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Profa. Ma. Adair Alemany UNIDADE II Interdisciplinaridade em Biologia O tráfico de elementos da biodiversidade é um fato que conta com diversos registros ao longo da história. contrabando de cerca de 70 mil sementes de seringueiras brasileiras (Hevea brasiliensis) pelo inglês Henry Wickham, em 1876 Na época, essa planta era a melhor das fontes de matéria prima para a fabricação da borracha. A partir das sementes apropriadas de modo não consentido, os ingleses iniciaram o plantio em larga escala da seringueira em suas colônias asiáticas (Malásia, Ceilão e Cingapura) e passaram a monopolizar o mercado internacional da borracha, que era, até então, privilégio brasileiro. Recentemente, o tráfico de biodiversidade tem sido motivado pela emissão de patentes. Exemplo: Cupuaçu, planta brasileira que foi alvo desta iniciativa por parte de uma cia japonesa. O combate à biopirataria O combate à biopirataria Fonte: www.brasilescola.uol.com.br Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/comunidade- %c3%adndios-ind%c3%adgenas-costume-2850941/ Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/seringueira-seringueiras- %c3%a1rvore-3558144/ Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/arara- papagaio-p%c3%a1ssaro- h%c3%adbrido-943228/ Conhecimento sobre plantas medicinais de grande importância para a indústria farmacêutica. Visando a proteção do patrimônio nacional brasileiro contra as ações da biopirataria, foi implementada a Medida Provisória número 2186-16/2001, cujo artigo 30 (regulamentado pelo Decreto n° 5459/05) prevê̂ sanções, penas e multas aos que cometem praticas ilícitas contra o patrimônio genético brasileiro e os conhecimentos tradicionais associados. O artigo 7° dessa Medida Provisória define patrimônio genético como “informação de origem genética, contida em amostras do todo ou de parte de espécime vegetal, fônico, microbiano ou animal, na forma de moléculas e substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos e de extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos, encontrados em condições in situ, inclusive domesticados, ou mantidos em coleções ex situ, desde que coletados em condições in situ no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva”. “Conservação in situ: conservação de ecossistemas e seus organismos em ambiente natural” “Conservação ex situ: conservação de componentes da diversidade biológica fora de seu ambiente natural” O combate à biopirataria Por ser um problema de escala global, existe a necessidade de uma legislação internacional de combate à pirataria. Nesse contexto, o direito internacional conta apenas com a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), resultante da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Cnumad (Rio 92), realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992, assinada por 168 países e ratificada por 188. Segundo essa convenção, cabe aos diversos países exercerem sua soberania no que se refere aos diferentes recursos genéticos, assim como é direito das comunidades indígenas e locais a participação justa e equitativa dos benefícios oriundos dos conhecimentos e usos tradicionais desses recursos. O combate à biopirataria A educação ambiental, enquanto prática que visa à transformação da óptica social a respeito das questões ambientais, tem merecido destaque em inúmeras discussões nos mais variados setores da sociedade. Durante a Conferência Intergovernamental de Tbilisi (capital da Georgia), realizada em 1977, o conceito de meio ambiente sofreu reformulações, passando a ser definido como “o conjunto de sistemas naturais e sociais em que vivem o homem e os demais organismos e de onde obtém sua subsistência. Este conceito abarca os recursos, os produtos naturais e artificiais com os quais se satisfazem as necessidades humanas. O meio natural se compõe de quatro sistemas estreitamente vinculados: atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Sem nenhuma intervenção humana, este conjunto de elementos está em constante mutação, ainda que a natureza e o ritmo desta mutação sejam bastante influenciados pela ação do homem. O meio social compreende os grupos humanos, as infraestruturas materiais