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Ética e Legislação Profissional

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Ética e Legislação Profissional
Ética:
A palavra ética é de origem grega, derivada de ethos, que diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens vivendo em sociedade; no entanto, a difícil missão é saber como avaliar o comportamento do ser humano nessa sociedade. 
A ética serve para qualificar as organizações (empresa ética), as pessoas (sujeito ético) e os comportamentos (conduta ética) dentro de uma sociedade
Ricardo Vargas, em seu livro “Os meios justificam os fins” (2005), indica que “a ética de um indivíduo, grupo, organização ou comunidade seria a manifestação visível, através de comportamentos, hábitos, práticas e costumes, de um conjunto de princípios, normas, pressupostos e valores que regem a sua relação com o mundo”.
Uma condição fundamental para que o homem atinja seus objetivos é que ele se associe.
Sozinho, ele é incapaz de atingir grande parte de seus bens, objetivos, finalidades e interesses
Moral e justiça
Se a ética pode ser entendida como a forma pela qual o indivíduo se comporta em sociedade, a moral pode ser definida como a forma com que a sociedade enxerga esse “ser” e seus atos perante ela.
O conceito de justiça, ou seja, o conceito do indivíduo sobre o que ele considera justo ou injusto está diretamente ligado às suas convicções pessoais, íntimas.
O comportamento moral não se baseia numa reflexão, mas nos costumes de determinada sociedade em determinado lugar, em um preciso tempo histórico.
A moral é habitualmente um meio mais poderoso do que a lei para reger o comportamento humano.
Diante do conceito de ética e do conceito de moral disposto, podemos concluir que a moral baseia-se no comportamento da sociedade e que a ética, a partir da reflexão sobre esse comportamento, criará normas universais com a finalidade de estabelecer as melhores ações.
Ética empresarial
A ética empresarial pode ser definida como o comportamento da pessoa jurídica de Direito Público (empresas públicas) ou Direito Privado, quando estas agem em conformidade com os princípios morais e éticos aceitos pela sociedade, ou seja, quando elas agem em conformidade com as regras éticas provindas do senso comum de uma sociedade.
É importante ressaltar que toda empresa tem o dever ético de cumprir a lei e os costumes.
Segundo o autor Joaquim Manhães Moreira (apud COTRIM, 2008, p. 228), são razões para a empresa ser ética:
· Custos menores, pois não faz pagamentos irregulares ou imorais, por exemplo, o “suborno”.
· Possibilidade de avaliar com precisão o desempenho da sua estrutura.
· Legitimidade moral para exigir comportamento ético dos empregados.
· Geração de lucro livre de contingências, por exemplo, condenações por procedimentos indevidos.
· Obtenção de respeito dos parceiros comerciais.
· Cumprimento do dever inerente à responsabilidade social da organização.
Responsabilidade social
É processo instrutivo e dinâmico, baseado na ciência do dever humano e na ética, envolvendo ações governamentais e não governamentais pelos direitos fundamentais para a vida, as relações sociais e o equilíbrio ambiental.
Responsabilidade social corporativa (RSC), responsabilidade social empresarial (RSE) e responsabilidade social ambiental (RSA).
RSC é para empresas de grande porte, com preocupações sociais voltadas ao seu ambiente de negócios ou ao seu quadro de funcionários.
RSE: envolve a qualidade de vida e o bem-estar do público interno da empresa, mas também a redução de impactos negativos de sua atividade na comunidade e no meio ambiente.
Implica em uma mudança comportamental e de gestão que envolve maior transparência, ética e valores na relação com seus parceiros.
Responsabilidade social ambiental (RSA) ilustra não apenas o compromisso de empresas com pessoas e valores humanos, mas também preocupações genuínas com o meio ambiente.
A responsabilidade empresarial, seguindo os ensinamentos de Robert Henry Srour (2008), adquire o caráter social em função da adoção de um conjunto de práticas:
· Valoriza a diversidade interna da empresa por meio do combate às discriminações – no recrutamento, no acesso ao treinamento, na remuneração, na avaliação do desempenho e na promoção das “minorias políticas”, como é o caso de uma política de emprego para portadores de deficiência física, da adaptação do ambiente de trabalho às suas necessidades e da previsão de vagas para jovens de pouca qualificação que recebem formação e capacitação adequadas
· Exige dos prestadores de serviços que seus trabalhadores desfrutem de condições de trabalho semelhantes às dos próprios funcionários da empresa contratante.
· Constitui parcerias entre clientes e fornecedores para gerar produtos e serviços de qualidade, garantir preços competitivos, estabelecer um fluxo de informações precisas e tempestivas e para assegurar relações confiáveis e duradouras
· Contribui para o desenvolvimento da comunidade local e, por extensão, da sociedade inclusiva por meio da implantação de projetos que aumentem o bem-estar coletivo.
· Inclui investimentos em pesquisa tecnológica para inovar processos e produtos, além de melhor satisfazer os clientes ou usuários.
· Exige a conservação e a restauração do meio ambiente por meio de intervenções não predatórias (consciência da vulnerabilidade do planeta) e de medidas que evitem externalidades negativas
Certificações socioambientais
As certificações socioambientais surgiram com o objetivo de serem um dos mecanismos de promoção e incentivo às mudanças de qualidade na agricultura em direção à sustentabilidade.
Avaliam o desempenho da operação auditada diante de padrões mínimos existentes.
Isso segundo o sistema de certificação International Organization for Standartization (ISO).
A seguir, alguns exemplos de certificações ambientais:
Selo Empresa Amiga da Criança: selo criado pela Fundação Abrinq para empresas que não utilizem mão de obra infantil e que contribuam para a melhoria das condições de vida de crianças e adolescentes.
ISO 14000: é apenas mais uma das certificações criadas pela International Organization for Standardization (ISO). O ISO 14000, parente do ISO 9000, dá destaque às ações ambientais da empresa merecedora da certificação.
AA 1000: foi criada em 1996 pelo Institute of Social and Ethical Accountability. Essa certificação de cunho social enfoca principalmente a relação da empresa com seus diversos parceiros ou stakeholders. Uma de suas principais características é o caráter evolutivo, já que é uma avaliação regular (anual)
SA 8000: a Social Accountability 8000 é uma das normas internacionais mais conhecidas. Criada em 1997 pelo Council on Economic Priorities Accreditation Agency (CEPAA), a SA 8000 enfoca, primordialmente, relações trabalhistas e visa a assegurar que não existam ações antissociais ao longo da cadeia produtiva, como trabalho infantil, trabalho escravo ou discriminação.
ABNT ISO 26000: no dia 1º de novembro de 2010, foi publicada a Norma Internacional ISO 26000 – Diretrizes sobre Responsabilidade Social, cujo lançamento foi em Genebra, Suíça. No Brasil, no dia 8 de dezembro de 2010, a versão em português da norma, a ABNT NBR ISO 26000, foi lançada em São Paulo. A norma é de grande utilidade para empresas interessadas em adotar programas de responsabilidade social, uma vez que oferece orientações relacionadas a sete princípios norteadores de responsabilidade social:
Accountability: ato de se responsabilizar pelas consequências de suas ações e decisões, respondendo pelos seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente; prestando contas aos órgãos de governança e às demais partes interessadas, declarando os seus erros e as medidas cabíveis para remediá-los.
Transparência: fornecer às partes interessadas, de forma acessível, clara, compreensível e em prazos adequados, todas as informações sobre os fatos que possam afetá-las
