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Aconselhamento e Orientação em Psicologia PROF. ALESSANDRO AGUIAR DE PAULA Métodos de Aconselhamento EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS E SUA APLICABILIDADE 2 3 Recapitulando... 4 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Originou-se com Frank Parsons, em 1909, com o objetivo de promover ajuda em processos de escolha de carreira. A Revolução Industrial promoveu a crescente especialização do trabalho e fez surgir novas profissões e ocupações. 5 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Foco em identificar as principais inclinações dos jovens para encaminhá-los a ocupações "mais adequadas" ao seu perfil profissional. Bem no início ainda não possuía o caráter de oferecer ajuda a pessoas com problemas de ajustamento ou conduta, mas em pouco tempo passou a ser utilizado em contextos mais amplos. 6 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Era fundamentado na Teoria de Traço e Fator. Os indivíduos poderiam ser diferenciados entre si em termos de habilidades físicas, aptidões e interesses, de modo que suas características estariam mais diretamente relacionadas a determinadas profissões e ocupações. Decisão racional a partir da aplicação de testes e seus resultados. 7 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Alinhava-se aos princípios do positivismo e da psicometria. Priorizava a adaptação e o ajustamento do indivíduo ao mundo do trabalho. Inicialmente o Aconselhamento era uma prática distante e sem relação direta com a Psicoterapia. 8 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Com a abertura do método para ajudar pessoas em problemas de ajustamento, a prática começou a se aproximar cada vez mais do campo da saúde mental. 9 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Para Hackey e Nye - é uma relação de ajuda que envolve alguém que busca auxílio, alguém disposto a ajudar e apto a essa tarefa, em uma situação que possibilite esse dar e receber apoio. 10 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Scheeffer - "relação face a face de duas pessoas, na qual uma delas é ajudada a resolver dificuldades de ordem educacional, profissional, vital e a utilizar melhor os seus recursos pessoais." 11 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Patterson e Eisenberg - "processo interativo, caracterizado por uma relação única entre conselheiro e cliente, que leva este último a mudanças em uma ou mais das seguintes áreas: comportamento; construtos pessoais; capacidade de ser bem-sucedido nas situações da vida ou conhecimento e habilidade para tomada de decisão." 12 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Santos, a partir de uma base na ACP - "método de assistência psicológica destinado a restaurar no indivíduo suas condições de crescimento e de atualização, habilitando-o a perceber, sem distorções, a realidade que o cerca e a agir, nessa realidade, de forma a alcançar ampla satisfação pessoal e social." 13 Recapitulando... Origem do Aconselhamento Forghieri, numa perspectiva fenomenológica - uma relação entre duas pessoas na qual a "presença de um aconselhador torna-se existencialmente terapêutica para os aconselhandos" (motivo pelo qual o Aconselhamento Psicológico é conhecido nessa abordagem como Aconselhamento Terapêutico). Logo, esta relação requer "a presença genuína do aconselhador manifestada por ele em diferentes atuações." 14 Recapitulando... Objetivo do Aconselhamento Facilitar o crescimento do indivíduo, ao invés de resolver problemas específicos, ou seja, o conselheiro seria um facilitador desse crescimento e da busca por maior autonomia e liberdade por parte da pessoa que busca ajuda. Para Rogers é imprescindível que o conselheiro esteja genuinamente presente na relação e que esteja focado na pessoa que busca ajuda. 15 Recapitulando... Elementos do Aconselhamento 1) Trata-se de um processo que envolve respostas aos sentimentos e pensamentos do cliente. 2) Envolve aceitação básica das percepções e sentimentos do cliente, independentemente da avaliação externa do aconselhador. 3) Caráter confidencial e existência de condições ambientais (setting) para que se estabeleça a relação de ajuda. 16 Recapitulando... Elementos do Aconselhamento 4) A demanda pelo aconselhamento deve partir da pessoa que busca ajuda. 5) O foco está na vida daquele que busca ajuda. 6) Foco nos processos comunicativos entre conselheiro e cliente. 17 Recapitulando... Etapas do Aconselhamento Identificar e analisar problemas específicos. Ampliar a compreensão da pessoa acerca do problema. Os recursos pessoais existentes que podem contribuir para a resolução de problemas. Definição do potencial de mudança dessas condições e atitudes pessoais. Utilização de ações que podem contribuir para o processo de mudança e/ ou transformação referente ao problema relatado. 