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A"vidade 2 – Referente às aulas 5,6,7 e 8. Magnum Phillipy Soares Gonçalves Aula 05 – Drenagem Urbana 1) Podemos definir drenagem por o conjunto de medidas que têm como finalidade a minimização dos riscos aos quais a sociedade está sujeita e a diminuição dos prejuízos causados por águas pluviais. Cite as causa e efeitos de problemas urbanos que afetam a drenagem urbana. A impermeabilização do solo pelas construções e pavimentos, em conjunto com o desmatamento de áreas, gera o escoamento superficial elevado, e, em consequência, as inundações nas cidades. A pavimentação e o desmatamento afetam também na recarga do lençol freáAco. Com o escoamento superficial a água não infiltra no solo de maneira eficiente, acarretando na escassez de água na Bacia Hidrográfica. 2) A problemá"ca das águas pluviais afeta o lado econômico e social, prejudicando principalmente a população de baixa renda, que ocupa locais propícios a enchentes, inundações e alagamentos. Quais são as medidas de controle de drenagem urbana? Explique cada uma delas. As medidas de controle para inundações podem ser não estruturais ou estruturais (intensivas e extensivas). Segundo Bertoni e Tucci (2003), as medidas estruturais são aquelas que modificam o sistema fluvial evitando os prejuízos decorrentes das enchentes, enquanto que as medidas não estruturais são aquelas em que os prejuízos são reduzidos pela melhor convivência da população com as enchentes. CAUSAS EFEITOS Impermeabilização maiores picos de vazões. Redes de drenagem maiores picos de vazões nas proximidades do exutório da bacia. Resíduos Sólidos degradação da qualidade da água; entupimento de bueiro e galerias. Rede de esgoto deficiente degradação da qualidade da água, doenças de veiculação hídrica, inundações. Desmatamento e desenvolvimento indisciplinado; maiores picos e volumes, mais erosão, assoreamento em canais. Ocupação de várzea maiores prejuízos, maiores picos, maiores custos de utilidades públicas. Magnum Phillipy Magnum Phillipy Magnum Phillipy As medidas não estruturais defendem na sua concepção a melhor convivência da população com as cheias. Não são projetadas para dar proteção completa, já que para isso teria que prever o maior evento possível, o que não é uma tarefa fácil e nem confiável (BARBOSA, 2006). Medidas não estruturais são compostas por normas, leis, planos e programas que visam a informação, instrução e auxílio para o transporte de águas pluviais e o uso e ocupação do solo urbano, bem como medidas de conscienAzação da população. Já as medidas estruturais podem ser intensivas ou extensivas, e visam à correção e prevenção de inundações e alagamentos. As medidas estruturais devem conter os efeitos da urbanização, atuando sobre os processos hidrológicos e visando à redução de volumes ou vazões, em diferentes concepções quanto ao porte e localização das obras. 3) A drenagem urbana é composta por um sistema de microdrenagem e macrodrenagem que realizam o transporte de água até o corpo hídrico mais próximo. Explique o que é e o que compõem a macro e micro drenagem urbana. A microdrenagem é composta por um conjunto de acessórios e coletores, que realizam o transporte e a captação de águas pluviais no município. Os acessórios que compõem o sistema de microdrenagem são: sarjetas, bocas de lobo, caixas de ligação, galerias, poços de queda e poços de visita. A macrodrenagem é composta por águas pluviais transportadas em canais ou emissários, possuindo uma vazão maior que a rede de microdrenagem. As estruturas de macrodrenagem podem conter emissários em condutos circulares e canais, obras de extremidade para dissipação de energia, reservatórios de detenção e reAficação e dragagem de córregos e rios. 4) Quando um sistema de drenagem não é considerado desde o início da formação do planejamento urbano, é bastante provável que esse sistema, ao ser projetado, revele-se, ao mesmo tempo, de alto custo e deficiente, sofrendo com possíveis problemas de enchentes, inundações e alagamentos. Explique a diferença entre enchentes, inundações e alagamentos. Inundação representa o transbordamento das águas de um curso d’água, aAngindo a planície de inundação ou área de várzea. As enchentes ou cheias são definidas pela elevação do nível d’água no canal de drenagem devido ao aumento da vazão, aAngindo a cota máxima do canal, porém sem extravasar. E o alagamento representa a não infiltração da agua, gerando o acumulo da mesma por falta de drenagem. Inundações ocorrem quando o solo e a vegetação não conseguem mais absorver água devido a uma intensa precipitação ou vazamento hídrico. Em locais próximos a rios e lagos tem as planícies inundáveis, onde em épocas de cheias o corpo hídrico aumenta sua vazão. A enchente é um fenômeno natural diferente das inundações, pois não transbordam as extremidades hídricas, respeitando os ciclos naturais de cheias e altas vazões. Alagamentos ocorrem com o acúmulo de água, principalmente em locais baixos e com escassa infiltração no solo devido a ineficiência de planos de drenagem urbana Aulas 06 – Efluentes Líquidos 1) Efluentes são resíduos líquidos ou gasosos gerados por ação antrópica. O efluente líquido pode ter origem domés"ca ou industrial. Explique a diferença entre efluentes domés"cos e industriais. O efluente domésAco é aquele gerado dentro das residências, nos sanitários, pias e lavabos. A maneira correta de descarte e tratamento são as ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto). Quando não houver rede coletora, o próprio morador deve tratar seu efluente, através de fossa sépAca e sumidouro. Os efluentes industriais, segundo a ABNT – NBR 9800/1987, são despejos líquidos provenientes das áreas de processamento industrial, incluindo os originados nos processos de produção, as águas de lavagem de operação de limpeza e outras fontes que, comprovadamente, apresentem poluição por produtos uAlizados ou produzidos no estabelecimento, sendo a própria indústria responsável pelo descarte e tratamento de seus efluentes. 