Comportamento ético: agir de modo aceito como correto pela sociedade – com base nos valores da honestidade, equidade e integridade; perante as pessoas e a natureza – e de forma consistente com as normas internacionais de comportamento.
Respeito pelos interesses das partesinteressadas (stakeholders): ouvir, considerar e responder aos interesses das pessoas ou grupos que tenham interesse nas atividades da organização ou que por ela possam ser afetados
Respeito pelo Estado de Direito: o ponto de partida mínimo da responsabilidade social é cumprir integralmente as leis do local onde está operando.
Respeito pelas Normas Internacionais de Comportamento: adotar prescrições de tratados e acordos internacionais favoráveis à responsabilidade social, mesmo que não haja obrigação legal.
Direito aos humanos: reconhecer a importância e a universalidade dos direitos humanos, cuidando para que as atividades da organização não os agridam direta ou indiretamente, zelando pelo ambiente econômico, social e natural que requerem.
Código de conduta ética
O código de ética é um instrumento que busca a realização e a satisfação de princípios, visão e missão da empresa. Serve para orientar e disciplinar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage, como clientes, fornecedores e público em geral.
O código de ética formaliza um padrão de conduta, considerado adequado para uma organização. Quando uma empresa decide adotar uma postura ética em seus relacionamentos, é muito importante que essa resolução conste num documento interno que será chamado de código de ética ou código de conduta.
É preciso desenvolver uma nova perspectiva, capaz de habilitar dirigentes e funcionários a lidarem com as questões de natureza ética. Por outro lado, a corrente majoritária entende que, se aplicados da forma correta, os resultados são práticos e visíveis. Podem ser doutrinados por meio de algumas metas, alguns exemplos de práticas são apresentados a seguir:
· Treinamento dos conceitos constantes do código.
· Sistema de revisão e verificação do efetivo cumprimento das normas do código de ética.
· Criação de um canal de comunicação destinado a receber e a processar relatos sobre eventuais violações às normas traçadas no código de ética.
O autor Robert Henry Srour (2008, p. 232), em sua obra “Ética empresarial”, apresenta uma lista de alguns temas recorrentes nos códigos de ética no Brasil:
Relacionamento com clientes, acionistas, colaboradores, fornecedores e prestadores de serviços, distribuidores, autoridades governamentais, órgãos reguladores, mídia, concorrentes, sindicatos, comunidades locais, terceiro setor, associações empresariais.
Conflitos de interesse entre os vários públicos de interesse.
Regulamentação da troca de presentes, gratificações, favores, cortesias, brindes, convites de fornecedores ou clientes.
Observância das leis vigentes.
Segurança e confidencialidade das informações não públicas, em especial das informações privilegiadas.
Teor dos balanços, das demonstrações financeiras e dos relatórios da diretoria endereçados aos acionistas e seu nível de transparência.
Propriedade intelectual dos bens simbólicos, patentes ou marcas.
Espionagem econômica ou industrial versus pesquisas tecnológicas e uso do benchmarking e da inteligência competitiva.
Postura diante do trabalho infantil e do trabalho forçado.
Formação de lobbies ou tráfico de influência.
Formação de cartéis e participação em associações empresariais.
Contribuição para campanhas eleitorais.
Prestação de serviços profissionais por parte dos colaboradores a fornecedores, prestadores de serviços, clientes ou concorrentes.
Respeito aos direitos do consumidor.
Relação com o meio ambiente: uso de energia, água e papel; consumo de recursos naturais; poluição do ar; disposição final de resíduos.
Uso do tempo de trabalho para assuntos pessoais.
Uso do nome da empresa para obter vantagens pessoais.
Discriminação das pessoas em função de gênero, etnia, raça, religião, classe social, idade, orientação sexual, incapacidade física ou qualquer outro atributo e regulação de sua seleção e promoção (questão da diversidade social).
Posicionamento com relação à concorrência desleal.
Difusão interna de fofocas ou rumores maliciosos.
Privacidade dos colaboradores.
Direito de associação dos colaboradores a sindicatos, igrejas, associações, partidos políticos ou organizações voluntárias.
Restrição do fumo a locais ao ar livre ou a áreas reservadas.
O respeito aos códigos de ética depende da determinação de cada um dos envolvidos na organização empresarial de conhecer, seguir e disseminar os princípios éticos.
Direito
Desde o momento em que o homem decidiu viver em sociedade foi necessária a criação de algumas regras de conduta e convivência. A partir desse marco surge o conceito do Direito.
Seguindo os ensinamentos do mestre Miguel Reale Júnior (2004): “Aos olhos do homem comum, o Direito é lei e ordem, isto é, um conjunto de regras obrigatórias que garante a convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação de cada um de seus membros. Assim sendo, quem age de conformidade com essas regras comporta-se direito; quem não o faz, age torto.”
Distinção entre moral e direito
Durante o processo de formação e crescimento do homem, são agregados vários ensinamentos que formam o seu caráter e a sua moral; essas experiências irão ditar sua consciência e irão, muitas vezes, determinar seu futuro profissional e social.
A moral é unilateral porque emana do próprio sujeito e o Direito é bilateral porque assiste um ou mais indivíduos.
A moral indica um dever/poder, mas não impõe regras, não há imperatividade de uma ordem superior, que lhe impõe repressão. A sanção pelo descumprimento da regra moral é apenas de consciência. O descumprimento da regra de direito implica sanção (punição) e repressão externa e objetiva.
Principais fontes de Direito
Lei: é a norma, escrita ou não, vigente em um país, elaborada pelo Poder Legislativo.
Costume: é o conjunto de normas de comportamento que a sociedade pratica ao longo dos tempos.
Princípios gerais de Direito: é o alicerce ao sistema jurídico na elaboração das leis ou na decisão que deverá ser tomada num conflito de interesses.
Jurisprudência: é o conjunto de decisões judiciais reiteradas sobre determinadas questões idênticas.
Doutrina jurídica: o parecer sobre determinados assuntos
Ramos do Direito
O Direito, primeiro, pode ser dividido em dois ramos ou duas classes fundamentais: Público e Privado.
Direito Público: regula as relações em que predominam os interesses gerais da sociedade (Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual, Direito Tributário, Direito Internacional Público).
Direito Privado: regula as relações em que predominam os interesses dos particulares (Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito do Consumidor, Direito Internacional Privado).
Direito Constitucional e Constituição
Direito Constitucional é o ramo do Direito Público composto por regras ligadas à forma do Estado, à forma de governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento dos órgãos do poder e aos direitos e às garantias fundamentais
A Constituição é a lei máxima do país, nenhum ordenamento pode ser superior a ela, ou seja, não pode existir nenhuma lei ou ordem que passe por cima das regras constitucionais.
No topo da pirâmide estão as normas constitucionais, logo, todas as demais normas do ordenamento jurídico devem buscar seu fundamento de validade no texto constitucional, sob pena de inconstitucionalidade, ou seja, a regra ou lei que for contrária ao que está escrito na Constituição não será válida
Pode-se concluir que a Constituição da República Federativa do Brasil é a lei fundamental de organização do Estado, ao estruturar e delimitar os seus poderes políticos. 
CONSTITUIÇÃO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1998
