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GABARITO - AP2 de Educação e Trabalho - 2023 2

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Nome: 
Matrícula: Polo: 
 
AP 1 ( ) AP 2 ( X ) AP 3 ( ) AP-E ( ) - 2023/2 
 
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E TRABALHO 
 CÓDIGO: EAD8123 
 
Coordenação: DALTON JOSÉ ALVES 
 
Prova com consulta de material impresso: ( ) Sim ( X ) Não 
 
QUESTÃO 01 (Dissertativa) [2.0 Pontos] 
Segundo OLIVEIRA & PIRES – TEXTO 09. “Da precarização do trabalho docente no Brasil e 
o processo de reestruturação produtiva” – as atividades profissionais do trabalhador docente, do 
professor, brasileiro, está impregnada pelo descaso, demonstrado pela precarização do seu 
ambiente de trabalho, o que implica no desrespeito à sua qualidade de vida, sua dignidade 
profissional e humana. Isto se deve...(?) 
➢ Considerando as ideias dos autores nesse texto responda: quais são as causas dessa 
situação que se mantêm e se aprofundam nos tempos atuais? 
 
 
GABARITO: 
Em linhas gerais, isto se deve à falta de infraestrutura, tal como salas de aulas superlotadas; à falta de 
materiais didáticos mais adequados ao trabalho educativo nas diferentes áreas; à falta de manutenção 
adequada dos espaços escolares, enfim, à falta de melhores condições de trabalho para os docentes 
exercerem com dignidade a sua profissão, tais como, jornada de trabalho adequada, remuneração digna, 
boa formação acadêmica visando o domínio dos conhecimentos da área específica, bem como dos 
conhecimentos didático-pedagógicos necessários à docência em sua área, condições de participar de 
momentos de formação continuada etc. A legislação, às vezes, contempla estes elementos, mas, na maioria 
dos casos permanece “letra morta”, pois, aqueles que deveriam aplicar essas leis, sobretudo, o Poder 
Público, não apresentam o necessário grau de comprometimento “para com a efetivação dessas normas, 
visto que foram elaboradas com fincas no princípio da dignidade da pessoa humana, quando da sua 
extensão ao meio ambiente de trabalho docente” (Txt 09, p. 76). 
No caso do Brasil, afirmam os autores, ocorre um histórico descompromisso do Estado brasileiro para 
com a implementação das normas que ele mesmo cria, em especial, no que se refere à valorização do 
trabalhador docente. O que seria preciso, neste caso, para o efetivo direito ao trabalho docente digno, é 
a criação de “políticas públicas que colaborem para o exercício do trabalho em condições decentes”, porém, 
o que se dá é que o Estado brasileiro “preocupa-se mais em manter a imagem de um país onde há educação 
acessível a todos, porém sem que tenha que dispor de dinheiro (recursos) para isso” (Idem, p. 92). 
Há profundas carências de políticas públicas de valorização real do trabalho docente e falta de zelo com a 
efetivação das normas que visam dar garantias à “dignidade da pessoa humana, quando inserida no 
âmbito do trabalho”. 
 
