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Prévia do material em texto

Poder	Legislativo
Profª. Drª. Maíra de Paula Barreto Miranda
BIBLIOGRAFIA:
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 25ª ed., São
Paulo: Saraiva Educação, 2021.
PUCCINELLI JR., André. Curso de Direito Constitucional. 3ª. ed., São
Paulo: Saraiva, 2013.
SARLET, Ingo Wolgang et al. Curso de Direito Constitucional. 10ª. ed.,
São Paulo: Saraiva Educação, 2021.
Funções	do	Poder	Legislativo
• O Poder Legisla-vo, na sociedade
contemporânea, exerce diversas funções,
como a cons-tuinte, a legisla-va, a
fiscalizadora, a inves-ga-va e a julgadora.
• CONSTITUINTE: (CF, art. 60), o Poder
Legisla-vo produz normas cons-tucionais. O
projeto de emenda cons-tucional deve ser
aprovado por três quintos dos votos duas
vezes na Câmara dos Deputados e duas no
Senado Federal.
Funções	do	Poder	Legislativo
• LEGISLATIVA: cria o direito infracons,tucional,
elaborando e aprovando projetos de leis
complementares e de leis ordinárias. Nesse sen,do,
atua em conjunto com o chefe do Poder Execu,vo,
que par,cipa com a sanção, a promulgação e a
publicação da lei.
• FISCALIZADORA: Fiscaliza as a,vidades do Poder
Execu,vo e os atos administra,vos do Poder
Judiciário e do próprio Poder Legisla,vo. Nessa
tarefa, conta com o auxílio do Tribunal de Contas da
União (art. 70). No exercício da função fiscalizadora,
os parlamentares têm independência e são
protegidos pela inviolabilidade, por suas opiniões,
palavras e votos (art. 53).
Funções	do	Poder	Legislativo
• INVESTIGATIVA: Inves,ga atos do Poder Execu,vo e
atos administra,vos do Poder Judiciário e do próprio
Poder Legisla,vo. O principal instrumento de
inves,gação são as comissões parlamentares de
inquérito, as quais podem ser instaladas na Câmara
dos Deputados, no Senado Federal ou no Congresso
Nacional (CPI mista), sempre para apurar fato
determinado, tendo em vista o interesse público.
Funções	do	Poder	Legislativo
• JULGADORA: processo de impeachment. O SF, após a
autorização da CD, processa e julga o presidente e o
vice-presidente da República, nos crimes de
responsabilidade, e os ministros de Estado, os
comandantes da Marinha, do Exército e da
AeronáuIca nos crimes da mesma natureza conexos
com aqueles; também processa e julga, mas sem
autorização da CD, os ministros do STF, os membros do
Conselho Nacional de JusIça, os membros do
Conselho Nacional do Ministério Público, o
procurador-geral da República e o advogado-geral da
União nos crimes de responsabilidade (arts. 51, inciso
I, e 52, incisos I e II).
ESTRUTURA	E	ORGANIZAÇAAO
• Estruturado e organizado pela Cons,tuição Federal,
é exercido pelo Congresso Nacional, o qual é
composto pela Câmara dos Deputados e pelo
Senado Federal (art. 44). Cada Casa Legisla,va tem
uma Diretoria própria, bem como a previsão de
Comissões Parlamentares. O Tribunal de Contas da
União é órgão auxiliar do Congresso Nacional.
• h[ps://evc.camara.leg.br/site/1847/o-que-e-poder-
legisla,vo/
https://evc.camara.leg.br/site/1847/o-que-e-poder-legislativo/
CONGRESSO	NACIONAL
• O Poder Legisla8vo brasileiro é exercido pelo Congresso Nacional, o
qual tem a atribuição cons8tucional para legislar sobre todas as
matérias de competência da União (art. 48). Compõe-se da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal, o que revela que o sistema
legisla8vo é bicameral. Art. 49 CF competência exclusiva do CN.
CA=MARA	DOS	DEPUTADOS
• A Câmara dos Deputados é composta por
representantes do povo. São os deputados federais,
eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado, em
cada Território e no Distrito Federal (art. 45).