A Carta Magna – Constituição da República Federativa do Brasil
Constituição da República Federativa do Brasil é a lei fundamental de organização do Estado ao estruturar e delimitar os seus poderes políticos.
Conforme a nossa nova Constituição, o Presidente da República é o chefe do Poder Executivo que acumula as funções de Chefe de Estado (representa o país perante osEstados estrangeiros) e Chefe de Governo.
O Brasil já contou até hoje com oito Constituições diferentes, cada uma com suas peculiaridades; essa última foi promulgada no governo de José Sarney, tendo como principal conquista e característica a restituição dos direitos democráticos da população brasileira.
A Carta Magna – Constituição da República Federativa do Brasil
A última e atual Constituição promulgada (divulgada, publicada, proclamada) no ano de 1988 vem sofrendo diversas alterações conferidas por decretos ao longo desses anos. Essa Constituição garantiu os direitos, tanto da população civil quanto dos administradores do país, militares, outras entidades etc.
Organizou a estrutura administrativa do país, tendo como marco o direito restabelecido da população votar novamente em seus governantes por meio das eleições diretas
O Estado: conceito, elementos e características
Como ensina Celso Ribeiro Bastos (1990), em seu “Curso de Direito Constitucional”, “o Estado – entendido, portanto, como uma norma específica da sociedade política – é o resultado de uma longa evolução na maneira de organização do poder”.	
No Estado moderno, o poder torna-se mais abrangente. Atividades que outrora comportavam um exercício difuso pela sociedade são concentradas nas mãos do poder monárquico, que assim passa a ser aquele que resolve em última instância os problemas atinentes aos rumos e aos fins a serem impressos no próprio Estado.
O objeto fundamental com que se defronta uma Constituição, vamos encontrar uma só resposta: a regulação jurídica do poder.
O poder é a faculdade de alguém impor a sua vontade a outrem. O poder político, por seu turno, não é outro senão aquele exercido no Estado e pelo Estado.
O início de qualquer estudo a respeito de Direito Constitucional deve necessariamente partir do conceito de “Estado” e suas peculiaridades, uma vez que é a partir do conhecimento desses elementos que poderemos compreender pontos como a supremacia da Constituição e a natureza de ordem pública das disposições constitucionais.
Um Estado não é senão uma modalidade muito recente na forma da humanidade organizar-se politicamente.
“Estado é um ente social que se forma quando, em um território determinado, um povo se organiza juridicamente, submetendo-se à autoridade de um governo”, Paolo Biscaretti di Ruffa (1984).
Conceito de Estado
É a organização política sob a qual vive o homem moderno, resultante de um povo vivendo sobre um território delimitado e governado por leis que se fundam num poder não sobrepujado por nenhum outro externamente e supremo internamente
Estado-governo e Estado-sociedade
O conceito de Estado-governo é diferente do conceito de Estado-sociedade.
A expressão Estado-sociedade compreende o Estado na sua totalidade, não apenas a organização governamental, mas também a própria comunidade, que não são entes estanques.
Jorge Miranda, em seu “Manual de Direito Constitucional”, ensina que:
“As duas perspectivas sobre o Estado que a experiência (ou a intuição) revela – o Estado-sociedade (ou Estado-coletividade) e o Estado-poder (ou Estado-governo ou Estado-aparelho) – não são senão dois aspectos de uma mesma realidade [...]. O Estado é institucionalização do poder [...] significa também organização da comunidade, predisposição para os seus membros serem destinados dos comandos vindos dos órgãos do poder.”
“Nenhum Estado pode deixar de existir sob o Direito, fonte de segurança e de justiça, e não sob a força ou a violência. Mas o Estado não se esgota no Direito. É, sim, objeto do Direito, e apenas enquanto estruturalmente diverso do Direito pode ser a ele submetido, por ele avaliado e por ele tornado legítimo” (MIRANDA, 1983, p. 20-1).
UNIDADE II
Código Civil de 2002 adota a teoria da empresa para regulamentar a atividade empresarial.
Código Comercial de 1850, artigos 457 a 756, refere-se às normas de Direito Marítimo.
O Código Civil possui um capítulo específico para tratar do Direito de Empresa, nos artigos 966 até 1.195.
Doutrina francesa x Doutrina italiana
A teoria da empresa (origem italiana): importa o desenvolvimento da atividade, mediante a organização de capital, trabalho, tecnologia e matéria-prima com resultado na criação e na circulação de riquezas.
A teoria dos atos de comércio (origem francesa): é elaborada segundo o gênero de atividade, desviava do regime comercial atividades econômicas consideráveis, tais como a atividade imobiliária e a prestação de serviços em geral.
Empresa e empresário
O novo Código Civil, publicado em 2002, no seu art. 966, ao prescrever que o empresário é “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção e a circulação de bens e serviços”, abandona a teoria dos atos do comércio, por não abranger toda atividade econômica e adota a teoria da empresa. Com isso, o Direito Comercial assume a veste de direito da empresa.
Comerciante > empresário (prestadores de serviço, industriais etc.).
Atos do comércio – atividade econômica organizada.
Conceito de empresa
A empresa é o resultado da atividade do empresário, sendo, assim, sinônimo de atividade empresarial. Contudo, a organização da atividade empresarial é feita pelo empresário.
Empresa = atividade empresarial. A estrutura do conceito de empresa:
Atividade empresarial: o empresário exerce uma atividade que é a própria empresa; como dito anteriormente, empresa e atividade empresarial são sinônimos.
Atividade econômica: porque está voltada à obtenção de lucro, no sentido de que busca gerar lucro para quem a explora.
Atividade organizada: no sentido de que nela se encontram articulados os fatores de produção, que no sistema capitalista são quatro: capital, mão de obra, produção de bens ou serviços e circulação de bens ou serviços.
A falta de qualquer um desses requisitos descaracteriza a atividade empresarial e, consequentemente, a empresa
Conceito de empresário
Destaca-se da definição de empresário a noção dos seguintes elementos:
I. Profissionalismo: compreende o exercício da atividade pelo empresário com habitualidade, além da pessoalidade do empresário ou de parceiros e colaboradores, sendo também necessária a organização de elementos inerentes à atividade empresarial.
II. Atividade econômica: o empresário deve exercer atividade de circulação de riquezas com o objetivo de lucratividade.
Empresário individual – é representado por uma pessoa natural, por meio do seu nome civil.
Sociedade empresária – pessoa jurídica, composta pela sociedade de pessoas naturais e/ou jurídicas.
Empresário individual com responsabilidade limitada (artigo 980-A, do CC/2002) – pessoa natural que explora atividade empresarial, porém, ao contrário do empresário individual, tem personalidade jurídica, conforme artigo 44, inciso VI, do CC/2002
Condições para ser empresário individual ou administrador de sociedade empresária
Assim, são dois os requisitos básicos para o exercício da atividade empresarial: Capacidade civil para o exercício da profissão: capacidade plena, sendo absolutamente capazes, têm os maiores de 18 anos e os emancipados (maiores de 16 anos e menores de 18 anos, desde que emancipados por outorga dos pais, casamento, nomeação para emprego público efetivo, estabelecimento por economia própria, obtenção de grau em curso superior).
Não estar legalmente impedido de exercer sua atividade empresarial: existem os legalmente impedidos, ou seja, aqueles que, muito embora sejam plenamente capazes nos termos anteriormente descritos, encontram vedação total ou parcial, em lei, para o desenvolvimento da atividade empresarial
