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Semiologia – Sistema nervoso Abordagem clínica de pacientes com sinais neurológicos - É realmente um problema neurológico? - Caso seja neurológico, onde está a lesão? - Qual a causa do problema? - Como tratar? · Métodos semiológicosBoxer é mais pré disposto a ter neoplasias Daschel é mais propenso a ter hérnia de disco Filhote se pensa principalmente em doenças congênitas Macho – câncer de próstata Fêmea – neoplasias uterinas/mamárias - Resenha Qual a causa mais provável? - AnamneseInicio dos sinais clínicos evolução principais anormalidades observadas alimentação/vacinação tratamentos realizados doenças anteriores contactantes Definir se é agudo ou crônico Quadro progressivo ou não progressivo Informações – anatômicas Etiológicas Terapêuticas/prognósticas Agudo – aparece de uma hora para outra Crônico – vem acontecendo há um tempo m - Exame físico completoTemperatura Musculatura Linfonodos Sistemas – respiratório Cardiovascular Genital Tegumentar - Exame neurológicoMateriais: plexímetro Instrumento para provocar dor - Exames complementares Coleta e análise de líquor Raio-x Mielografia – injeta-se contraste no canal medular (pra ver se há algum ponto de compressão Tomografia computadorizada Ressonancia magnética Exames laboratoriais Eletrodiagnóstico (EMG-eletromiografia; registra-se a atividade elétrica dos músculos e nervos) Histopatologia - Diagnóstico - Prognóstico - Tratamento *Alterações no cerebelo provocam tremores/dificuldades locomotoras Neosporose – Costuma dar carne crua/caça e come animais? *Etiologias Degenerativas - crõnico Inflamatórias/infecciosas - crônico Neoplásicas/Nutricionais - crônico Anomalias congênitas (quadro estável; persiste ao longo da vida) Metabólicas (oscilam com o tempo) Idiopáticas/imunomediadas (pioram com o tempo) Traumáticas/Tóxicas Evolução aguda Vascular · Exame neurológico - Materiais: plexímetro Instrumento para provocar dor - Etapas: 1 – Estado mental 2 – Postura e locomoção 3- Avaliação dos nervos cranianos 4 – Reações posturais 5 – Reflexos espinhais 6 – Sensibilidade dolorosa (nos membros) Estado mental: Nível de consciência Normal Delírio – manifestações improváveis Sonolência/Depressão Estupor (responde ao estímulo doloroso) Coma/semi coma (não responde ao estímulo doloroso) Estrutura avaliada – tronco encefálico No tronco encefálico há a formação reticular, que capta as informações que vêm da periferia e as enviam ao córtex. Onde seram processadas e interpretadas. Ex: sonolência, excitação, etc. ComportamentoAndar em círculos Pressionar a cabeça contra obstáculos Agressividade ou falta dela Perseguição compulsiva da cauda Lamber ou emitir sons constantemente Balançar compulsivamente a cabeça Mudança no relógio biológico (troca o dia pela noite) Esquece comandos já aprendidos (estrutura avaliada – córtex) Córtex faz a manutenção do comportamento normal de cada espécie Postura/Locomoção Estruturas avaliadas – córtex(quem inicia o movimento), cerebelo(quem modula o movimento), tronco encefálico (capta as informações do meio ambiente e diz ao córtex para ficar acordado ou sonolento), sistema vestibular(faz o equilíbrio entre o lado esquerdo e direito do corpo), medula espinhal(tem neurônios que inervam os músculos); NMS e NMI (são os nervos da medula) >> Perguntas – normal ou anormal? Caso seja anormal, quais membros são afetados? Qual é o problema?Ataxia (incoordenação motora) Paresia (fraqueza)/Paralisia (plegia – paralisação total do membro) Dismetria (alteração no movimento – hipermetria/hipometria; passo maior ou menor do que o esperado) Claudicação (eleva a cabeça quando pisa com o membro dolorido) >> Tipos de ataxia – vestibular (inclinação da cabeça) (responsavel pelo equilibrio do corpo) Cerebelar (hipermetria, tremores) (para com as patas afastadas umas das outras – ampla base de sustentação) Propioceptiva (paciente cambaleia) Nervos cranianos 1 par – Olfatório: avaliação pouco confiável 2 par – Óptico: o animal está enxergando normalmente?