2) Em um município o tratamento do esgoto, caracterizado como efluente domés"co, ocorre nas ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto). Nas ETEs o tratamento ocorre nas etapas: preliminar, primária, secundária, terciária e pós-tratamento. Explique cada etapa. O tratamento preliminar é composto de gradeamento, despertador e medidor de vazão. O primário é consAtuído na maioria dos casos por um decantador primário. O tratamento secundário pode ser realizado por Filtração biológica, Lodos aAvados, Reator UASB, Lagoas de estabilização, Decantador secundário, entre outros. Tratamento terciário ou pós-tratamento ocorre por ultrafiltração, osmose reversa, cloração e processos avançados de oxidação. • Etapa Preliminar e Primária: processo mecânico ou lsico para reArar o material parAculado em suspensão. • Etapa Secundária: processo biológico para remoção da carga orgânica (DBO) solúvel presente. • Etapa Terciária ou Pós-Tratamento: processo não obrigatório, pode ser químico ou especial, com função de reduzir os nutrientes, patógenos e as substâncias tóxicas. 3) As estratégias de controle de eutrofização usualmente adotadas podem ser classificadas em duas medidas, preven"vas e corre"vas. Explique cada uma delas. Medidas preven"vas: atuação na bacia hidrográfica. Consistem na redução das fontes externas, as quais compreendem a redução do aporte de fósforo através de atuação nas fontes externas. Podem incluir estratégias relacionadas aos esgotos ou à drenagem pluvial. Controle dos esgotos: Tratamento dos esgotos a nível terciário com remoção de nutrientes; Tratamento convencional dos esgotos e lançamento a jusante da represa; Exportação dos esgotos para outra bacia hidrográfica que não possua lagos ou represas; Infiltração dos esgotos no terreno. Controle da drenagem pluvial: Controle do uso e ocupação do solo na bacia; Faixa verde ao longo da represa e tributários; Construção de barragensde contenção. Medidas corre"vas: atuação no lago ou represa. Podem ser compostas por processos mecânicos, químicos e biológicos. Processos mecânicos: Aeração; DesestraAficação; Aeração do hipolímnio; Remoção dos sedimentos; Cobertura dos sedimentos; ReArada de águas profundas; Remoção de algas; Remoção de macrófitas e Sombreamento. Processos químicos: Precipitação de nutrientes; Uso de algicidas; Oxidação do sedimento com nitratos e Neutralização. Processos biológicos: Biomanipulação; Uso de cianófagos; Uso de peixes herbívoros. 4) O reuso é fundamental não somente em épocas de escassez de água, mas para o planejamento do futuro nas grandes cidades. Com o reuso, a indústria deixa de consumir água tratada pelas companhias de saneamento, normalmente água potável, e provoca uma reação em cadeia. Cites alguns benehcios do uso da água de reuso. A água contaminada deixa de ser encaminhada in natura para os rios. Isso faz com que o efluente tratado seja desAnado adequadamente e a poluição nos cursos d’água diminua o que melhora as condições das águas das cidades. É gerada uma economia com a reuAlização da água. O recurso potável é muito caro para o uso industrial e a água de menor qualidade faz com que as companhias gastem menos. Tratamento reduz a captação. Se a indústria reuAliza a água, vai captar menos, pois já tem o suficiente para o consumo produAvo. Dessa forma, a indústria colabora para a manutenção das reservas naturais. Aumenta a parcela do recurso para o consumo humano. Aula 07 – Resíduos Sólidos 1) Os resíduos Sólidos Podem ser classificados de acordo com vários critérios, entre eles quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente de acordo com NBR 10.004. Explique como é dividida a classificação quanto à periculosidade. Para a classificação de um resíduo pela sua periculosidade envolvem-se as propriedades lsicas, químicas ou infecto-contagiosas, que podem apresentar risco à saúde pública e/ou ao meio ambiente. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS CONFORME NBR 10.004:2004 Resíduos classe I – Perigosos Aqueles que apresentam periculosidade ou uma das características de: • inflamabilidade • corrosividade • reatividade • toxicidade • patogenicidade ou constem nos anexos A ou B. Resíduos classe II A – Não inertes Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I – Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes. Os resíduos classe II A – Não Inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. • Resíduos classe II B – Inertes Quaisquer resíduos que não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G. 2) O tratamento e disposição final do resíduo podem acontecer de diversas formas, para saber qual o ideal o resíduo deve ser classificado. Cite as formas de tratamento e des"nação dos Resíduos Sólidos. Reciclagem: Consiste na reintrodução dos resíduos no processo de produção. É uma prática que precisa ser difundida, especialmente pela economia da energia gasta nos processos de produção e pela diminuição na utilização de matéria-prima virgem. Compostagem: Constitui-se no processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Esse processo tem como resultado final um produto – o composto orgânico – que deve permitir sua aplicação no solo sem ocasionar riscos ao meio ambiente. Aterro Sanitário: É a forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, em local devidamente impermeabilizado, mediante confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. Incineração: É o processo de redução de peso e volume do lixo pela combustão controlada. A incineração é utilizada, atualmente, no Brasil, apenas para o tratamento de resíduos hospitalares e industriais. 3) O ciclo do resíduo sólido (RS) começa na produção e termina no tratamento e disposição final. Cite as etapas do ciclo dos RS. 1. Extração de matéria-prima 2. Produção do produto 3. Distribuição 4. Consumo 5. Descarte 6. Tratamento 7. Disposição Final 4) Pode ser considerado um resíduo sólido, todo e qualquer descarte de material das mais diversas a"vidades, popularmente conhecido como lixo. Explique a diferença em resíduo solido e rejeito. Resíduo sólido é todo material, substância ou objeto resultante de aAvidades humanas em sociedade. Já o rejeito são resíduos sólidos descartados, que depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. Aula 08 – Qualidade do Ar 1) Atmosfera é a camada de ar que envolve a Terra, sendo formada por diferentes gases que se distribuem em “camadas”. Explique a divisão da atmosfera quanto às suas camadas. A atmosfera é composta por cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Cada uma tem uma função e uma composição diferente. Troposfera - As condições climáAcas acontecem na camada inferior da atmosfera, chamada troposfera. Essa camada se estende até 20 km do solo, no equador, e a aproximadamente 10 km nos pólos. Estratosfera - A estratosfera chega a 50 km do solo. A temperatura vai de 60°C negaAvos na base ao ponte de congelamento na parte de cima. A estratosfera contém ozônio, um gás que absorve os prejudiciais raios ultravioleta do Sol. Hoje, a poluição está ocasionando “buracos” na camada de ozônio. Mesosfera - O topo da mesosfera fica a 80 km do solo. É muito fria, com temperaturas abaixo de 100°C negaAvos. A parte inferior é mais quente porque absorve calor da estratosfera. Termosfera - O topo da termosfera fica a cerca de 450 km acima da Terra. É a camada mais quente, uma vez que as raras moléculas de ar absorvem a radiação do Sol. As temperaturas no topo chegam a 2.000°C. Exosfera - A camada superior da atmosfera fica a mais ou menos 900 km acima da Terra. O ar é muito rarefeito e as moléculas de gás “escapam” constantemente para o espaço. Por isso é chamada de exosfera (parte externa da atmosfera). 2) Existe dois "pos de poluição atmosférica, natural ou antrópicas. Cite exemplos de cada "po de poluição. Um exemplo de contaminação natural é a produção do gás CH4 pelo processo de digestão de alguns animais, aAvidades vulcânicas e tempestades, poeira, pólen, goxculas de água salgada do mar e parxculas e gases de incêndios florestais. Pode-se citar, referente à poluição antrópica, a queima de combusxveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral) ou outros (lenha, álcool, etc.). 3) O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA criou dois importantes instrumentos de lei para controle de poluição atmosférica, chamados PROCONVE e PROMOT. Explique os obje"vos de cada um deles. Tanto o PROCONVE quanto o PROMOT tem como objeAvos diminuir a emissão de gases potencializadores do efeito estufa, causadores das chuvas ácidas — que danificam estruturas, contaminam o solo e a água, além de danificar a vegetação — e gases que podem prejudicar a saúde de humanos e animais, comprometendo as vias respiratórias e/ou causando intoxicação. Busca-se, assim, contribuir para uma melhor qualidade ambiental dos centros urbanos, que já sofrem com outros Apos de poluição — da água e sonora, por exemplo — além de esAmular o uso de tecnologias que melhorem o desempenho dos veículos sem poluir o meio ambiente. 4) Segundo o Ministério do Meio Ambiente a UNFCCC tem o obje"vo de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climá"co. Cite os compromissos estabelecidospela UNFCCC para todas as nações envolvidas. • elaborar inventários nacionais de emissões de gases de efeito estufa; • implementar programas nacionais e/ou regionais com medidas para mitigar a mudança do clima e se adaptar a ela; • promover o desenvolvimento, a aplicação e a difusão de tecnologias, práticas e processos que controlem, reduzam ou previnam as emissões antrópicas de gases de efeito estufa; • promover e cooperar em pesquisas científicas, tecnológicas, técnicas, socioeconômicas e outras, em observações sistemáticas e no desenvolvimento de bancos de dados relativos ao sistema do clima; • promover e cooperar na educação, treinamento e conscientização pública em relação à mudança do clima.
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