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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS 
CURSO DE DIREITO
 
ISADORA NASCIMENTO ALMEIDA E NICOLE STHEFANIE SOARES
RESOLUCÕES DE SITUAÇÕES PROBLEMAS: 1, 2 e 3
Diamantina/MG
2023
SITUAÇÃO-PROBLEMA 1
Débora Pimenta trabalhou como auxiliar de coveiro na sociedade empresária Morada Eterna Ltda., de 30/03/2021 a 07/01/2022, quando foi dispensada sem justa causa, recebendo, por último, o salário de R$ 1.250,00 mensais, conforme anotado na CTPS. Em razão disso, ela ajuizou reclamação trabalhista em face da sociedade empresária. A ação foi distribuída ao juízo da 90ª Vara do Trabalho de Teresina/PI, recebendo o número 0050000-80.2019.5.22.0090. Débora formulou vários pedidos, que assim foram julgados: o juízo declarou a incompetência material da Justiça do Trabalho para apreciar o pedido de recolhimento do INSS do período trabalhado; foi reconhecido que a jornada se desenvolvia de 2ª a 6ª feira, das 10 às 16 horas, com intervalo de 10 minutos para refeição, conforme confessado pelo preposto em interrogatório, sendo, então, deferido o pagamento de 15 minutos com adicional de 50%, em razão do intervalo desrespeitado, e reflexos nas demais verbas salariais; não foi reconhecido o salário oficioso de mais R$ 2.000,00 alegado na petição inicial, já que o julgador entendeu não haver prova de qualquer pagamento “por fora”; foi deferido pagamento de horas extras pelos feriados, conforme requerido pela trabalhadora na inicial, que pediu extraordinário em “todo e qualquer feriado brasileiro”, sendo rejeitada a preliminar suscitada na defesa contra a forma desse pedido; foi deferida indenização de R$ 6.000,00 a título de dano moral por acidente do trabalho em razão de doença degenerativa da qual a trabalhadora foi vítima, conforme laudos médicos juntados aos autos; foi indeferido o pagamento de adicional noturno, já que a autora não comprovou que houvesse enterro, ou preparação para tal fim, no período compreendido entre 22 e 5 horas; foi deferido o pagamento do valetransporte em todo o período trabalhado, sendo que, na instrução, o magistrado indeferiu a oitiva de duas testemunhas trazidas pela sociedade empresária, que seriam ouvidas para provar que ela entregava o valor da passagem em espécie diariamente à trabalhadora; foi julgado procedente o pedido de devolução em dobro, como requerido na exordial, de 5 dias de faltas justificadas por atestados médicos, pois a preposta reconheceu que a empresa se negou a aceitar os atestados porque não continham CID (Classificação Internacional de Doenças); foi deferido o pagamento correspondente a 1 cesta básica mensal, porque sua entrega era prevista na convenção coletiva que vigorou no ano anterior (de janeiro de 2020 a janeiro de 2021) e, no entendimento do julgador, uma vez que não houve estipulação de uma nova norma coletiva, a anterior foi, automaticamente, prorrogada no tempo; foram deferidos honorários advocatícios em favor do advogado da autora na razão de 20% da liquidação e, em favor do advogado da ré, no importe de 10% em relação aos pedidos julgados improcedentes. Diante disso, na condição de advogado da ré, redija a peça prático-profissional para a defesa dos interesses da sua cliente em juízo, ciente de que, na sentença, não havia vício ou falha estrutural que comprometesse sua integridade.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 90ª VARA DO TRABALHO DE TERESINA/PI
Processo de Origem: 0050000-80.2019.5.22.0090
MORADA ETERNA LTDA., já devidamente qualificado nos autos do processo acima em epígrafe, patrocinado pelo seu advogado regularmente constituído com procuração anexa e ao final signatário, na Reclamação Trabalhista em face de DÉBORA PIMENTA, inconformado com a vossa respeitável sentença às fls. , vem, tempestiva e, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 895, inciso I, da CLT, interpor o presente
RECURSO ORDINÁRIO
de acordo com as razões em anexo, as quais requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional da Região. Ressalta o recorrente que o recurso é tempestivo e que as guias de preparo recursal acompanham a presente peça processual.