• O número total de deputados federais é fixado por lei
complementar, levando-se em consideração a
população de cada Estado, de cada Território e do
Distrito Federal. Nesse senIdo, a Câmara dos
Deputados, composta por 513 deputados federais, terá
o mínimo de oito e o máximo de setenta
representantes de cada Estado. O Distrito Federal tem
oito deputados federais.
• h"ps://www.youtube.com/watch?v=cAYgNAd77YA
https://www.youtube.com/watch?v=cAYgNAd77YA
• O subsídio (remuneração bruta mensal) do deputado federal é de
1. I - R$ 39.293,32 (trinta e nove mil duzentos e noventa e três reais e 
trinta e dois centavos), a partir de 1º de janeiro de 2023;
2. II - R$ 41.650,92 (quarenta e um mil seiscentos e cinquenta reais e 
noventa e dois centavos), a partir de 1º de abril de 2023;
3. III - R$ 44.008,52 (quarenta e quatro mil e oito reais e cinquenta e 
dois centavos), a partir de 1º de fevereiro de 2024;
4. IV - R$ 46.366,19 (quarenta e seis mil trezentos e sessenta e seis 
reais e dezenove centavos), a partir de 1º de fevereiro de 
2025. (Decreto Legislativo 172/2022).
• De acordo com a Constituição Federal, o valor do subsídio é o mesmo 
para deputados federais e senadores (Art. 49, inciso VII).
• O pagamento da remuneração mensal leva em conta o 
comparecimento do deputado às sessões deliberativas do Plenário 
(Ato da Mesa 67/1997), ou seja, a ausência não justificada a uma 
sessão deliberativa acarreta desconto no salário.
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/2022/decretolegislativo-172-21-dezembro-2022-793529-publicacaooriginal-166604-pl.html
https://www2.camara.leg.br/legin/int/atomes/1997/atodamesa-67-24-junho-1997-321544-norma-cd-mesa.html
• Requisitos para a candidatura dos Deputados Federais: 
• ■ brasileiro nato ou naturalizado (art. 14, § 3.º, I) – a
exigência de ser brasileiro nato é apenas para ocupar a
presidência daquela Casa, consoante estabelece o art.
12, § 3.º, II;
• ■maior de 21 anos (art. 14, § 3.º, VI, “c”);
• ■ pleno exercício dos direitos políYcos (art. 14, § 3.º,
II);
• ■ alistamento eleitoral (art. 14, § 3.º, III);
• ■ domicílio eleitoral na circunscrição (art. 14, § 3.º, IV);
• ■ filiação parYdária (art. 14, § 3.º, V).
SENADO	FEDERAL
• Embora possa exisYr em Estado unitário, o Senado é uma
insYtuição `pica do Estado federal. Nesse Ypo de Estado,
os senadores representam os Estados federados e,
também, o Distrito Federal.
• Em face do princípio da igualdade jurídica entre os
membros do pacto federaYvo, cada Estado federado e o
Distrito Federal têm igual representação no Senado: são
três senadores, com dois suplentes cada, eleitos pelo
sistema majoritário, para exercerem mandato de oito
anos. Tal representação será renovada de quatro em
quatro anos, alternadamente, por um e dois terços (art.
46, §§ 1º, 2º e 3º).
• Requisitos para a candidatura dos Senadores 
• ■ brasileiro nato ou naturalizado (art. 14, § 3.º, I) - a 
exigência de ser brasileiro nato é apenas para ocupar a 
presidência daquela Casa, conforme estabelece o art. 
12, § 3.º, III; 
• ■maior de 35 anos (art. 14, § 3.º, VI, “a”); 
• ■ pleno exercício dos direitos políticos (art. 14, § 3.º, 
II); 
• ■ alistamento eleitoral (art. 14, § 3.º, III); 
• ■ domicílio eleitoral na circunscrição (art. 14, § 3.º, IV); 
• ■ filiação partidária (art. 14, § 3.º, V).
MESAS	DIRETORAS
• Cada Casa Legisla+va tem administração própria. Assim, há
mesas diretoras da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal e do Congresso Nacional, com os respec+vos cargos
e as atribuições previstas no respec+vo regimento interno
de cada Casa Legisla+va e na Cons+tuição Federal.
• As reuniões das Casas Legisla+vas serão realizadas de 2 de
fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
São os dois períodos que compõem a sessão legisla+va (art.
