulador ativo) se aproxima em direção ao palato 
duro (articulador passivo).
English has only one palatal consonant: 
	 /j/ as in “yes” and “bayou”
13
VII. Velar: para a produção dos sons velares, a parte posterior da língua (articulador
ativo) se dirige em direção ao véu palatino ou palato mole (articulador passivo).
English has the following velar consonants:
	 /ŋ/ as in “going” and “uncle” (note that the ‘n sound’ in these words is NOT made at the alveo-
lar ridge, which is why it is distinct from /n/).
	 /k/ as in “kite” and “back“
	 /g/ as in “good” and “bug“
	 /w/ as in “wet” and “howard”
VIII. Glottal: não se trata, estritamente, de um ponto de articulação. Consoantes glotais têm o articulador 
ativo e o articulador passivo nos músculos da glote (CRISTÓFARO-SILVA, 2011).
In English, the following things happen at the glottis:
	 /h/ as in “hi” and “Bahamas.” Say these words and notice how you’re not actually constricting 
or blocking airflow for this /h/ sound. You’re just exhaling a little bit harder than you would for a normal 
vowel sound in transition to the following vowel sound.
	 /?/ – This is actually the culprit behind many of the “silent syllables” we discussed in the first 
lesson. For example, in the phrase “wha(t) time is it?” the /t/ in “what” is dropped and the vowel sound 
before it is closed at the glottis. 
(Fonte: LINK)
http://sereduc.com/WF54M6
14
Guarde eSSa ideia!
Os modos de articulação
E, não esqueça que os pontos de articulação que se mostram relevantes para descrever as consoantes do 
inglês são:
I. Nasal: na produção destes sons, no trato oral, os articuladores produzem uma obstrução completa da 
passagem de ar. O véu palatino se encontra abaixado, de modo que o ar possa se dirigir tanto à cavidade 
oral quanto à nasal.
There are three nasal consonants in English.
•	 /m/ – “mad” and “clam” – oral passage is blocked by closing the lips (bilabial).
•	 /n/ – “no” and “man‘ – oral passage is blocked by pressing tongue tip against the alveolar ridge 
(alveolar).
•	 /ŋ/  –  “going” and “funk” – Oral passage is blocked by pressing the the back of your tongue 
against the soft palate (velar).
II. Stop: também chamadas de oclusivas. Os segmentos plosivos são produzidos com uma obstrução 
completa da passagem de ar na boca (trata-se, portanto, de sons orais). Com o final da obstrução, tem-se 
uma forte explosão acústica gerada pela soltura repentina de ar.
English contains the following stop consonants.
•	 /p/ – purse and rap – oral passage is blocked by closing the lips (bilabial).
•	 /b/ – “back” and “cab” – oral passage is blocked by closing the lips (bilabial).
•	 /t/ – “tab” and “rat” – oral passage is blocked by pressing the tongue tip against the alveolar 
ridge (alveolar)
•	 /d/ – “dip” and “bad” – oral passage is blocked by pressing the tongue tip against the alveolar 
ridge (alveolar)
•	 /k/ – “kite” and “back” – block airflow with the back of the tongue against the soft palate (velar).
•	 /g/ – “good” and “bug” – block airflow with the back of the tongue against the soft palate (velar).
15
III. Fricative: os articuladores se aproximam, mas há uma estreita passagem pela qual o ar pode esca-
par. Dessa forma, a passagem da corrente de ar por tal passagem ocasionará uma fricção audível.
The English fricative sounds are as follows:
•	 /f/ – “fro” and “calf“- air is forced through the upper teeth and lowerlip (labiodental)
•	 /v/ – “vine” and “have” – air is forced through the upper teeth and lower lip (labiodental)
•	 /θ/ – “thick” and “bath” –  air is forced through upper teeth and tongue (dental)
•	 /ð/ – “the” and “rather” – air is forced through upper teeth and tongue (dental)
•	 /s/ – “suit” and “bus” – air is forced through tongue and alveolar ridge (alveolar)
•	 /z/ – “zit” and “jazz” – air is forced through tongue and alveolar ridge (alveolar)
•	 /ʃ/ – “shot” and “brash” – air is forced through the tongue and point just beyond alveolar ridge 
(post-alveolar)
•	 /ʒ/ – “vision” and “measure” – air is forced through the tongue and point just beyond alveolar 
ridge (post-alveolar)
•	 /h/ – “happy” and “hope” – actually /h/ isn’t a fricative. It’s technically not even a real conso-
nant sound since there’s no constriction/obstruction of airflow.
