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GESTÃO-DE-ESTOQUE-ARMAZENAGEM-E-DEMANDA

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SUMÁRIO 
1 O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES? ........................................................ 3 
1.1 Por que a gestão de estoques é tão importante? ................................. 3 
1.2 Atender às demandas de forma constante ........................................... 4 
1.3 Continuidade das operações ................................................................ 4 
1.4 Economia nas operações ..................................................................... 4 
1.5 Quais são os princípios da gestão de estoques? ................................. 4 
1.6 Previsão da demanda........................................................................... 5 
1.7 Monitoramento do sistema ................................................................... 5 
1.8 Qualidade de armazém ........................................................................ 5 
2 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUES ....................................... 6 
2.1 Definição e Tipos de Estoques ............................................................. 7 
2.2 Importância e os Custos de Manutenção dos Estoques ...................... 8 
2.3 Fundamentos da Gestão de Estoques e Classificação ABC .............. 10 
2.4 Termos frequentes relacionados a estoques ...................................... 12 
3 GESTÃO DE ESTOQUE ........................................................................... 17 
3.1 Definições de estoque ........................................................................ 18 
3.2 Controle de estoques ......................................................................... 20 
3.3 Custos ................................................................................................ 22 
3.4 Consumo ............................................................................................ 23 
3.5 Demanda ............................................................................................ 23 
3.6 Fundamentos da Gestão .................................................................... 24 
3.7 Conceito de Gestão de estoque ......................................................... 26 
3.8 Avaliação de estoque ......................................................................... 28 
3.9 Função da Gestão de Estoques ......................................................... 29 
4 ARMAZENAGEM ...................................................................................... 31 
 
4.1 Necessidades de espaço físico .......................................................... 32 
4.2 Localização de depósitos ................................................................... 33 
5 AVALIAÇÃO DE ESTOQUE ..................................................................... 35 
6 GESTÃO DE ESTOQUES E DE ARMAZENAGEM .................................. 36 
6.1 Armazenagem e estocagem: entenda as diferenças de uma vez por 
todas 45 
6.2 Entendendo o conceito de armazenagem .......................................... 45 
6.3 Entendendo o conceito de estocagem ............................................... 46 
6.4 Comparando armazenagem e estocagem ......................................... 46 
6.5 Armazenagem .................................................................................... 47 
6.6 Estocagem ......................................................................................... 47 
6.7 Sistema de armazenagem: funções e vantagens ............................... 48 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 50 
 
 
 
1 O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES?1 
Gestão de estoques, no contexto de uma indústria, normalmente se refere à 
gestão dos recursos materiais que podem ajudar a organização a gerar receita no 
futuro. O responsável por esta parte da gestão é o Gerente de operações. 
 
 
Fonte: logisticagestaodeestoque.blogspot.com.br 
Por exemplo, uma loja de varejo que vende vários itens, como um 
supermercado ou loja de departamentos (com por exemplo alimentos embalados, 
mantimentos, roupas, bens eletrônicos, etc.) não costuma armazenar todos os 
produtos na loja. Parte do estoque de produtos é mantido em um armazém ou 
depósito. Chamamos de inventário a soma dos produtos na loja e no armazém. 
1.1 Por que a gestão de estoques é tão importante? 
Empresas que atuam como fabricantes ou montadoras, voltadas para a 
produção de bens, dependem fortemente de um estoque bem gerenciado por uma 
série de razões. No final das contas, uma empresa que dependa de produção não 
pode sobreviver sem um bom sistema de gerenciamento de estoques. 
 
1 Texto original extraído do link: http://www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-gestao-de-estoques/ 
http://www.logisticadescomplicada.com/category/gestao/
http://www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-gestao-de-estoques/
 
Vejamos então algumas razões para ter um bom sistema de gestão de estoques: 
1.2 Atender às demandas de forma constante 
A demanda por bens e serviços específicos não será a mesmo durante todo o 
ano. Por exemplo, a venda de condicionadores de ar tem picos durante o verão e vai 
para baixo durante o inverno. Roupas também tem uma demanda muito sazonal, 
curtas no verão e longas e quentes no inverno. 
Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa cumpra as exigências 
– e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o atendimento integral da 
demanda. 
1.3 Continuidade das operações 
A gestão cautelosa dos estoques permitirá a uma empresa executar suas 
operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma organização 
fabrica produtos que dependem de matérias-primas, é evidente que a empresa 
precisa de um bom estoque de matérias-primas para que as operações sigam sem 
contratempos. 
1.4 Economia nas operações 
Um sistema de gerenciamento de estoques bem administrado permite que uma 
empresa possa cortar custos. Por exemplo, quando a época das festas chega e a 
empresa prevê um aumento na demanda por alguns produtos (como chocolate na 
páscoa ou brinquedos no Natal), ela pode adquirir mercadorias em quantidade com 
antecedência, negociar preços e armazená-las para a temporada. Os principais 
benefícios deste exercício são que a empresa pode atender toda a demanda e quando 
ele compra em quantidade e de maneira planejada, obtém descontos. 
1.5 Quais são os princípios da gestão de estoques? 
As práticas a seguir podem ajudar uma empresa a ter um estoque bem 
gerenciado: 
http://www.logisticadescomplicada.com/category/demanda/
 
1.6 Previsão da demanda 
Esta é uma habilidade especializada. Uma empresa deve ser capaz de prever 
demandas de bens e produtos específicos em um momento específico do ano. A 
empresa deve criar e manter o seu sistema de inventário com base nas demandas, 
reais e previstas. Conheça mais sobre previsão de demanda. 
1.7 Monitoramento do sistema 
Um inventário deve ter um mecanismo de monitoramento da quantidade em 
estoque, a todo momento. A empresa deve saber com exatidão a quantidade de 
estoque em qualquer ponto específico no tempo. 
1.8 Qualidade de armazém 
 
Fonte: www.imam.com.br/cursos/ 
O armazém deve ser capaz de manter o estoque em boas condições. Materiais 
desperdiçados geram perdas de oportunidades e receitas. 
A Gestão de Estoques é, portanto, um desafio para a maioria das empresas. 
Na verdade, mesmo antes que uma empresa comece suas vendas, seu lucro ou 
prejuízo pode ser parcialmente explicado por quão bem a empresa é capaz de 
gerenciar seus estoques. 
http://www.logisticadescomplicada.com/category/previsao/
http://www.logisticadescomplicada.com/sobre/pesquisa/?cx=partner-pub-4041503104958953%3Aujtw2n-qcgv&cof=FORID%3A9&ie=UTF-8&q=previs%C3%A3o+de+demanda&siteurl=www.logisticadescomplicada.com%2F
http://www.logisticadescomplicada.com/category/qualidade/
 
2 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUES2 
Atualmente, muito se fala sobre custos logísticos, gerenciamentoda cadeia de 
suprimentos, bem como gestão de estoques. 
 