57, caput).
• a Mesa Diretora responde oficialmente por todos os atos
polí+cos e administra+vos da Casa. É esse grupo que
define, por exemplo, quais assuntos serão votados e
quanto pode ser gasto pela Casa na contratação de
servidores e na compra de equipamentos, por exemplo.
MESAS	DIRETORAS
• A Mesa é formada por 7 deputados, eleitos pelos parlamentares
para um mandato de 2 anos. Uma de suas tarefas é promulgar
(publicar oficialmente) emendas à Cons8tuição, juntamente com a
Mesa Diretora do Senado Federal. Os integrantes da Mesa são
impedidos de ocupar outros cargos na Câmara, como lideranças
par8dárias e direção de comissões.
• O presidente é o principal representante. Ele assume
temporariamenteo comando do País na ausência do presidente da
República e do vice. Além disso, ele decide a pauta do Plenário,
preside as sessões, resolve quais projetos vão ser votados no
Plenário e as propostas que vão para a gaveta, além de determinar a
criação de CPIs, ou o seu arquivamento. Também é ele quem
encaminha ou engaveta pedidos de impeachment.
• h_ps://www.youtube.com/watch?v=VDuHJZATR5A
• h_ps://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/mesa
• h_ps://legis.senado.leg.br/comissoes/composicao_comissao?codcol
=1616
• h_ps://www25.senado.leg.br/web/senadores/comissao-diretora
https://www.youtube.com/watch?v=VDuHJZATR5A
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/mesa
https://legis.senado.leg.br/comissoes/composicao_comissao?codcol=1616
https://www25.senado.leg.br/web/senadores/comissao-diretora
Comissões	Parlamentares
• São órgãos representaYvos do Poder LegislaYvo,
existentes na Câmara dos Deputados, no Senado Federal
e no Congresso Nacional. Exercem funções previstas na
CF e nos respecYvos regimentos internos. Tendo em vista
as matérias de sua competência, cabe a elas:
• a) discu+r e votar projeto de lei que dispensar a
competência do Plenário, salvo se houver recurso de um
décimo dos membros da Casa;
• b) realizar audiências públicas com en+dades da
sociedade civil;
• c) convocar ministros de Estado para prestar informações
sobre assuntos inerentes a suas atribuições;
Comissões	Parlamentares
• c) receber peYções, reclamações, representações ou
queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões
das autoridades ou enYdades públicas;
• d) solicitar depoimento de qualquer autoridade ou
cidadão;
• e) apreciar programas de obras, planos nacionais,
regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles
emiYr parecer (art. 58, § 2º).
• Há várias espécies de comissões parlamentares. A CF
prevê, de modo expresso, a existência de comissões
permanentes e temporárias (art. 58).
Comissões	Parlamentares
• COMISSÕES PERMANENTES: As comissões permanentes,
segundo José Afonso da Silva, são “As que subsistem
através das legislaturas; são organizadas em função da
matéria, geralmente coincidente com o campo funcional
dos Ministérios”. Tais comissões existem tanto na Câmara
quanto no Senado e integram a estrutura insYtucional da
Casa LegislaYva à qual pertencem. Estão previstas na
ConsYtuição Federal (art. 58) e nos regimentos internos
das Casas LegislaYvas.