18 Recapitulando... Distanciamentos Acons. e Psico. Aconselhamento seria mais voltado para processos de curta duração, com foco na resolução dos problemas e na ajuda a pessoa a remover os obstáculos ao seu crescimento por meio do reconhecimento e emprego de seus recursos e suas potencialidades. A Psicoterapia, pelo contrário, estaria mais relacionada a mudanças na estrutura da personalidade, envolvendo uma autocompreensão mais intensa e aprofundada. 19 Recapitulando... Distanciamentos Acons. e Psico. Psicoterapia, neste sentido, é compreendida como o tratamento de perturbações de personalidade ou da conduta por meio de métodos e técnicas psicológicas mais complexas, profundas e de longo prazo. O Aconselhamento, por sua vez, seria indicado para casos onde não há diagnóstico de algum transtorno psicológico ou em situações que envolvessem o atendimento mais pontual, com o fornecimento de informações e de acompanhamento para a tomada de uma decisão importante. 20 Recapitulando... Distanciamentos Acons. e Psico. Rogers levanta a crítica sobre a questão da "profundidade" supostamente pertencente à psicoterapia, "embora possa haver algum fundamento para esta distinção, é evidente que uma consulta psicológica intensa e com êxito é impossível de se distinguir de uma psicoterapia intensa e com êxito." 21 Recapitulando... Distanciamentos Acons. e Psico. Importante lembrar que Rogers não estabelece limites bem definidos entre Aconselhamento e Psicoterapia, pois mais importante que submeter a pessoa a técnica é oportunizar espaço de acolhida genuína do sofrimento humano de acordo com o direcionamento apontado pelo cliente. 22 Recapitulando... Aproximação Acons. e Psico. Segundo Strang As duas práticas formam um continuum, no qual o aconselhamento estaria numa posição inicial, realizado quando há maior diretividade, brevidade e menor grau de sofrimento. A psicoterapia seria um processo derivado deste primeiro, representando um atendimento mais intenso e aprofundado. 23 Recapitulando... Aproximação Acons. e Psico. Segundo Scheeffer aconselhamento e psicoterapia se confundem em suas finalidades, haja vista que buscam ajudar a pessoa a compreender melhor a si mesma para orientar-se quanto aos seus problemas vitais. 24 Recapitulando... Aproximação Acons. e Psico. Rogers Primeiro a aproximar a prática do aconselhamento à psicoterapia justamente por não focar sua atenção no psicodiagnóstico. Para ele, o ser humano busca autorrealização e crescimento independentemente de possuir ou não patologias. O psicólogo seria um facilitador desse processo, com foco no indivíduo e na sua experiência de crescimento pessoal. 25 Recapitulando... Aproximação Acons. e Psico. Rogers Rogers tornou o aconselhamento um processo menos mecânico e diretivo, tornando essa área mais aberta aos saberes psicológicos empregados na psicoterapia. O Aconselhamento passou a ser compreendido para além da oferta de conselhos e informações de modo diretivo e intencional, passou a incorporar técnicas desenvolvidas no contexto psicoterápico. 26 Recapitulando... Aproximação Acons. e Psico. Rogers Não-diretividade; atenção às atitudes básicas como condições paramodificações construtivas da personalidade; Tendência à autorrealização e o foco no processo de facilitação por parte do psicólogo; 27 Recapitulando... Aproximação Acons. e Psico. Numa perspectiva de clínica ampliada, Barros e Holanda aconselhamento como possibilidade de ocorrência do encontro clínico fundamental, mesmo que em um tempo reduzido. Como existe a possibilidade de se encaminhar o cliente para outros serviços, ele pode ser entendido num sentido também preventivo. 28 Recapitulando... Aproximação Acons. e Psico. Para Rogers, mais importante que diferenciar as modalidades é investir na formação de profissionais aptos a desenvolverem ambas intervenções a depender do enquadre possível, da demanda apresentada e das condições existentes para aquele atendimento. Isso quer dizer que o manejo do cliente diante das condições existentes parece ser o mais importante, de modo que isso recai sobre o psicólogo e suas atitudes no sentido de oferecer um clima de segurança e apoio à pessoa em sofrimento. Métodos de Aconselhamento EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS E SUA APLICABILIDADE 29 30 Métodos de Aconselhamento Os métodos de aconselhamento têm sofrido, durante a sua evolução, acentuadas modificações nas suas técnicas, nos princípios que os norteiam e na sua dinâmica. 31 Método Autoritário Os primeiros métodos se caracterizam pelo elevado grau de autoritarismo. Consistiam em repreender e ameaçar os orientandos. Os arquivos das primeiras clínicas de orientação para pais e filhos, no começo do século, revelam-nos a maneira como era encarado o aconselhamento psicológico. Ao lado do histórico do caso, está a anotação: “Pais repreendidos e aconselhados”. Ordens e ameaças eram consideradas técnicas eficientes para modificar comportamento humano. 