Termos em que, pede deferimento.
Local ....., DATA......
Advogado OAB
lOMoARcPSD|27267915
AO JUÍZO DA 90ª VARA DO TRABALHO DE TERESINA/PI
Requerente: MORADA ETERNA LTDA. Requerido: DÉBORA PIMENTA
Processo de origem nº: 0050000-80.2019.5.22.0090
RAZÕES RECURSAIS
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho Colenda Turma
Nobres Julgadores
I. DOS FATOS
Alega a recorrida Débora Pimenta, que trabalhou como auxiliar de coveiro na sociedade empresária Morada Eterna LTDA, de 30/02/2018 a 07/01/2019, quando foi dispensada sem justa causa, recebendo, por último, o salário de R$ 1.250,00 mensais, conforme anotado na CTPS. Em razão disto, ajuizou reclamação trabalhista em face da recorrente.
A ação foi distribuída ao juízo da 90ª Vara do Trabalho de Teresina/PI, recebendo o número 0050000-80.2019.5.22.0090. Débora formulou vários pedidos, dos quais foram julgados procedentes:
a) deferimento de intervalo por período integral;
b) indenização por dano extrapatrimonial;
c) deferimento da cesta básica mensal;
d) redução dos honorários advocatícios ao limite legal
e) Cerceamento de defesa
f) Pagamento de horas extras pelos feriados
Neste caso, a referida decisão não merece prosperar, motivo pelo qual deve a sentença ser reformada, conforme os fundamentos que a segui serão expostos:
II. PRELIMINARMENTE
2.1 Cerceamento de defesa
Pelo indeferimento da oitiva das testemunhas da empresa.
Inicialmente, cumpre observar que, na instrução o magistrado indeferiu a oitiva de duas testemunhas trazidas pela empresa, que seriam ouvidas para provar que a recorrente entregava o valor da passagem em espécie diariamente à trabalhadora. Vale ponderar que a prova testemunhal, constituiria único meio de prova de que a Recorrente dispõe para confirmar o pagamento do valor da passagem em espécie diariamente à trabalhadora, dessa forma, o cerceamento de defesa, consoante dispõe o art. 5º, inciso LV, da CRFB/88.
Outrossim, a Lex Fundamentalis, em seu art. 5º, LV, assegura aos litigantes o direito ao contraditório e à ampla defesa, com meios e recursos a elas inerentes. Dentre propalados meios está incluída a produção de provas.
O indeferimento à solicitação da Recorrente seria essencial para esclarecer o ponto crucial sobre a existência da excessiva sobre jornada, impõe derradeira a nulidade do processo, por cerceamento e retorno à Vara de origem para oitiva delas e prolação de nova sentença, conforme art. 369 do CPC.
2.2 Inépcia da inicial em relação aos feriados
O magistrado deferiu o pagamento de horas extras pelos feriados, conforme requerido pela trabalhadora na inicial, que pediu extraordinário em “todo e qualquer feriado brasileiro”, tendo sido rejeitada a preliminar suscitada na defesa, motivo pelo qual reitera a preliminar de inépcia da inicial, uma vez que os feriados foram indicados de forma genérica no pedido, conforme os art. 330, inciso I e inciso II do CPC e art. 840, §1º, da CLT.
Dessa forma, requer a reforma da sentença para que seja reconhecida a inépcia da inicial, com consequente extinção do feito sem resolução do mérito, conforme o art. 485, inciso I, do CPC.
2. DO MÉRITO
a) Do descabimento do deferimento de intervalo por período integral – Necessidade de apenas período suprimido de natureza indenizatória
A recorrida desenvolvia jornada de 2ª a 6ª feira, das 10 às 16 horas, com intervalo de 10 minutos para refeição, conforme confessado pelo preposto em interrogatório, sendo, então, deferido pelo magistrado o pagamento de 15 minutos com adicional de 50%, em razão do intervalo desrespeitado, e reflexos nas demais verbas salariais.
