pcc neuro

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
MARCELLE MARTINS FAUSTINO DE JESUS
 Prática como componente curricular: Neurociência Cognitiva
Niterói, RJ
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................. 4
3. CONCLUSÃO.............................................................................................................. 5
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 6
1 INTRODUÇÃO
 O atual trabalho aqui presente refere-se a Prática Como Componente Curricular (PCC) referente a disciplina de Neurociência Cognitiva. Ele apresentará as funções cognitivas cerebrais relacionadas a Neuropsicologia. Apontará a forma em que essas funções estão ligadas a formação do sujeito na sociedade e no meio educativo.
2 DESENVOLVIMENTO
 Inicialmente, precisamos conhecer quais são as principais funções cognitivas e quais as suas finalidades. As funções cognitivas são classificadas da seguinte forma: atenção; apesar de ser uma função bem complexa podemos simplifica-la expondo a responsabilidade pelo foco e processo de memorização. Memória; podem ser classificada em memórias de curto e longo prazo, o nível de atenção é o que induz o bom funcionamento da memória. Percepção; é encarregada de formar e distinguir os estímulos vindo do ambiente através dos órgãos sensoriais e a forma como o sujeito faz a identificação é através dos cinco sentidos: visão, tato, olfato, paladar e audição. Linguagem; responsável pela comunicação verbal, oral ou através de gestos, sendo ela a mais usada na maior parte do tempo. Funções executivas; são responsáveis pela execução e planejamento de tarefas. E estão inclusas o raciocínio, a lógica, a estratégia, a tomada de decisões e resoluções de problemas. As funções executivas iniciam seu desenvolvimento nos primeiros 12 meses de vida em percurso até os 25 anos. Podemos observar que não existe uma função mais importante que outra e sim que todas dependem da interação entre elas para ter êxito.
 No processo de ensino-aprendizagem é necessário construirmos um cenário adaptado a determinada faixa etária com execução de tarefas que estimulem todas as funções cognitivas, pois elas serão responsáveis pela absorção de aprendizado, desenvolvimento e comunicação da criança. Podendo utilizar jogos da memória (estimula a memória fotográfica e visual), amarelinha (incentiva o aprendizado da matemática, além de auxiliar o desenvolvimento do equilíbrio e noção de espaço), esconde-esconde (estimula a criatividade, estratégia, noção de espaço e esforço físico), queimada (assim como a maioria dos esportes, incentivam o trabalho em equipe, habilidades estratégicas e desenvolvimento social).
 É imprescindível citar que, o bom funcionamento destas funções refletem tanto no processo de ensino-aprendizagem quanto na formação do sujeito.
 
Esta abordagem se mostra importante, pois além de ser um grande auxílio para o aprendizado em sala de aula, se torna também uma forma de analisar comportamentos e entender diversas questões sobre as crianças As funções cognitivas são: atenção, memória, percepção, funções executivas e linguagem. Para realizar atividades e trabalhos diários, é necessários o uso dessas funções e isso não seria diferente na educação, pois, para adquiri-la é necessário o uso das mesmas, construindo então, um processo de ensino-aprendizagem. Na sala de aula, para uma criança aprender, são necessários estímulos para que o cérebro aja utilizando essas funções, pois é o conjunto deles que fará com que o aprendizado ocorra de forma correta. Por exemplo, o aluno precisa da atenção, para assim manter o foco e entender o que está sendo lecionado. Da memória, para que aja a fixação dos conteúdos que foram assimilados e aprendidos. Da linguagem, para haver a comunicação e saber entender o que está sendo comunicado a ele, podendo também se comunicar (no caso de uma matéria não entendida) e da função executiva, que fará com que ele tenha o pensamento lógico durante as tarefas e o aprendizado. No vídeo do experimento, é comprovado que, as crianças capazes de esperar o segundo marshmallow, possuem muito mais tendência ao sucesso na vida. No momento em que a criança fora proposta a esperar, seu cérebro exerceu as funções cognitivas, para que houvesse o entendimento do que fora proposto a elas, mantendo a atenção e o foco, usando a memória para manter o objetivo em mente, para no fim, atingir esse objetivo (por isso é importante o trabalho dessas funções na formação do sujeito)