QUESTÃO 02 (Dissertativa) [2.0 Pontos] 
Dalton Alves, Texto 07 – “Intelectuais coletivos e o projeto nacional de educação para a classe 
trabalhadora forjado nas décadas de 1930 e 1940 no Brasil”. O autor aborda a questão da criação 
do “Sistema S” na década de 1940, que deu origem ao SENAI, SENAC, SESI etc., ou seja, é 
quando se forja um projeto nacional de educação PARA a classe trabalhadora no país de acordo 
com as necessidades da indústria nascente. Neste contexto, o autor afirma: 
“Se diz PARA a classe trabalhadora, pois, trata-se de uma educação pensada PARA os 
trabalhadores por quem não é trabalhador, mas dele precisa”. 
 Comente e explique esta citação buscando esclarecer porque o autor diz “PARA a classe 
trabalhadora”, quando ele se refere à criação dos cursos profissionantes no Brasil e suas 
consequências. 
GABARITO: 
Espera-se que o/a estudante mostre que a intenção do autor é fazer entender que ao se pensar a educação 
profissional no Brasil nas décadas de 1930 e 1940, sobretudo nesta última, quando se cria o “Sistema S”, tal como 
ocorreu no contexto da Revolução Industrial, quando a classe burguesa, em especial os empresários da indústria e do 
comércio, iniciam os seus empreendimentos, estes percebem que irão precisar de trabalhadores mais capacitados e que 
dominem mais do que o saber prático para atuarem nestas atividades, precisam dominar algum conhecimento científico, 
teórico até, que está na base da criação e funcionamento das máquinas introduzidas no centro do processo produtivo 
substituindo a mão-de-obra humana nas manufaturas capitalistas criando a “maquinofatura”, processo conhecido como 
Revolução Industrial. 
Porém, percebem também que dar acesso ao trabalhador a esses conhecimentos além de certos limites pode ser 
perigoso para a ordem capitalista, uma vez que o trabalhador pode desenvolver uma ordem de raciocínios muito pouco 
conformistas e críticos ao sistema que ora fundavam, o Capitalismo. 
No Brasil, resumindo, quando se pensa em investir a sério na organização da educação profissional dos 
trabalhadores, não foram(são) chamados nem os trabalhadores, por meio de assembleias de fábrica ou outros meios, 
nem os sindicatos ou partidos operários. São convocados os empresários e suas organizações de classe, tais como a 
CNI – Confederação Nacional da Indústria e a FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. 
Por quê? Porque essa educação profissional não visava(visa) atender aquilo que o trabalhador de fato precisa 
como profissional e ser humano, e sim, o que as empresas capitalistas/o mercado dele precisam. Por isto não cabe 
falar em educação DO trabalhador, pois não é dele, e sim, falar-se em educação profissional PARA o trabalhador, 
pois é feita PARA ele, para atender necessidades que não são as suas, mas de quem o está contratando. 
Ademais, se pensarmos que nem um trabalhador é só a sua profissão, que ele é antes um homem, um ser 
humano, o que estes cursos o ajudam a formar-se para além da sua profissão? Como homem, como ser humano? Em 
nada, afirmamos!!!! 
 
QUESTÃO 03 (Objetiva) [1.0 Ponto] – 0,20 por alternativa 
Foi visto no TEXTO 07 = ALVES, Dalton. Intelectuais coletivos e o projeto nacional de 
educação para a classe trabalhadora forjado nas décadas de 1930 e 1940 no Brasil, que a 
educação profissional no Brasil se consolida com base na DUALIDADE EDUCACIONAL, ou 
seja, pela diferenciação da oferta de 
[...] uma escola de excelência para os dirigentes proprietários e outra 
escola minimalista, imediatista para os operários, não proprietários 
(sic.). [...] Historicamente pode-se encontrar as origens desta distinção 
no contexto das revoluções burguesas (Revolução Industrial e 
Revolução Francesa) e no processo de consolidação do capitalismo 
(TXT 07, p. 02). 
 Com base na história da formação para o trabalhador no Capitalismo, ASSINALE V 
(Verdadeiro) ou F (Falso) nas alternativas abaixo: 
 
a) ( ) O capitalismo se compreende com base na gestão de si mesmo e num único 
processo de trabalho. 
b) ( ) O capitalista altera o modo de produzir até então dominante e inaugura o trabalho 
parcelado como nova fase de produção de mercadorias. 
c) ( ) O modelo capitalista de produção surge com força no período manufatureiro (séc. 
XVI), mas é com a Revolução Industrial (séc. XVIII) que este modelo irá se 
consolidar como novo modo de produção. 
d) ( ) Neste contexto, houve diferentes propostas e reivindicações para incrementar e 
aperfeiçoar as máquinas, sem a preocupação de capacitar os operários para o 
trabalho. 
e) ( ) Desde o início a educação oferecida para o trabalhador foi concebida apenas como 
“meio de produção” para o mercado de trabalho capitalista e não como uma 
educação para a formação humana do trabalhador. 
GABARITO: F, V, V, F, V 
 
