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Estratégia de estoques características, tipos, funções e custo de manutenção

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Gestão da Cadeia de Suprimentos
Aula 7 - Estratégia de estoques – características, tipos,
funções e custo de manutenção
INTRODUÇÃO
Nesta aula você irá compreender melhor os elementos da estratégia de estoques, estudando principalmente os principais tipos, classi�cação, técnicas e
formas de gestão de estoques na cadeia de suprimentos.
OBJETIVOS
Conhecer os fundamentos básicos na gestão de estoques.
Conhecer os principais tipos e características.
Conhecer os principais componentes de custos para manter o estoque disponível.
O PAPEL DOS ESTOQUES
A administração de estoques é de importância signi�cativa na maioria das empresas, tanto em função do próprio valor dos itens mantidos em estoque,
associação direta com o ciclo operacional da empresa. Da mesma forma como as contas a receber, os níveis de estoque também dependem em grande
parte do nível de vendas, com uma diferença: enquanto os valores a receber surgem após a realização das vendas, os estoques precisam ser adquiridos
antes das realizações das vendas.
Essa é uma diferença crítica e a necessidade de prever as vendas antes de se estabelecer os níveis desejados de estoques torna sua administração uma
tarefa difícil.
Deve ser observado também que os erros na �xação dos níveis de estoque podem levar à perda das vendas (caso tenham sido subestimados) ou a
custos de estocagem excessivos (caso tenham sido superestimados), residindo, portanto, na correta determinação dos níveis de estoques, a
importância da sua administração. Seu objetivo é garantir que os estoques necessários estejam disponíveis quando necessários para manutenção do
ritmo de produção, ao mesmo tempo em que os custos de encomenda e manutenção de estoques sejam minimizados.
O estoque tem uma participação crucial na capacidade da cadeia de suprimento em apoiar a estratégia competitiva da empresa. Se essa estratégia
exige um alto nível de atendimento, a empresa pode usar o estoque para alcança-la, disponibilizando grandes quantidades de estoques próximas ao
cliente.
Contrariamente, a empresa também pode usar o estoque para se tornar mais e�ciente, reduzindo-o e consequentemente diminuindo seus custos. A
escolha implícita sobre o estoque está entre o nível de serviço, resultante da manutenção de maiores estoques, e a e�ciência resultante de estoques
menores.
AAtteennççããoo
, A gestão de estoques é uma atividade integrada com o gerenciamento da cadeia de suprimentos.
TIPOS DE ESTOQUES
Os estoques são divididos em categorias, sendo estas vinculadas ao �uxo de material e à forma em que será encontrado.
Os estoques, para Bertaglia (2003), dividem-se em:
Vídeo.
Matéria-prima
São os itens que sofrem alterações durante o processo de
produção.
Produto em processo
Refere-se ao produto durante as diferentes fases do processo
produtivo.
Produto semi-acabado
São aqueles que ficam estocados, esperando alguma
operação a mais que os adaptem a variadas formas de uso.
Produto acabado
São aqueles onde já foram realizadas e finalizadas todas as
operações do processo produtivo, inclusive os testes finais,
sendo ainda aprovados pelo controle de qualidade.
Estoque de distribuição
É o item já examinado e aprovado, passando ao centro de
distribuição devido a exigências logísticas.
Estoque em consignação
São estoques que ficam com o cliente, mas que por alguma
negociação ou acordo mútuo continua na propriedade do
fornecedor, até que seja utilizado.
Provisão de materiais para
manutenção, reparos e
operações produtivas MRO
Nesta classe, estão itens já usados que possam favorecer as
operações da organização.
CUSTOS DOS ESTOQUES
Os estoques incorrem em custos, oneram o capital, ocupam espaço e necessitam de gerenciamento tanto na entrada como na saída. Eles podem tornar-
se obsoletos e ultrapassados, causando prejuízos para o empreendimento. Neste sentido, é necessário levar em consideração o custo de manutenção
dos estoques, que são componentes importantes do custo das operações logísticas.