Comissões	Parlamentares
• No Senado Federal, há 15 comissões permanentes: 
• a) de Assuntos Econômicos; 
• b) de Assuntos Sociais; 
• c) de ConsYtuição, JusYça e Cidadania; 
• d) de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e
InformáYca;
• e) de Direitos Humanos e Legislação ParYcipaYva;
• f) Diretora do Senado Federal;
• g) de Desenvolvimento Regional e Turismo
• h) de Educação, Cultura e Esporte; 
• i) de Serviços de Infraestrutura;
• j) de Meio Ambiente;
• k) de Agricultura e Reforma Agrária;
• l) de Relações Exteriores e Defesa Nacional; 
• m) Senado do Futuro;
• n) de Segurança Pública;
• o) de Transparência, Governança, Fiscalização e 
Controle e Defesa do Consumidor;
Comissões	Parlamentares
• A Câmara dos Deputados tem, atualmente, 25 comissões
permanentes:
• a) de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural;
• b) de Ciência e Tecnologia, Comunicação e InformáYca;
• c) de ConsYtuição e JusYça e de Cidadania;
• d) de Cultura;
• e) de Defesa do Consumidor;
• f) de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio
e serviços;
Comissões	Parlamentares
• g) de Desenvolvimento Urbano;
• h) de Direitos da Mulher;
• i) dos Direitos da Pessoa Idosa;
• j) dos Direitos das Pessoas com Deficiência;
• k) dos Direitos Humanos e Minorias;
• l) de Educação;
• m) do Esporte;
• n) de Finanças e Tributação;
• o) de Fiscalização Financeira e Controle;
• p) de Integração Nacional, Desenvolvimento
Regional e da Amazônia;
Comissões	Parlamentares
• q) de Legislação ParYcipaYva;
• r) de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
s) de Minas e Energia;
• t) de Relações Exteriores e de Defesa Nacional;
• u) de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado;
• v) de Seguridade Social e Família;
• w) de Trabalho, Administração e Serviço Público;
• x) de Turismo;
• y) de Viação e Transportes (RICD, art. 32).
• h"ps://www.camara.leg.br/comissoes/comissoes-
permanentes
https://www.camara.leg.br/comissoes/comissoes-permanentes
Comissões	Parlamentares
• COMISSÕES TEMPORÁRIAS: São órgãos técnicos, criados pelo
Presidente da Câmara e, igualmente, cons8tuídas de deputados(as),
nas seguintes situações:
• Comissões Especiais - com a finalidade de emi8r pareceres sobre
proposições em situações especiais (PEC, Códigos etc.) ou oferecer
estudos sobre temas específicos;
• Comissões Externas - para acompanhar assunto específico em
localidade situada fora da sede da Câmara;
• Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) - des8nadas a
inves8gar fato determinado e por prazo certo.
• Todas elas se ex8nguem ao final da legislatura em que são criadas,
ou expirado o prazo fixado quando da sua criação ou, ainda,
alcançada a sua finalidade.
• As Comissões Temporárias ainda apreciam denúncias contra crimes
de responsabilidade come8dos por Presidente da República, Vice-
Presidente da República ou Ministro de Estado.
• h_ps://www.camara.leg.br/comissoes/comissoes-temporarias
https://www.camara.leg.br/comissoes/comissoes-temporarias
Comissões	Parlamentares
• COMISSÕES MISTAS: São criadas no âmbito do
Congresso Nacional e integradas por Deputados(as) e
Senadores(as), podendo ser Permanentes ou
Temporárias. Têm regras de criação e funcionamento
definidas no Regimento Comum, à semelhança do que
ocorre com as demais Comissões de cada uma das Casas.
Exemplos: a) Permanentes: sobre mudanças climáYcas;
b) Temporária: da Reforma Tributária, Comissão Mista de
Medidas Provisórias etc.
• h"ps://www.camara.leg.br/comissoes/comissoes-mistas
Comissões	Parlamentares
• COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO: podem ser
criadas na CD, no SF ou no CN. Sua criação exige a
convergência de alguns requisitos:
• a) requerimento assinado por, no mínimo, um terço
dos membros da Casa LegislaYva
• b) apuração de fato determinado;
• c) prazo certo de duração;
• d) interesse público da invesYgação
• STF pode determinar abertura de CPI?
Comissões	Parlamentares
• As CPIs podem ser instaladas por requerimento assinado por
um terço dos parlamentares da Casa Legisla6va: deputados
federais, na CD; senadores, no SF; deputados e senadores, no
CN. Vale dizer, as CPIs somente serão criadas por
requerimento de, no mínimo, 171 Deputados (1/3 de 513) e
de, também, no mínimo, 27 Senadores (1/3 de 81), em
conjunto ou separadamente. Não há necessidade de obter
aprovação do Plenário da respec6va Casa Legisla6va, visto
serem tais comissões um instrumento de inves6gação ao
alcance das minorias.
• O fato objeto da inves6gação deve estar especificado, de
modo concreto, no requerimento de instauração. As CPIs, ao
serem instaladas, têm de prever o tempo de duração. Podem
ser prorrogadas. Tem de atuar em nome do interesse público.