 
Fonte: setelagoas.com.br 
Muitas empresas buscam manter estoques mínimos para tentarem obter 
vantagem competitiva no mercado. Com os baixos valores agregados aos estoques, 
elas conseguem ter a oportunidade de investir o capital ao invés de deixá-lo ocioso 
em forma de estoques. Mas, será que essa é a melhor solução? Outros pontos devem 
ser analisados, como por exemplo, a variação da demanda. Se a empresa não possui 
o estoque para atendimento imediato ao seu cliente, ela gera a oportunidade para que 
o mesmo busque seus concorrentes, correndo riscos de perdê-los. Ou então, se ela 
não cumpre os prazos, seja por falta de matéria-prima devido à um atraso do 
fornecedor, a empresa terá sua imagem denegrida junto ao mercado e, para conseguir 
restabelecê-la acarretará em grandes custos. Daí a necessidade de se estudar uma 
melhor forma para manter um estoque de segurança. 
Estes dois pontos devem ser ponderados (manter ou não manter estoques). 
Esse artigo tem como objetivo demonstrar algumas vantagens e custos para 
manutenção dos estoques, além de descrever brevemente suas funções, tipos e como 
fazer um planejamento adequado. 
 
2 http://www.ietec.com.br/imprensa/a-importancia-da-gestao-de-estoques/ 
 
2.1 Definição e Tipos de Estoques 
 
Fonte: setelagoas.com.br 
Pode-se considerar estoque tendo matérias-primas, produtos semiacabados, 
componentes para montagem, sobressalentes, produtos acabados, materiais 
administrativos e suprimentos variados, que podem ser para utilização posterior, 
permitindo o atendimento regular das necessidades dos usuários para continuidade 
das atividades da empresa considerando que este estoque foi gerando pela 
impossibilidade de prever-se a demanda exata, ou então como uma reserva para ser 
utilizada em tempo oportuno. 
Porém, os estoques representam boa parte dos ativos da empresa, em alguns 
casos podendo representar aproximadamente 46% dos ativos totais. Então pode-se 
considerar que “os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico, os 
quais representam um investimento destinado a incrementar as atividades de 
produção e servir aos clientes” (VIANA, 2000, p.144). 
Alguns autores classificam os tipos de estoques conforme quadro abaixo: 
 
 
2.2 Importância e os Custos de Manutenção dos Estoques 
A maioria das empresas tem como objetivo o atendimento aos seus clientes na 
hora certa e com a quantidade certa. 
Para obter uma vantagem competitiva duradoura é necessário a rapidez e 
presteza na distribuição das mercadorias. Nesse sentido, a maioria dos estoques gera 
algumas vantagens e são importantes para: melhorar o serviço do cliente – dando 
suporte à área de marketing, que ao criar demanda precisa de material disponível para 
concretizar vendas; economia de escala – os custos são tipicamente menores quando 
o produto é fabricado continuamente e em quantidade constantes; proteção de 
mudanças de preços em tempo de inflação alta – um alto volume de compras minimiza 
o impacto do aumento de preços pelos fornecedores; proteção contra incertezas na 
demanda e no tempo de entrega – considera o problema que advém dos sistemas 
logísticos quando, tanto o comportamento da demanda dos clientes, quanto o tempo 
de entrega dos fornecedores não são perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender 
os clientes são necessários estoques de segurança e; proteção contra contingências 
– proteger a empresa contra greves, incêndios, inundações, instabilidade política e 
outras variáveis exógenas que podem criar problemas. O risco diminuiria com a 
manutenção de estoques. 
 
 
Fonte: ead.sestsenat.org.br 
Ideal, seria a inexistência de estoques, à medida que fosse possível atender ao 
usuário no momento em que ocorressem as demandas. As primeiras causas que 
exigem estoques permanentes para atendimento imediato do consumo interno e das 
vendas são as necessidades de continuidade operacional, incerteza da demanda 
futura ou sua variação ao longo do período de planejamento e, disponibilidade 
imediata do material nos fornecedores e cumprimento dos prazos de entrega. 
Outras razões para existência dos estoques, segundo Viana (2000), são a 
impossibilidade de se ter os materiais em mãos, na ocasião em que as demandas 
ocorrem; o benefício obtido em função das variações dos custos unitários (esta razão 
torna-se altamente significativa em economias inflacionárias, quando a manutenção 
de elevados estoques de materiais estratégicos poderá, até determinado limite, 
beneficiar os detentores), a redução da frequência dos contatos com o mercado 
externo, que muitas vezes é prejudicial à atuação formal do órgão comprador e a 
segurança contra os riscos de produção do mercado fornecedor. 
“O custo de manutenção de estoque é o custo incorrido para manter o estoque 
disponível”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p. 232) 
Pozo (2002), considera os três custos abaixo como os mais importantes na 
formação dos estoques: 
1- Custo do pedido: A cada pedido ou requisição emitida, incorrem custos fixos 
(salário do pessoal envolvido no processo) e variáveis (recursos necessários para 
concluir o pedido) referentes a esse processo. Esse custo está diretamente 
determinado com base no volume destes pedidos e requisições. 
 
 
Fonte: blog.sistemahiper.com.br 
2- Custo de manutenção de estoque: Incluem custos de armazenamento como 
altos volumes, demasiados controles, enormes espaços físicos, sistema de 
armazenamento e movimentação de pessoal alocado, equipamentos e sistemas de 
informação específicos; custos associados aos impostos e seguros de incêndio e 
roubo de material alocado; custos sujeitos a perdas, roubos e obsolescência; custo ao 
capital imobilizado em materiais e bens. 
3- Custo por falta de estoque: Esse custo ocorre quando as empresas buscam 
reduzir ao máximo seus estoques, podendo acarretar no não-cumprimento do prazo 
de entrega, proporcionando uma multa por atraso ou cancelamento do pedido do 
cliente. Além disso, a imagem da empresa se desgasta e isso acarreta um custo 
elevado e difícil de medir. 
2.3 Fundamentos da Gestão de Estoques e Classificação ABC 
O controle de estoque deve ser um procedimento rotineiro, a fim de cumprir 
uma política de estoques abrangendo as quantidades disponíveis em um local e o 
acompanhamento de suas variações ao longo do tempo. 
 
 
Fonte: www.acomsistemas.com.br 
Viana (2000) afirma que a gestão dos estoques é um conjunto de atividades 
que visa atender as necessidades da empresa, com o máximo de eficiência e ao 
menor custo, através do maior giro possível para o capital investido em materiais, 
tendo como objetivo fundamental a busca do equilíbrio entre estoques e consumo. 
A classificação ABC tem como fundamento principal a diferenciação dos 
produtos em categorias, onde determinados produtos necessitam de maior (ou menor) 
controle devido a seu impacto quanto ao preço, demanda (para produção e venda), 
facilidade de reposição ou competitividade. 
Classe A: São os principais itens em estoque de alta prioridade, foco de atenção 
do gestor de materiais, pois são materiais com maior valor devido à sua importância 
econômica. Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor 
em estoque. 
 