CCuussttooss ddiirreettaammeennttee pprrooppoorrcciioonnaaiiss
Ocorrem quando os custos crescem com o aumento da quantidade média estocada. Por exemplo, quanto maior o
estoque, maior o custo de capital investido. Do mesmo modo, quanto maior a quantidade de itens armazenados, maior a
área necessária e maior o custo de aluguel.
Quanto maior o estoque, mais área armazenada, mais custo de aluguel, mais pessoas e equipamentos necessários para
manusear os estoques, mais custo de mão-de-obra e de equipamentos, mais chances de perdas, mais custo decorrente
de perdas, maiores as chances de materiais tornarem-se obsoletos, mais custos decorrentes de materiais que não mais
serão utilizados, maiores as chances de materiais serem furtados e/ou roubados.
CCuussttooss iinnvveerrssaammeennttee pprrooppoorrcciioonnaaiiss
São custos ou fatores de custos que diminuem com o aumento do estoque médio. Isto é, quanto mais elevados os
estoques médios, menores serão tais custos (ou vice-versa). São os denominados custos de obtenção, no caso de itens
comprados e custos de preparação, no caso de itens fabricados internamente.
GESTÃO DOS ESTOQUES
A gestão dos estoques constitui uma série de ações que permitem ao administrador veri�car se os estoques estão sendo bem utilizados, bem
localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados.
Existem vários indicadores de produtividade na análise e controle dos estoques, sendo os mais usuais exempli�cados a seguir.
SSaaiibbaa MMaaiiss
, IInnvveennttáárriioo ffííssiiccoo –– consiste na contagem física dos itens em estoque periodicamente. O inventário não deve ser efetuado em excesso, qualquer custo pode ser
reduzido se bem gerenciado., , CCTT == Custos diretamente proporcionais + Custos inversamente proporcionais + custos independentes.
NNíívveell ddee sseerrvviiççoo oouu nníívveell ddee aatteennddiimmeennttoo –– indica qual o nível de atendimento, ou seja, quão e�caz foi o estoque para atender às solicitações dos
clientes.
Vídeo.
No almoxarifado de uma empresa, durante um período de 6 meses, foram apresentadas 3.100 requisições de materiais, com um número médio de 1,45
item por requisição. Foram entregues 4.400 itens, exatamente como solicitado. Qual o nível de atendimento do almoxarifado?
CCoobbeerrttuurraa ddee eessttooqquueess –– indica o número de unidades de tempo; por exemplo, dias que o estoque médio será su�ciente para cobrir a demanda média:
Calcule a cobertura com base nos dados do exemplo anterior (tabelas).
GGiirroo ddee eessttooqquueess –– mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou:
De janeiro a junho, o estoque de uma empresa apresentou a seguinte movimentação em reais. Veja os exemplos a seguir.
TTaabbeellaa 11
Mês Estoque inicial Entradas Saídas Estoque final
Janeiro 124.237,35 237.985,00 282.756,30 79.466,05
Fevereiro 79.466,05 347.123,56 263.675,33 162.914,28
Março 162.914,28 105.542,90 271.845,78 73.804,40
Abril 73.804,40 303.457,00 295.902,50 81.358,90
Maio 81.358,90 265.856,00 301.845,12 45.369,78
Junho 45.369,78 345.965,00 246.204,56 143.130,22
Total 1.667.037,59
TTaabbeellaa 22
Mês (EI+EF)/2 Estoque médio (R$)
Janeiro (123.237,35 + 79.466,05)/2 101.851,70
Fevereiro (79.466,05 + 162.914,28)/2 121.190,17
Março (162.914,28 + 73.804,40)/2 118.359,34
Abril (73.804,40 + 81.358,90)/2 77.581,65
Maio (81.358,90 + 45.369,78)/2 63.364,34
Junho (45.369,78 + 143.130,22)/2 94.250,00
Total
ANÁLISE DE ESTOQUES PELO MÉTODO ABC
Analisar em profundidade milhares de itens no estoque é uma tarefa extremamente difícil e, na maioria das vezes, desnecessária. É conveniente que os
itens mais importantes, segundo algum critério, tenham prioridade sobre os menos importantes. Assim, economizam-se tempo e recursos.