construídas pelo homem, as relações de produção e os sistemas institucionais por ele elaborados (BRASIL, 1996, p. 16). Aspectos teórico-práticos da educação ambiental Pautando-se nesse conceito de meio ambiente, o relatório final da Conferência afirma que a educação deve promover a compreensão do papel dos diversos fatores biológicos, físicos e socioeconômicos nas interações totais que caracterizam o ambiente. Essa compreensão não deve ficar restrita ao campo de atuação de especialistas, mas também deve se difundir entre não especialistas, tanto crianças como adultos, seja no âmbito da educação formal ou da não formal. Cabe à educação ambiental servir de guia que oriente a transformação do sistema educacional rumo a práticas que promovam, de modo relevante e realista, o diálogo entre os meios sociais e naturais, objetivando, com isso, tornar as pessoas mais intimamente envolvidas com as questões ambientais. Aspectos teórico-práticos da educação ambiental Fonte: https://www.google.com/search?q=conferencia+internaci onal+de+tbilisi&rlz=1C5CHFA_enBR833BR833&source= lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi16YCjtfX0AhUbr5 UCHVu0AvwQ_AUoAXoECAEQAw&biw=919&bih=586& dpr=1#imgrc=oOD_ucygRbzXRM A Conferência Intergovernamental de Tbilisi definiu objetivos, princípios e estratégias para o desenvolvimento da educação ambiental. Algumas dessas metas encontram-se descritas resumidamente a seguir: Efetuar a integração entre as diversas disciplinas do ensino formal, de modo a favorecer a obtenção de novos conhecimentos, bem como o desenvolvimento de valores e comportamentos úteis para a prevenção e busca de soluções de problemas ambientais; Promover o estabelecimento de uma visão ampla da complexidade das interações ocorridas entre o meio natural e o meio social humano; Estabelecer meios que propiciem a conscientização a respeito da íntima relação entre modo de vida das pessoas e qualidade ambiental; Aspectos teórico-práticos da educação ambiental Capacitar, em especial, os tomadores de decisões tanto com conhecimentos científicos e tecnológicos quanto com o desenvolvimento de valores e atitudes necessários para prevenção e resolução de problemas ambientais; Tornar possível a ação crítica das pessoas sobre os padrões causais geradores de problemas ambientais, e não apenas na remissão de seus efeitos imediatos e mais notórios; Estimular o investimento de recursos públicos e particulares no sentido de implementar diferentes modalidades de educação informal, especialmente aquelas dependentes dos meios de comunicação em massa. De acordo com o exposto acima, a educação ambiental demanda a participação conjunta de cidadãos, educadores e instituições (governamentais e não governamentais) para o estabelecimento de uma sociedade mais consciente em relação aos diversos aspectos da sustentabilidade ambiental. Aspectos teórico-práticos da educação ambiental A Medida Provisória (MP) n. 2186-16/2001 criou, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen), de caráter deliberativo e normativo, composto de representantes de órgãos e entidades da administração pública federal. A seguir, são apresentados trechos desse instrumento legal. Art. 8º Fica protegido por esta Medida Provisória o conhecimento tradicional das comunidades indígenas e das comunidades locais, associado ao patrimônio genético, contra a utilização e exploração ilícita e outras ações lesivas ou não autorizadas pelo Conselhode Gestão de que trata o art. 10, ou por instituição credenciada. Interatividade Art. 9º À comunidade indígena e à comunidade local que criam, desenvolvem, detêm ou conservam conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, é garantido o direito de: I ter indicada a origem do acesso ao conhecimento tradicional em todas as publicações, utilizações, explorações e divulgações; (...). Art. 10 (...) § 5º Caso seja identificado potencial de uso econômico, do produto ou processo, passível ou não de proteção intelectual, originado de amostra de componente do patrimônio genético e de informação oriunda de conhecimento tradicional associado, acessado com base em autorização que não estabeleceu esta hipótese, a instituição beneficiária obriga-se a comunicar ao Conselho de Gestão ou à instituição