 
Fonte: www.cdlshopping.com 
Classe B: Compreendem os itens que ainda são considerados 
economicamente preciosos, logo após os itens de categoria A, e que recebem 
cuidados medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 15% 
do valor em estoque. 
Classe C: Não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode inviabilizar a 
continuidade do processo, no entanto o critério estabelece que seu impacto 
econômico não é dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-se que 50% 
dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque. 
2.4 Termos frequentes relacionados a estoquesPolítica de estoques: “normas sobre o que comprar ou produzir, quando atirar 
e quais as quantidades”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.228) 
Estoque médio (EM): “quantidade máxima de materiais, componentes, estoque 
em processo e produtos acabados normalmente mantida em estoque”. (BOWERSOX; 
CLOSS, 2001, p.229) 
Estoque em trânsito: ”estoque que se encontra em viagem ou aguardando 
transporte já sobre veículos”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.229) 
Estoque real (ER): “quantidade de material existente em estoque no 
almoxarifado da empresa” (VIANA, 2000, p.151). 
 
 
Fonte: produto.mercadolivre.com.br 
Estoque virtual (EV): estoque real acrescido das quantidades de encomendas 
em andamento. 
Estoque de cobertura (EC): relação entre estoques e consumo, indicando por 
quanto tempo o estoque suportará o consumo sem que haja reposição. 
Planejamento de Estoque (Estoque de segurança, determinação do ponto de 
ressuprimento e lote de compra) 
Segundo Viana (2000) o estoque de segurança é “a quantidade minimizada 
possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao programado ou 
um consumo desproporcional” (VIANA, 2000, p.150). 
Os estoques de segurança “diminuem os riscos do não atendimento das 
solicitações dos clientes internos e externos”. (MARTINS; ALT, 2000, p.201) 
Sua quantidade é calculada em função do nível de atendimento fixado pela 
empresa, em função da importância operacional e do valor do material, além dos 
desvios entre os consumos estimados e os realizados e o prazo médio de reposição. 
Seu cálculo é feito conforme fórmula abaixo: 
ES = K x TR x CMM 
ES – Estoque de segurança. 
K – Fator de segurança.TR – Tempo de ressuprimento. CMM – Consumo médio 
mensal. 
 
 
Fonte: www.cpt.com.br 
O ponto de ressuprimento determina “quando devem ser iniciadas as atividades 
de ressuprimento” (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.235), podendo ser estipulado em 
unidades que ou em dias de suprimento. 
Os autores afirmam que essa explicação “concentra-se na determinação de 
pontos de ressuprimento sob condições de certeza de demanda e de ciclo de 
atividades” (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.235). 
A fórmula básica para o cálculo do ponto de ressuprimento é: 
PR = D x T 
D – Demanda diária média. 
T – Duração média do ciclo de atividades. 
Para os casos em que o estoque de segurança é necessário, em vista de 
condições de incertezas a fórmula passa a ser: 
PR = D x T + ES, onde ES é estoque de segurança. 
 
 
Fonte: www.integralog.com.br 
A quantidade a ser comprada (QC) é definida quando é atingido o nível de 
reposição e a partir da quantidade prevista para o consumo durante o intervalo de 
cobertura. 
Viana (2000) considera a fórmula abaixo como a fórmula clássica da 
quantidade a comprar, mas afirma que nem sempre atende, pois existem quatro 
situações distintas: 
QC = EM – EV 
- Pedido inicial: “primeira aquisição para materiais recém incluídos no estoque” 
(VIANA, 2000, p.157): 
QC = CMM x TR x 2ES 
- Saldo em estoque for ao nível de reposição: 
QC = NR x IC. CM – EV 
NR – Nível de reposição. 
IC – Intervalo de cobertura. 
EV – Estoque virtual. 
 
 
Fonte: blog.byteabyte.com.br 
- Saldo em estoque for abaixo do nível de reposição: 
* Fórmula anterior acrescida da quantidade que ultrapassar o nível de 
ressuprimento. 
- LEC – Lote econômico de compra. 
O lote econômico de compra é a “quantidade do pedido de ressuprimento que 
minimiza a soma dos custos de manutenção de estoques e de emissão e colocação 
de pedidos”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.236). 
A fórmula utilizada para o cálculo do LEC é: 
2 x CA x CCLEC = CPA x PV 
CA – Consumo anual em quantidades 
CC – Custo unitário do pedido de compra 
CPA – Custo do material armazenado 
PV – Preço unitário do material. 
 
 
Fonte: blogmpe.algartelecom.com.br 
“Os problemas mais frequentes são relativos aos ajustes necessários para tirar 
vantagem de situações específicas de compra e de consolidação das cargas”. 
(BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.237) 
Os autores afirmam que os três ajustes mais comuns são: descontos de taxas de frete 
por quantidade transportada, descontos por quantidade na compra e ajustes 
especiais. 
3 GESTÃO DE ESTOQUE 
O fato da importância da gestão de estoque no processo de planejamento do 
controle do estoque. Para bem mostrarmos a importância do mesmo, começamos 
definindo o estoque, que apesar de ser uma definição bem ampla, simplificamos 
trazendo o pensamento e definição de autores para o seu esclarecimento. Os 
resultados positivos de uma empresa estão relacionados à gestão de estoque 
eficiente. Por isso os estoques sempre foram alvos da atenção dos grandes gerentes. 
 
 
Fonte: www.revistaespacios.com 
Com a alta competitividade e a maior exigência do consumidor as empresas 
necessitam se adaptarem rapidamente à tendência, melhorar suas performances e 
agregar valores aos seus serviços e produtos. E a gestão de estoque entra com a 
função de deixar as empresas no nível em que se exige o mercado, garantindo maior 
disponibilidade de produto ao consumidor, com o menor nível de estoque possível. 
Estoques excessivos significam gastar dinheiro à toa, é assumir custo que não retorna 
benefício algum. 
Hoje as empresas procuram a obtenção de uma vantagem competitiva em 
relação a seus concorrentes, e a oportunidade de atendê-los prontamente, no 
momento e na quantidade desejada, é grandemente facilitada com a administração 
eficaz dos estoques. 
3.1 Definições de estoque 
O alcance do termo estoque é muito amplo. Tradicionalmente falando podemos 
considera-lo como representativo de matérias-primas, produtos semiacabados, 2 
componentes para montagem, sobressalentes, produtos acabados, materiais 
administrativos e suprimentos variados. 
 