AA aannáálliissee AABBCC ccllaassssii��ccaa aass mmeerrccaaddoorriiaass aattrraavvééss ddee aallgguummaa mmeeddiiddaa ddee ddeesseemmppeennhhoo para determinar quais itens não devem faltar no estoque, quais
itens podem�car em falta no estoque, ocasionalmente, e quais devem ser excluídos da seleção de estoque.
A análise ABC utiliza o pprriinnccííppiioo ggeerraall ddee 8800--2200 que implica que 80% do valor dos estoques ou vendas são provenientes de 20% dos itens em estoque ou
vendidos.
Clique em cada um dos itens abaixo e veja como ocorre a sequência do processo de construção da curva ABC.
11 -- LLiissttaa ddooss ccóóddiiggooss ddooss pprroodduuttooss oouu mmaatteerriiaaiiss ccoomm aass uunniiddaaddeess ccoonnssuummiiddaass nnoo ppeerrííooddoo ccoomm ooss rreessppeeccttiivvooss ccuussttooss uunniittáárriiooss.. ((gglloossssáárriioo))
22 -- TTaabbeellaa ccoomm aa aappuurraaççããoo ddoo ccuurrssoo ttoottaall ppoorr iitteemm ((ccoonnssuummoo uunniittáárriioo XX ccuussttoo uunniittáárriioo)).. ((gglloossssáárriioo))
33 -- TTaabbeellaa ccoomm oo ccuussttoo ttoottaall ppoorr iitteemm.. ((gglloossssáárriioo))
44 -- TTaabbeellaa ccoomm aa ccoollooccaaççããoo ddooss iitteennss eemm oorrddeemm ccrreesscceennttee.. CCáállccuulloo ddoo ppeerrcceennttuuaall ddee ppaarrttiicciippaaççããoo ppoorr iitteemm.. AAccuummuullaaççããoo ddoo ppeerrcceennttuuaall
ccaallccuullaaddoo iitteemm aa iitteemm.. ((gglloossssáárriioo))
55 -- CCuurrvvaa AABBCC.. ((gglloossssáárriioo))
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO DE ESTOQUES
O desempenho e a e�cácia dos estoques podem ser aumentados substancialmente e a incerteza reduzida, integrando-se às necessidades de
informação (previsões, pedidos, planos de marketing, composição de estoque e posição da expedição), para toda a empresa e os participantes da cadeia
de distribuição.
AA iinnffoorrmmaaççããoo éé uumm ffaattoorr iimmppoorrttaannttee ppaarraa mmeellhhoorraarr aa ccoommppeettiittiivviiddaaddee ddaa llooggííssttiiccaa.. ÉÉ tteeccnnoollooggiiaa--cchhaavvee ppaarraa aappeerrffeeiiççooaarr oo ppllaanneejjaammeennttoo,, aass
ooppeerraaççõõeess ee aa aavvaalliiaaççããoo ddee ddeesseemmppeennhhoo..
Os chamados PPRRRRss (Programas de Resposta Rápida) surgiram com o objetivo de reduzir custos de produção e distribuição, bem como para intermediar
o relacionamento entre empresas, seus fornecedores e clientes, através do compartilhamento de informações.
Podemos citar alguns exemplos, como EEDDII e VVMMII já apresentados na aula anterior.
EECCRR (E�ciente Consumer Response) – o sistema seria uma estratégia de negócios entre fabricantes do setor de alimentos e supermercadistas, a �m de
atender às crescentes necessidades dos consumidores �nais ao menor custo possível.
TÉCNICAS DE GESTÃO DE ESTOQUES
Segundo Ballou (1995, 217), existem várias formas de controlar a quantidade em inventário de modo a atender os requisitos de nível de serviço e ao
mesmo tempo minimizar o custo de manutenção do estoque. Anos de pesquisas e aplicações geraram centenas de conceitos e métodos para
administrar estoques. Veja, a seguir, algumas dessas técnicas.