Abertura ou registro de empresa
A empresa adquire personalidade jurídica: “Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos” – Código Civil.
No dia 11 de novembro de 2011, foi publicada a Lei Complementar nº 139, que elevou o limite de enquadramento no regime tributário do Simples Nacional e do Microempreendedor Individual (MEI).
O Simples é a forma de tributação que engloba oito impostos numa única alíquota comvalores reduzidos, entre eles: IR, PIS, Cofins, INSS, ICMS e IPI.
O Super Simples é uma nova forma de tributação das micro e pequenas empresas e, como o nome diz, é mais simplificada, pois incide sobre uma única base de cálculo, que é a receita bruta da empresa.
Super Simples – a Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, alterou a Lei Complementar nº 123, de 2006, que institui o Estatuto da Micro e Pequena Empresa e dispõe sobre o Simples Nacional.
Poderá haver a baixa de empresas, mesmo com pendências ou débitos tributários a qualquer tempo. O pedido de baixa importa responsabilidade solidária dos empresários, dos titulares, dos sócios e dos administradores no período da ocorrência dos respectivos fatos geradores.
Passos iniciais para abrir uma empresa
Cópias de documentos: Cópia autenticada do RG e do CPF do titular, no caso de empresário individual, ou do(s) sócio(s)-administrador(es), em caso de sociedade. Também são aceitas cópias de documentos de conselhos profissionais e carteiras de habilitação. Autenticada significa que a cópia do documento deve ter o reconhecimento de algum cartório ou tabelionato.
Cópia do comprovante de endereço da empresa: esse documento será utilizado para a emissão do alvará de funcionamento
Definição do tipo de empresa
Empresário (individual): é a pessoa que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais, ou seja, que não depende de graduação superior para seu desempenho. É a antiga firma individual e o seu registro é realizado na Junta Comercial.
Sociedade empresária limitada (Ltda.): é a sociedade que possui dois ou mais sócios e que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais.
Sociedade simples limitada (Ltda.): é a sociedade que possui dois ou mais sócios e que trabalha com atividades intelectuais, ou seja, de natureza científica, literária ou artística.
Tipos de participação
O sócio-administrador é aquele que efetivamente desempenha funções dentro da empresa e é responsável pela administração dela. Recebe pró-labore, assina e responde legalmente pela pessoa jurídica (empresa).
Sócio-quotista – esse tipo de sócio não trabalha na empresa, não retira prólabore, mas participa de lucros e prejuízos do negócio e responde pelos atos da pessoa jurídica, em solidariedade com os outros sócios.
Situação do titular ou do(s) sócio(s)
Funcionário público – na maioria dos casos, o funcionário público está impedido pelo seu Estatuto de Servidor de ser sócio-administrador ou titular de firma do tipo empresário.
O aposentado por invalidez não pode ser sócio-administrador de uma empresa ou titular de empresa individual (empresário), apenas sócio-quotista.
Participação em outra empresa – não é vedada a participação de uma pessoa em mais de uma empresa, mas existem implicações para fins tributários (Simples Nacional). Para tanto, verificar o art. 3º, da LC nº 123/06. O que é vedado é uma pessoa ter duas empresas do tipo empresário em seu nome.
Nomes
Nome fantasia – trata-se do nome inventado para a empresa e pelo qual a empresa será conhecida no mercado. O nome fantasia serve também para identificar e distinguir seus produtos e serviços de outros já existentes no mercado.
Nome empresarial – no caso de empresário individual, será adotado o nome civil do titular.
No caso de sociedade simples, o nome deve utilizar os mesmos princípios da sociedade empresária limitada para a sua formação, podendo ser Razão ou Denominação Social, mas devendo incluir a expressão “Sociedade Simples” ou S/S antes da expressão Ltda.
Exemplo: Revel Serviços em Transporte S/S Ltda
Atividades
Os ramos de atividades são:
Indústrias: empresas que trabalham com a produção de bens.
Comércios atacadistas: empresas que trabalham com venda de mercadorias para empresas que revenderão os produtos.
Comércios varejistas: empresas que trabalham com venda de mercadorias diretamente ao consumidor final.
Prestação de serviços: empresas que prestam serviços, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.
Cópia autenticada do RG e do CPF do titular, no caso de empresário individual. 
Cópia do comprovante de endereço da empresa – retira o alvará de localização e o alvará de ponto de referência.
Classificação quanto à responsabilidade dos sócios
Ilimitada: todos os sócios respondem ilimitadamente.
Limitada: os sócios respondem com o seu patrimônio pessoal de forma subsidiária e limitada pelas obrigações sociais.
Subscrição de capital: quando ingressa em uma sociedade, o sócio subscreve uma parcela do capital social (que está dividido em cotas ou ações), comprometendo-se a contribuir com o valor do capital subscrito.
Integralização do capital: ao ingressar em uma sociedade, o sócio subscreve determinado número de cotas ou ações, comprometendo-se a integralizá-las, ou seja, a pagar o seu valor total.
Montante da limitação de acordo com o tipo societário
Sociedade limitada (Ltda.): nessa sociedade, a lei estabelece que a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Sociedade anônima (S.A.): nesse tipo societário inexiste vínculo entre os sócios; por essa razão, cada qual somente responde pelo capital social que subscreveu e ainda não integralizou.
Mista: parte dos sócios responde de forma ilimitada e a outra limitadamente pelas obrigações sociais. São dessa categoria as seguintes sociedades: comandita simples (C/S), cujo sócio comanditado responde ilimitadamente, enquanto o sócio comendatário responde limitadamente; e a comandita por ações C/A (sócios diretores/demais acionistas). Mista: parte dos sócios responde de forma ilimitada e a outra limitadamente pelas obrigações
Juntas Comerciais (artigo 32, da Lei nº 8.934/94)
As Juntas Comerciais possuem uma função meramente executiva, basicamente constituída pela prática de certos atos meramente registrários. São eles:
matrícula dos membros auxiliares do comércio, como leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, administradores de armazéns-gerais;
arquivamento de quaisquer atos de constituição, alteração, dissolução ou extinção de empresários e sociedades empresariais;
autenticação dos livros empresariais
O nome empresarial para o empresário individual deve ser:
d) O nome civil
Efeitos dos atos a serem arquivados nas Juntas Comerciais (artigo 36, da Lei nº 8.934/94)
Todos os documentos encaminhados para registro nas Juntas Comerciais começam a ter validade após o seu registro. A exceção se dá quando o documento é encaminhado ao registro nos trinta dias subsequentes à sua assinatura; assim retroagirão os efeitos, tendo validade na data dessa assinatura
Estabelecimento empresarial (artigo 1.142, do Código Civil de 2002)
Estabelecimento empresarial é o conjunto de bens que compõem o patrimônio do empresário, diverso do ponto comercial, que compreende apenas o espaço físico onde o empresário explora sua atividade. Esses bens são os corpóreos e os incorpóreos, por exemplo, tanto os maquinários e as ferramentas quanto a marca comercial
Venda do estabelecimento (artigos 1.144 a 1.146, do Código Civil de 2002)
O adquirente (comprador) do estabelecimento empresarial ficará responsável pelos pagamentos de todos os débitos da empresa, mesmo os anteriores à negociação; o vendedor, nos termos da lei, permanecerá responsável por tais débitos pelo prazo de um ano, contado da publicação do contrato; com relação ao débitos a vencer, o prazo também será de um ano, contado, todavia, da data do vencimento do crédito (artigo 1.146, do Código Civil de 2002).