IV. Affricate: no início de sua produção, a consoante é produzida com uma obstrução total do fluxo do 
ar. Com o relaxamento da oclusão, a soltura de ar se dá de maneira gradual, havendo uma fricção, como 
nos segmentos fricativos. Dessa forma, diz-se que uma africada “começa como plosiva e termina como 
fricativa”.
The English affricate sounds are:
•	 /tʃ/ – “chick” and “match” – air is blocked with tongue just beyond the alveolar ridge (post-alve-
olar), then released as a fricative.
•	 /dʒ/ – “jam” and “badge” – air is blocked with tongue just beyond the alveolar ridge (post-alve-
olar), then released as a fricative.
V. Approximant: na produção das aproximantes, um articulador está próximo do outro, mas não suficien-
temente próximo para causar uma saída de ar com turbulência ou fricção.
There are three English approximants:
•	 /w/ – “wet” and “howard” – back of tongue raises to velum (but not too close!) and lips are 
rounded (velar)
•	 /j/ – “yes” and “bayou” – tongue raises to hard palate (but not too close!) (palatal)
•	 /ɹ/ – “right” and “roar” – tongue raises to hard palate (but not too close) (alveolar/post-alveolar)
o SiSTema FonoLÓGico do inGLÊS: voGaiS, conSoanTeS e SemivoGaiS
Vamos conversar um pouco sobre a pronúncia das palavras? Quando falamos da pronúncia das palavras 
é importante ser capaz de ler símbolos fonéticos nos dicionários. Mas, para que isso aconteça, sabemos 
que é necessário saber dizer quais são os fonemas em inglês e as possibilidades de pronúncia (variantes 
alofônicas) de cada fonema. Lembra o que nos diz o Livro-Texto sobre Fonemas e Alofones? Vamos 
relembrar!
16
Guarde eSSa ideia!
Caro (a) aluno (a), é de extrema importância que você esteja ciente de que o fonema 
corresponde às unidades sonoras da língua que apresentam a capacidade de diferen-
ciar significado; apresentam, portanto, um status mental e funcional na língua em ques-
tão. São elementos que, “[...] quando substituídos ou eliminados, mudam o sentido das 
palavras [...]” (SEARA; NUNES; LAZZAROTTO-VOLCÃO, 2015).
Palavras em inglês relacionadas com aLLoPHone 
-	 Fonemas Consonantais
Fonte: LINK
Para Allophone (Alofone): 
É sabido que na fonologia, um alófono é um conjunto de múltiplos sons falados possíveis para 
pronunciar um único fonema. Embora os alofones de um fonema sejam todas pronuncias alter-
nativas para um fonema, o alófilo específico selecionado em uma dada situação é muitas vezes 
previsível. Alterar o allophone usado por falantes nativos para um determinado fonema em um 
contexto específico geralmente não alterará o significado de uma palavra, mas o resultado pode 
parecer não-nativo ou ininteligível. Os falantes nativos de um determinado idioma geralmente 
percebem um fonema em seu idioma como um único som distintivo nesse idioma e são “ambos 
inconscientes e até mesmo chocados por” as variações de alólo usadas para pronunciar fone-
mas únicos. 
(Fonte: LINK) 
Você já pensou que a produção de sons consoantes, normalmente, corresponde a pontos em que os 
órgãos articuladores interpõem ou aproximam-se e estreitam-se de forma a obstruir o canal vocálico? 