Razão não lhe assisti, uma vez que é indevido o pagamento integral do valor, consoante dispõe o art. 71, §4º, da CLT, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínima, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória,apenas do período suprido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração hora normal de trabalho, não tendo que se falar em reflexos nas demais parcelas. Diante do exposto, requer a reforma da sentença para que seja considerado apenas o intervalo suprimido, de natureza indenizatória, no caso em apreço.
B) Da indevida indenização por dano extrapatrimonial – doença degenerativa não considerada como doença do trabalho
O juízo a quo deferiu indenização de R$ 6.000,00 a título de dano moral por acidente de trabalho em razão de doença degenerativa da qual a trabalhadora foi vítima, conforme laudos médicos juntados aos autos.
Não obstante consoante previsto no art. 20, §1º, alínea a da Lei nº 8.213/91 não são consideradas como doença de trabalho a doença degenerativa, não tendo que se falar em responsabilidade do empregador ao pagamento de indenização por dano extrapatrimonial.
Desta forma, requer a reforma da sentença para que seja indeferida a indenização por danos materiais em decorrência de acidente de trabalho por conta da doença degenerativa.
C) Do descabimento da devolução a reclamante dos descontos em dobro pelas faltas justificadas – ausência de previsão legal
O magistrado julgou procedente o pedido de devolução em dobro, como requerido na exordial, de 5 dias de faltas justificadas por atestados médicos, pois a preposta reconheceu que a empresa se negou a aceitar os atestados porque não continham a CID (Classificação Internacional de Doenças).
Insurge-se a recorrente quanto à devolução dos descontos em dobro, uma vez que não existe previsão legal na CLT para tanto, e ainda consoante previsto no art. 5º, inciso II da CF deve-se observar o principio da legalidade.
Dessa forma, requer a reforma da sentença para que seja indeferida a devolução em dobro pelas faltas justificadas, por falta de previsão legal.
D) Do não preenchimento dos requisitos para deferimento da cesta básica mensal – ultratividade admissão da reclamante em período posterior ao término da CCT
Foi deferido pagamento correspondente a 1 cesta básica mensal, pois a sua entrega era prevista na Convenção Coletiva que vigorou no ano anterior (de janeiro de 2017 a janeiro de 2018) e, no entendimento do julgador, uma vez que não houve estipulação de uma nova norma coletiva, a anterior foi automaticamente prorrogada no tempo.
Razão não lhe assiste, uma vez que a norma coletiva não tem ultratividade, na forma do art. 614, § 3º da CLT, motivo pelo qual é indevida para a trabalhadora, pois ela foi admitida após o término da Convenção Coletiva anterior.
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para que seja indeferido o pagamento a reclamante a título de cesta básica mensal.
E) Da necessária redução dos honorários advocatícios ao limite legal
Foram deferidos honorários advocatícios em favor do advogado da autora na razão de 20% da liquidação.
Razão não lhe assiste, uma vez que suplanta o limite legal estabelecido, que é de 15%, conforme o art. 791-A da CLT, motivo pelo qual deve ser reduzido.
Dessa forma, requer a reforma da sentença, para que seja o percentual deferido, reduzido, observando os limites legais da CLT.
II – DOS REQUERIMENTOS FINAIS
Diante o exposto, requer a admissibilidade do presente recurso, a renovação das preliminares e, no mérito, o provimento do recurso.
Nestes termos, pede deferimento
Local e Data.