 
Fonte: blog.seton.com.br 
E em meias palavras, dizemos que seria tudo o que a empresa possui 
“guardado”, para suprir as suas necessidades. Ou por muitas vezes, materiais em 
estoque que não planejados, não analisados ou acompanhados com uma boa gestão, 
acabam não sendo suficiente para suprir tal necessidade da mesma. 
“O estoque e definido como acumulação de recursos materiais em um sistema 
de transformação. Algumas vezes estoque também e usado para descrever qualquer 
recurso armazenado. Não importa o que está sendo armazenado como estoque, ou 
onde ele está posicionado na operação, ele existira porque existe uma diferença de 
ritmo ou de taxa entre fornecimento e demanda.” (Slack e et al,1997) 
Conforme dito pelo autor, estoque é definido por tudo aquilo que precisa ser 
armazenado ou estocado em determinados locais de uma organização, pois assim 
complementa a rotatividade da organização, tornando-a rápida e eficaz. Em 
organizações mais atípicas poderá adquirir outros significados, como estoque de 
livros, de dinheiro em banco, de professores, de consultores e assim por diante. Sobre 
este prisma pode-se definir estoque assim: 
 Materiais, mercadorias ou produtos acumulados para utilização posterior, de 
modo a permitir o atendimento regular das necessidades dos usuários para a 
continuidade das atividades da empresa, sendo o estoque gerado, 
consequentemente, pela impossibilidade de prever-se a demanda com 
exatidão; 
 
 Reserva para ser utilizada em tempo oportuno. As principais funções do 
estoque são: 
a. Garantir o abastecimento de materiais a empresa, neutralizando os efeitos 
de: 
 - Demora ou atraso no fornecimento de materiais: Estando sempre atento a 
quantidade qualidade dos materiais em estoque. 
 - Sazonalidade no suprimento: Verificar o tempo que está acontecendo, as 
transformações nas matérias. 
- Riscos de dificuldade no fornecimento: Analisando o tipo de dificuldade 
encontrada. 
 b. Proporcionar economias de escala: 
 - Através Da compra ou produção em lotes econômicos; 
 - pela flexibilidade do processo produtivo; 
- pela rapidez e eficiência no atendimento ás necessidades. 
3.2 Controle de estoquesO Controle de estoques é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar e 
gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos numa, seja numa indústria ou no 
comércio. O controle de estoque deve ser utilizado tanto para matéria prima, 
mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. 
O Controle de estoques exerce influência muito grande na rentabilidade da 
empresa. Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido de outras 
maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais e tem o mesmo custo de capital 
que qualquer outro projeto de investimento da empresa. Sendo um importante papel 
na fase administrativa, pois através desse estoque e que é possível saber o quanto 
se pode comprar o que comprar para não chegar ao desperdício de matérias ou até 
mesmo da falta de material em estoque. 
 
 
Fonte: www.andregugliotti.com.br 
O objetivo do controle de estoque é também financeiro, pois a manutenção de 
estoques é cara e o gerenciamento do estoque deve permitir que o capital investido 
seja minimizado. Ao mesmo tempo, não é possível para uma empresa trabalhar sem 
estoque. Portanto, um bom controle de estoque passa primeiramente pelo 
planejamento desse estoque. De forma semelhante, os níveis dos estoques estão 
sujeitos a velocidade da demanda. Se a constância da procura sobre o material for 
maior que o tempo de ressuprimento, ou estas providências não forem tomadas em 
tempo oportuno, a fim de evitar a interrupção do fluxo de reabastecimento, teremos a 
situação de ruptura ou de esvaziamento do seu estoque, com prejuízos visíveis para 
a produção, manutenção, vendas etc. 
Hoje em dia o fornecedor ao oferecer sua mercadoria ao cliente, se preocupa 
em perguntar a quantidade X, de tal produto que está sendo comercializado. E o 
cliente por sua vez, afirmou que a maioria das vezes não informa ao fornecedor, 
prejudicando o próprio que acabaria recebendo uma força do fornecedor em relação 
ao controle de seu próprio estoque. 
Para Viana (2002) as principais causas que exigem estoque permanente para 
o imediato atendimento do consumo interno e das vendas nas empresas são: 
 
 
Fonte: www.sistemadearmazenagem.com.br 
a. Necessidade de continuidade operacional; 
b. Incerteza da demanda futura ou sua variação ao longo do período de 
planejamento; 
c. Disponibilidade imediata do material nos fornecedores e cumprimento dos 
prazos de entrega. 
Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requerida, tem 
sido o objetivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na distribuição 
das mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante na obtenção de 
uma vantagem competitiva duradoura. 
3.3 Custos 
A necessidade de manter estoques acarreta uma série de custos às empresas. 
Por isso é normal ouvirmos “Estoque custa dinheiro”. Podemos classificar os custos 
de manter estoque em três categorias: custos diretamente proporcionais, 
inversamente proporcionais e independentes. O custo direto ocorre quando os custos 
crescem com o aumento da quantidade média estocada. O custo inverso são os 
custos ou fatores de custos que diminuem com aumento do estoque médio, isto é, 
quanto mais elevados os estoques médios, menores serão tais custos. 
 
O custo independente são os que independem do estoque médio mantido pela 
empresa. Independe da quantidade estocada. 
 
 
Fonte: www.aecweb.com.br 
3.4 Consumo 
Viana (2002) diz que consumo é a quantidade de material necessária requerida 
para o atendimento das necessidades de produção e de comercialização, relacionada 
a determinada unidade de tempo. Assim, conforme o ritmo em que se processa a 
utilização pode-se classificar o consumo como regular ou irregular. Como diz o autor, 
consumo é o material necessário para o atendimento das necessidades de produção 
e comercialização. 
3.5 Demanda 
Para Viana (2002) a demanda caracteriza a intenção de consumo e tem o 
objetivo básico de fazer previsões, levando em consideração dois aspectos 
relevantes, quais sejam sua evolução histórica e seus afastamentos, que podem ser 
identificados analisando-se tipos de funções da própria demanda. Conforme o autor 
demanda e consumo andam juntos, pois, depende de a quantidade do consumo para 
poder analisar a demanda. 
 
3.6 Fundamentos da Gestão 
 
Fonte: setelagoas.com.br 
Segundo Viana (2002) seu objetivo consiste essencialmente na busca pelo 
equilíbrio entre estoque e consumo, o que será obtido mediante as seguintes 
atribuições, regras e critérios: 
a. Impedir entrada de materiais desnecessários; 
b. Centralizar as informações para que se tenha um melhor acompanhamento 
e planejamento; 
c. Definir parâmetros de cada material; 
d. Determinar a quantidade de compra para cada material; e. Analisar e 
acompanhar a evolução do estoque na empresa; 
f. Desenvolver e implantar uma padronização de materiais; 
g. Ativar o setor de compras; 
h. Decidir sobre a regularização de materiais 
i. Realizar estudos frequentes para que materiais obsoletos e inservíveis sejam 
retirados do estoque. 
 
 
Fonte: www.wreducacional.com.br 
Estoque é a quantidade de um determinado item para atender determinado 
nível de demanda. Motivadores da gestão de estoque: 
 a. Número crescente de SKU; 
 b. Elevado custo de oportunidade do capital, ou seja, quando se coloca 
dinheiro em determinado estoque, perde-se a oportunidade de empregar o mesmo 
capital em outro tipo de mercadoria ou situação; 
 c. Se a empresa estimula a produção acima da demanda, ela tenta empurrar 
para os setores seguintes da cadeia de suprimentos. 
SKU significa “Stock Keeping Unit”, é o item de estoque, cada tipo de 
mercadoria (caneta, celular, biscoito, etc.). Razões para manter o estoque: 
 a. Melhorar o nível de serviço; 
b. Incentivar economias na produção; 
 c. Permitir economias de escala nas compras e no transporte; 
d. Agir como proteção contra aumento de mercado; 
e. Proteger a empresa de incertezas na demanda; 
 f. Ter o que servir em situação de emergências; 
 