Pois bem. Estes pontos de articulação normalmente podem ser definidos com precisão, identificando 
facilmente as respectivas características de cada som produzido. 
http://sereduc.com/FpztiQ
http://sereduc.com/EgHBl4
17
Ao contrário das vogais, as quais são sons contínuos e uniformes, e muitas vezes semelhantes, mas 
quase nunca exatamente iguais entre duas línguas, as consoantes normalmente se equivalem a ponto 
de permitir fácil transferência ou, em alguns casos, não encontram a menor semelhança no outro idioma. 
É possível verificar que a maioria dos símbolos fonéticos utilizados é muito semelhante às letras do 
alfabeto. Vamos tentar verificar essa comparação com os exemplos abaixo?
Exemplos de fonemas consoantes do inglês que ocorrem tais como nas palavras:
/p/ - pill [phIl] 
/b/ - bill [bIl] 
/t/ - till [thIl] 
/d/ - day [dey] 
/k/ - kill [khIl] 
/g/ - goal [gowl] 
/tsh/ - cheap [tshiyp] 
/dzh/ - Joe [dzhow] 
/f/ - fan [fæn] 
/v/ - van [væn] 
/Ø/ - think [ØIŋk] 
/ð/ - this [ðIs] 
/s/ - sink [sIŋk] 
/z/ - zinc [zIŋk] 
/sh/ - ship [shIp] 
/zh/ - casual [‘khæzhwəl] 
/h/ - house [hawz] 
/m/ - make [meyk] 
/n/ - night [nayt] 
/ŋ/ - long [loŋ] 
/r/ - red [red] 
/l/ - late [leyt] 
/w/ - wine [wayn] 
/y/ - yes [yes]
18
Vamos nos referir agora a dois tipos de erro bem comuns, quando se trata das consoantes do inglês de 
estudantes, cuja língua materna é o português, que são: erro fonético e erro fonológico.
Erro fonético é aquele que causa apenas sotaque estrangeiro, podendo tornar o falante cansativo ao 
nativo que o ouve.
Erro fonológico é aquele erro que pode causar mal-entendido na comunicação.
	 A  aspiração  das oclusivas surdas do inglês  /p/,  /t/  e  /k/, quando ocorrem em posição inicial 
de palavra ou de sílaba tônica, não têm equivalentes em português. A simples transferência das oclu-
sivas /p/, /t/ e /k/ não aspiradas do português causará, em primeiro lugar, um evidente sotaque (erro 
fonético) e, em segundo lugar, a possibilidade de mal-entendido (erro fonológico), uma vez que poderão 
ser percebidas por aqueles que falam inglês como /b/, /d/ e /g/. A palavra pig [phIg], por exemplo, se for 
pronunciada como [pIg], sem aspiração, poderia ser confundida com a palavra big[bIg].
	 As oclusivas alveolares do inglês /t/ e /d/ correspondem em português a oclusivas cujo ponto de 
articulação não é exatamente alveolar, mas alveolar-dental, isto é, ligeiramente mais para a frente. Esta 
diferença, entretanto, não causa maiores problemas. O grande problema surge, tanto para estudantes de 
ESL como de PSL, quando /t/ e /d/ ocorrerem antes de /iy/ ou /I/, com forte probabilidade de erro fonoló-
gico. Em português (com exceção de alguns dialetos do nordeste brasileiro, de Santa Catarina e da região 
da fronteira gaúcha) não existe /ti/ nem /di/, uma vez que oclusivas alveolares são automaticamente pa-
latalizadas na presença de vogal alta-frontal. Sempre que /t/ e /d/ ocorrem antes de /i/, transformam-se 
respectivamente em /tshi/ e /dzhi/, como nas palavras leite [‘leytshi] e pode [‘pódzhi]. Se isto for transfe-
rido ao inglês, neutralizará o contraste entre palavras como:
till [thIl] - chill [tshIl] 
tip [thIp] - chip [tshIp] 
dim [dIm] - Jim [dzhIm] 
deep [diyp] - jeep [dzhiyp]
vocÊ SaBia?
Uma vez que os fonemas /iy/ e /I/ do inglês têm uma alta carga funcional, isto é, ocor-
rem com muita frequência, torna-se mais importante evitar a interferência deste hábito 
fonético do Português.