FFlluuxxoo DDeessccoonnttíínnuuoo ddee MMaatteerriiaall
Para Ching (2001, 40), esse é o sistema clássico, comumente conhecido como método de empurrar estoque (push). O
�uxo de material é “empurrado” ao longo do processo pela fábrica até a distribuição, para suprir clientes. Ele começa com
a previsão de vendas que é a base para os programas de produção. À medida que os pedidos dos clientes chegam, eles
são atendidos com os produtos acabados estocados nos depósitos. Para repor os estoques nos depósitos, a fábrica
produz contra a previsão de vendas e não contra a demanda atual ou do depósito.
LLaa vvuueellttaa ddee MMaarrttíínn FFiieerrrroo ((11887799))
O JIT requer os seguintes pontos chaves:
•• QQuuaalliiddaaddee:: deve ser alta, porque distúrbios na produção por erros de qualidade reduzirão o �uxo de materiais;
Vídeo.
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf02.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf02.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf02.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf02.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf03.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf03.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf03.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf03.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf04.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf04.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf04.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf04.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf04.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf04.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf05.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf05.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf05.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf05.pdf
•• VVeelloocciiddaaddee:: essencial em caso de se pretender atender à demanda dos clientes diretamente conectados com a
produção em vez de por meio dos estoques;
•• CCoonn��aabbiilliiddaaddee:: pré-requisito para se ter um �uxo rápido de produção;
•• FFlleexxiibbiilliiddaaddee:: importante para que se consiga produzir em lotes pequenos, atingir �uxo rápido e lead time (tempo de
ressuprimento) curtos;
•• CCoommpprroommiissssoo:: essencial comprometimento entre fornecedor e comprador de modo que o cliente receba sua
mercadoria no prazo e local determinado sem que haja qualquer tipo de problema em seu processo de entrada de
mercadorias para venda.
Esse sistema possibilita que a empresa possua estoques próximos de zero, mas tenha o produto e a matéria-prima
disponíveis em curtíssimo espaço de tempo. Com isso, o cliente tem menores custos de estocagem, aumenta sua
produtividade, além de ter uma coisa a menos com que se preocupar, podendo se dedicar ao seu negócio de fato (core
business).
FFlluuxxoo CCoonnttíínnuuoo ddee MMaatteerriiaall
Era um ambiente de constantes alterações, os clientes demandam uma variedade crescente de produtos, em lotes cada
vez menores e mais frequentes, altas exigências de qualidade e demanda veloz de entregas de seus fornecedores. Estas
são exigências críticas de competitividade em que as empresas precisam estar atentas caso queiram sobreviver. Um
enfoque distinto do �uxo de materiais, o de �uxo contínuo, fornece uma e�ciente resposta.
O �uxo contínuo é um re�namento da �loso�a do JJIITT. É comumente conhecido como método de puxar estoque (pull).
As previsões de vendas de médio e longo prazo, agora são usadas para planejar as necessidades de compras e devem
re�etir a sazonalidade da demanda. Quando o pedido do cliente chega, ele é transmitido online para a fábrica, e não para
o depósito. A fábrica produz contra a demanda, em ciclos de produção curtos e rápidos. Ela despacha o produto ao
cliente, diretamente ou por meio do estoque regulador, que pode ser apenas de consolidação da carga ou terminais.
Dessa forma, a demanda do cliente “puxa” o �uxo de material.
As previsões de vendas de médio e longo prazo, agora são usadas para planejar as necessidades de compras e devem
re�etir a sazonalidadeda demanda. Quando o pedido do cliente chega, ele é transmitido online para a fábrica, e não para
o depósito. A fábrica produz contra a demanda, em ciclos de produção curtos e rápidos. Ela despacha o produto ao
cliente, diretamente ou por meio do estoque regulador, que pode ser apenas de consolidação da carga ou terminais.
Dessa forma, a demanda do cliente “puxa” o �uxo de material.