 
Fonte: lehavreadministra.wordpress.com 
As vezes para baratear o insumo/produto é necessário fazer estoques maiores, 
baratear custos com transportes e produção. Há três tipos de estoques: 
a. Básico: O que há em estoque para a demanda; 
b. Segurança: Além do básico para atender uma eventualidade; 
c. Trânsito: O conjunto de itens já comprados, mas que até chegar ao 
estabelecimento já é considerado estoque em trânsito. 
3.7 Conceito de Gestão de estoque 
Segundo Martins e Alt (quinta tiragem, 2003) ambos mestres em engenharia 
de Produção afirmam que a gestão de estoques constitui em ações que permitem o 
administrador analisar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados, 
bem 7 manuseados e controlados. 
A gestão de estoque busca garantir a máxima disponibilidade de produto, com 
o menor de estoque possível. A gestão de estoques entende que quantidade de 
estoque parada é capital parado. Ou seja, não está tendo nenhum retorno do 
investimento efetuado e, por outro lado, este capital investido poderia estar suprindo 
a urgência de outro segmento da empresa, motivo pelo qual o gerenciamento deve 
projetar níveis adequados, objetivando manter o equilíbrio entre estoque e consumo. 
 
 
Fonte: www.emaze.com 
Os níveis devem ser atualizados periodicamente para evitar problemas 
provocados pelo crescimento do consumo ou vendas e alterações dos tempos de 
reposição. Baseando no que autor disse, a gestão do estoque é estritamente 
necessária em uma organização, pois ele juntamente com os demais departamentos 
é todo o funcionamento desta empresa. 
Através da racionalização do estoque, garantindo a máxima disponibilidade do 
produto, com o menor estoque possível. 
Sendo a finalidade da gestão de estoque, a facilitação do seu uso diário, 
disponibilizando as informações necessárias para cada departamento e suas reais 
necessidades das mercadorias.Pois se a empresa detém um volume alto de estoques 
e não realiza esta prévia análise, as economias geradas pelas compras de lotes 
maiores podem ser coberta por custos maiores na manutenção destes estoques. Por 
fim, entendemos que a gestão de estoques é o planejamento do estoque, seu controle 
e sua retroalimentação sobre o planejamento. O mesmo, consiste na determinação 
dos valores que o estoque terá com o correr do tempo, bem como na determinação 
das datas de entrada e saída dos materiais do estoque e na determinação dos pontos 
de pedido de material. 
 
 
Fonte: www.artsoftsistemas.com.br 
3.8 Avaliação de estoque 
A maioria das empresas chegam à falência por imobilizar elevadas somas de 
capital em estoques, faltando-lhes recursos financeiros para capital de giro. Uma 
atividade importante dentro do conjunto da gestão de estoque é prever o valor do 
estoque em intervalo de tempo adequado e gerenciá-lo, comparando-o com o 
planejado, e tomar as devidas ações quando houver desvios de rota. 
Os fatores que justificam a avaliação de estoque são: 
a) assegurar que o capital imobilizado em estoques seja o mínimo possível; 
b) assegurar que estejam de acordo com a política da empresa; 
c) garantir que a valorização do estoque reflita exatamente seu conteúdo; 
d) o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão; 
e) evitar desperdícios como obsolescência, roubos, extravios etc., portanto, 
torna-se imperiosa uma perfeita avaliação financeira do estoque para proporcionar 
informações exatas e atualizadas das matérias-primas e produtos em estoques sob 
responsabilidade da empresa. 
 
3.9 Função da Gestão de Estoques 
 
Fonte: www.linkedin.com 
Uma má gestão no estoque acarretaria em inúmeros prejuízos à empresa. 
Dentre eles elevação do cancelamento de pedidos, parada de produção por falta de 
matérias, falta de espaço para armazenamento, quantidades maiores de estoque 
enquanto a produção permanece constante, e assim vai. Portanto, sua existência em 
meio ao planejamento do controle de estoque torna-se essencial. A gestão age como 
protetora do aumento dos preços é quem incentiva as economias na produção e mais, 
é a gestão quem protege as empresas das incertezas na demanda e no tempo de 
reabastecimento do estoque. Sendo suas principais funções: 
- Determinar “o que” manter em estoque; 
- Determinar quando reabastecer; 
- Determinar quanto requisitar; 
- Acionar o processo de reabastecimento; 
 - Receber, estocar e suprir os materiais conforme requerido pelos usuários; 
- Realizar saneamento do estoque. 
 
 
Fonte: www.joaoflavio.com.br 
As possíveis variáveis da Gestão de Estoque podem direta ou indiretamente 
afetar a uma Organização. É necessário gerir as tarefas do dia-a-dia, ou seja, o 
responsável dentro desta organização fica encarregado de controlar as possíveis 
necessidades dos clientes, a reposição do estoque e assim a saída deste determinado 
produto. 
Para estabelecer os níveis desejados de estoques, é imprescindível ter uma 
noção em relação à previsão das vendas. Dependendo do montante que a empresa 
programa vender em um determinado período, serão determinados os níveis de 
estoque, ou seja, o que é necessário manter na empresa para assegurar as vendas 
programadas. 
 
4 ARMAZENAGEM 
 
Fonte: www.agencia.cnptia.embrapa.br 
Armazenagem, controle e manuseio de mercadorias são componentes 
essenciais da logística. Seus custos são elevados. A seleção dos locais onde esse 
processo será feito está intimamente associada aos custos desse processo. 
É conveniente para as organizações alocarem grandes espaços físicos para 
armazenagem e estocagem? Sabemos que é muito difícil especificar a demanda com 
precisão, por isso, em muitos casos são necessários à utilização de grande espaço 
físico. Podemos minimizar esse espaço, fazendo com que nosso estoque seja o 
mínimo possível, reduzindo-se assim os custos totais em armazenagem. 
Os estoques podem servir como redutor dos custos de transportes, pois 
permite o uso de quantidades econômicas de transportes, ou seja, utilizando-se o 
máximo que o responsável pelo frete consegue lhe trazer você estaria economizando 
custos com esse serviço. 
Muitas empresas, porém, nos dias atuais, estão evitando as necessidades de 
estoques, aplicando a filosofia JUST-IN-TIME. Entretanto é muito importante que a 
demanda por produtos acabados seja conhecida com alto grau de precisão e com 
fornecedores confiáveis a fim de obter um suprimento adequado à demanda, caso 
contrário tal método não funciona. 
http://www.coladaweb.com/administracao/just-in-time-jit-e-kanban
 
Caso exista a necessidade de armazenar matérias é muito importante e até 
preocupante controlar esses estoques. Os custos com armazenagem e manuseio de 
mercadorias podem absorver de 10 a 40% das despesas logísticas de uma firma. 
4.1 Necessidades de espaço físico 
 
Fonte: www.pautapronta.com.br 
As empresas necessitam de espaço físico para estocagem? Quais os motivos 
que levam as firmas a ter enormes armazéns para estocagem? Esses são pontos 
importantes a serem respondidos antes de ser feito qualquer ato concreto. Se as 
demandas forem todas conhecidas com exatidão, e as mercadorias puderem ser 
fornecidas instantaneamente, não há necessidade para manter espaço físico para 
estoque. Porém isso não costuma ocorrer com frequência por diversos motivos: 
demanda variável, atraso nos fornecimentos, marketing, etc. 
Podemos reduzir os custos de armazenagem utilizando como base quatro 
razões básicas: 
1 – REDUZIR CUSTOS DE TRANSPORTE E PRODUÇÃO – A estocagem de 
produtos, tende a reduzir custos de transporte pela compensação nos custos de 
produção e estocagem. 
 