???
19
	 Todas as oclusivas,  /p/,  /b/,  /t/,  /d/,  /k/  e  /g/, as africadas  /tsh/  e  /dzh/, e as fricati-
vas /f/, /v/, /Ø/, /ð/, /sh/ e /zh/, ocorrem em posição de final de palavra em inglês. Em português, entre-
tanto, os fonemas correspondentes nunca ocorrem em tal posição. O resultado disto é que os brasileiros 
tenderão a acrescentar um som vogal a essas consoantes em final de palavra, de maneira que palavras 
como back [bæk] e knife [nayf]poderão vir a ser pronunciadas [‘bæki] e [‘nayfi], acrescentando uma sílaba 
que não existe e causando um forte erro fonético.Em segundo lugar, se a consoante em final de palavra 
for um /t/ou um /d/, é provável que ocorra a pronúncia [khætsh] em vez do correto [khæt] para a pala-
vra cat, por exemplo, ou ainda [hætsh] em vez de [hæt] para a palavra hat, neutralizando desta forma o 
contraste natural entre estas palavras e resultando em erro fonológico.
eat [iyt] - each [iytsh] 
cat [khæt] - catch [khætsh] 
hat [hæt] - hatch [hætsh] 
rent [rent] - wrench [rentsh]
	 As fricativas interdentais  /Ø/ e  /ð/, o famoso “th” do inglês, não encontram qualquer similar 
no português. A pronúncia só soará certa se a língua for colocada entre os dentes, exatamente como na 
figura abaixo. Estudantes brasileiros de ESL necessitarão de orientação e exercícios articulatórios para se 
habituarem a pronunciar estes fonemas de forma aceitável. O aluno normalmente apela para a combina-
ção de consoantes /ts/ ou /dz/ como substitutos, o que não é aceitável, pois neutraliza o contraste entre 
palavras como:
math [mætØ] - mats [mæts]
breathe [briyØ] - breeds [briydz]
	 Há outros alunos que substituem as interdentais do inglês por /s/ e /z/, o que é ainda menos 
aceitável, uma vez que estes fonemas têm uma alta carga funcional, podendo acarretar a neutralização 
do contraste entre palavras como:
thin [ØIn] - sin [sIn]
thick [ØIk]- sick [sIk]
faith [feyØ] - face [feys]
breathe [briyð] - breeze [briyz]
clothing [klowðIŋ]- closing [klowzIŋ]
	 As fricativas /s/ e /z/, quando em posição de final de palavra, têm carga funcional em inglês, 
isto é, são responsáveis por diferenciação entre palavras. Em português, entretanto, /s/ e /z/ não têm 
a mesma carga funcional quando em final de palavra, sendo que a ocorrência de um ou de outro vai ser 
determinada pela característica fonética do meio em que ocorrerem. A dificuldade daí resultante pode 
produzir erros, conforme os seguintes exemplos:
ice [ays] - eyes [ayz]
peace [phiys] - peas [phiyz]
rice [rays] - rise [rayz]
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	 A retroflexa /r/ do inglês, de forma semelhante às interdentais (item D), não tem qualquer fonema 
semelhante na maioria dos dialetos do português (a única exceção é o dialeto da região de Piracicaba 
- SP). Portanto, alunos brasileiros não acostumados com a retroflexão da língua, terão que exercitar a 
articulação deste fonema (veja figura abaixo). Devido a interferência ortográfica, a retroflexa /r/ do inglês, 
quando ocorre no início da palavra, é facilmente interpretada como se fosse a fricativa velar /x/ do por-
tuguês, uma vez que ambas são representadas pelo grafema “r”. Por outro lado, a fricativa glotal /h/ do 
inglês é muito próxima e semelhante à fricativa velar /x/ do português. A confusão resultante disto poderá 
causar a neutralização do contraste entre palavras como:
hat [hæt] - rat [ræt] 
head [hed] - red [red] 
high [hay] - rye [ray] 
hip [hIp] - rip [rIp] 
hoe [how] - row [row]
	 O fonema /r/ do inglês, dependendo do ambiente em que ocorrer, também poderá até vir a ser 
substituído pelo fonema /Ð/ do português, como em para [‘paÐa], o que, além de causar um evidente so-
taque estrangeiro (erro fonético), poderá causar também erro fonológico ao neutralizar o contraste entre 
palavras como:
bury [‘beriy] - Betty [‘beÐiy]
curer [‘kyuwrər] - cuter [‘kyuwÐər]
O som alveolar fricativo /s/ antes de /m/, /n/ ou /l/, em inglês, ocorre predominantemente em posição 
inicial na palavra, sendo neste caso sempre surdo - [s]. Em português, por outro lado, a mesma situação 
ocorre unicamente em posição intermediária na palavra, sendo a fricativa, neste caso, sempre sonora - [z]. 