Ação renovatória de aluguel (artigo 51, da Lei nº 8.245/1991)
O ponto (local onde a atividade será exercida) contém uma proteção especial na legislação pátria.
A ação renovatória de aluguel, quando não houver acordo entre o empresário e o dono do prédio para a continuidade do contrato formal de aluguel.
Essa ação poderá ser ajuizada pelo locatário-empresário se presentes os seguintes requisitos: 
I. o contrato a renovar tiver sido celebrado por escrito e com prazo determinado; 
II. o prazo mínimo do contratoa renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos for de cinco anos;
III. o locatário estiver explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos; 
IV. ajuizamento da demanda judicial no prazo de um ano e seis meses antes do vencimento do contrato, sob pena de decadência.
Mesmo que o locatário preencha os requisitos necessários, o locador poderá retomar o imóvel mediante procedimento chamado exceção de retomada, podendo este ser exercido em uma das hipóteses a seguir: 
1. Realização de obras por exigência do Poder Público, ou que o valorizem. 
2. Insuficiência da proposta apresentada pelo locatário na ação renovatória. 
3. Proposta melhor de terceiros.
4. Transferência de estabelecimento existente há mais de um ano, pertencente ao cônjuge, ascendente ou descendente do locador, ou a sociedade por ele controlada. 
5. Uso próprio.
Propriedade Industrial: LPI – Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/96 – Marcas e patentes
A propriedade industrial está amparada no Direito Industrial, também conhecido no Brasil como Marcas e Patentes.
São considerados bens integrantes da propriedade industrial: a invenção, o modelo de utilidade, o desenho industrial e a marca.
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), que é uma autarquia federal, é competente para emitir a concessão da patente ou do registro.
Bens da propriedade industrial
Os bens de propriedade industrial compõem o rol de bens da propriedade intelectual, junto com os direitos autorais.
Os bens da propriedade industrial são decorrentes do intelecto humano.
Invenção – art. 13, da LPI
Invenção – art. 13 da LPI, a invenção será dotada de atividade inventiva sempre que para um técnico no assunto não decorrer de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica. Nesse sentido, não são as invenções: 
a) As descobertas e as teorias científicas (Teoria da Relatividade de Einstein, por exemplo). 
b) Métodos matemáticos (por exemplo, o cálculo infinitesimal, de Isaac Newton). 
c) As concepções puramente abstratas (como a lógica heterodoxa, de Newton da Costa).
d) Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização (“A pedagogia do oprimido”, de Paulo Freire, é exemplo de método educativo). 
e) Obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética e programas de computador (tutelados pelo Direito Autoral). 
f) Apresentação de informações, regras de jogo, técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, terapêuticos ou de diagnóstico e os seres vivos naturais.
Modelo de utilidade – art. 14, da LPI
Modelo de utilidade (art. 14, da LPI) – a lei define modelo de utilidade como objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo que resulte em melhora funcional no seu uso ou em sua fabricação – LPI, art. 9º.
Desenho industrial – art. 95, da LPI
Desenho industrial (art. 95, da LPI) – o desenho industrial – design – é a alteração da forma dos objetos. Está definido na lei como “a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial”.
Marca – art. 122, da LPI
Marca (art. 122, da LPI) – a marca é definida como o sinal distintivo, suscetível de percepção visual que identifica, direta ou indiretamente, produtos ou serviços.
Das invenções e dos modelos de utilidade não patenteáveis
Nos termos do artigo 18, da LPI, não são patenteáveis:
Tudo o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde pública;
substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico.
Todos, ou parte dos seres vivos, exceto os microrganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade – novidade, atividade inventiva e aplicação industrial – previstos no art. 8 e que não sejam mera descoberta.
Segredo de empresa
Segredo de empresa – a lei define como crime de concorrência desleal a exploração sem autorização de “conhecimentos”, informações ou dados confidenciais, utilizáveis na indústria, no comércio ou na prestação de serviços, excluídos aqueles que sejam de conhecimento público ou que sejam evidentes para um técnico no assunto, se o acesso ao segredo tiver sido fraudulento ou derivado de relação contratual ou empregatícia – art. 195, incisos XII e XI, LPI.
Desconsideração da personalidade jurídica
A distinção entre pessoa jurídica e pessoa natural foi criada para proteger bens pessoais de empresários e sócios em caso da falência da empresa. Isso permitiu mais segurança em investimentos de grande monta e é essencial para a atividade econômica.
A desconsideração da personalidade jurídica permite não mais separar os bens da empresa e dos seus sócios para efeito de determinar obrigações e responsabilidades de quem age de má-fé.
Personalidade jurídica da sociedade
Com o registro do contrato social (art. 985, CC), surge a personalidade jurídica, a sociedade passa a ser pessoa jurídica, suscetível de direitos e obrigações, tendo capacidade, inclusive, contratual, legitimidade processual ativa e passiva.
A sociedade terá individualidade diversa das pessoas que dela participam, patrimônio próprio, órgãos deliberativos e executivos.
Desconsideração da personalidade jurídica
Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica (artigo 50, do CC).
Desconsideração inversa
Pessoas naturais também tentam usar pessoas jurídicas para escapar de suas obrigações e responsabilidades.
Art. 50 – Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica – Cód. Civil.
Empresa controladora
Também são suscetíveis de aplicação da desconsideração da personalidade jurídica da empresa controladora para poder penhorar bens de forma que quite débitos da sua controlada.
QUESTIONARIO III
O habeas data é um remédio constitucional que tem por objetivo proteger a esfera íntima dos indivíduos contra: 
a) Usos abusivos de registros de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilícitos. b) Introdução, nesses registros, de dados sensíveis. 
c) Conservação de dados falsos ou com fins diversos dos autorizados em lei. 
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
O(s) elemento(s) que caracteriza(am) a relação de emprego ou os requisitos do contrato de trabalho é(são): 
a) Pessoalidade. 
b) Não eventualidade ou habitualidade. 
c) Subordinação. 
d) Onerosidade e alteridade.
 e) Todas as anteriores estão corretas e se complementam
Quando falamos do Marco Civil da Internet, sabe-se que se trata de uma lei, sendo que ela estabelece: 
a) Responsabilidades comerciais sobre produção e softwares. b) Direitos e deveres na utilização da internet no Brasil. 
c) Restrições de circulação de dados por meio eletrônico. 
d) Limitações de acessos estrangeiros a dados no Brasil. 
e) Controle total sobre a circulação das informações eletrônicas.
Direito do Trabalho
Art. 1º – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direitoe tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa;
V – o pluralismo político
Surge o Direito do Trabalho, motivado pela Revolução Industrial (causas econômicas), pela Revolução Francesa (causas políticas – transformação do Estado Liberal para o Estado Social) e, somada a essas duas causas, pela Igreja Católica
A Encíclica Rerum Novarum, de 1891, do Papa Leão XIII, mostra a fase de transição para a justiça social, o marxismo preconizando a união do proletariado e a ascensão dos trabalhadores, pela luta de classes, ao poder político
 Constitucionalismo social – as Constituições dos países começam a versar sobre Direito do Trabalho. 