 
Fonte: www.pastobras.com.br 
2 – COORDENAÇÃO DE SUPRIMENTO E DEMANDA – Caso trabalhe-se com 
produto sazonal (ou seja, que não se pode encontrar em qualquer época do ano com 
facilidade), deve-se estocar esses produtos para venda fora da safra/época, com isso 
terá um aumento na receita considerável. 
3 – AUXILIAR PROCESSO DE PRODUÇÃO – A manufatura de certos 
produtos, como queijos e bebidas alcoólicas, precisa de um período de tempo para 
maturação. No caso de produtos taxados, segurar a mercadoria até a sua venda evita 
o pagamento de impostos antecipado. 
4 – AUXILIAR MARKETING – Para a área do marketing somos importantes à 
disponibilidade do produto para o mercado. Pela estocagem do produto próximo ao 
consumidor se tem uma entrega mais rápida e melhoria no nível de serviço, com isso 
o processo de marketing será um sucesso. 
4.2 Localização de depósitos 
Estabelecido que temos necessidade por área de armazenagem devemos 
definir a localização desse espaço. Primeiro definiremos a melhor localização 
geográfica, levando-se em conta se é um local de fácil acesso, tanto para o fornecedor 
quanto para o fornecimento, se o local é ideal para ser um centro de distribuição, o 
custo para preparar o terreno, custo de produção, se essa área possui um potencial 
para expansão caso seja necessárias futuras ampliações das instalados, 
disponibilidade de mão-de-obra local para que não seja preciso trazer trabalhadores 
http://www.coladaweb.com/curiosidades/mercadoria
 
de outros locais, valor do local e sistema viário, verificando as condições das estradas, 
se tem muito pedágio até seu destino final. 
 
 
Fonte: www.cesa.com.br 
Localizado o depósito, deve-se determinar o tamanho do edifício. Verificar se é 
preferível ter custos com construção ou utilizar um local alugado. Após construção 
feita levar em consideração a segurança do local e de seus estoques, verificar e 
avaliar qual tipo de produto será estocado, para assim saber quais são os cuidados 
específicos e necessários de cada material do local. 
Uma vez montado o depósito e o mesmo funcionando, utilizar sempre que 
possível à aplicação do importante princípio logístico de despachar tão longe quanto 
possível com omaior volume viável, pois, a estrutura dos fretes é tal que grandes lotes 
de entrega têm fretes unitários significativamente mais baixos do que entregas menos 
volumosa. 
 
5 AVALIAÇÃO DE ESTOQUE 
 
Fonte: www.unilogica.com 
A gestão de estoque tem como preocupação a busca constante da redução dos 
valores monetários de seus estoques, atuando para mantê-los o mais baixo possível 
e dentro dos níveis de segurança financeiro e dos volumes para atender à demanda. 
Essa atividade é uma das mais importantes de uma empresa de manufatura, algumas 
chegam à falência por imobilizar elevadas somas de capital em estoques. Alguns 
fatores que justificam a avaliação de estoque são: assegurar que o capital imobilizado 
seja o mínimo possível; assegurar que estejam de acordo com a política da empresa; 
garantir que a valorização do estoque reflita seu conteúdo; o valor desse capital seja 
uma ferramenta de tomada de decisão; evitar desperdícios como roubos, extravio, etc. 
Torna-se indispensável uma perfeita avaliação financeira do estoque para 
proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias primas e produtos em 
estoque sob responsabilidade da empresa. O valor real de estoque que dispomos é 
feito por dois processos; um por meio das fichas de controle de cada item de estoque, 
e o segundo por meio de inventário físico. No primeiro processo podemos avaliar os 
estoques pelos métodos de custo médio, Fifo (peps) e Lifo (ueps). 
FIFO – O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito para ordem de 
entrada de material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, e 
assim utilizarmos seus valores na contabilização do estoque. 
 
LIFO – Considera que o primeiro a sair deve ser o último que entrou em 
estoque, sempre teremos uma valorização do saldo baseada nos últimos preços. 
CUSTO MÉDIO – A avaliação por este método é muito frequente, pois seu 
procedimento é simples e ao mesmo tempo age como um moderador de preços, 
eliminando as flutuações que possam ocorrer. Tem por metodologia a fixação de 
preço médio entre todas as entradas e saídas. O procedimento de baixa dos itens é 
feito normalmente pela quantidade da própria ordem de fabricação e os valores finais 
de saldo são dados pelo preço médio dos produtos. 
CURVA ABC – A Curva ABC tornou-se utilidade ampla nos mais diversos 
setores em que se necessita tomar decisões envolvendo grande volume de dados e 
a ação torna-se urgente. A Curva ABC é usada para avaliação de estoques, produção, 
vendas, salários e outros. 
Sua grande eficácia está na diferenciação dos itens de estoque com vistas a 
seu controle e, principalmente, a seu custo. A Curva ABC classifica os itens da 
empresa por grau de importância, sendo os materiais necessários para seu 
funcionamento classificados como A, os estoque e itens que são necessários, mas 
não atrapalham seu funcionamento caso faltem por um determinado período é 
considerado como B e os matérias administrativos como canetas, papeis, lápis entre 
outros são considerados como C. 
6 GESTÃO DE ESTOQUES E DE ARMAZENAGEM 
Com base na administração dos fluxos, enquanto função base da Logística, as 
atividades desta área de gestão, em seu conjunto, estão presentes em toda a cadeia 
de abastecimentos, da origem ao destino. Deste modo, a Administração Logística 
deve contemplar, além dos procedimentos relacionados à produção, armazenamento, 
distribuição, transporte e manutenção de estoques, a forma como as mesmas 
interferem nos demais procedimentos da empresa, garantindo assim o devido 
funcionamento da organização em todas as suas ações. 
 
 
Fonte: brasaosistemas.com.br 
O tratamento dado a cada procedimento no processo de produção exige da 
ação logística diversas considerações a respeito dos problemas que podem surgir, 
bem como das soluções que se fazem possíveis de realizar. A Logística Integrada 
busca desenvolver a concepção de que todo obstáculo à produção, armazenamento 
e distribuição pode contar com a resolução oferecida pela Administração Logística em 
algum aspecto, e que a mesma beneficia a empresa como um todo, fazendo com que 
o sucesso interno possa se refletir no âmbito externo, principalmente na imagem que 
o consumidor faz da empresa, ao analisar sua competência e presteza na entrega de 
produtos e satisfação das necessidades de seus clientes. Esta integração das partes 
interna e externa de uma empresa faz com que a Logística Integrada, enquanto parte 
da Administração Logística, integre a chamada Gestão Empresarial. 
A sincronia existente entre a demanda do consumidor e a competência da 
empresa em atendê-la, contando ainda com diversas realizações entre estas duas 
partes, que envolvem, por sua vez, procedimentos referentes à Administração 
Logística, sobretudo no que se refere à produção e gestão de materiais. Tal processo 
justifica ainda o uso de estoques por diversas empresas, visto que o Just in Time, por 
exemplo, dificulta o atendimento imediato de uma demanda crescente por parte dos 
consumidores, gerando ainda economias no transporte dos materiais necessários 
para a devida fabricação. 
 