Os alunos, portanto, terão uma forte tendência em articular palavras como smoke [smowk], snake [sneyk
] e sleep [sliyp] como [zmowk], [zneyk] e [zliyp], produzindo desta forma um sotaque evidente, porém não 
erro fonológico.
Outra área que representa um problema em potencial para brasileiros estudantes de ESL é a que se refere 
a agrupamentos de consoantes. Ao contrário do português, que é notoriamente mais vocálico (rico em 
ocorrência vogais) e nasal, com um grande número de ditongos e até mesmo tritongos, inglês apresenta 
uma característica muito mais consonantal. No português, as únicas consoantes que ocorrem em posi-
ção final na palavra, são os fonemas /Ð/, /l/ e /s/. Também não existem no português agrupamentos de 
consoantes em final de palavra, exceto em algumas palavras de origem estrangeira. Portanto, os agru-
pamentos de consoantes do inglês, especialmente aqueles em final de palavra, representarão um certo 
grau de dificuldade. Haverá um grau ainda maior de dificuldade, se o agrupamento de consoantes incluir 
as interdentais /Ø/ ou /ð/, segundo asked [æskt] – que será pronunciado [‘æsked].
Agora, depois de todas essas dicas relacionadas às consoantes, vamos relembrar um pouco sobre as 
vogais? Vamos lá!
21
dicaS
Fonte: LINK
vogais
Você ainda lembra o que é uma vogal? Se não lembras, vamos relembrar, não é? 
As vogais são sons da fala humana produzidos por um fluxo de ar contínuo, acompanhado de vibração das 
cordas vocais.  O que diferencia uma vogal da outra, na maioria das línguas, não é a intensidade nem a 
frequência, mas o timbre.  Diferentes timbres são produzidos pelo posicionamento da língua na boca, que 
muda a forma da cavidade bucal.  Sons vogais variam, portanto de forma contínua, podendo ser produzi-
dos por um número praticamente infinito de posições intermediárias da língua dentro da cavidade bucal.
Ao analisarmos, verificaremos que o número de fonemas não precisa ser dispare, nem a diferença entre 
cada vogal pode ser maior. É possível distinguir entre o espanhol que tem (5 fonemas vogais) e o portu-
guês (7 fonemas vogais), conforme exemplo:
E como se comporta a língua inglesa, neste entremeio? Pois ela é uma língua considerada econômica no 
uso de sílabas, o que ao analisarmos, exige um número maior de fonemas vogais para atender a essa 
maior “demanda” de um sistema com um número reduzido de combinações possíveis.
Portanto, este talvez seja o maior e mais persistente problema não apenas para estudantes de inglês 
como língua estrangeira que falam português ou espanhol como língua materna, mas para todos aqueles 
cujas línguas não possuem um número tão grande de vogais dentro do espectro vocálico quanto o inglês.
http://sereduc.com/bhKZFY%20
22
Considerando-se monotongos e ditongos, a variedade norte-americana conta com um quadro de 15 ele-
mentos.
Aqui apontaremos alguns erros mais comuns e presentes quando nós, brasileiros, estamos aprendendo 
a Língua Inglesa.