Advogado OAB nº
SITUAÇÃO-PROBLEMA 2
A sociedade empresária Ômega S.A., estabelecida em Campinas, dedica-se à construção civil. Ela contratou o empregado João da Silva, em 05/01/2021, para exercer a função de pedreiro. Contudo, diante da necessidade de redução do seu quadro de pessoal, concedeu-lhe aviso prévio, em 10/10/2021, na forma indenizada. João ficou muito triste com a situação e ainda tentou apelar junto à direção da sociedade empresária para que não fosse dispensado, pois tinha esposa e dois filhos menores para criar. Porém, não só motivado pela crise, mas também porque o trabalho de João não se mostrava de boa qualidade, a sociedade empresária manteve a extinção, tal qual havia manifestado originalmente. Foi marcado, então, o dia 15/10/2021 para o pagamento das verbas rescisórias devidas e a entrega dos documentos hábeis para o requerimento de outros direitos, no próprio local de trabalho, oportunidade na qual o trabalhador faria, também, a retirada dos seus pertences pessoais. Ocorre que, nesse dia, a sociedade empresária não tinha em caixa o dinheiro suficiente para realizara quitação do devido e, por isso, pediu desculpas a João, anotou a dispensa na sua CTPS e solicitou que ele retornasse 60 dias após, para que fossem feitos o pagamento e a retirada dos pertences. No dia marcado, João não compareceu. A sociedade empresária tentou contato telefônico e foram enviados dois telegramas para o endereço informado por ele na ficha de registro de empregados, mas tudo em vão. Até mesmo os ex-colegas de trabalho enviaram mensagens para o Facebook de João, na tentativa de fazê-lo ir à sociedade empresária para o acerto de contas, mas igualmente não houve sucesso. Sabe-se, contudo, que João continua desempregado. No vestiário da sociedade empresária, no armário anteriormente usado por João, foram encontradas algumas fotografias dele com a esposa e uma camisa do seu time de futebol. Diante disso, a sociedade empresária procura você para, na condição de advogado(a), adotar as medidas judiciais cabíveis para a espécie. Observando o tempo já decorrido, elabore a peça necessária à defesa dos interesses da sociedade empresária, considerando todos os direitos previstos na legislação trabalhista.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CAMPINAS-SP
A sociedade empresária Ômega S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita sobre o CNPJ nº..., localizada à Rua ..., nº..., Bairro ..., CEP..., Campinas/SP, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, procuração em anexo, com escritório profissional na Rua ..., nº..., Bairro..., CEP ..., Campinas/SP, onde recebe intimações e notificações, com fulcro nos artigos 539 a 549 do Código de Processo Civil, propor:
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Em face de João da Silva, brasileiro, casado, pedreiro, CTPS nº..., Série..., PIS, RG, CPF, residente e domiciliado à Rua ..., nº ..., Bairro..., CEP..., Campinas/SP, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I - FATOS
A sociedade empresária Ômega S.A, diante da necessidade de redução do seu quadro de pessoal e também pela insatisfação com o trabalho do consignatário João da Silva, decidiu pela extinção do contrato de trabalho do pedreiro, concedendo-lhe aviso prévio em 10/10/2018.
Agendou o pagamento das verbas rescisórias devidas e a entrega dos documentos necessários para o requerimento de outros direitos para o dia 15/10/2018, no próprio local de trabalho, oportunidade que o trabalhador teria para recolher seus pertences pessoais que ficaram na empresa, como algumas fotografias dele com a sua esposa e uma camisa do seu time de futebol.
Entretanto, no dia marcado, a sociedade empresária não tinha em caixa o dinheiro suficiente para realizar a quitação do devido, e por isso, pediu desculpas ao João, anotou a dispensa na sua CTPS e solicitou que ele retornasse 60 dias após, para que fossem realizados o pagamento e a retirada dos pertences.
Ocorre que no dia marcado, João não compareceu e a empresa já tentou vários contatos por meio de telefonemas e telegramas, porém, sem sucesso. Até mesmo os seus ex-colegas de trabalho já tentaram contato através de suas redes sociais, mas também, não tiveram retorno, verificando- se assim, a recusa por parte do empregado (consignatário) em receber as verbas rescisórias e seus pertences.