Comissões	Parlamentares
• CPIs na CD:
• CPMI das Pirâmides Financeiras;
• CPIs no SF:
• CPI das ONGs
• CPIs Mistas:
• CPI de 8 de janeiro;
• Lei 1579/52 dispõe sobre as CPIs: L1579 (planalto.gov.br)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Leis/L1579.htm
Comissões	Parlamentares
• Poderes inves6gatórios próprio das autoridades judiciais: é
uma falta de técnica de redação. Nosso sistema é o
acusatório. Juízes não inves6gam. Art. 3º, a, CPP.
• Poderes instrutórios. As comissões parlamentares de inquérito
têm amplos poderes para exercer suas a6vidades. Têm
poderes para convocar autoridades, inclusive ministros de
Estado; tomar seus respec6vos depoimentos; in6mar e
inquirir testemunhas; in6mar e ouvir indiciados; requisitar de
órgãos públicos informações ou documentos de qualquer
natureza; requerer ao Tribunal de Contas da União a
realização de inspeções e auditorias; realizar diligências que
entender necessárias; postular em juízo; e sugeririnovação
legisla6va.
• a CPI, contudo, deverá respeitar, retome-se, o direito ao silêncio do
inves8gado ou indiciado, que poderá deixar de responder às
perguntas que possam incriminá-lo. Tem o direito de só responder
ao que per8ne ao fato inves8gado.
Comissões	Parlamentares
• Consoante já decidiu o STF, a CPI pode, por autoridade própria, ou
seja, sem a necessidade de qualquer intervenção judicial, sempre
por decisão fundamentada e mo8vada, observadas todas as
formalidades legais, determinar:
• quebra do sigilo fiscal;
• quebra do sigilo bancário;
• quebra do sigilo de dados; neste úl4mo caso, destaque-se o sigilo dos
dados telefônicos.
• Explicitando esse úl8mo ponto, conforme se destaca abaixo, dentro
da ideia de postulado de reserva cons8tucional de jurisdição, o que
a CPI não tem competência é para quebra do sigilo da comunicação
telefônica (interceptação telefônica). Tampouco tem competencia
para busca e apreensão domiciliar, prisão (salvo em flagrante), etc.
• No entanto, pode a CPI requerer a quebra de registros telefônicos
pretéritos, ou seja, com quem o inves8gado falou durante
determinado período pretérito.
Comissões	Parlamentares
• Deve-se consignar que o princípio da separação de
poderes serve de baliza e limitação material para a
atuação parlamentar e, nesse senYdo, a CPI não tem
poderes para invesYgar atos de conteúdo jurisdicional,
não podendo, portanto, rever os fundamentos de uma
sentença judicial.
• a CPI não poderá praYcar determinados atos de
jurisdição atribuídos exclusivamente ao Poder Judiciário,
vale dizer, atos propriamente jurisdicionais reservados à
primeira e úlYma palavra dos magistrados, não podendo
a CPI neles adentrar, destacando-se a impossibilidade de:
Comissões	Parlamentares
• diligência de busca domiciliar: a busca domiciliar, nos
termos do art. 5.º, XI, da CF, verificar-se-á com o
consenYmento do morador, sendo que, na sua falta,
ninguém poderá adentrar na casa, asilo inviolável, salvo
em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar
socorro, durante o dia ou à noite, mas, durante o dia,
somente por determinação judicial, não podendo a CPI
tomar para si essa competência, que é reservada ao
Poder Judiciário;
Comissões	Parlamentares
• quebra do sigilo das comunicações telefônicas
(interceptação telefônica): de acordo com o art. 5.º, XII, a
quebra do sigilo telefônico somente poderá ser verificada
por ordem judicial (e não da CPI ou qualquer outro órgão),
para fins de inves+gação criminal ou instrução processual
penal;
• ordem de prisão, salvo no caso de flagrante delito, por
exemplo, por crime de falso testemunho (STF, HC 75.287-0,
DJ de 30.04.1997, p. 16302): isso porque a regra geral sobre
a prisão prevista no art. 5.º, LXI, determina que ninguém
será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária (e não CPI)
competente.
