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Prof. Alejandro César Rayo Werlang Mapa Mental Direito Eleitoral Princípios Anualidade Eleitoral Aproveitamento do voto Lisura Eleitoral Isonomia Celeridade Todos os candidatos devem concorrer em igualdade de condições. A Justiça Eleitoral precisa ser célere para evitar insegurança jurídica no processo eleitoral. Art. 16 da CF: " A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, NÃO se aplicando à eleição que ocorrerá até um ano da data de sua vigência. Não se declara nulidade do voto se não houver prejuízo. O Direito Eleitoral quer uma eleição limpa, que obedeça a probidade e a moralidade. "In dubio pro voto" https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm Organização da Justiça Eleitoral Órgãos da Justiça Eleitoral Tribunal Superior Eleitoral; Tribunais Regionais Eleitorais; Juízes Eleitorais; Juntas Eleitorais. TSE Art. 119 da CF Mediante eleição por voto secreto: Por nomeação do Presidente da República: No Mínimo 7 Membros Escolhidos 3 juízes dentre os ministros do STF; 2 juízes dentre os ministros do STJ; 2 juízes dentre os indicados pelo STF. O presidente e o vice do TSE serão eleitos dentre os Ministros do STF. O corregedor eleitoral será eleito entre os Ministros do STJ. Organização e Competência da Justiça Eleitoral Exclusivamente por Lei Complementar. Funções da Justiça Eleitoral Administrativa - organizar o processo eleitoral; Jurisdicional - julgar ações eleitorais solucionar conflitos; Normativa - TSE expede instruções, resoluções que regulamentam a legislação eleitoral; Consultiva - TSE e TRE's respondem a consultas apresentadas em tese, mas essas consultas não possuem caráter decisório. TRE's Mediante eleição por voto secreto: Um juiz do TRF ou um juiz federal; Por nomeação do Presidente da República: Art. 120, §1 7 Membros Escolhidos 2 juízes dentre os desembargadores do TJ; 2 juízes de direito escolhidos pelo TJ. 2 juízes dentre os indicados pelo TJ. Junta Eleitoral Juiz Eleitoral Composta por um juiz de direito e mais 204 cidadãos de notória idoneidade. É um juiz estadual que receberá temporariamente a função de juiz eleitoral. Juiz eleitoral tem competência sobre uma zona eleitoral. É o órgão diplomador das eleições. https://https/www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmwww.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Partidos Políticos Princípio da Liberdade Liberdade de criação, fusão incorporação e extinção. Mas deve respeitar o art. 17, caput e §4º da CF: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade a governo estrangeiro ou de subordinação a estes; III - prestação de contas a Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. [...] §4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. Princípio da Autonomia Autonomia para definir sua estrutura interna e suas regras de escolha, formação e duração de seus cargos. Permitida coligação só para eleições majoritária (art. 17, §1º da CF). Federação Partidária Art. 11-A da Lei nº 9.096/95 União de 2 ou mais partidos que possuem afinidade. Atuam como se fossem um partido. Como regra devem durar no mínimo 4 anos, sob pena de sanções. Filiação Partidária Condição obrigatória para concorrer a cargo eletivo. Perde o mandato o detentor de cargo eletivo (eleito pelo sistema proporcional) que se desfiliar sem justa causa. Infidelidade Partidária (art. 22-A da Lei n° 9.096/95) Criação Registro no cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica do local de sua sede. Natureza Jurídica Pessoa Jurídica de Direito Privado (art. 1º da Lei nº 9.096/96). Após registra o Estatuto no TSE. Precisa de 102 fundadores distribuídos em 1/3 dos Estados. Com isso adquire personalidade jurídica. Precisa do apoiamento mínimo no prazo de 2 anos, conforme art. 7, §1º da Lei n° 9.096/95. Com isso adquire capacidade política. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9096.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9096.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9096.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9096.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9096.htm Alistamento, Elegibilidade e Inelegibilidade Alistamento Eleitoral e o ato são: Art. 14, §1º da CF Obrigatórios para os maiores de 18 anos. Facultativos para: Analfabetos Maiores de 70 anos Menores de 18 e maiores de 16 anos Estrangeiros;1. 