 
Fonte: www.youtube.com 
Analisando-se de forma detalhada a função relacionada à gestão de estoques, 
pertencente à Administração Logística, verifica-se que sua continuidade nas 
empresas também se deve a um incentivo à economia na linha de produção (visto que 
a quantidade de materiais se relaciona diretamente com quantidade de produtos), à 
possibilidade de redução de escala nas compras e no transporte (visto que o estoque 
não precisa ser reposto constantemente), à proteção voltada à organização para com 
os aumentos de preços (no caso da elevação de custos, os materiais de estoque já 
estão adquiridos previamente) e servem de segurança contra contingências (falta 
imprevista de recursos para a produção). 
A gestão de estoques mantém a empresa informada de modo constante acerca 
dos materiais utilizados na produção, devido a uma associação direta do 
armazenamento com o ciclo de operações da organização. Pode-se também avaliar 
os valores dos itens mantidos em estoque, como função importante no contexto 
logístico. Os níveis de estoques, tal qual a lucratividade da empresa, dependem 
diretamente das vendas e dos níveis atingidos com as mesmas, e por isso há a 
necessidade do controle acerca dos valores, tanto os que são gastos com os recursos 
em estocagem, como os que são acumulados com o lucro obtido com os produtos 
comercializados. 
 
 
Fonte: www.logisticananuvem.com.br 
Cabe destacar que a gestão de estoque, diante desta dinâmica relacionada à 
linha de produção, torna-se uma difícil tarefa, visto que não há como se ter certeza da 
previsão das vendas antes do estabelecimento dos níveis desejados de estoque. Os 
erros realizados em caráter de previsão podem levar à perda de vendas (caso os 
estoques sejam reduzidos) ou a custos excessivos de estocagem (caso sejam 
superestimados). 
Quanto à classificação dos estoques pode ser feita em relação a três tipos: 
estoque de matérias-primas, de produtos em processo de produção e de produtos 
acabados. Podem ser colocados como benefícios do estoque de matérias-primas as 
facilidades ao se planejar o processo produtivo, a tendência a se manter o melhor 
preço deste produto, a garantia de não escassez de materiais e a obtenção de 
descontos, no que se refere à aquisição de grandes quantidades com os 
fornecedores. 
No que se referem aos estoques de produtos em processo de produção e 
produtos acabados, destaca-se a flexibilidade que ambos possuem em relação ao 
processo produtivo, visto que se ocorrer qualquer interrupção nas linhas de produção, 
o procedimento necessário para a finalização dos mesmos é reduzido, ou 
praticamente nulo. Mesmo assim, para se garantir a devida eficiência na linha de 
produção, devem ser adotadas ações que garantam maior confiabilidade, para que a 
espera não seja uma opção em meioàs atividades da empresa. O estoque de 
produtos acabados também garante a realização de atendimento para as vendas 
 
efetivadas, bem como os custos que diminuem em função da adoção na produção de 
procedimentos simplificados. 
 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
No que se refere à denominada “Curva ABC”, a partir do gráfico apresentado 
acima, podem ser analisadas as divisões de estoques em três grupos, demonstrados 
graficamente com eixos de valores (que aumentam conforme o produto é finalizado 
na linha de produção) e quantidades (considerando-se a maioria dos casos de 
produção, em que a matéria-prima dá origem a volumes maiores de produtos 
acabados). 
 Os níveis relacionados à "classe A" representam a minoria de produtos 
acabados e a maioria relacionada ao material disponível; a "classe C" aponta a maioria 
da quantidade total relacionada a produtos acabados e a minoria de material; já a 
"classe B" aponta para valores e quantidades intermediários, tanto de produtos como 
de matéria-prima, relacionando-se com os períodos de funcionamento da linha de 
produção. 
 
 
 
Fonte: nextecommerce.com.br 
A fim de que sejam controlados tais índices e períodos do processo de 
produção, são empregados na gestão de estoques os chamados sistemas básicos, 
relacionados a programas específicos de computador, que executam comandos 
relacionados a procedimentos logísticos. Como exemplo, tem-se o Flexible 
Manufacturing System (FMS – Sistema Flexível de Manufaturação), que coloca sob 
supervisão computadorizada as operações das máquinas de produção, inclusive a 
substituição de recursos de procedimentos voltados ao manuseio de matérias-primas, 
acessórios e os próprios estoques “classe A”. 
Podem ainda ser incluídas no software específico do FMS modalidades com 
base na estatística, voltadas ao monitoramento do controle da qualidade. 
Este sistema também é utilizado em empresas com grande variedade de peças 
de produtos acabados, com montagem em lote. Como vantagens em um 
monitoramento de estoque “classe C”, destacam-se a maior produtividade das 
máquinas, que passam a empregar 90% do tempo disponível em operações voltadas 
ao controle e manutenção dos estoques “classe A”, proporcionando também uma 
atenção maior aos consumidores, devido à flexibilidade de tempo, bem como a 
diminuição das etapas de fabricação e a consequente oferta diversificada de produtos. 
Como outro exemplo de sistema, pode ser analisado o Material Requirement 
Planning (MRP – Planejamento do Requerimento de Materiais), definido como um 
sistema que administra de forma efetiva a realização de comandos de produção, 
compras de materiais, além de ser um recurso eficaz para se administrar estoques, 
bem como a carteira de demanda dos consumidores. 
 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
A partir da carteira de consumidores, as vendas podem ser realizadas 
semanalmente, permitindo à empresa, neste período, a emissão de novas ordens de 
produção. O sistema MRP lida com o cálculo dos lotes de compras, fabricação e 
montagem, a partir da realização de fórmulas complexas, o que possibilita a operação 
com diversos estoques, dentro da Curva ABC. 
A maior vantagem do sistema MRP é a utilização de softwares complexos, 
sendo que os mesmos permitem a obtenção de um cumprimento efetivo dos prazos 
de entrega, a partir de estoques mantidos em baixas quantidades, mesmo com a 
fabricação massiva de produtos. Os funcionários são obrigados a interagir com o 
sistema MRP de forma minuciosa, com rigorosa disciplina, porque a manipulação dos 
dados é transmitida para os computadores responsáveis diretamente pelo estoque e 
produção. Neste caso, a ausência de disciplina pode implicar no registro de erros na 
memória do sistema, prejudicando a administração dos saldos em estoques e das 
quantidades necessárias de produtos. 
 