32 Método Autoritário Este método está, hoje, praticamente abandonado pela falta de sentido humanitário e por serem pouco duradouros e muito superficiais as modificações que com ele se conseguem. Sua ação segue mais o sentido de reprimir do que de modificar. 33 Método Autoritário As ordens e ameaças eram consideradas pelos conselheiros técnicas eficientes para a transformação dos comportamentos problemáticos. Atualmente este método é quase inutilizável, principalmente pelo fato que de ao aplicar esse processo há muita falta de humanização, visto que as condutas eram mais voltadas para a correção do que a modificação. 34 Caso Lilian: Método Autoritário Lilian era uma jovem viúva que foi obrigada a trabalhar numa fábrica após a morte do marido, para poder manter seus dois filhos. Inicialmente, foi colocada no Setor de Expedição, de onde pediu transferência, por não gostar da chefe. Foi, então, mandada para o Almoxarifado onde também não conseguiu ajustar-se, pelo mesmo motivo. 35 Caso Lilian: Método Autoritário Pela terceira vez, Lilian solicitou sua transferência ao chefe do pessoal. Nessa ocasião, seu pedido foi recusado e lhe disseram que só sairia do lugar em que se encontrava se quisesse voltar para a primeira seção em que trabalhara. Isto irritou Lilian profundamente e levou- a a buscar o auxílio da Assistente Social da instituição em que trabalhava. 36 Caso Lilian: Método Autoritário 37 Caso Lilian: Método Autoritário 38 Método Exortativo Caracteriza-se pela obtenção de um termo de compromisso ou promessa formal. O orientador se empenha em fazer com que o orientando aja de acordo com aquilo que acha melhor para ele. Trabalha com este objetivo, até conseguir a promessa: deixar de beber, de jogar, de bater na esposa, etc. 39 Método Exortativo Este método até recentemente tem sido usado em vários setores orientacionais, apesar de um grande inconveniente: o fato de ser baseado numa exigência externa e que, muitas vezes, não pode ser, por motivos internos, atendida, cria, além do problema existente, um sentimento de culpa pelo não cumprimento da promessa. 40 Método Exortativo É estabilizado um termo de compromisso ou promessa do aconselhando de que ele irá fazer algo e/ou comportar -se de uma de terminada forma. O papel do aconselhador é fazer com que o aconselhando aja de acordo com aquilo que é melhor para ele. Desta forma será estabelecida uma finalidade e esta de verá ser seguida pelo aconselhando até que seja cumprida. 41 Método Sugestivo Baseia-se, principalmente, no emprego de técnicas sugestivas, usadas inicialmente por Couê. Procura-se provocar uma modificação no procedimento do indivíduo, sugestionando-o com progresso obtido. Usa-se o tipo de encorajamento: “Você está mais calmo”, “Mais corajoso”, etc. 42 Método Sugestivo Este método nem sempre consegue os objetivos desejados e acontece certas surpresas: porque a sugestão dada, muitas vezes, não é compreendida ou porque não atua no sentido em que se deseja. É muito usado ainda atualmente. Consiste na repressão do problema. Através do encorajamento e suporte, o indivíduo se convence que a problemática não existe. 43 Método Sugestivo Baseado principalmente na utilização de técnicas sugestivas com o propósito de procurar mudança no modo como o indivíduo vê seu problema. Neste método o conselheiro pode dar sugestões da forma como o aconselhando pode se sentir. Exemplo: “você parece mais alegre”, “parece que você está mais consciente do que fez”, etc. 44 Catarse Baseada na confissão, usada durante muitos séculos pela igreja católica,. Consiste na expressão dos problemas, apresentada a uma pessoa que proporciona uma orientação. Foi trazida à terapêutica por Freud. É empregada em psicanálise de maneira sistemática e profunda com o objetivo de liberar o indivíduo de recalques, angústias, tristezas, etc. 45 Catarse Aplicada de maneira contínua pode mobilizar o inconsciente, resultando num melhor ajustamento. É usada praticamente em todos os tipos de orientação e aconselhamento psicológico, com exceção da entrevista autoritária, quando o orientador não oferece ao orientando possibilidade de catarse. 46 Catarse A catarse é um método essencial ao aconselhamento psicológico e tem sido desenvolvida em vários ramos da terapia: ludoterapia, psicoterapia, psicodrama, etc. 47 Catarse A catarse é um método essencial ao aconselhamento psicológico e tem sido desenvolvida em vários ramos da terapia: ludoterapia, psicoterapia, psicodrama, etc. 48 Método-Diretivo É o de maior importância e que conta com maior número de seguidores. O orientador age como dirigente. Seleciona os tópicos que serão discutidos, define os problemas, descobre as causas e sugere soluções ou planos de ação. Baseia-se na orientação médica, pois dá grande ênfase ao histórico do caso, empenha-se em fazer um diagnóstico e um prognóstico. A responsabilidade cabe, em maior escala, ao orientador, já que é ele quem dirige a entrevista. 