QUESTÃO 04 (Objetiva) [1.0 Ponto] – 0,20 por alternativa 
No Brasil, quando se forja a formação profissionalizante nacional nas décadas de 1930 e 
1940, o modelo adotado segue o mesmo perfil da educação profissional de vários outros países 
capitalistas da época tendo sua matriz teórico-metodológicafundada nos princípios da 
racionalidade técnica da produção de cunho taylorista-fordista. A qual caracteriza-se por ser uma 
pedagogia de cunho tecnicista. 
 Assinale a seguir “C”(Certo) ou “E”(Errado) para as Alternativas que correspondam 
adequadamente ou não às características dessa “pedagogia de cunho tecnicista”: 
a. ( ) “Esta visa desenvolver em seu grau máximo, no trabalhador, os comportamentos 
maquinas e automáticos”; 
b. ( ) “Esta exige certa participação ativa da inteligência, da fantasia, da iniciativa do 
trabalhador”; 
c. ( ) “Esta define-se por promover no trabalhador o domínio teórico e prática do trabalho”; 
d. ( ) “Esta implica numa ampla pesquisa empírica de base científica sobre os gestos, 
movimentos, espaços e tempos no processo de trabalho”; 
e. ( ) “Esta restringe a educação para o trabalho ao ensino de práticas meramente 
operacionais da técnica”; 
GABARITO: C, E, E, C, C 
 
 
 
QUESTÃO 05 (Objetiva) [1.0 Ponto] – 0,25 por alternativa 
Com base na leitura do TEXTO 07 = ALVES, Dalton. Intelectuais coletivos e o projeto nacional 
de educação para a classe trabalhadora forjado nas décadas de 1930 e 1940 no Brasil, segundo 
o qual, 
Apenas na década de 1940 é que surgirá uma proposta efetiva de educação 
profissional durante o Estado Novo (TXT 07, p. 11)). 
 Marque V(Verdadeiro) ou F(Falso) sobre essa proposta: 
a) ( ) Na Reforma Capanema são criadas a Lei Orgânica do Ensino Industrial (1942); a Lei 
Orgânica do Ensino Comercial (1943); a Lei Orgânica do Ensino Agrícola (1946); 
b) ( ) A partir de 1942, enfim, com a participação dos industriais, é criado o convênio com a 
C.N.I. (Confederação Nacional da Indústria) para a criação do conhecido Sistema “S”; 
c) ( ) O modelo adotado nos cursos do Sistema “S” foram organizados sob a influência do 
Taylorismo/Fordismo, que se funda no princípio da racionalidade técnica da produção; 
d) ( ) Com essa legislação termina o problema da inflexibilidade para que se possa permitir o 
acesso ao ensino superior geral em qualquer ramo profissional. 
GABARITO: V, V, V, F 
 
QUESTÃO 06 (Objetiva) [1.0 Ponto] – 0,20 por alternativa 
Foi visto no TEXTO 07 = ALVES, Dalton. Intelectuais coletivos e o projeto nacional de 
educação para a classe trabalhadora forjado nas décadas de 1930 e 1940 no Brasil, que a origem 
da educação para o trabalhador esteve condicionada às necessidades da produção capitalista, 
“pensada e oferecida à classe trabalhadora como a formação de um ‘meio de produção’ para o 
mercado de trabalho capitalista e não como uma educação para a formação humana, do ser 
humano que há no trabalhador” (TXT 07, p. 06). Sobre essa concepção de formação para o 
trabalhador no capitalismo, 
 ASSINALE V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas alternativas abaixo: 
f) ( ) No Brasil, a formação para a classe trabalhadora foi marcada pelo estigma da escravidão, por terem sido os índios 
e os escravos os primeiros aprendizes de ofício. 
g) ( ) A indústria antes de 1900 era incipiente, o comércio e a manufatura rudimentares. Na vida rural vivia-se e 
trabalhava-se relativamente bem sem uma necessária habilitação técnica para as funções requeridas, o que tornava 
dispensável a educação escolar, sobretudo para os trabalhadores (escravos). 
h) ( ) O período do Brasil colonial foi marcado por um ensino precário, sendo direcionada para formar mão de obra para 
as necessidades do sistema produtivo, enquanto o ensino acadêmico era proporcionado para a futura elite dirigente 
do país. 
i) ( ) O industrialismo no Brasil tem início a partir de 1930, verifica-se neste período a primazia do histórico interesse 
por uma real formação profissional dos trabalhadores, demonstrado pelas iniciativas do Governo Federal que ao 
efetivar o seu projeto nacional de educação contou, de maneira inédita, com a participação dos coletivos dos 
trabalhadores e das suas organizações de classe, como os sindicatos, para pensar com os trabalhadores a melhor 
educação profissional e humana deles; 
j) ( ) Apenas na década de 1940 é que surgirá uma proposta efetiva de educação profissional durante o Estado Novo 
com a criação das Leis Orgânicas do Ensino pela Reforma Capanema. 
GABARITO: V, V, V, F, V 
 