2. Conscritos durante o período de serviço militar obrigatório (art. 14, §2º da CF). Domicílio Eleitoral Conceito mais elástico que do Direito Civil. Pode ser vínculo: 1. Residencial; 2. Afetivo; 3. Familiar; 4. Profissional; 5. Comunitário. Elegibilidade Para que possamos votar, precisamos preencher condições estabelecidas no art. 14, §3º da CF. I - nacionalidade brasileira; II - pleno exercício dos direitos políticos; III - alistamento eleitoral; IV - domicílio eleitoral na circunscrição; V - filiação partidária; VI - a idade mínima de: 35 anos para Presidente e vice-presidente e Senador; 30 anos para Governador; 21 anos para Deputado; 18 anos para Vereador. Inelegibilidades AbsolutaRelativas É inelegível para qualquer cargo o inalistável e o analfabeto (art. 14, §4º da CF) Por Lei Complementar (art. 14,§9º da CF) Lei Complementar 64/90 que traz essas hipóteses de inelegibilidades. Por motivo de parentesco Cônjuges e parentes até 2º grau de Prefeito, Governador e Presidente são inelegíveis na circunscrição respectiva (art. 14, §7º da CF). Por motivo funcional Inelegibilidade para um 3º mandato subsequente do Presidente da República, Governador e Prefeito (art. 14, §5º da CF). Inelegibilidade para Presidente da República e Prefeito concorrerem a outro cargo, salvo se renunciar 06 meses antes das eleições (art. 14, §6º da CF) Não podem se alistar: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp64.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Lei das Eleições Período das Eleições Art. 1º a 4º da Lei nº 9.504/97 1º domingo de outubro; Para os cargos eleitos pelo sistema majoritário absoluto (Presidente da República, Governador e Prefeito de município com mais de 200 mil eleitores), poderá haver 2º turno, que ocorrerá no último domingo de outubro. Convenção Partidária Para cidadão concorrer, deve estar filiado e ter domicílio eleitoral na circunscrição. (art. 9º da Lei nº 9.504/97) Além disso, devem ser escolhidos em convenção partidária, que é o órgão que delibera quem representará o partido nas eleições. Deve ocorrer entre 20/07 e 05/08 do ano das eleições. Coligações Partidárias Art. 6º da Lei nº 9.504/97 Permitidas somente para eleições majoritárias (art. 6º da Lei nº 9.504/97 e art. 17, §5º da CF). São uniões temporárias (apenas no período eleitoral) entre 2 ou mais partidos. Funcionam como se fossem um único partido, salvo para questionar a validade da própria coligação.Registro das candidaturas Deve o partido ou a coligação realizar o registro da candidatura de seus candidatos perante a Justiça Eleitoral. Prazo: 18 horas do dia 15 de agosto. Idade mínima: deve ser vista na data da posse, salvo para vereador, que é na data-limite para o pedido de registro da candidatura. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Ações Eleitorais Ação de Impugnação de Registro de candidatura (AIRC) Fundamentos Presença de uma das hipóteses de inelegibilidade Ausência de documentos essenciais do registro Ausência de uma condição de elegibilidade Legitimidade Passiva Ativa Candidato, partido, Coligação, Ministério Público Eleitoral. Candidato impugnado. Prazo 5 dias a contar da publicação do pedido de registro da candidatura. Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) Fundamentos Abuso do poder econômico Abuso do poder político Legitimidade Passiva Ativa Candidato, partido, Coligação, Ministério Público Eleitoral. Candidato impugnado e o cidadão que tiver concorrido. Prazo Após o registro da candidatura e até a diplomação dos eleitos. Ações Eleitorais Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) Fundamentos Corrupção Fraude Abuso de poder econômico Legitimidade Passiva Ativa Candidato, partido, Coligação, Ministério Público Eleitoral. Diplomado (candidato já eleito diplomado) Prazo Observação: A AIME tramitará em segredo de Justiç (art. 14, §11, CF). Recurso contra a Diplomação Fundamentos Inelegibilidade prevista na CF Inelegibilidade Superveniente Legitimidade Passiva Ativa Candidato, partido, Coligação, Ministério Público Eleitoral. Candidato diplomado. Prazo 3 dias a contar do último dia para a diplomação. 15 dias a contar da diplomação. Falta de condição de elegibilidade
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