II - MÉRITO
Em razão da extinção do contrato de trabalho sem justa causa, são devidas ao consignatário as seguintes verbas, no importe de R$	(valor por extenso), as quais o consignante pretende depositar, com o objetivo de que seja declarada extinta a obrigação:
·Saldo de salário (10 dias): R$	(valor por extenso);
· Aviso prévio (30 dias): R$	(valor por extenso);
· 13º salário proporcional (10/12): R$	(valor por extenso);
· Férias proporcionais (10/12) + 1/3 constitucional: R$	(valor por extenso);
· Depósito das guias para saque do FGTS;
· Depósito dos formulários de seguro desemprego;
· Multa de 40% do FGTS;
Total devido: R$	(valor por extenso)
Requer, ainda, a devolução das fotografias e da camisa, que estão no armário da empresa e a entrega da CTPS, nos moldes do artigo 542, I do CPC.
Postula a consignante o depósito das verbas, da fotografia, da camisa e da CTPS, visando a extinção da obrigação.
III - REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto, requer:
· O deferimento do depósito da quantia do valor de R$	(valor por extenso), no prazo de 05 dias, conforme o artigo 542, I do CPC e a entrega das fotografias e da camisa;
· A notificação do consignatário para levantar o depósito com efeito de quitação ou oferecer resposta em audiência, sob pena de revelia e declaração da extinção da obrigação, conforme artigo 542, II do CPC;
· A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial a prova documental;
Atribui-se à causa o valor de R$	(valor por extenso). Nestes termos,
pede deferimento. 
Local e data 
Advogado
OAB
SITUAÇÃO-PROBLEMA 3
A sociedade empresária Tecelagem Fio de Ouro S.A. procura você, como advogado(a), afirmando que Joana da Silva, que foi empregada da Tecelagem de 10/05/2011 a 29/09/2021, ajuizou reclamação trabalhista em face da sociedade empresária, em 15/10/2021, com pedido certo, determinado e com indicação de seu valor. O processo tramita na 80ª Vara do Trabalho de Cuiabá, sob o número 1000/2021. Joana requereu da ex-empregadora o pagamento de indenização por dano moral, alegando ser vítima de doença profissional, já que o mobiliário da empresa, segundo diz, não respeitava as normas de ergonomia. Disse, ainda, que a empresa fornecia plano odontológico gratuitamente, requerendo, então, a sua integração, para todos os fins, como salário utilidade. Afirma que, nos últimos dois anos, a sociedade empresária fornecia, a todos os empregados,uma cesta básica mensal, suprimida a partir de 1º de agosto de 2021, violando direito adquirido, pelo que requer o seu pagamento nos meses de agosto e setembro de 2021. Relata que, no ano de 2021, permanecia, duas vezes na semana, por mais uma hora na sede da sociedade empresária para participar de um culto ecumênico, caracterizando tempo à disposição do empregador, que deve ser remunerado como hora extra, o que requereu. Joana afirma que foi coagida moralmente a pedir demissão, pois, se não o fizesse, a sociedade empresária alegaria dispensa por justa causa, apesar de ela nada ter feito de errado. Assim, requer a anulação do pedido de demissão e o pagamento dos direitos como sendo uma dispensa sem justa causa. Ela reclama que foi contratada como cozinheira, mas que era obrigada, desde o início do contrato, após preparar os alimentos, a colocá-los em uma bandeja e levar a refeição para os 5 empregados do setor. Esse procedimento caracterizaria acúmulo funcional com a atividade de garçom, pelo que ela requer o pagamento de um plus salarial de 30% sobre o valor do seu salário. Por fim, formulou um pedido de adicional de periculosidade, mas não o fundamentou na causa de pedir. Joana juntou, com a petição inicial, os laudos de ressonância magnética da coluna vertebral, com o diagnóstico de doença degenerativa, e a cópia do cartão do plano odontológico, que lhe foi entregue pela empresa na admissão. Juntou, ainda, a cópia da convenção coletiva, que vigorou de julho de 2019 a julho de 2021, na qual consta a obrigação de os empregadores fornecerem uma cesta básica aos seus colaboradores a cada mês, e, como não foi entabulada nova convenção desde então, advoga que a anterior prorrogou-se automaticamente. Por fim, juntou a circular da empresa que informava a todos os empregados que eles poderiam participar de um culto na empresa, que ocorreria todos os dias ao fim do expediente. A ex-empregadora entregou a você o pedido de demissão escrito de próprio punho pela autora e o documento com a quitação dos direitos da ruptura considerando um pedido de demissão. Diante da situação, elabore a peça processual adequada à defesa dos interesses de seu cliente.