• “O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental
importância na regência das deliberações tomadas por
qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito, notadamente
quando esta, no desempenho de sua competência
inves6gatória, ordena a adoção de medidas restri6vas de
direitos, como aquelas que importam na revelação
(‘disclosure’) das operações financeiras a6vas e passivas de
qualquer pessoa. A legi6midade do ato de quebra do sigilo
bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao
que prescreve a Cons6tuição, deriva da necessidade de a
providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e
efe6vação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa
deliberação reputar-se nula” (MS 24.817, Rel. Min. Celso de
Mello, j. 03.02.2005, Plenário, DJE de 06.11.2009).
• “as deliberações de qualquer Comissão Parlamentar de
Inquérito, à semelhança do que também ocorre com as
decisões judiciais (RTJ 140/514), quando des6tuídas de
mo.vação, mostram-se írritas e despojadas de eficácia
jurídica, pois nenhuma medida restri6va de direitos pode ser
adotada pelo Poder Público, sem que o ato que a decreta seja
adequadamente fundamentado pela autoridade estatal” (MS
23.452/RJ, DJ de 12.05.2000, p. 20).
• CPI tem que respeitar o pacto federa6vo. As assembleias
legisla6vas e as câmaras de vereadores também podem fazer
CPIs.
• Numa inves6gação, não se pode constranger as pessoas.
Vedação ao tratamento desumano e degradante.
• O relatório final, em si, da CPI, só é enviado aos órgãos
competentes, mas não tem efeitos em si e não vincula os
órgãos. O relatório não indicia.
Imunidades	Parlamentares
• Imunidades parlamentares são prerroga6vas inerentes à
função parlamentar, garan6doras do exercício do mandato,
com plena liberdade. Não se trata de direito pessoal ou
subje6vo do Parlamentar, na medida em que, como se disse,
decorre do efe6vo exercício da função parlamentar. Assim,
não podemos confundir prerroga6va com privilégio.
• Reforçam a democracia, uma vez que os parlamentares
podem livremente expressar suas opiniões, palavras e votos,
bem como estar garan6dos contra prisões arbitrárias, ou
mesmo rivalidades polí6cas.
Imunidades	Parlamentares
• É necessário disYnguir, por outro lado, imunidade
material (inviolabilidade), duradoura no tempo, de
imunidade processual (improcessabilidade), que é
temporária.
• Referidas prerrogaYvas dividem-se em dois Ypos:
• a) imunidade material, real ou substanYva (também
denominada inviolabilidade), implicando a exclusão da
práYca de crime, bem como a inviolabilidade civil,
pelas opiniões, palavras e votos dos parlamentares
(art. 53, caput);
• b) imunidade processual, formal ou adjeYva, trazendo
regras sobre prisão e processo criminal dos
parlamentares (art. 53, §§ 2.º a 5.º, da CF/88).
Imunidades	Parlamentares
• Prevista no art. 53, caput, a imunidade material garante
que os parlamentares federais são invioláveis, civil e
penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e
votos, desde que proferidos em razão de suas funções
parlamentares, no exercício e relacionados ao mandato
(trata-se de manifestações que possuem nexo de
causalidade com a aYvidade parlamentar), não se
restringindo ao âmbito do Congresso Nacional. Assim,
mesmo que um parlamentar esteja fora do Congresso
Nacional, mas exercendo sua função parlamentar
federal, em qualquer lugar do território nacional estará
resguardado, não praYcando qualquer crime por sua
opinião, palavra ou voto.
Imunidades	Parlamentares
• Essa espécie de garan+a abrange, outrossim, os atos da
esfera civil. Se lesar alguém por suas opiniões, palavras ou
votos, o parlamentar não poderá ser condenado a indenizar
o dano.
• Registre-se que a imunidade material tem o obje+vo de
garan+r a independência do Poder Legisla+vo, proporcionar
o livre exercício do mandato parlamentar e fortalecer o
regime democrá+co.
• É possível que determinado comportamento esteja
acobertado pela imunidade material (criminal) mas que,
por outro lado, caracterize-se como abuso de prerroga+va
e, assim, venha a ensejar, no âmbito da Casa Legisla+va, a
perda do mandato por quebra de decoro parlamentar (art.
55, II).
