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PCC NEUROCIÊNCIA COGNITIVA 1 (5)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Ed Física
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NEUROCIÊNCIA COGNITIVA
Aluno: Wilson Augusto Quelhas Natal Silva Matricula:202001691197
Rio de janeiro, 26 de setembro de 2020
O objetivo dessa pesquisa é conhecer quais são as funções cognitivas do cérebro e compreender como tais funções estão relacionadas ao processo educativo e a formação do sujeito, na infância, quando suas funções executivas ainda não estão formadas, e na adolescência quando as funções executivas, enfim formadas, são responsáveis por regular e criar estratégias de comportamento e autocontrole.
Ligadas ao córtex pré-frontal as funções cognitivas são processos mentais que nos permitem: receber, selecionar, armazenar, desenvolver e tomar decisões a partir de estímulos externos, ou seja, são responsáveis por criar estratégias de comportamento em diversas ocasiões. São funções cognitivas:
-Memória; capacidade de registrar informações e lembrar- se delas.
-Atenção; capacidade de ser concentrar e manter o foco em atividades
-Linguagem; sistema de comunicação que pode ser verbal utilizando vocalização de sons ou de forma escrita.
-Percepção; é quando o indivíduo é capaz de distinguir estímulos vindos de um ambiente através de órgãos sensoriais.
- Funções executivas: são as habilidades cognitivas que nos possibilitam ter controle e regular nossos pensamentos, nossas ações e nossas emoções. Há três categorias de funções executivas: A flexibilidade cognitiva, A memória de trabalho e o autocontrole.
Como as funções executivas desempenham um papel essencial no desenvolvimento das crianças e em seu sucesso até a idade adulta, é importante encontrar maneiras de favorecer sua evolução durante a primeira infância. Através de brincadeiras, atividades lúdicas e esportes que incluem regras e disciplina. Pois o desempenho dessas funções está diretamente ligado ao desempenho emocional e acadêmico.
Ao analisarmos o experimento conhecido popularmente como teste do marshmallow, podemos observar diferentes níveis de controle emocional nas crianças, enquanto algumas crianças ficavam inquietas, olhando para porta, pegando, cheirando e lambendo o marshmallow, as outras crianças demostraram autocontrole e capacidade de adiar recompensas, mostrando assim melhores estratégias para controlar seus impulsos imediatos, pensando em uma recompensa ao longo prazo.
Funções cognitivas do cérebro como essas funções estão ligadas ao processo educativo e na formação do sujeito.
O cérebro está a todo momento desempenhando funções executivas e cognitivas. Desde o momento em que acordamos até a hora de dormir, o nosso cérebro permanece atento e ligado no planejamento de ações e na elaboração de objetivos a serem alcançados durante todo o nosso cotidiano.
O horário que colocamos no nosso despertador, o momento em que nos sentamos para realizar uma tarefa, fazer uma atividade de lazer, e a hora em que escolhemos ir dormir… enfim, tudo são ações executivas compostas por funções cognitivas.
A partir do momento em que controlamos nossas ações, começamos a aprender a ativar a nossa mente. E o que seria controlar nossas ações, ou seja, ter o comando da nossa própria vida? Planejar nossas tarefas, objetivar nossas metas diárias, priorizar ações, mudar alguns hábitos, monitorar recursos disponíveis e avaliar nossas ações. Parece simples, mas requer um trabalho intenso do nosso cérebro realizar todas essas tarefas diariamente.
O centro das funções executivas do nosso cérebro é o lobo frontal, que compreende o córtex pré-frontal, o maior responsável pela nossos atos cognitivos, nosso comportamento e nossas atividades emocionais. Em comparação, ele é o nosso CEO, aquele que comanda com excelência nossas funções executivas, para que tenhamos uma saúde mental de qualidade e, consequentemente, uma vida funcional. E para termos uma sociedade com saúde mental, é preciso treinar as funções executivas desde a primeira infância.
funções executivas são preditoras do sucesso em todos os âmbitos: profissional, pessoal e social.
Desde que as funções cognitivas e executivas passaram a ser estudadas em diferentes contextos, compreende-se três dimensões diferentes que abrangem nossas funções executivas. Vamos a elas?
· Memória de Trabalho: envolve a capacidade de manter as informações obtidas na mente, permitindo o seu uso durante a execução de uma tarefa, para fazer uma ponte entre as ideias, estabelecer prioridades e manter o foco. A memória de trabalho é ativada, por exemplo, nos principais processos de alfabetização na infância, como no desenvolvimento da leitura, realização de contas e na vida adulta, com a nossas relações interpessoais.
· Flexibilidade Mental: envolve a capacidade de mudança de comportamento diante de obstáculos e a capacidade de mudança de perspectiva; permite o pensamento criativo. Ex.: Uma ligação que acontece todos os dias e que, em determinado momento, não acontece mais. Ter boa flexibilidade mental é imaginar as hipóteses plausíveis do motivo pelo qual a ligação não aconteceu e não se desesperar com pensamentos negativos.