AO DOUTO JUÍZO DA 80º VARA DE TRABALHO DE CUIABÁ/MT
PROCESSO Nº 1000/2018
TECELAGEM FIO DE OURO S/A, pessoa jurídica de	direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº ...,	representado	por seu sócio gerente, endereço eletrônico ..., com sede na rua ...,	nº... , CEP ..., Cidade ..., Estado ..., vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu advogado infra-assinado, endereço eletrônico ..., com endereço profissional à, tempestivamente, apresentar sua
CONTESTAÇÃO
com base nos artigos 847 da C LT c/c o artigo 300 do CPC, às alegações formuladas por PAULA DA SILVA, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista, pelas relevantes razões de fato e de direito que passa a expor:
I. DA SÍNTESE DA PETIÇÃO INICIAL
Joana requereu da e x -empregadora o pagamento de indenização por dano mora l, a legando se r vítima de doença profissional, já que o mobiliário da empresa, segundo diz, não respeitava as normas de ergonomia. Disse, ainda, que a empresa fornecia plano odontológico gratuitamente, requerendo, então , a sua integração, para todos os fins, como salário utilidade. Afirma que, nos últimos dois anos, a sociedade empresária fornecia a todos os empregados, uma cesta básica mensal, suprimida a partir de 1 de agosto de 2018, violando o direito adquirido, pelo que requer o seu pagamento nos meses de agosto e setembro de 2018.
Diz que, no ano de 2018, permanecia duas vezes na mesma semana, por mais de uma hora na sede da sociedade empresaria para participar de um culto eucumênico, caracterizando tempo à disposição do empregador, que deve ser remunerado como hora extra, o que requereu.
Afirma ter sido coagida moralmente a pedir demissão, pois, se não o fizesse, a sociedade empresária alegaria por justa causa, apesar de ela nada ter feito de errado.
Assim, requer a anulação do pedido de demissão e os pagamentos do direito sendo como uma dispensa sem justa causa.
Reclama ainda que foi contratada como cozinheira, mas que era obrigada, desde o inicio do contrato, após preparar os alimentos, a coloca-los em uma bandeja e levar a refeição para os 5 empregados do setor. Esse procedimento caracteriza acumulo funcional com atividade de garçon, pelo que requer o pagamento de um ajuste de 30% sobre seu salario.
Por fim, formulou um pedido de adicional de periculosidade, juntou também, com a petição inicial, os laudos de ressonância magnética da coluna vertebral, com o diagnostico de doença degenerativa, e a copia do cartão do plano odontológico, que lhe foi entregue pela sua empresa na admissão.
Juntou ainda, a copia da convenção coletiva que vigorou de 2016 a julho de 2018, na qual consta a obrigação de os empregadores fornecerem uma cesta básica aos seus colaboradores a cada mês, e , como não foi entabulada a nova convenção desde então, advoga que a anterior prorrogou-se automaticamente.
Por fim, juntou a circular da empresa que informava a todos os empregados que eles poderiam participar de um culto na empresa, que ocorreria todos os dias ao fim do expediente.
II. DA PRELIMINAR DE INEPCIA AO PEDIDO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
Requer o reconhecimento da inépcia ao pedido de adicional de periculosidade, com a extinção do processo sem resolução do mérito a esse pleito, na forma do art 330, §1º, inciso I, e do art 485, inciso I, ambos do CPC.
III. DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
O reclamante trabalhou para a reclamada no período de 10/08/2018 a 29/09/2018, tendo distribuído a presente ação aos 15/10/2018.
A reclamada, arguiu nessa a oportunidade a prescrição quinquenal prevista no art 7º, inciso XXIX, da CF/88 em relação a qualquer direito anterior a 15/10/2013.
Assim se algum valor for devido ao reclamante, o queaqui admite-se em observância ao principio da eventualidade, somente poderá ser deferido ao período imprescrito.