Em 1919, é editado o Tratado de Versalhes, criando a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cabendo a esse organismo internacional universalizar as normas de proteção ao trabalho humano.
A “Carta del Lavoro”, de 1927, na Itália, que instituiu um sistema corporativista-fascista, inspirando outros sistemas políticos, inclusive o brasileiro – cujo objetivo era a organização econômica em torno do Estado – a promover o interesse nacional, além de impor regras a todas as pessoas.
Essa carta prevê um sindicato único, o imposto sindical, a representação classista, a proibição de greve e o lockout.
No Brasil, a primeira Constituição brasileira a versar sobre direitos trabalhistas foi a de 1934. A partir de então, as demais Constituições brasileiras contêm princípios basilares do Direito do Trabalho.
A política trabalhista brasileira surge na era Getúlio Vargas, em 1930, quando também é criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, com o objetivo de expedir decretos sobre profissões, trabalho das mulheres, salário mínimo etc. É esse órgão que, em 1939, cria a Justiça do Trabalho.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1º de maio de 1943, é outorgada por Getúlio Vargas e instituída pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. A CLT estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho.
Os elementos que caracterizam a relação de emprego ou os requisitos do contrato de trabalho são: pessoalidade;
não eventualidade ou habitualidade;
subordinação;
onerosidade;
alteridade.
Liberdade de informação na internet
Conforme descreve Cretella Júnior (1986), “a necessidade da comunicação humana leva o homem a difundir ideias e opiniões, primeiro, de modo direto, mediante a utilização de recursos primários, depois, com o advento gradativo da técnica, por meio de todos os instrumentos adequados à transmissão da mensagem”.
Com a globalização, essa necessidade vem impulsionando a demanda por mais informações, que passam a constituir-se em bens valiosos.
Daí a importância cada vez maior de as atividades de armazenamento, processamento e transmissão de informações estarem apoiadas em modernos e complexos equipamentos e sistemas de informática e de telecomunicações.
Nesse sentido, a liberdade de informação compreende a procura, o acesso, o recebimento e a difusão de informações ou ideias, por qualquer meio, e sem dependência de censura, respondendo cada qual pelos abusos que cometer (SILVA, 1998, p. 249).
A instituição do habeas data na Constituição Federal de 1988, art. 5º, inciso LXXII, alíneas a e b, foi prevista a possibilidade de impetrá-lo:
· Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.
· Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (BRASIL, 1988a)
O habeas data é um remédio constitucional que tem por objetivo proteger a esfera íntima dos indivíduos contra: usos abusivos de registros de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilícitos; introdução, nesses registros, de dados sensíveis (assim chamados os de origem racial, opinião política, filosófica ou religiosa, filiação partidária e sindical, orientação sexual etc.); conservação de dados falsos ou com fins diversos dos autorizados em lei (SILVA, 2001, p. 455)
A segurança em um Sistema de Informação (SI) visa a protegê-lo contra ameaças à confidencialidade, à integridade e à disponibilidade das informações e dos recursos sob sua responsabilidade (BRINKLEY; SCHELL, 1995, p. 44-5).
As ameaças podem ser classificadas em:
· não intencionais: relacionadas a erros humanos, riscos ambientais e falhas de sistema;
· intencionais: referentes ao roubo ou uso indevido de dados, fraudes na internet, destruição por vírus e ataques semelhantes.
A política de segurança da informação serve como base ao estabelecimento de normas e procedimentos que a garantam, bem como determina as responsabilidades relativas à segurança dentro da empresa.
Uma política como essa também deve prever o que pode ou não ser feito na rede da instituição e o que será considerado inaceitável.
Tudo o que a descumprir será considerado um incidente de segurança.
A elaboração dessa política deve ser o ponto de partida para o gerenciamento dos riscos associados aos sistemas de informação
Dentre os objetivos da política de segurança, podem-se destacar:
· a especificação das ações seguras e daquelas não seguras;
· os mecanismos de segurança, que visam a prevenir ou detectar ataques, ou, ainda, recuperarem-se deles;
· a prevenção, que visa a impedir o sucesso dos ataques;
· a detecção, capaz de determinar se um ataque está ocorrendo ou já ocorreu;
· a recuperação, que é complexa, porque a natureza de cada ataque é diferente.
Crimes virtuais
A metodologia empregada nos crimes virtuais é a mesma adotada nos crimes habituais; o que difere são as técnicas empregadas, pois, nesse caso, na maioria das vezes, o instrumento é a internet, mas o fim que se pretende é o mesmo da conduta já tipificada.
A intenção do criminoso pode ser a de ludibriar uma pessoa para obter uma vantagem financeira ou pessoal, enganar suas vítimas ou mesmo furtar informações particulares com o intuito de utilizá-las em proveito próprio.
O Poder Judiciário brasileiro utiliza os crimes já tipificados em nosso ordenamento para delimitar os crimes virtuais.
Os magistrados, em sua maioria, fundamentam seus julgados utilizando o artigo 171, do Código Penal, in verbis:
Artigo 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
O crime de pedofilia é tipificado no art. 241, do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nesse sentido, quando se encontram na internet fotos ou vídeos ou qualquer outro material de crianças nuas e tais dados são remetidos pela rede de computadores, além de correrem trocas desses materiais entre pessoas; os remetentes, o divulgador, além da pessoa que manteve em depósito ou armazenou em qualquer dispositivo, já podem receber uma reprimenda e ser presos, podendo ser condenados até oito anos de prisão.
Furto qualificado (desvio de dinheiro)
O furto está devidamente tipificado no Código Penal brasileiro no art. 155.
No caso de furto de senhas e desvio de dinheiro decorrente do furto, a pena pode chegar aos oito anos de reclusão e multa, pois se trata de furto qualificado por fraude ou abuso de confiança.
Lei Azeredo – cartões de crédito
A lei aprovada estabelece punição para quem usar dados de cartão de crédito na internet sem autorização do proprietário.
A fraude, que será equiparada a de falsificação de documento, tem pena prevista de um a cinco anos de prisão.
Pirataria e propriedade industrial
A Lei nº 9.609/98 estabelece prisão para a pirataria praticada contra a propriedade intelectual do programa de computador e sua comercialização indevida.
O Marco Civil da Internet e a Lei Carolina Dieckmann
O Marco Civil da Internet é uma lei que estabelece direitos e deveres na utilização da internet no Brasil.
A nova versão do Marco Civil traz os princípios básicos para nortear a internet no país, bem como os direitos dos usuários, as obrigaçõesdos provedores e as responsabilidades do Poder Público.
A privacidade dos internautas teoricamente está mais protegida com a aprovação do Marco Civil. Uma série de regras garante que a navegação do usuário seja mantida sob sigilo (aquilo que ele lê, busca e acessa). Também há uma forte proteção aos seus dados pessoais.
Lei Carolina Dieckmann
A Lei nº 12.737/12 criminaliza a invasão de computadores ou outros dispositivos eletrônicos conectados ou não à internet para obter ou adulterar dados. Além de multa, a pena varia entre três meses e um ano de prisão.
PERGUNTA 1
1. A negociação coletiva é um procedimento que visa a superar as divergências entre as partes, ou seja, empregador e empregado. Caso a negociação resulte frustrada, não haverá a produção da norma coletiva. Dentre as alternativas, qual delas apresenta um exemplo de norma coletiva?
	