 
Fonte: www.youtube.com 
Normalmente, as fábricas são divididas em diversos setores, que administram 
o processamento sucessivo de produtos similares, a partir do uso destes sistemas 
computadorizados, recebendo os mesmos um conjunto de ordens de fabricação para 
serem cumpridas em período também pré-programado. A ideia é que, com o auxílio 
dos sistemas, todos os setores cumpram sua carga de trabalho, para que não haja 
materiais em aberto no fim do período relacionado à produção. A partir destas 
questões, verifica-se que cada setor pode ser efetivamente responsabilizado por uma 
parte do processo, confirmando-se ainda a eficácia do sistema com período fixo, que 
não se torna obsoleto em comparação aos sistemas modernos, devido às suas 
características, como a adoção de etapas curtas na linha de produção, que dinamizam 
a obtenção de produtos acabados. 
O sistema Optimized Production Technology (OPT – Tecnologia de Produção 
Otimizada), por sua vez, possui um desenvolvimento voltado às operações 
relacionadas ao fluxo de materiais, que pode ser aplicado a partir dos diversos setores 
da empresa. O sistema possui pressupostos básicos originados de formulações 
matemáticas, visto que dentre suas características em meio às ações de produção é 
efetivar uma ordem racional e sistematizada das realizações da linha de produção. 
Mesmo que os comandos vindos dos vários setores da empresa formem filas, o OPT 
se utiliza de coeficientes gerenciais para apontar o lote ótimo para cada procedimento 
a ser realizado para cada setor, incluindo aqueles em que acúmulo de processos é 
gerado. 
 
 
Fonte: blog.bluesoft.com.br 
Já em relação ao sistema denominado Kanban-JIT pode-se destacar o seu 
desenvolvimento em relação à otimização do transporte, enquanto procedimento 
diretamente ligado à dinamicidade com que os produtos são conduzidos aos 
consumidores, garantindo rapidez no processo de produção como um todo, 
possibilitando uma liberdade de ação no ambiente de trabalho, para que os 
colaboradores possam focar também em ações paralelas às necessidades de 
produção e estoque. 
Isto significa que o Kanban-JIT possibilita que ações afins aos procedimentos 
logísticos sejam adotadas pelos colaboradores da empresa, como criar diferenciais 
(de custo, de qualidade) para o produto no nível de compras, como forma de criar 
atrativos para a etapa final de consumo. Afinal, produção e distribuição são 
fundamentais para que o produto chegue ao consumidor, mas fomentar a imagem que 
ele possui da organização – não somente como competitiva no mercado 
contemporâneo, mas apresentando mais vantagens que a concorrência – pode 
garantir a sua fidelização. 
 
6.1 Armazenagem e estocagem: entenda as diferenças de uma vez por todas 
 
Fonte: www.bertoliniarmazenagem.com.br 
6.2 Entendendo o conceito de armazenagem 
Armazenagem é um termo que deve ser aplicado para definir, em especial, o 
armazenamento de produtos prontos. Ela é fundamental nos processos logísticos que 
envolvem a cadeia de suprimentos. Para realizar a distribuição dos produtos e atender 
as demandas e as exigências do mercado, é preciso ter muita velocidade e 
flexibilidade nas operações. 
Os fluxos das mercadorias entre diferentes postos durante os processos 
logísticos exigem que os produtos sejam guardados por certo período. Para isso, 
então, serve a armazenagem. 
A armazenagem de produtos implica na elaboração de inventários e dos custos 
relacionados, pois certamente uma parte do capital de giro será utilizada para 
implantar e manter o sistema. Os funcionários envolvidos nesse sistema devem ter 
conhecimentos sobre movimentação e transporte de mercadorias. 
 
6.3 Entendendo o conceito de estocagem 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
Os especialistas costumam definir estocagem como a guarda de matérias-
primas. Contudo, esse conceito não é suficiente para a definição de estoque: a 
verdade é que podem existir estoques de matérias-primas, produtos semiacabados e 
produtos acabados. 
É nessa grande possibilidade de estoques em uma mesma empresa que está 
o segredo paradiferenciar os dois conceitos. 
6.4 Comparando armazenagem e estocagem 
Como se vê, há uma semelhança muito grande entre os dois conceitos, mas é 
possível encontrar algumas diferenças. Considere que armazenagem está 
relacionada à guarda dos muitos estoques de uma empresa. Portanto, para fazer 
armazenagem é preciso contar com uma estrutura física apropriada: um depósito — 
armazém — que possua paredes, divisórias, paletes, cobertura, prateleiras, 
empilhadeiras, carrinhos, computadores, scanners e outros elementos de informática. 
Veja, agora, a síntese da diferença entre os dois conceitos: 
http://www.armlogistica.com.br/medias-e-pequenas-empresas-estao-comecando-a-olhar-para-a-atividade-logistica/
 
6.5 Armazenagem 
 
Fonte: www.linkedin.com 
 Conceito mais amplo que envolve o de estocagem; 
 Dinamismo (cálculo de custos, movimentação e transporte dos itens, 
inventários); 
 Guarda temporária dos produtos até sua distribuição; 
 Relação direta com almoxarifados, centros de distribuição, ciclo operacional; 
 Conceito mais objetivo, relacionado principalmente com a estrutura física, ou 
seja, o armazém. 
6.6 Estocagem 
 Menor dinamismo; 
 Guarda permanente de matérias-primas e produtos; 
 Relação direta com fluxo de caixa, fornecedores, estratégias de vendas e 
marketing; 
 Conceito mais subjetivo, relacionado principalmente com os itens que são 
depositados dentro do armazém. 
 
 
Fonte: www.starpel.com.br 
6.7 Sistema de armazenagem: funções e vantagens 
O sistema de armazenagem, devido ao seu dinamismo, é importantíssimo para 
o negócio. Ele é responsável pelo controle de diversos processos: 
 Recebimento, identificação, conferência e separação dos itens, bem como o 
seu endereçamento para o (s) estoque (s); 
 Estocagem; 
 Retirada dos itens do estoque (para atender pedidos); 
 Acumulação e embalagem dos itens; 
 Expedição dos pedidos; 
 Registro das operações. 
Quando bem efetuado, o sistema de armazenagem proporciona muitos 
benefícios à empresa, como a redução de custos por meio do controle de estoque e 
a distribuição dos produtos em tempo hábil. A armazenagem permite, entre outras 
coisas, separar lotes pequenos de lotes maiores, o que pode trazer vantagens para a 
sua empresa: 
 
 
Fonte: www.pintattoos.com 
 Utilização do espaço; 
 Uso da mão de obra, dos equipamentos, da energia; 
 Rotatividade do (s) estoque (s); 
 Acesso e proteção dos itens; 
 Controle de perdas; 
 Produtividade; 
 Atendimento e serviços aos consumidores. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. 3. ed. São 
Paulo: Atlas, 2002. 
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, 
organização e logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Boockman, 2006. 
BERNSTEIN, P.L. Desafio aos deuses: a fascinante história do risco. 6 ed. São 
Paulo: Editora Campus, 1997. 
BOWERSOX, D.; CLOSS, D. Logística empresarial: o processo de integração da 
cadeia de suprimentos. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Estratégia, 
planejamento e operação. 1. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall Brasil, 2003. 
CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimento: 
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