· Controle Inibitório: traz à tona os processos de controle do comportamento, da atenção e dos nossos pensamentos/emoções. Essa função permite a inibição dos comportamentos ou de rotinas “automáticas” e a prática de rotinas mais controladas. Ex.: Em um ambiente de estudo, inibir a vontade de checar o celular, se distrair com colegas em volta ou fazer outras atividades que distraiam do foco principal; são ações que configuram um bom funcionamento das funções executivas.
Atrelando todas essas dimensões, as funções executivas organizam nossas capacidades dentro do cérebro. Essas capacidades englobam: priorizar objetivos, poder de decisão sobre o início das propostas apresentadas, planejamento das etapas de execução, monitoramento dessas etapas, comparando-as com o modelo inicial proposto, mudança do modelo e avaliação do resultado final.
O aprendizado é um procedimento constante que ocorre em toda a vida do indivíduo, desde a infância até a velhice. Normalmente uma criança deve aprender a andar e a falar; depois a ler e escrever, aprendizagens básicas para atingir a cidadania e a participação ativa na sociedade. Já os adultos precisam aprender habilidades ligadas a algum tipo de trabalho que lhes forneça a satisfação das suas necessidades básicas, algo que lhes garanta o sustento.
As pessoas idosas embora nossa sociedade seja reticente quanto às suas capacidades de aprendizagem podem continuar aprendendo coisas complexas como um novo idioma ou ainda cursar uma faculdade e virem a exercer uma nova profissão.
O desenvolvimento geral do indivíduo será resultado de suas potencialidades genéticas
e, sobretudo, das habilidades aprendidas durante as várias fases da vida. A aprendizagem
está diretamente relacionada com o desenvolvimento cognitivo.
Piaget diz que o indivíduo está constantemente interagindo com o meio ambiente. Dessa interação resulta uma mudança contínua, que chamamos de adaptação.
Com sentido análogo ao da Biologia, emprega a palavra adaptação para designar o processo
que ocasiona uma mudança contínua no indivíduo, decorrente de sua constante interação
com o meio.
Esse ciclo adaptativo é constituído por dois subprocessos: assimilação e acomodação. A assimilação está relacionada à apropriação de conhecimentos e habilidade.
O processo de assimilação é um dos conceitos fundamentais da teoria da instrução e do
ensino. Permite-nos entender que o ato de aprender é um ato de conhecimento pelo qual
assimilamos mentalmente os fatos, fenômenos e relações do mundo, da natureza e da
sociedade, através do estudo das matérias de ensino. Nesse sentido, podemos dizer que a
aprendizagem é uma relação cognitiva entre o sujeito e os objetos de conhecimento.
A acomodação é que ajuda na reorganização e na modificação dos esquemas assimilatórios anteriores do indivíduo para ajustá-los a cada nova experiência, acomodando-as às estruturas mentais já existentes. Portanto, a adaptação é o equilíbrio
entre assimilaçãoe acomodação, e acarreta uma mudança no indivíduo.
A inteligência desempenha uma função adaptativa, pois é através dela que o indivíduo coleta as informações do meio e as reorganiza, de forma a compreender melhor a
realidade em que vive, nela agi, transformando. Para Piaget (1969, p.38), a inteligência é
adaptação na sua forma mais elevada, isto é, o desenvolvimento mental, em sua
organização progressiva, é uma forma de adaptação sempre mais precisa à realidade. É
preciso ter sempre em mente que Piaget usa a palavra adaptação no sentido em que é usado
pela Biologia, ou seja, uma modificação que ocorre no indivíduo em decorrência de sua
interação com o meio.
Portanto, é no processo de construção do conhecimento e na aquisição de saberes que devemos fazer com que o aluno da EJA seja motivado a desenvolver sua
aprendizagem e ao mesmo tempo superar as dificuldades que sentem em assimilar o
conhecimento adquirido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos dizendo que as funções cognitivas do cérebro visa relacionar os problemas afetivos-emocionais e o processo de educação, abordando a relação sujeito e objeto e a unidade afetiva-cognitiva, propondo repensar as relações que o sujeito estabelece com o entorno e o papel do conhecimento e das condições concretas de vida e de educação, destacando a atividade como categoria fundamental na constituição das necessidades e motivos. Bem como na formação de desejos e na objetivação desses, potencializando a aprendizagem e movendo o desenvolvimento, para a formação da subjetividade em cada sujeito e efeito de um processo educativo.
REFERÊNCIAS
Olivetto, Tatiana. A psicologia como neurociência cognitiva: Implicações para a compreensão dos processos básicos e suas aplicações.2018. Disponível em
:http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870- 82312014000100001 Acesso em: 20 set 2020.
SALLA, Fernanda . Neurociência Cognitiva: A Ciência da Aprendizagem e da Educação.2012. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/217/neurociencia-aprendizagem Acesso em: 13 set 2020.
GOMES, Claudia Aparecida Valderramas – Universidade estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.2016. A relação do sujeito-objeto e a unidade afetivo- cognitiva: contribuições para a Psicologia e para a Educação. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 85572014000100017&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Acesso em: 26 set 2020.

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