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Periodonto Periodonto de inserção/sustentação: Cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. Periodonto marginal/ de proteção: gengiva Periodonto: Constituído por estruturas que participam da sustentação dos dentes na maxila e na mandíbula. Dividido em: É um tecido conjuntivo mineralizado Recobre a dentina radicular Principal função: Inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz do dente Não é considerado uma estrutura dentária Desenvolve-se a partir do folículo dentário Matriz orgânica constituída principalmente por colágeno do tipo I e por grupo de proteínas não colágenas Sua células são cementoblastos e cementócitos É avascular e depende do ligamento periodontal para sua nutrição, por difusão Periodonto de inserção CEMENTO É muito fino no terço cervical da raiz, aumentando gradualmente em direção ao ápice. Coincide com a formação radicular do dente Na fase de raiz, na estrutura da alça cervical, as células da bainha de hertwig vão induzir a formação da dentina radicular. Depois que essas células induzem a formação da dentina radicular, elas param seu desenvolvimento, porém a dentina radicular continua se espessando e continua aumentando cada vez mais. Enquanto isso as células da bainha de hertwig param seu processo de divisão e não acompanham mais esse crescimento, gerando os restos epiteliais de malassez. Quando as células da bainha de hertwig se separam, formam entre si um espaço, que permite a comunicação das células ectomesenquimais do folículo dentário com a dentina radicular, e ao entrarem em contato, sofrem diferenciação celular, se transformando em cementoblasto, osteoblasto e fibroblasto. DESENVOLVIMENTO DO CEMENTO / CEMENTOGÊNESE Com a diferenciação das células esctomensenquimais em cementoblastos, eles imediantamento começam a secretar a sua matriz extracelular. Ocorre também a diferenciação das células ectomesenquimais em fibroblastos, que imediatamento produzem sua fibrilas de colágeno. Essas fibrilas colágeno penetram no cemento e são conhecidas como fibras de sharpey Cementoblasto: Forma a matriz de cemento Osteoblasto: Forma a matriz óssea Fibroblasto: Formação de fibrilas colágenas do ligamento periodontal O cemento que fica localizado no terço cervical é chamado de CEMENTO ACELULAR, recebe esse nome pois não existem células na matriz extracelular. Isso acontece porque os cementoblastos dessa região produzem a matriz de uma forma lenta e consegue se afastar da matriz. As fibras do cemento acelular são fibras extrínsecas, ou seja, fibras que foram produzidas pelos fibroblastos Além disso, no terço cervical, ou seja, no cemento acelular, tem pouca matriz e ele se encontra menos espesso. No terço médio e apical se encontra o cemento celular. Presença de fibras mistas, ou seja, além dos fibroblastos que produzem as fibras, tem também os próprios cementoblastos produzindo fibras nessa região. No terço médio e apical se encontra mais matriz, e a matriz mais espessa a medida que se aproxima do ápice radicular. Terço cervical de todos os dentes Aspecto homogêneo, vítreo e transparente Fibras extrínsecas: Produzidas pelos fibroblastos da região Pouca matriz Menos espesso ESTRUTURA DO CEMENTO Acelular Terço médio e apical Contém cementócitos ( são células aprisionadas na matriz do cemento) Fibras mistas, isto é, fibras extrínsecas originadas a partir dos fibroblastos do ligamento periodontal e fibras intrínsecas formadas pelos próprios cementoblastos. Matriz mais espessa Celular de fibras mistas Este tipo de cemento não se forma durante o desenvolvimento do dente. Só é possível quando o ligamento e o cemento já estão formados Formado apenas em casos de reparação Celular de fibras intrínsecas Tecido conjuntivo não mineralizado Atravessado por fibras colágenos Responsável pela ligação entre o dente o alvéolo Amortece as forças da mastigação O “espaço” preenchido pelo ligamento, entre o cemento e o osso alveolar, é chamado de espaço periodontal A espessura do ligamento periodontal varia de acordo com a região ao longo da raiz do dente e, em geral, diminui à medida que a pessoa se torna mais