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Nome:Reginélia Moreira Silva Maia RA: 1158254 Instituição: Universidade de Uberaba - UNIUBE Data: 05/06/2023 Curso: Enfermagem Disciplina: Enfermagem em Saúde Coletiva e da Família A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares traz diretrizes gerais para a incorporação das práticas nos diversos serviços de saúde. Descreva quais são as competências do gestor municipal para a implementação desta Política? As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, mais conhecidas como PICS, são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais. Utiliza uma abordagem com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade, fazem parte da Medicina Tradicional e Complementar. As PICS contribuem com a visão ampliada do processo saúde/doença e da promoção do cuidado humano, especialmente do autocuidado,voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas. O indivíduo é visto como um todo, considerando-o em seus vários aspectos: físico, psíquico, emocional e social. As Práticas Integrativas e Complementares não substituem o tratamento tradicional. Elas são um adicional, um complemento no tratamento e indicadas por profissionais específicos conforme as necessidades de cada caso. É importante estabelecer fluxos entre os serviços de forma a potencializar a interação dessas práticas com aquelas já ofertadas pelas redes locais de saúde. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Em 2006, foi estabelecida no Sistema Único de Saúde (SUS), através da Portaria n° 971, de 03 de maio de 2006. Em 2017, PNPIC foi ampliada em 14 novas PICS a partir da publicação das Portaria nº 849, de 27 de março do 2017. Já em 2018, com a Portaria nº 702, de 21 de março de 2018, mais 10 recursos terapêuticos integraram o rol de PICS do Ministério da Saúde. https://www.saude.mg.gov.br/sus https://www.saude.mg.gov.br/sus https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/portaria%20849%20PNPIC.pdf https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Portaria%20702%202018%20PNPIC.pdf Compete ao gestor municipal elaborar normas técnicas para inserção da PNPIC na rede municipal de Saúde e definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação das práticas integrativas. Dessa maneira, é de competência exclusiva do município a contratação dos profissionais e a definição das práticas a serem ofertadas.Os recursos para as PICS integram o Piso da Atenção Básica (PAB) de cada município, podendo o gestor local aplicá-los de acordo com sua prioridade. Alguns tratamentos específicos, como acupuntura recebem outro tipo de financiamento, que compõe o bloco de média e alta complexidade. Compete ao gestor municipal: 1. Elaborar um plano para implementação das PICS; • Plano: Diagnóstico, definição de modelo, cadastramento, financiamento, ampliação e processos de educação permanente, avaliação e monitoramento, legislação, portaria e normas. 2. Submeter o Plano ao Conselho Municipal de Saúde; 3. Criar condições propícias à implantação do plano. Fonte: Site SES MG BIBLIOGRAFIA: • https://www.saude.mg.gov.br/pics , acesso em 16/05/2023. • https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pics, acesso em 15/05/2023 • Manual Ministério da Saúde PNPIC de 2015. https://www.saude.mg.gov.br/pics https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pics