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O conjunto de características de um povo formam a identidade cultural de um país e, no Brasil, essa identidade é baseada em uma miscigenação que envolve principalmente três raças: índios, negros e brancos europeus. Esses povos e elementos das suas culturas foram integrados uns aos outros para formar a cultura brasileira como conhecemos hoje. Os portugueses brancos trouxeram com eles a língua portuguesa que passou a ser a língua principal do país, a religião católica e as festas que esta carrega, como o Natal, por exemplo. Os indígenas influenciaram nossa cultura com diversas palavras de origem tupi-guarani que hoje fazem parte do nosso vocabulário, como também hábitos culinários, como consumo de guaraná, caju, açaí, mandioca, entre outros. Contribuíram também com as várias lendas do nosso folclore, como Iara e Curupira. Os negros trazidos ao Brasil como escravos também tiveram grande influência na formação da cultura, trazendo religiões como o candomblé e a umbanda, que incorpora elementos do candomblé com o catolicismo e o espiritismo. Trouxeram também instrumentos como tambor, atabaque, cuíca, berimbau e outros, além de serem responsáveis pela criação da capoeira como esporte e forma de expressão. Muito se ganhou de todas essas culturas diferentes. Porém, nem tudo são flores. Em questão de conflitos, povos indígenas ainda se encontram às margens da sociedade e não recebem devida atenção da mídia por conta de noções que perduram desde os tempos dos colonizadores. Há também o problema da intolerância religiosa, muitas vezes motivada por racismo e voltada para as religiões de origem africana. É fundamental a desconstrução desses aspectos para que nossa identidade possa evoluir de forma ainda mais miscigenada.
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