QUESTÃO 07 (Objetiva) [1.0 Ponto] – 0,20 por alternativa 
TEXTO 09 = OLIVEIRA e PIRES: “Da precarização do trabalho docente no Brasil e o processo 
de reestruturação produtiva”, analisa, dentre outros problemas, a questão da desvalorização 
profissional do trabalhador docente, a ideia de que o que se faz na escola não é assunto de 
especialista, não exige conhecimentos específicos, e, portanto, pode ser discutido por leigos, por 
qualquer um, por exemplo, “trabalho voluntariado”, projeto “Amigos da Escola”, “Todos pela 
Educação”, “Escola Aberta”, ensino por “notório saber” etc., essas novas exigências 
extracurriculares contribuem fortemente para criar uma situação de “desprofissionalização” das 
atividades educativas, da perda da identidade profissional, da constatação, enfim, de que ensinar, 
às vezes, não é o mais importante. (TEXTO 09, p. 87ss) 
 Considerando estas ideias, ASSINALE (V) Verdadeiro ou F (Falso) nas alternativas abaixo: 
a. ( ) A ação voluntária transfere do Governo à sociedade civil a responsabilidade pela 
manutenção das escolas; 
b. ( ) Implica na desvalorização dos profissionais da educação uma vez que qualquer um 
poderia substituí-los; 
c. ( ) Criação de um ambiente propício para reduzir os investimentos estatais na educação, vez 
que existem pessoas de boa vontade para assumirem estas obrigações; 
d. ( ) Consequências sobre a educação dos alunos por serem “formados” por pessoas que não 
foram preparadas para este fim; 
e. ( ) “O professor diante das variadas funções que a escola pública assume, tem de responder 
a exigências que estão além de sua formação. Muitas vezes esses profissionais são obrigados 
a desempenhar funções de agente público, assistente social, enfermeiro, psicólogo, entre 
outras” (OLIVEIRA apud Texto 14, p.87). 
 
GABARITO = Todas são Verdadeiras 
 
QUESTÃO 08 (Objetiva) [1.0 Ponto] – 0,25 por alternativa 
 TEXTO 08 = BATISTA, Eraldo. “O Instituto de Organização Racional do Trabalho – IDORT, 
como instituição educacional nas décadas de 1930 e 1940 no Brasil”. Nesse texto, o autor afirma 
que: 
Em 1942, contando desta vez com a participação dos industriais, é criado, em convênio 
com a Confederação Nacional das Indústrias, através do Decreto-Lei 4.048 de 1942, o 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e, quatro anos depois, o Serviço 
Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), pelo Decreto-Lei 8.621 de 1946, 
dirigido e organizado pela Confederação Nacional do Comércio. As duas instituições 
foram criadas para atender à demanda de qualificação para o trabalho, em todos os níveis 
de profissionalização. Atualmente, são responsáveis pela maior rede de escolas de 
educação profissional no Brasil (TXT 08, p. 08). 
❖ Considerando estas ideias, ASSINALE V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas alternativas abaixo: 
a. ( ) Foram responsáveis pela criação de um dos maiores sistemas paralelos (não estatais) de 
educação profissional do país, o Sistema S; 
b. ( ) Teve o intuito de capacitar, de forma rápida, um número maior de pessoas para os setores 
de produção imediatos; 
c. ( ) Seu objetivo era desenvolver as experiências racionais na formação dos trabalhadores, 
pela administração científica do trabalho, de tipo taylorista-fordista; 
d. ( ) Foram responsáveis, também, por erradicar dos sistemas de educação profissional o 
sistema dual de ensino que ainda existiam nas escolas profissionais brasileiras; 
 
GABARITO: V, V, V, F.

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