	a.
	Costumes.
	
	b.
	Jurisprudência.
	
	c.
	Acordo coletivo.
	
	d.
	Contrato de trabalho.
	
	e.
	Regulamento.
0,25 pontos   
PERGUNTA 2
1. Analise as proposições e marque a alternativa correta com relação ao contrato de trabalho, ou seja, em face do acordo de vontades entre empregado e empregador, pelo qual se estabelecem as condições de trabalho:
	
	a.
	O contrato é plurilateral, ou seja, as partes têm o mesmo objetivo comum – trabalhar, produzir e ter sucesso profissional.
	
	b.
	O contrato é consensual, ou seja, as partes devem pactuar com bom senso, buscando uma razoabilidade no contrato social.
	
	c.
	O contrato é oneroso porque há uma contraprestação, ou seja, paga-se o salário em troca da prestação de serviço.
	
	d.
	O contrato de emprego não é de trato sucessivo porque há eventualidade na relação de trabalho.
	
	e.
	Todas as alternativas estão corretas.
0,25 pontos   
PERGUNTA 3
1. Marque a alternativa falsa em relação aos direitos sociais previstos na CF.
	
	a.
	É garantido ao trabalhador urbano o seguro-desemprego em caso de desemprego involuntário.
	
	b.
	A remuneração do trabalho noturno é superior ao do diurno.
	
	c.
	O repouso semanal remunerado deverá ser, preferencialmente, aos domingos.
	
	d.
	O aviso prévio proporcional ao tempo de serviço deverá ser de, no máximo, trinta dias.
	
	e.
	É garantido ao trabalhador rural o direito à aposentadoria.
0,25 pontos   
PERGUNTA 4
1. O Direito do Trabalho é classificado como um direito social e somente após muita revolta ao redor do mundo é que este foi finalmente reconhecido nas Constituições e protegido. A primeira constituição que reconheceu os direitos sociais, entre eles, o Direito do Trabalho, foi a Constituição do México de 1917 e após a Constituição de Weimar da Alemanha de 1919. Qual a carta política que reconheceu os direitos trabalhistas no Brasil?
	
	a.
	Constituição Federal de 1824.
	
	b.
	Constituição Federal de 1934.
	
	c.
	Constituição Federal de 1946.
	
	d.
	Constituição Federal de 1964.
	
	e.
	Constituição Federal de 1988.
0,25 pontos   
PERGUNTA 5
1. O habeas data é um remédio constitucional que tem por objetivo proteger a esfera íntima dos indivíduos contra:
	
	a.
	Usos abusivos de registros de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilícitos.
	
	b.
	Introdução, nesses registros, de dados sensíveis.
	
	c.
	Conservação de dados falsos ou com fins diversos dos autorizados em lei.
	
