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USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINABILIDADE E CRITÉRIOS Prof. Dr. Carlos Bork E-mail: carlosbork@gmail.com USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 definições e generalidades ““..a usinabilidade é a ..a usinabilidade é a grandeza tecnológica, que grandeza tecnológica, que expressa por meio de um expressa por meio de um valor numérico comparativo valor numérico comparativo um conjunto de propriedades um conjunto de propriedades de usinagem do metal...”de usinagem do metal...” USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 fatores de usinabilidade Influência dos seguintes fatores:Influência dos seguintes fatores: do material da peçado material da peça composição química, micro-estrutura, dureza, propriedades mecânicas, rigidez da peça. dos processos mecânicos e condições de usinagemdos processos mecânicos e condições de usinagem material e geometria da ferramenta, condições de trabalho, fluido de corte, rigidez da máquina-ferramenta e do sistema de fixação, tipo de operação a ser realizada. USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 critérios para a determinação de usinabilidade • vida da ferramenta • qualidade superficial da peça • formação de cavacos • força de usinagem USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 critérios para a determinação de usinabilidade Depende: material da peça, material da ferramenta e parâmetros de corte. critério vida da ferramentacritério vida da ferramenta Onde: T= vida da ferramenta (min); vc = velocidade de corte(m/min); Cv = vida para vc = 1m/min (constante); k = coeficiente angular da curva de vida. L o g v c Lo g T nmxy vc CvkT logloglog v k c CvT USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 critérios para a determinação de usinabilidade critério vida da ferramentacritério vida da ferramenta Determinação de grandezas de Determinação de grandezas de desgastedesgaste Lupas: aumento de 8 a 10X, baixo custo e medição na máquina, incerteza de medição. Microscópio de ferramentaria: aumento de 60X; boa reprodutibilidade, aumento de precisão, localização fixa, desgaste de flanco. Rugosímetro: medição de desgaste de cratera. MEV: ampliações de 10.000X, visualização tridimensional, devem ser condutores de eletricidade, analisa composição química. USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Ensaios de vida da ferramenta tipos de desgastes de flanco (VB) de cratera (KT) Vbmáx Vbmédio Kt Vbmáx Desgaste de Cratera Face Desgaste de Flanco Avarias e desgastes USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Ensaios de vida da ferramenta Desgastes de flancoDefine-se: -Material de corte -Material da ferramenta -Geometria da ferramenta -Processo -Parâmetros de corte -Técnica de lubrificação -Fluido de corte -Determinação VBmáx. USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Ensaios de vida da ferramenta Desgastes de flanco USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 critérios para a determinação de usinabilidade critério força de usinagemcritério força de usinagem 1. Projeto da máquina-ferramenta; 2. Determinação das condições de corte; 3. Avaliação da precisão das máquinas-ferramentas; 4. Explicação dos mecanismos de desgaste; 5. Fatores que influenciam: material da peça, condições de corte, geometria da ferramenta; 6. Influência do material da peça: forças de corte variam com o teor de elementos de liga, com o teor de Cr e diminuem com o teor de S e Pb (300°C). USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Medição da força de usinagem Equipamentos devem preencher os seguintes requisitos: alta rigidez, sensibilidade e freqüência natural. Sistemas piezelétricos: rigidez (1000-10.000 N/m) frequência natural de 2,5 a 4 kHz, alta sensibilidade, grande faixa de medição (1:1.000.000) USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 critérios para a determinação de usinabilidade critério força de usinagem equacionamento 2222 pfc FFFF Fc = kc 1.1 . b . h(1 - mc) Ff = kf 1.1 . b . h(1 - mf) 6075 ccc vF P Pc [CV] USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Qualidade superficial FATORES INFLUENTES NA QUALIDADE SUPERFICIAL NA USINAGEM DOS METAIS RUGOSIDADE CINEMÁTICA RUGOSIDADE DE PROCESSO OUTROS FATORES movimento rerlativo da quina perfil da quina modificações do flanco mecanismo de corte e deformação do gume, região de recalque e gume postiço Vibrações , contato de avanços com a peça Esmagamento das ranhuras de avanço - avanço; - velocidade de corte Desgaste de perfil da quina e gume secundário - formação de ranhuras - desgaste - desgaste de quina e de flanco - condições de atrito e desgaste - fluido de corte - geometria ativa da ferramenta - tipo de estrutura e resistência do material da peça - temperatura de corte - material da peça - estabilidade dinâmica do sistema ferramenta-mat. ferramenta e peça - força de corte - formação de cavaco - estrutura da ferramenta - material da peça - condições de corte INFLUENCIADOS POR INFLUENCIADOS PORINFLUENCIADOS POR USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Rugosidades resultantes µ USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Exemplos de peças obtidas por usinagem USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Evolução da precisão da usinagem 1920 1940 1960 1980 2000 2005 ano USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Ry = Altura máxima do perfil Rp = Altura máxima do pico do perfil Rm = Profundidade máxima do vale do perfil H = Ponto mais alto do perfil T = Ponto mais baixo do perfil lv Ry Rp mR H Perfil de base yi = Desvio do perfil yp = Altura do pico yv = Profundidade do vale hi = Distância do perfil real ao perfil médio Foi = Parcela da superfície com material Fui = Parcela da superfície sem material m I = Segmento de medição da rugosidade It = Segmento total de contato do apalpador Iv = Segmento de avanço inicial In = Segmento final de equilíbrio m = Perfil médio l t H p Perfil Geométrico Ideal Perfil Real y T i y yv Foi Perfil de Referência uiF hi nl ih X USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 critérios para a determinação de usinabilidade critério formação de cavaco forma, tamanho e coloração USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 PERLITA Mistura eutética de ferrita (87%) e cementita (13%) Pequeno grau de deformação Alta dureza (210HV 10) Muito pequeno poder de adesão e ABS Provoca desgaste abrasivo Favorável à formação de cavacos Nenhuma formação de rebarbs Boa qualidade superficial FERRITA - ferro krz- tipo de estrutura Alto grau de deformação Baixa dureza (80-90 HV 10) Alto poder de adesão e ABS Pequena ação de desgaste Desfavorável à formação de cavacos Formação de rebarbs Baixa qualidade superficial USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 0,25% Teor de carbono U si na bilid ad e Z v+ s USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Usinabilidade em função dos elementos de liga - Manganês: melhora a temperabilidade e aumenta a resistência mecânica; em conjunto com o S, forma o sulfeto de manganês Mn2S, facilitando a usinagem. -Cromo, Molibdênio e tungstênio: formadores de carbonetos e óxidos, dificultando a usinagem. -Niquel: formador da austenita, aumenta a tenacidade, piora a usinabilidade. -Silício: formação de silicatos - maior desgaste da ferramenta de corte. -Fósforo: em pequenas quantidades (até 0,1%) melhora a usinabilidade, acima melhora a qualidade da superfície usinada, mas o desgaste da ferramenta é maior. -Titânio e Vanádio: em pequenas quantidades, aumentam a resistência do material, no entanto, refinam o grão, piorando a usinabilidade. -Enxofre: efeito positivo sobre a usinabilidade. -Chumbo: Encontrado na forma de inclusões com baixo ponto de fusão. USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Usinabilidade do aço inoxidável austenítico •provoca o empastamento ferramenta de corte, mas a estrutura pode transformar-se parcialmente durante a usinagem e ser causa do desgaste da ferramenta. •alta resistência à tração. •grande diferença entre o limite de escoamento e o limite de ruptura. •alta taxa de encruamento. •baixa condutividade