onde se originou o processo de acesso e de remessa, para a formalização de Contrato de Utilização do Patrimônio Genético e de Repartição de Benefícios. Interatividade Uma conceituada empresa farmacêutica desenvolveu um potente antibiótico a partir de princípio ativo presente em uma planta medicinal conhecida e utilizada por um grupo indígena amazônico. O material foi obtido em uma visita feita por técnicos da empresa a uma das aldeias desse grupo indígena, na busca autorizada por outro produto, porém a descoberta foi acidental. A empresa não reconheceu o direito à participação nos benefícios comerciais oriundos dessa descoberta inesperada. A partir da situação hipotética descrita e à luz do texto legal, é correto concluir que: a) a empresa, assim que identificou o potencial econômico do princípio ativo, deveria reconhecer os direitos da comunidade indígena e formalizar junto ao Cgen um contrato de utilização do patrimônio genético e de repartição de benefícios. b) a MP não se aplica ao caso, pois a empresa desenvolveu um novo produto a partir das moléculas de uma planta, e a lei regulamenta apenas o acesso e uso de conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético. Interatividade c) não há necessidade de contrato de utilização e repartição de benefícios, uma vez que a pesquisa sobre o princípio ativo não foi intencional, mas a empresa deve citar a comunidade indígena em todas as publicações decorrentes desse conhecimento. d) a necessidade de um contrato de utilização e repartição de benefícios aplica-se apenas a casos de apropriação da fauna e flora brasileiras ou de processos conhecidos por comunidades tradicionais por empresas estrangeiras. e) o conhecimento sobre a planta utilizado pela empresa torna-se domínio público assim que gera produtos de utilidade pública, apesar de ter-se originado em uma comunidade indígena. Interatividade Uma conceituada empresa farmacêutica desenvolveu um potente antibiótico a partir de princípio ativo presente em uma planta medicinal conhecida e utilizada por um grupo indígena amazônico. O material foi obtido em uma visita feita por técnicos da empresa a uma das aldeias desse grupo indígena, na busca autorizada por outro produto, porém a descoberta foi acidental. A empresa não reconheceu o direito à participação nos benefícios comerciais oriundos dessa descoberta inesperada. A partir da situação hipotética descrita e à luz do texto legal, é correto concluir que: a) a empresa, assim que identificou o potencial econômico do princípio ativo, deveria reconhecer os direitos da comunidade indígena e formalizar junto ao Cgen um contrato de utilização do patrimônio genético e de repartição de benefícios. Resposta As diversas modalidades de gripe são provocadas pelos vírus influenza. São vírus envelopados (carregam parte da membrana plasmática da célula hospedeira) que apresentam RNA como material genético e capazes de infectar células de aves e mamíferos. Essa infecção é mediada pela ação de moléculas específicas presentes no capsídeo viral, tais como as glicoproteínas hemaglutinina e a neuraminidase. A existência de 16 diferentes tipos de hemaglutininas e 9 diferentes tipos de neuraminidases já identificados até agora garante a esses vírus a capacidade de infecção das células de múltiplos hospedeiros. O vírus influenza A H1N1 foi o causador da pior pandemia de gripe já registrada até hoje: a gripe espanhola de 1918. Nesse ano, estima-se que 20 a 50 milhões de pessoas tenham morrido em decorrência dessa gripe. A partir de 1995, cientistas começaram a obter sequências de genes desse vírus a partir de amostras de tecidos preservados e a partir do cadáver congelado de uma vítima da doença encontrado no Alasca. Após dez anos de pesquisa, a sequência de cada gene viral foi determinada. O resgate do genoma do vírus influenza As sequências de nucleotídeos dos segmentos de RNA que compõem o genoma viral foram obtidas pelo uso sistemático de primers aleatórios, transcriptase reversa e PCR. Com base nessas sequências, pesquisadores reconstruíram vírus geneticamente idênticos àqueles de 1918. Para isso, construíram oito cDNAs do genoma viral, os quais foram clonados após inserção em plasmídeos. Os oito plasmídeos contendo esses cDNAs