IV. DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
Podemos verificar que a doença degenerativa não é considerada doença profissional, nem ao menos doença do trabalho, conforme art 20, § 1º, alínea a), da lei nº8.213/91, não sendo devido o pagamento da indenização por Dano moral.
V. DO PLANO ODONTOLOGICO
Com relação ao plano odontológico, não se caracteriza salário utilidade por expressa vedação legal, na forma do art 458,§2, inciso IV e §5, da CLT, dai porque não poderá ser integrado ao salário.
VI. DA CESTA BÁSICA
De simples analise, concluímos que a norma coletiva juntada não possui ultratividade, na forma do art 614,§3, da CLT.
VII. DA PRATICA RELIGIOSA DENTRO DA EMPRESA
A empresa convidou todos os empregados para participarem voluntariamente das práticas religiosas que ocorreriam dentro da empresa e , não caracteriza, na forma do art4º,§ 2º , inciso I, da CLT.
VIII. DA CARTA DE DEMISSÃO
Não houve nenhum tipo de coação no pedido de demissão e o ônus de provar o alegado vicio de consentimento pertence à autora, na forma do art 818, inciso I, da CLT e do art 373, inciso I, do CPC. Alternativamente, será aceita a tese de negar a prática de qualquer ato ilícito capaz de provocar dano,conforme art 186 e 927 CCB.
IX. DO ACÚMULO DE FUNÇÃO 
Com relação ao pedido de acumulo de função, deve ser negado, pois a atividade desempenhada era compatível com sua condição pessoal e profissional, na forma do ART 456,paragrafo único, da CLT.
X. DA COMPENSAÇÃO E DEDUÇÃO FISCAL E PREVIDENCIÁRIA
Caso ocorra a condenação, que sejam já pagos e devidamente compensados a títulos fiscais e previdenciários.
XI. DOS REQUERIMENTOS FINAIS
Isto, posto aguarde-se o acolhimento das preliminares arguidas, ou no mérito deve a reclamação trabalhista ser julgada improcedente, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais.
XII. DAS PROVAS
Requer provar o alegado por todos os meios e provas em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal do reclamado, sob pena de confissão; oitiva de testemunhas e as demais que se fizerem necessárias no curso da lide.
Termos em que, 
Pede deferimento
Local/data 
Advogado
OAB
SITUAÇÃO-PROBLEMA 4
A sociedade empresária Ômega procura você, exibindo sentença prolatada em reclamação trabalhista movida por Fabiano que tramita perante a 100ª Vara do Trabalho de Maceió/AL. Nela, o magistrado, em síntese, rejeitou preliminar suscitada pela empresa e determinou o recolhimento do INSS relativo ao período trabalhado mês a mês, para fins de aposentadoria, já que restou comprovado que a empresa descontava a cota previdenciária, mas não a repassava ao INSS; rejeitou preliminar suscitada e desconsiderou que a empresa havia feito um acordo em outro processo movido pelo mesmo empregado, homologado em juízo, no qual pagou o prêmio de assiduidade, condenando-a novamente ao pagamento dessa parcela; rejeitou preliminar suscitada pela empresa e desconsiderou que em relação às diárias postuladas, o autor tinha, comprovadamente, outra ação em curso com o mesmo tema, que se encontrava em grau de recurso; extinguiu o feito sem resolução do mérito em relação a um pedido de devolução de desconto, porque não havia causa de pedir; não acolheu a prescrição parcial porque ela foi suscitada pelo advogado em razões finais, afirmando o magistrado que deveria sê-lo apenas na contestação, tendo ocorrido preclusão; deferiu a reintegração do ex-empregado, Fabiano, porque ele foi eleito presidente da Associação de Leitura os empregados da empresa, entidade criada pelos próprios empregados, sendo que a dispensa ocorreu em dezembro de 2021, no decorrer do mandato do reclamante; indeferiu o pedido de vale transporte, porque o reclamante se deslocava para o trabalho e dele retornava a pé; deferiu indenização por dano moral, porque, pelo confessado atraso no pagamento dos salários dos últimos 3 meses do contrato de trabalho, o empregado teve seu nome inscrito em cadastro restritivo de crédito, conforme