Imunidades	Parlamentares
• A imunidade formal ou processual está relacionada à
prisão dos parlamentares, bem como ao processo a ser
instaurado contra eles. Devemos, então, saber quando
os parlamentares poderão ser presos, bem como se
será possível instaurar processo contra eles.
• A imunidade formal ou processual
(improcessabilidade) diz respeito ao processo a ser
instaurado para a invesIgação de crime praIcado por
parlamentar, em decorrência de ato estranho ao
exercício do mandato (art. 53, § 2º).
Imunidades	Parlamentares
• A Emenda ConsItucional 35, de 20 de dezembro de
2001, tornou a imunidade processual relaIva. Nesse
contexto, quando receber a denúncia contra senador
ou deputado federal, por crime ocorrido após a
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à
respecIva Casa LegislaIva. Esta, por iniciaIva de
parIdo políIco nela representado e pelo voto da
maioria absoluta de seus membros, poderá sustar o
andamento da ação (art. 53, § 3º). Não havendo a
sustação, o parlamentar seráprocessado e julgado
pelo Supremo Tribunal Federal.
Imunidades	Parlamentares
• Registre-se, por outro lado, que a ConsYtuição Federal
assegura ao deputado federal e ao senador o direito de
não serem presos, a parYr do momento em que tenham
sido diplomados até o encerramento do mandato, seja
qual for o moYvo. A regra, no entanto, comporta uma
exceção. Tratando-se de flagrante lavrado pela práYca de
crime inafianç̧ável, os autos deverão ser remeYdos,
dentro de vinte e quatro horas, ao Senado, se o preso for
senador; ou à Câmara dos Deputados, se for deputado
federal. Na respecYva Casa LegislaYva, os parlamentares,
por maioria absoluta de votos, irão resolver sobre a
prisão (art. 53, § 2º).
• Não se caracterizando a hipótese de prisão
processual ou cautelar, a única forma de prisão do
parlamentar será em razão de sentença penal
transitada em julgado e contra a qual não caibam
mais recursos;
Prerrogativa	de	foro	e	perda	do	
mandato
• Deputados e senadores, a par,r do momento da
expedição do diploma, passam a ter prerroga,va de
foro, ou seja, somente podem ser processados e
julgados pelo Supremo Tribunal Federal (art. 53, §
1º).
• O art. 15 da Cons-tuição Federal trata da perda
e da suspensão de direitos polí-cos. O art. 55
cuida da perda do mandato de deputado federal
e de senador.
• prisão em caso de sentença judicial transitada em julgado
(STF): evoluindo a decisão proferida no julgamento do
“mensalão”, AP 470 (decisões em 17 e 21.12.2012), pela qual
se reconhecia a perda automá6ca do mandato (art. 15, III), o
STF, em momento seguinte (08.08.2013), no julgamento da AP
565, passou a estabelecer que a perda do mandato de
parlamentar condenado não é automá6ca, devendo ser
observada a regra do art. 55, § 2.º, CF/88.
• Aos Deputados Estaduais (cf. art. 27, § 1.º) serão aplicadas as
mesmas regras previstas na Cons8tuição Federal sobre sistema
eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de
mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.
Todo esse entendimento deve ser aplicado em relação aos
Deputados Distritais, na medida em que o art. 32, § 3.º, CF/88
determina a aplicação das regras do art. 27.
• De acordo com o art. 29, VIII, os Municípios reger-se-ão por lei
orgânica, que deverá obedecer, dentre outras regras, à da
inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos
no exercício do mandato e na circunscrição do Município. Ou seja, o
Vereador Municipal somente terá imunidade material (excluindo-se
a responsabilidade penal e a civil), desde que o ato tenha sido
pra8cado in officio ou propter officium (devendo haver, assim,
per8nência com o exercício do mandato) e na circunscrição
municipal, não lhe tendo sido atribuída a imunidade formal ou
processual.
Incompatibilidades
• A Cons+tuição Federal proíbe deputados federais e
senadores de pra+carem vários atos incompajveis com o
mandato que exercem. Algumas incompa+bilidades
incidem desde a diplomação do eleito; outras passam a
valer a par+r do momento em que ele toma posse. José
Afonso da Silva classifica tais incompa+bilidades em
funcionais, negociais, polí+cas e profissionais.