49 Método-Diretivo Esse tipo de orientação pode criar situações de dependência, visto que a responsabilidade das soluções está a cargo do orientador. Por essa razão, já se fizeram modificações dentro do próprio método. 50 Método-Diretivo Nas diversas definições apresentadas pelos pioneiros do aconselhamento diretivo, surgem nítidas as suas características: 51 Método-Diretivo Verifica-se que em qualquer definição, o orientador aparece dirigindo a ação. Não deixa de ser de certa forma do tipo autoritário, embora não de caráter rígido. De qualquer maneira é o orientador quem representa a solução para o orientando, que pode aceita-la ou rejeita- la. 52 Método-Diretivo: Problema Escolares 53 Método-Diretivo O orientador age como dirigente, cabe a ele selecionar os tópicos que serão discutidos, definir os problemas, descobrir as causas e sugerir soluções ou planos de ação; Ênfase no histórico do casa, diagnóstico e prognóstico; Responsabilidade do processo centrada no orientador; Tende a produzir situações de dependência, uma vez que a responsabilidade das soluções está a cargo do orientador. 54 Método InterpretativoDefinido como: "tentativa para alterar o comportamento humano, através de explicação e interpretações intelectuais"; Estudo da dinâmica da personalidade para uma possível descoberta das causas que motivam os comportamentos do orientando; Só traz benefício quando é realmente assimilada pelo orientando; 55 Método Interpretativo Certos tipos de experiências, inter-relações familiares ou sociais conduzem o indivíduo a determinados comportamentos, cabe ao orientador expor isso ao orientando para que ele possa compreender a si próprio. Quando o orientando não está preparado para receber a interpretação pode causar choque ou bloqueio; 56 Método Interpretativo A explicação à queima-roupa pode causar resistência ao processo de aconselhamento e até aumentar a problemática do orientando; Requer paciência e discernimento do orientador para que a interpretação ocorra no momento certo para melhor assimilação do conteúdo explicativo. 57 Método Interpretativo: Exemplo 58 Método Não-Diretivo A responsabilidade maior pela direção da entrevista cabe ao orientando, ou seja, centrada na pessoa do cliente; Visa à pessoa, mais do que o problema apresentado; Proporciona a oportunidade de amadurecimento pessoal; Pouca importância aos conteúdos fatuais e intelectuais, ênfase maior nos conteúdos emocionais; 59 Método Não-Diretivo O papel do orientador consiste em clarificar e aceitar os conteúdos emocionais do orientando, criando um clima propício ao crescimento; O clima emocional permissivo favorece o relaxamento das defesas do orientando e o aumento crescente da confiança na relação de ajuda; 60 Método Não-Diretivo: Exemplo 61 Método Não-Diretivo: Exemplo 62 Método Eclético Baseia-se na aplicação pragmática de conceitos e técnicas pertencentes aos diversos métodos de aconselhamento; Focaliza-se na escolha e aproveitamento de técnicas que o orientador considere como satisfatórias e eficientes para a situação apresentada pelo orientando; 63 Método Eclético Ênfase na habilidade do orientador em selecionar, manejar e aplicar as várias técnicas, relacionando-as adequadamente às exigências da situação apresentada pelo orientando. 64 Síntese dos Métodos de Aconselhamento Método Autoritário: ordenar, proibir, repreender, ameaçar. Método Exortativo: termo de compromisso e promessas formais como estímulo para modificação de atitudes. Método sugestivo: repreensão da problemática através do encorajamento e suporte. Catarse: verbalização de problemas e de vivências emocionais e inconscientes a alguém que proporcione aceitação e compreensão. 65 Síntese dos Métodos de Aconselhamento Método Diretivo: o orientador dirige a entrevista, seleciona os tópicos, define os problemas, sugere soluções e planos de ação, baseia-se na orientação médica. Método Interpretativo: esclarecimentos a respeito das motivações (às vezes inconscientes) do comportamento e atitudes. 66 Síntese dos Métodos de Aconselhamento Método Não-Diretivo: o orientando dirige a entrevista, visa ao amadurecimento emocional e não apenas a solução do problema, focaliza no conteúdo emocional expresso pelo cliente, proporciona atmosfera propícia para autodeterminação por parte do orientando. Método Eclético: emprega, simultaneamente ou não, os vários métodos, de acordo com a natureza do problema e a necessidade do cliente. 67 Síntese dos Métodos de Aconselhamento SCHEEFFER, Ruth. Aconselhamento psicológico: teoria e prática. 6 . Ed . São Paulo. At las,1976. SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Aconselhamento psicológico: aplicações e m gestão de carreiras, educação e saúde. São Paulo, Atlas, 2015.
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