/resposta à ameaça 3 par – Oculomotor: movimentação do olho 4 par - 5 – Trigemeo: sensitivo Motor 6 – Abducente – movimentação 7 – Facial: invervação facial 8 – Vestibuloccoclear 9 – Glossofaríngeo: língua 10 – Vago: invervação de órgãos 11 – Acessório 12 – Hipoglosso: movimentação da língua **Resposta à ameaça: avalia os nervos 11, VII, córtex e cerebelo) **Presenla de estrabismo: III, IV, VI Lesão no nervo 3 – estrabismo ventrolateral Lesão no nervo 4 – estrabismo rotatório (não consegue identificar em cães) Lesão no nervo 6 – estrabismo medial Lesão no nervo 8 – estrabismo ventromedial **Reflexo pupilar fotomotor: avalia os nervos oculomotores (II e III) Reações posturais Propriocepção – se avalia mudando a posição da pata do animal sem ele ver (se a propriocepção estiver normal ele irá corrigir o posicionamento da pata em até 3s) (em caso de membros pélvicos apoia-se a mão na pelve do animal) Saltitamento – deixa o animal com um membro no chão e arrasta-o para o lado da pata que está no chão, fazendo isso o animal deve saltitar, dando um passo pro lado. Caso ele não consiga arrastará o membro ao invés de dar um passo. Posicionamento tátil – tampa os olhos do animal e encosta a pata em algum obstáculo, e então o animal deve colocar a pata em cima desse obstáculo Carrinho de mão: ergue-se os membros pélvicos ou torácicos e o animal deve andar com os que restam (para trás quando ergue-se os torácicos e para frente quando ergue-se os pélvicos para trás) Reflexos espinhais Neurônio motor superior – localizado no sistema nervoso central (região intra craniana ou ao longo da medula espinhal) Neurônio motor inferior – localizado no sistema nervoso periférico (sai do SNC e vai para a periferia, inervando músculos dos membros) Regiões da medula – Cervical (c1 a c5) Cérvico-torácica (c6 a c12) – saída dos neurônios motores inferiores que vão aos membros torácicos Toracolombar (t3 a L3) Lombossacral (L4 a S2) – saída dos neurônios motores inferiores que vão aos membros pélvicos Sacrococcígea (S3 em diante) **Caso o NMI não seja regulado pelo NMS haverá movimentos exagerados dos membros **lesão no NMS – movimentos exagerados Lesão no NMI – movimentos diminuídos/ausentes **Lesão cervical é no NMS Lesão cérvico torácica é em ambos NMS e NMI Lesão tóracolombar é no NMS Lesão lombossacral é apenas no NMS para os membros pélvicos; sem lesão nos membros torácicos Avaliação dos reflexos >> Membros torácicos 1 – Extensor radial do carpo paciente dá um chute com o carpo (C7 a T2) 2 – Biciptal (contração na região do bíceps) (C6 a C8) 3 – Triciptal (da um chute) (C7 a T2) 4 – Flexor (animal deve puxar o membro para cima) (C6 a T2) >> Membros pélvicos 1 – Patelar (animal dá chute) (L4 a L6) 2 – Gastrocnêmio (batata da perna) (L7 a S1) (paciente p 3 – Tibial cranial (L6 a L7) 3 – Flexor (L6 a S1) (paciente contrai o membro para cima) >> Reflexo perineal (deve contrair os músculos perineais) (alguns animais também sentam e abaixam o rabo) >>Reflexo cutâneo do tronco (serve para localizar lesões tóraco lombares-entre T3 e L3) (contração do músculo panículo) Sensibilidade dolorosa Faz-se um estímulo doloroso – deve reagir tanto puxando a para quanto demonstrando com a cabeça o desconforto (olhar/lamber/rosnar/morder); só puxar a pata não é suficiente para ser uma reação positiva Caso o animal não responda ao primeiro estímulo deve-se avaliar a sensibilidade dolorosa mais profundamente Para fazer o estímulo de dor profundo é realizado um pinçamento no dígito, ao redor do osso É feito estímulos em cada membro individualmente
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