térmica. (Mn2S) aumenta a usinabilidade afeta positivamente a resistência à corrosão, ductilidade transversal, soldabilidade e outras propriedades. (Ca) controle da morfologia e distribuição das inclusões não-metálicas existentes no metal. USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 ProcessoProcesso Características da usinagemCaracterísticas da usinagem Usinagem de ferro fundidoUsinagem de ferro fundido desenvolvimento do processo de usinagem (geometria de ferramentas e parâmetros de usinagem) e dos sistemas de fixação das peças para a obtenção de vidas de ferramentas em condições econômicas e produtivas, dentro das condições de flexibilidade USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Usinabilidade de ferros fundidos •Normalmente não deformados plasticamente (C superior a 1,75%). •A usinabilidade depende da forma das grafitas. •Quanto mais circular as grafitas, melhor a usinabilidade. •A grafita diminui o atrito. •Ferros fundidos de alta dureza e resistência mecânica têm uma estrutura bainitica, ledeburítica ou martensítica, ruim para a usinabilidade. •Nodular tem a apresentação de magnèsio para tirar o enxofre, aumentando a ductilidade do FoFo. USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 NODULAR GRAPHITE HIGH NODULE COUNT USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Propriedades mecânicas USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Ferramentas de Corte empregadas para a usinagem de alumínioFerramentas de Corte empregadas para a usinagem de alumínio Rotações EmpregadasRotações Empregadas Rotação dos eixos (rpm ) 15000 rpm 22% 8000 rpm 10% 12000 rpm 6% 1000 rpm 5% 2000 rpm 2% 1500 rpm 2% 10000 rpm 15% 6000 rpm 10% 5000 rpm 6% 4000 rpm 3% 3000 rpm 5% 2500 rpm 8% 1200 rpm 3% 1100 rpm 3% USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 A usinagem de alumínio • O peso específico do alumínio é aproximadamente 1/3 do peso do aço. • Elevada condutividade térmica do alumínio em relação ao aço (165 W/m°C do Al em relação aos 16 W/m°C do aço SAE 420, a 20°C). • Utilização de parâmetros de corte mais elevados. • O sistema de fixação da peça não sofre grandes exigências de cargas. • O desvio de haste da ferramenta é menor e, consequentemente, o erro de forma e acabamento superficial também. • as solicitações sobre o cabeçote da máquina-ferramenta e outros componentes de máquinas e, consequentemente, os custos de manutenção são menores. USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Ligas de titânio Baixa densidade (4,5 g/cm³) Transformação alotrópica a 882,5°C HC-CCC Apresentam-se como: Titânio puro: pqnas qtidades de O, C, N e Fe Ligas Al, Zn e Zr, também V, Si, Cu e Mo (endurecíveis) Ligas V, Mo, Mn, Cr, Cu e Fe, sendo que Mo e V formam cristais mistos estáveis Ligas (): são mais endurecíveis USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Dificuldades na usinagem do Titânio: Baixa condutividade térmica. Mantém resistência a elevadas temperaturas. Baixo módulo de elasticidade E. Alta reatividade com química. Baixo peso em relação ao aço. Tendência à crepitação. Usinabilidade de Titânio USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Usinabilidade de Titânio USINAGEM Aula 8. Usinabilidade e critérios de usinabilidade Pg. 123-180 Ligas de titânio Usinabilidade ruim: alta resistência mecânica, módulo de elasticidade em torno da metade do aço, coeficiente de transmissão de calor em torno de 80% do aço, elevadas temperaturas e pressões na zona de corte. O calor gerado é pouco eliminado com os cavacos (aprox. 25%). A maior parte do calor vai para a ferramenta, o que impossibilita altas velocidades de corte. Cavacos em lamelas, com solicitação térmica e mecânica alternada. Afinidade química entre Ti e O, N, H e C leva com o aumento da temperatura a elevada difusão-desgaste. Emprego de ferramentas de MD com alto % de WC. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 13 Slide 14 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 51 Slide 52 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58
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