foram transfectados em células de cultura, a partir das quais se originaram vírus A H1N1 com a mesma constituição genética da linhagem que provocou a pandemia de 1918. As etapas desse processo de “ressurreição viral” estão ilustradas na figura 1. O resgate do genoma do vírus influenza O resgate do genoma do vírus influenza Figura 1. Etapas da ressurreição do vírus da gripe espanhola de 1918. Fonte: Adaptado de Lamb & Jackson (2005). PCR RNA Cadáver congelado 8 cDNAs ntds ~2,300Publicação das sequências dos 8 segmentos genômicos 1997-2005 Geração dos cDNAs 890 ‘1918’ Camundongos mortos Vírus utilizados para infectar camundongos Obtenção de vírus a partir do cDNA clonado Transfecção de plasmídeos em células de cultura Clone cDNAs Ps HA NP NA M NS 8 plasmídeos para reconstrução do genoma Alguns pesquisadores haviam predito que os vírus da gripe espanhola não eram mais patogênicos do que outros vírus influenza humanos e que a grande mortalidade registrada em 1918 resultou de infecções bacterianas secundárias que não puderam ser tratadas em virtude da falta de antibióticos na época. No entanto, os testes feitos em camundongos com os vírus reconstruídos demonstram claramente que a mortalidade elevada é provocada pelos efeitos patológicos diretos da ação viral sobre o pulmão. O resgate do genoma do vírus influenza O vírus da gripe espanhola, causador da pandemia de 1918 que matou milhões de pessoas, foi recentemente recriado em laboratório. O vírus foi isolado dos tecidos de uma vítima enterrada em solo gelado e seu genoma foi completamente sequenciado. A partir da sequência obtida, genomas virais foram sintetizados in vitro e vírus ativos foram obtidos por multiplicação em células de rim humano mantidas em cultura. Uma série de desdobramentos pode ser consequência desse conjunto de procedimentos, exceto que esses vírus: Interatividade a) representem perigo para a humanidade, pois há risco de que as informações agora disponíveis possibilitem o seu uso como arma biológica. b) tragam um grande benefício para a humanidade, uma vez que podem ser usados para o planejamento de novas drogas e construção de vacinas preventivas. c) permitam que os diferentes genes neles presentes sejam estudados no futuro para se entender o grau de virulência de seu ataque. d) permitam realizar experimentos com o objetivo de identificar exatamente as posições no genoma humano em que se incorporam e) permitam a identificação de proteínas codificadas pela linhagem de 1918 que estão presentes em linhagens atuais. Interatividade a) representem perigopara a humanidade, pois há risco de que as informações agora disponíveis possibilitem o seu uso como arma biológica. b) tragam um grande benefício para a humanidade, uma vez que podem ser usados para o planejamento de novas drogas e construção de vacinas preventivas. c) permitam que os diferentes genes neles presentes sejam estudados no futuro para se entender o grau de virulência de seu ataque. d) permitam realizar experimentos com o objetivo de identificar exatamente as posições no genoma humano em que se incorporam e) permitam a identificação de proteínas codificadas pela linhagem de 1918 que estão presentes em linhagens atuais. Resposta BONALUME NETO, R. Grupo de pesquisadores ressuscita vírus da gripe espanhola. Folha online, publicado em 06/10/2005. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13813.shtml. Acesso em 14 set. 2011. BRASIL. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Diretrizes para operacionalização do Programa Nacional de Educação Ambiental. Brasília: Ibama, 1996. BRASIL. Medida Provisória n° 2.186-16, de 23 de agosto de 2001. Regulamenta o inciso II do § 1º e o § 4º do art. 225 da Constituição, os arts. 1º, 8º, alínea “j”, 10, alínea “c”, 15 e 16, alíneas 3 e 4 da Convenção sobre Diversidade Biológica, dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 ago. 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2186-16.htm. Acesso em: 25 ago. 2011. CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011. Referências DOMINGOS, J. No combate à biopirataria, nova lei prevê pena de 12 anos. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2004. Geral, p. A15. 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