velha. LIGAMENTO PERIODONTAL Formado da fase de raiz Depende da dentina radicular e da bainha de hertwig Mesmo processo da cementogênese: As células ectomesequimais entram em contanto com a dentina radicular e sofrem diferenciação, originando os fibroblastos. Os fibroblastos secretam fibrilas de colágeno e essas fibrilas ajudam na formação do ligamento periodontal Células: A principal é o fibroblasto. Restos epiteliais de malassez (foram afastadas pelo cementoblastos na cementogenêse e acabam ficando dentro do ligamento periodontal) células indiferenciadas, osteoblastos e cementoblastos. A matriz extracelular é um tecido conjuntivo semelhante aos do tipo frouxo, ou seja, encontramos várias células, é um tecido vascularizado e inervado. Presença de fibras principais e fibras secundárias. Restos epiteliais de malassez no ligamento periodontal Osso basal: Responsável por formar a base da maxila e da mandíbula. Esse osso é formado nas primeiras fases da odontogênese. Não depende da formação do germe dentário. Processo alveolar: Formado na fase de campânula e é uma porção óssea que está ao redor do germe dentário OSSO ALVEOLAR Outras porções ósseas que estão ao redor do dente: O osso alveolar propriamente dito é formado na fase de raiz, a partir do folículo dentario Durante a fase de raiz, ocorre o mesmo processo da cementogenêse e do ligamento periodontal, as células ectomesenquimais vão se diferenciar em osteoblastos, os quais vão produzir a matriz do osso alveolar, Os fibroblastos também vão secretar fibras de colágenos que penetrar no osso alveolar (Fibras de sharpey) Células do osso alveolar: Osteoblastos, osteócitos e osteoclastos Formado pela gengiva Clinicamente a gengiva se divide em 3 partes: Gengiva marginal livre, gengiva marginal inserida e a gengiva papilar interdentária Epitélio juncional: Epitélio que faz a junção da gengiva marginal inserida a superfície do dente. Formação do epitélio reduzido do órgão do esmalte, formado pela redução das camadas dos ameloblastos, estrato intermediário, retículo estrelado e epitélio externo do órgão do esmalte. PERIODONTO DE PROTEÇÃO Desenvolvimento do epitélio juncional: Durante a erupção dos dentes o epitélio reduzido do órgão do esmalte se junta com o epitélio oral permitindo a erupção dos dentes, porém sempre protegendo a superfície do esmalte, até que ocorra a erupção completa do esmalte dentário. Porém existe ainda um ‘pedaço” do epitélio reduzido do órgão do esmalte que ainda faz adesão a superfície dentária, que é o epitélio juncional. Grupo de fibras dentogengivais: os feixes inserem-se na porção mais cervical do cemento e dirigem-se para a lâmina própria da gengiva, abrindo-se como um leque. Dessa maneira, algumas fibras ficam paralelas à base do epitélio juncional, outras acabam próximas à base do epitélio oral da vertente externa da gengiva, enquanto algumas delas dirigem-se para a lâmina própria da gengiva inserida Grupo de fibras dentoperiosteais: constituído pelas fibras que, após sua inserção no cemento cervical, seguem um curto trajeto horizontal até alcançarem a crista alveolar, após o que se curvam no sentido apical, porém pelo lado externo da tábua óssea, inserindo-se finalmente no próprio processo alveolar FIBRAS PRINCIPAIS GENGIVAIS Grupo de fibras alveologengivais: constituído pelos feixes que, após sua inserção na crista alveolar, dirigem-se coronalmente para a lâmina própria da gengiva livre •Grupo de fibras circulares: são feixes que se localizam na lâmina própria da gengiva livre, seguindo uma trajetória em torno do dente •Grupo de fibras interpapilares: são fibras que se localizam apenas na região mais coronal da lâmina própria das papilas interdentárias, dirigindo-seda porção vestibular para a porção palatina (ou lingual) da mesma papila, atravessando o col •Grupo de fibras transeptais: denominadas também interdentárias ou dentodentárias, as fibras deste grupo inserem-se no cemento da raiz de um dente e seguem uma direção horizontal, atravessando mesiodistalmente a lâmina própria da papila interdentária, inserindo- se no cemento da raiz do dente adjacente.
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