Segundo esse enfoque, estoque de produtos acabados é evitado tanto quanto possível, especialmente estoque de
segurança. A razão disso é que a produção ocorre contra a demanda real.
FFlluuxxoo SSiinnccrrôônniiccoo ddee MMaatteerriiaall
De�ne-se o �uxo sincrônico de material como um novo enfoque que está emergindo, ainda mais e�ciente, para o sistema
de controle da produção. A produção e a distribuição se tornam integradas por meio do uso da tecnologia da informação.
O �uxo do material é balanceado de uma só vez ao longo do processo de compras/produção/distribuição por um
sistema automatizado de gestão de materiais. Esse sistema fornece um �uxo sincronizado de informação que atualiza
simultânea e instantaneamente todas as partes envolvidas: fornecedores, fábricas, estoque regulador e distribuição.
A demanda real do cliente dá início ao processo, porém o �uxo de material é agora balanceado e a informação sobre a
necessidade de material (seja produto acabado, seja de matéria-prima) �ui paralelamente, não em série, para todos os
envolvidos. Este enfoque fornece uma resposta mais rápida às mudanças no mercado.
As demandas são capturadas instantaneamente no ponto-de-venda e transmitidas online para um módulo de
processamento de transações que processa as demandas e otimiza as relações de custo-benefício envolvidos (como
carga ideal, melhor roteiro, volume mínimo) e alimenta os resultados para todas as partes envolvidas.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE MATERIAIS
A partir da globalização dos mercados, do aumento da concorrência, da necessidade de maior diversi�cação de produtos e melhoria constante em
e�ciência operacional, a gestão de demanda passou a ser assunto central na gestão de operações.
Segue uma breve revisão de alguns conceitos relacionados à gestão de demanda em operações industriais, em ambientes que requerem alta
�exibilidade, alta diversidade e baixos custos, abordando os seguinte tópicos e suas correlações:
aa)) GGeessttããoo ddee ddeemmaannddaa
Previsões de demanda desempenham um papel-chave em diversas áreas na gestão de organizações. A área �nanceira,
por exemplo, planeja a necessidade de recursos analisando previsões de demanda de longo prazo; as mesmas previsões
também servem às áreas de recursos humanos e marketing, no planejamento de modi�cações no nível da força de
trabalho e nas vendas. Talvez mais do que em qualquer outra área de uma organização, previsões de demanda são
essenciais na operacionalização de diversos aspectos do gerenciamento da produção. Alguns exemplos são a gestão de
estoques, o desenvolvimento de planos agregados de produção e a viabilização de estratégias de gerenciamento de
materiais. São inúmeras as aplicações de previsão dentro de uma empresa. A operacionalização satisfatória de
estratégias de planejamento e controle da produção, por exemplo, está fortemente associada a existência de um sistema
e�ciente de previsão de demanda.
bb)) PPllaanneejjaammeennttoo ee ccoonnttrroollee ddee pprroodduuççããoo
Os sistemas de produção devem ser classi�cados sobre os critérios de:
• Competitividade;
• Estratégia de produção;
• Complexidade dos produtos;
• Tecnologia; e
• Diversidade.
O foco do PCP, segundo os autores, pode ser de�nido segundo programação ou planejamento (se produz para estoque, o
foco é planejamento; se produz sob encomenda, o foco é programação; e se produz sob encomenda com alta variedade
de produtos �nais o foco é tanto planejamento quanto programação). A classi�cação dos sistemas de produção é dada a
partir do nível de repetibilidade da produção, podendo ser: contínuo puro, semicontínuo, produção em massa, repetitivo,
semirepetitivo, não repetititvo e grandes projetos. A repetibilidade do sistema de produção se caracteriza a partir do
comportamento da demanda.