• Os deputados federais e os senadores estão impedidos,
desde a expedição do diploma, de aceitar ou exercer cargo,
função ou emprego remunerado em pessoa jurídica de
direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista ou concessionária de serviço público (art.
54, inciso I, alínea b).
Incompatibilidades
• Incompa(bilidades negociais: Deputados federais e senadores
não poderão, desde a expedição do diploma, firmar ou manter
contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
empresa pública, sociedade de economia mista ou
concessionária de serviço público, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes (art. 54, inciso I, alínea a).
• Incompa(bilidades profissionais: Os congressistas não poderão,
desde a posse, ser proprietários, controladores ou diretores de
empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa
jurídica de direito público, ou, nela, exercer função remunerada
(art. 54, inciso II, alínea a).
• Incompa(bilidades polí(cas: Tanto o deputado federal quanto o
senador não podem, desde a posse, ser (tulares de mais de um
cargo ou mandato público ele(vo (art. 54, inciso II, alínea d).
Questões
• 1. (OAB/103.º) O Poder Legisla6vo dos Estados é cons6tuído 
sob o regime:
• a) bicameral; 
• b) unicameral; 
• c) pluricameral; 
• d) mul8cameral.
Questões
• 2. (MP/81.º) Marque, dentre as opções que se seguem, a que não
contém afirma4va incorreta sobre as comissões parlamentares de
inquérito:
• a) possuem poderes de invesPgação próprios das autoridades judiciais e
podem ser criadas mediante requerimento de qualquer membro da Câmara
dos Deputados ou do Senado Federal;
• b) possuem poderes de invesPgação próprios das autoridades policiais e
podem ser criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em
conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um quarto de seus
membros;
• c) possuem poderes de invesPgação próprios das autoridades judiciais e
podem ser criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em
conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus
membros;
• d) podem ser criadas por determinação da presidência de qualquer das Casas
do Congresso Nacional ou por requerimento de um quarto de seus membros
para a apuração de fato determinado;
• e) podem ser criadas, independentemente de requerimento de qualquer
parlamentar, mediante determinação da Mesa de qualquer das Casas do
Congresso Nacional, ou por solicitação do Presidente da República, para a
apuração de fato determinado.
Questões
• 3. (OAB/111.º) As Comissões Parlamentares de Inquérito
estão cons6tucionalmente autorizadas a:
• a) determinar a prisão preven8va dos infratores, nos termos da
lei processual penal, pois possuem os mesmos poderes da
autoridade judicial;
• b) solicitar o depoimento de qualquer autoridade ou cidadão,
pois possuem os mesmos poderes inves8gatórios da autoridade
judicial;
• c) determinar a quebra de sigilo bancário, pois possuem os
mesmos poderes inves8gatórios da autoridade policial;
• d) promover a responsabilização civil e criminal dos infratores.
Questões
• 4. (Promotor de Jus.ça/TO — CESPE/UnB/2012) Assinale a opção correta com
referência às CPIs:
• a) A testemunha ou indiciado, quando convocado, não é obrigado a comparecer à
CPI e não precisa responder às perguntas que possam incriminá-lo, em razão do
seu direito cons.tucional ao silêncio e a não autoincriminação.
• b) O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na
regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta,
no desempenho de sua competência inves.gatória, ordena a adoção de medidas
restri.vas de direitos, como aquelas que impliquem a revelação das operações
financeiras a.vas e passivas de qualquer pessoa.
• c) Por cons.tuírem exercício da função polí.co-administra.va do Poder
Legisla.vo, as CPIs, mediante decisões fundamentadas, podem impor sanções
administra.vas aos infratores.
• d) É vedada a ampliação da atuação de CPI para além da finalidade para a qual ela
tenha sido criada, ainda que sejam descobertos elementos novos não previstos
originariamente no ato de instauração dessa CPI.
• e) Insere-se na competência da CPI a determinação da quebra de sigilo da
comunicação telefônica, sendo-lhe vedado, no entanto, requerer a quebra de
registros telefônicos pretéritos, isto é, a lista de ligações efetuadas e recebidas
pelo inves.gado durante determinado período de tempo já transcorrido.

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