O primeiro problema, e talvez o mais evidente deles, ocorre na área das vogais anteriores altas.  Os fo-
nemas /iy/ e /I/ do inglês muito provavelmente serão percebidos e reproduzidos como /i/ do português, 
neutralizando, portanto, o único contraste entre palavras como:
beach /biytsh/ - bitch /bItsh/ 
bead /biyd/ - bid /bId/ 
beat /biyt/ - bit /bIt/ 
bean /biyn/ - bin /bIn/ 
cheap /tshiyp/ - chip /tshIp/ 
cheek /tshiyk/ - chick /tshIk/ 
eat  /iyt/ - it /It/ 
feel /fiyl/ - fill /fIl/ 
feet /fiyt/ - fit /fIt/ 
green /griyn/ - grin /grIn/ 
heat /hiyt/ - hit /hIt/ 
heel /hiyl/ - hill /hIl/ 
lead /liyd/ - lid /lId/ 
leap /liyp/ - lip /lIp/ 
least /liyst/ - list /lIst/
Nós brasileiros, também encontramos dificuldades para distinguir entre os sons de /a/ e /ɔ/ do inglês.  
Na maioria das vezes /a/ será percebido como /ó/ do português.  Este problema é agravado pelo fato de 
que o fonema /a/ do inglês é muitas vezes representado na ortografia pela letra “o”, a qual frequente-
mente corresponde, em português, a /ó/, como na palavra pó.  Sendo /ó/ do português muito parecido 
com /ɔ/ do inglês, como por exemplo na palavra law, haverá possibilidade de erro fonológico, como nos 
seguintes exemplos:
collar /’kalər/ - caller /’kɔlər/ 
cot /kat/- caught /kɔt/  
are /ar/ - or /ɔr/
Outra área de notória dificuldade para brasileiros é a das vogais posteriores altas.  O fonema /u/ do português 
tem uma posição de articulação intermediária e consequentemente um som exatamente intermediárioen-
tre /U/ e /uw/ do inglês.  O resultado disto é que estes fonemas serão percebidos e reproduzidos como /u/, 
neutralizando portanto, o único contraste entre palavras como verificado na palavra pull/pUl/pool /puwl/  . 
23
E, para finalizarmos, vamos apenas relembrar algumas informações sobre os ditongos. Não esqueça que:
	 O número de ditongo também varia em função da variedade de inglês;
	 No dialeto norte-americano temos cinco ditongos;
	 Pronunciar os ditongos não é complicado para um aprendiz brasileiro, e seus símbolos fonéticos 
não são difíceis de entender;
o ensino da fonética e fonologia na sala de aula de inglês: inteligibilidade, compreensibilidade 
e grau de acento
Caro (a) aluno (a), 
Não podemos finalizar esta primeira etapa, sem antes refletirmos que, ao longo da história das metodolo-
gias de ensino de LE, o tratamento do componente fonético-fonológico constituiu, sempre, uma questão 
de intensos debates, de modo a seguir uma tendência pendular (CELCE-MURCIA et al., 2010; BARRETO; 
ALVES, 2012). 
E assim, somos levados, por um lado a encontrarmos práticas e metodologias de ensino que advogam a 
importância do ensino de pronúncia. Por outro lado, encontramos metodologias em que o tratamento do 
componente fonético-fonológico se mostrou praticamente erradicado da sala de aula.
É sabido que um ensino comunicativo eficiente, do componente fonético-fonológico, assim como o trata-
mento de qualquer outro aspecto da língua-alvo, implica, portanto, no sucesso das etapas de elaboração 
e execução da aula. 
Você sabe quais as etapas imbricadas neste processo? Será que, ao ensinarmos fonética e fonologia, só 
pensamos em “erradicar o sotaque estrangeiro”? O nosso objetivo é contribuir para uma fala inteligível. 
No que diz respeito à elaboração, é preciso não somente que o aspecto fonético-fonológico seja incluído 
no plano de aula, mas, também, que se encontre integrado às outras atividades a serem executadas.