certidão do Serasa juntada pelo reclamante demonstrando a inserção do nome do empregado no rol de maus pagadores em novembro de 2019; deferiu a entrega de uma carta de referência para facilitar o autor na obtenção de nova colocação, caso, no futuro, ele viesse a querer se empregar em outro lugar; indeferiu a integração da alimentação concedida ao empregado, porque a empresa aderira ao Programa de Alimentação do Trabalhador durante todo o contrato de trabalho; deferiu o pagamento da participação nos lucros prevista na convenção coletiva da categoria, nos anos de 2016 e 2017, pois confessadamente não havia sido paga; indeferiu o pedido de anuênio, porque não havia previsão legal nem no instrumento da categoria do autor; deferiu o pagamento da diferença de férias, porque o empregado não fruiu 30 dias úteis no ano de 2020, como garante a Lei. A sociedade empresária apresenta a ficha de registro de empregados do reclamante, na qual se verifica que ele havia trabalhado de 08/07/2011 a 20/10/2021, sendo que, nos anos de 2016 a 2018, permaneceu afastado em benefício previdenciário de auxílio-doença comum (código B-31); a ficha financeira mostra que o empregado ganhava 2 salários mínimos mensais e exercia a função de auxiliar de manutenção de equipamentos, fazendo eventuais viagens para verificação de equipamentos em filiais da empresa. Diante disso, como advogado(a) da ré, redija a peça prático-profissional pertinente ao caso para a defesa dos interesses do seu cliente em juízo, ciente de que a ação foi ajuizada em 30/10/2021 e que, na sentença, não havia vício ou falha estrutural que comprometesse sua integridade.
SITUAÇÃO-PROBLEMA 4
Paulo foi empregado da microempresa Tudo Limpo Ltda. de 22/02/2020 a 15/03/2021. Trabalhava como auxiliar de serviços gerais, atuando na limpeza de parte da pista de um aeroporto de pequeno porte. Durante todo o contrato, prestou serviços na Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos. Ao ser dispensado e receber as verbas rescisórias, ajuizou reclamação trabalhista em face da empregadora e da tomadora dos serviços, pretendendo adicional de insalubridade porque trabalhava em local de barulho, bem como a incidência de correção monetária sobre o valor dos salários, vez que recebia sempre até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. Logo, tendo mudado o mês de competência, deveria haver a correção monetária, dado o momento, na época, de inflação galopante. A ação foi distribuída para a 99ª Vara de Trabalho de Salvador. No dia da audiência, a primeira ré, empregadora, fez-se representar pelo seu contador,
assistido por advogado. A segunda ré, por preposto empregado e advogado. Foram entregues defesas e prova
documental, sendo que, pela segunda ré, foi juntada toda a documentação relacionada à fiscalização do
contrato entre as rés, o qual ainda se encontra em vigor, bem como exames médicos de rotina realizados nos
empregados, inclusive o autor, os quais não demonstravam nenhuma alteração de saúde ao longo de todo o contrato, além dos recibos do autor de fornecimento de EPI para audição. Superada a possibilidade de acordo,
o juiz indeferiu os requerimentos da segunda ré para a produção de provas testemunhal e pericial,
consignando em ata os protestos da segunda ré, pois visava, com isso, comprovar que o EPI eliminava a
insalubridade. O processo seguiu concluso para a sentença, a qual decretou a revelia e confissão da primeira
ré por não estar representada regularmente. Julgou procedentes os pedidos de pagamento de adicional de
insalubridade em grau máximo, bem como de incidência de correção monetária sobre o valor do salário
mensal pago após a “virada do mês”. Outrossim, condenou a segunda ré, subsidiariamente, em todos os
pedidos, fundamentando a procedência na revelia e confissão da 1ª ré. Diante disso, como advogado(a) da 2ª
ré, redija a peça prático-profissional pertinenteao caso. .

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