cc)) GGeessttããoo ddee ccaappaacciiddaaddee
No setor de produção, além da gestão interna da capacidade a obtenção de matérias-primas e componentes é vital e
grande parte da capacidade encontra-se fora dos muros da empresa, mas ainda dentro da cadeia, nos fornecedores. O
controle sobre a capacidade desses fornecedores, então, é fundamental para a análise da disponibilidade de matérias-
primas, insumos e sub-conjuntos e, portanto, da capacidade de produção. Nesse ambiente de manufatura/montagem,
algo que in�uencia muito a capacidade é o mix de produtos que se vai fazer. Dependendo dele, a capacidade é maior ou
menor. Existem mixes que aumentam a capacidade sem que seja preciso mudar um parafuso. Uma dada combinação de
produtos usa melhor a estrutura produtiva. Da mesma forma, outras combinações diminuem a capacidade, porque os
produtos concorrem contra capacidades que estão na rede ou na fábrica.
dd)) CCaappttaaççããoo ddee mmaatteerriiaaiiss
Um exemplo de problemas associado á falta de coordenação na cadeia de suprimentos é o fenômeno da distorção da
informação de demanda. Este fenômeno, conhecido como “efeito chicote” (bullwhip effect), começou a ser estudado na
década de 60, por Forrester (1961), que chegou a seguinte conclusão: quando a demanda de um produto é transmitida ao
longo de uma série de empresas, por meio de pedidos, a variação entre a demanda conhecida na empresa-cliente (a que
envia o pedido) e a demanda conhecida na empresa-fornecedora) a que recebe o pedido) cresce a cada transferência. As
causas do efeito chicote estão relacionadas com a estrutura de gestão descentralizada observada em grande parte das
cadeias de suprimento, a qual nem sempre distribui a informação adequadamente a todos os elementos da cadeia.
ee)) PPrroocceessssaammeennttoo ddaass VVaarriiaaççõõeess ddee DDeemmaannddaa
A distorção da demanda surge devido à falta de visibilidade que os fornecedores e fabricantes têm do real consumo de
seus produtos. Uma forma de reduzir esse aspecto é compartilhando as informações de consumo com as empresas que
atuam na cadeia de distribuição.
ff)) PPaaddrroonniizzaaççããoo ee MMoodduullaarriizzaaççããoo
Projetar mecanismos de montagem e�cientes e desenvolver produtos que possam ser separados e ter suas partes
padronizadas. A modularização no projeto de produto pode ajudar aumentando a velocidade no processo de novos
desenvolvimentos de produto.
Orientando o projeto base dos novos produtos assim como maximizando o uso dos componentes padronizados
existentes, economizando recursos (�nanceiros e humanos), bem como reduzindo o tempo requerido. Isto implicará,
certamente, em ganhos �nanceiros e de tempo, nos processos de desenvolvimento.
gg)) DDiissttrriibbuuiiççããoo ddee pprroodduuttooss aaccaabbaaddooss
Conforme citado por Helder et al. (2000), entre as práticas mais usuais em Supply Chain Managemente (SCM), uma que
exerce extrema importância é o sistema de postergação. Este sistema visa atender às necessidades de customização
em massa conseguindo disponibilizar uma alta variedade de produtos a baixo preço. Isto é possível porque o sistema de
postergação consegue garantir a customização dos produtos sem que haja, entretanto, a  perda das vantagens
provenientes da economia de escala. Esta técnica consiste em uma forma e�caz de lidar com variações de demanda e
de possibilitar entregas mais rápidas e con�áveis, criando centros de diferenciação de produtos ao longo da cadeia onde
um determinado produto semi-acabado é guardado até que chegue um pedido com, por exemplo, certas especi�cações
de embalagem. Aí então, o produto pode ser acabado de acordo com o pedido do cliente. A remodelagem do produto e
do processo, a �m de retardar o ponto de diferenciação do produto, aumentam a �exibilidade do processo para lidar com
as variações do mercado.
ATIVIDADE
Leia atentamenteo estudo de caso proposto com base na Companhia Brasileira de Distribuição para entender o problema. Clique aaqquuii ((gglloossssáárriioo)) para
ler o texto e depois escreva sua resposta no campo ao lado.
Resposta Correta
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf06.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf06.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf06.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gesca4/galeria/aula7/docs/aula07_pdf06.pdf
Glossário