É pensando na inclusão do componente fonético-fonológico, que Celce-Murcia et al. (2010) propõem cinco 
estágios para um ensino comunicativo de pronúncia, na sala de aula de LE. São eles: 
(1) Descrição e Análise, no qual é explicitada a forma-alvo; 
(2) Discriminação Auditiva, no qual são propostas atividades de diferenciação perceptual; 
(3) Prática Controlada e Feedback, caracterizada, sobretudo, pela repetição controlada, de caráter 
mais mecanicista, de itens lexicais previamente definidos; 
(4) Prática Guiada e Feedback, através da qual o aprendiz tem a chance de usar itens-alvo, pré-defini-
dos pelo professor, em um caráter menos controlado ou mecanicista; 
(5) Prática Comunicativa e Feedback, em que o aprendiz tem a oportunidade de produzir as formas
-alvo livremente, frente a uma tarefa de caráter comunicativo que envolva a utilização de conhecimentos 
que vão além do aspecto fonético-fonológico.
24
Esta proposta representa um avanço no que diz respeito ao tratamento do componente fonético-fonológi-
co, visto que as abordagens tradicionais de ensino de pronúncia tendiam a concentrar seu planejamento 
e ensino, maximamente, até o terceiro estágio acima referido, do que resultava a tradicional metodologia 
de “ouvir e repetir”, sem, necessariamente, a construção de significado alicerçado por tal componente 
linguístico. 
Entretanto, ainda que preveja a inclusão de etapas de caráter mais comunicativo, consideramos que a 
aplicação exaustiva dos estágios em questão não necessariamente garante esse enfoque (ALVES, 2015). 
Podemos assim dizer, que, os aspectos de elaboração e execução do plano de aula se encontram as-
sociados, pois a exclusiva aplicação dos cinco estágios não necessariamente assegura que a aula de 
pronúncia não vá ser focada, puramente, em conteúdos formais, sem que seja trabalhada em um tópico 
comunicativo.
Então, o nosso principal objetivo é não apenas fazer com que os nossos futuros alunos sejam repetidores 
de palavras, mas que encontrem sentido naquilo que fazem, e especialmente que possam construir signi-
ficados bem alicerçados nesta caminhada. 
A sua missão agora é verificar este plano de aula e apontar o que pode ser melhorado, analisando-o e, por 
fim, sugerir atividades que signifiquem, para os seus alunos. Observe o modelo abaixo:
Modelo de Plano de Aula
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PaLavraS FinaiS
Caro (a) aluno (a), 
Estamos encerrando a nossa primeira unidade e contamos com você para reforçar todo 
o nosso processo de ensino e aprendizagem, acessando os links das atividades e relen-
do tudo aquilo que foi estudado até aqui. 
Contamos com a sua colaboração e estamos aguardando você com a mesma disposi-
ção, para juntos dar início a unidade II, que será sobre Semântica. 
Em caso de dúvidas, procure o seu tutor. Ele está à disposição para ajudá-lo (a) no que 
for necessário. Bons estudos e nos encontramos na próxima unidade.
Até lá!
reFerÊnciaS BiBLioGráFicaS
LINK
CELCE-MURCIA, M.; BRINTON, D. M.; GOODWIN, J. M.; GRINER, B. Teaching Pronunci-
ation: a course book and reference guide. Cambridge: Cambridge University Press, 2010
http://www.revistaversalete.ufpr.br/edicoes/vol3-05/392UbirataAlvesPRONTO.pdf
	_GoBack
	Para início de conversa
	FONÉTICA E FONOLOGIA
	Mas, por que você deve estudar fonética e fonologia? Quais as contribuições que trarão para a sua vida e aprendizado da Língua Inglesa? 
	O QUE É SOM E COMO PRODUZIMOS?
	FUNÇÕES DO TRATO VOCAL
	Trato Vocal
	Os pontos de articulação
	O SISTEMA FONOLÓGICO DO INGLÊS: VOGAIS, CONSOANTES E SEMIVOGAIS
	Palavras em inglês relacionadas com ALLOPHONE 
	Vogais
	O ensino da fonética e fonologia na sala de aula de inglês: inteligibilidade, compreensibilidade e grau de acento

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