	d.
	Todas as anteriores estão corretas.
	
	e.
	Nenhuma das anteriores está correta.
0,25 pontos   
PERGUNTA 6
1. O trabalho é um direito fundamental e social cujo objetivo é:
	
	a.
	Oferecer garantias de lucros às organizações na relação capital-trabalho.
	
	b.
	Permitir manter sob controle os custos de produção garantindo estabilidade na economia.
	
	c.
	Proteger e avançar no exercício das necessidades humanas básicas e assegurar condições materiais para uma vida digna.
	
	d.
	Criar oportunidades para o desenvolvimento econômico e político.
	
	e.
	Garantir a arrecadação dos tributos para proteção do trabalhador.
0,25 pontos   
PERGUNTA 7
1. Os elementos que caracterizam a relação de emprego ou os requisitos do contrato de trabalho são:
	
	a.
	Pessoalidade.
	
	b.
	Não eventualidade ou habitualidade.
	
	c.
	Subordinação.
	
	d.
	Onerosidade e alteridade.
	
	e.
	Todas as anteriores estão corretas e se complementam.
0,25 pontos   
PERGUNTA 8
1. Quando falamos do Marco Civil da Internet, sabe-se que se trata de uma lei que estabelece:
	
	a.
	Responsabilidades comerciais sobre produção e softwares.
	
	b.
	Direitos e deveres na utilização da internet no Brasil.
	
	c.
	Restrições de circulação de dados por meio eletrônico.
	
	d.
	Limitações de acessos estrangeiros a dados no Brasil.
	
	e.
	Controle total sobre a circulação das informações eletrônicas.
0,25 pontos   
PERGUNTA 9
1. Só é admissível a alteração do contrato de trabalho quando:
	
	a.
	Feita de mútuo acordo entre as partes.
	
	b.
	Não seja prejudicial ao empregado.
	
	c.
	Feita de mútuo acordo entre as partes e, concomitantemente, não seja prejudicial ao empregado.
	
	d.
	Autorizada pelo sindicato, em negociação coletiva, se prejudicial ao empregado.
	
	e.
	Autorizada pelo sindicato, mediante homologação do ajuste, se prejudicial ao empregado.
0,25 pontos   
PERGUNTA 10
1. Sabemos que a justa causa ocorre diante de uma falta grave. Indique qual das afirmativas apresenta uma causa falsa que motive uma demissão:
	
	a.
	Improbidade, incontinência, condenação criminal e embriaguez habitual.
	
	b.
	Improbidade, incontinência, advertência e embriaguez habitual.
	
	c.
	Improbidade, condenação criminal, insubordinação e embriaguez habitual.
	
	d.
	Improbidade, insubordinação e embriaguez em serviço.
	
	e.
	Violação de segredo da empresa e ato de indisciplina.
UNIDADE IV
Para o ministro do STJ, Herman Benjamin (2012): um bom Código de Defesa do Consumidor é aquele que garante direitos e impõe obrigações, mas, ao mesmo tempo, facilita a aplicação da lei, do regramento que aí está posto. E, por isso, a comissão de juristas responsável para reformular a lei se preocupa também com a aplicação do CDC, na medida em que não podemos judicializar toda e qualquer disputa de consumo. Nós temos que criar mecanismos alternativos que passam pela conciliação e também pelo fortalecimento da via administrativa dos Procon.
Relação de consumo:
Essa relação jurídica de consumo envolve duas partes bem definidas: de um lado, o adquirente de um produto ou serviço, chamado de consumidor; de outro lado, há o fornecedor ou vendedor de um produto ou serviço.
A relação de consumo destina-se à satisfação de uma necessidade privada, interesse particular do consumidor que, não dispondo de controle sobre a produção de bens ou de serviços que lhe são destinados, submete-se ao poder e às condições de produtores e fornecedores de bens e serviços, sendo chamada essa condição de hipossuficiência ou vulnerabilidade do consumidor. (A palavra hipossuficiência quer dizer “pouca suficiência”, ou “escassez daquilo que faz alguém ou algo autossustentável”.)
Espécies de fornecedores responsáveis:
I. Fornecedor real (fabricante, produtor e construtor) – fabricante é quem fabrica e coloca o produto no mercado. 
II. Fornecedor presumido – importador do produto industrializado ou in natura, porque os verdadeiros fabricantes ou produtores não podem, em razão da distância, ser alcançados pelos consumidores.
III. Fornecedor aparente – também chamado de “quase fornecedor”, é quem apõe seu nome ou sua marca no produto final, aquele que se apresenta como fornecedor. Aplica-se a Teoria da Aparência, que se justifica pela “apropriação” que a empresa distribuidora faz do produto. 
IV. Comerciantes e demais participantes do ciclo produtivo e distributivo.
A relação jurídica de consumo envolve:
a) O adquirente de um produto.
b) O adquirente de um serviço.
c) O fornecedor de um produto ou serviço.
d) O vendedor de um produto ou serviço.
e) Todas as respostas anteriores estão corretas
Recall: (O "recall" é um procedimento em que os fornecedores de produtos ou serviços retiram do mercado produtos que se mostraram defeituosos, perigosos ouque representam um risco para os consumidores. A frase mencionada estabelece que, se os consumidores não puderem ser encontrados ou não responderem ao chamado de recall, o fornecedor ainda é legalmente responsável por eventuais danos causados pelos produtos defeituosos. Isso enfatiza a importância do fornecedor em tomar medidas eficazes para notificar e proteger os consumidores quando produtos perigosos são identificados)
Artigo 10 – O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários (BRASIL, 1990b).
Caso o consumidor não seja encontrado ou não atenda ao chamado de recall, o fornecedor continua responsável por eventuais acidentes de consumo causados pelo vício não sanado.
o direito de informação pode ser contemplado sob três espécies: o direito de informar, o direito de se informar e o direito de ser informado.
Inversão do ônus da prova
Art. 6º – São direitos básicos do consumidor: [...]. 
VIII. A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; (Essa frase se refere ao princípio legal que visa facilitar a defesa dos direitos das partes em um processo civil.)
Responsabilidade pelo fato do produto e do serviço:
A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço decorre de um vício capaz de frustrar a legítima expectativa do consumidor quanto à sua utilização ou fruição.
Prazo para arguir responsabilidade por fato do produto ou do serviço: é prescricional, pois diz respeito a uma pretensão a ser deduzida em juízo. No caso, o prazo é de cinco anos, iniciando-se sua contagem a partir do conhecimento do dano e de sua autoria, consoante disposto no art. 27, do CDC.
Produtos com vícios
O vício tem de ser substancial, levando-se em conta aspectos intrínsecos e extrínsecos (apresentação do produto ou do serviço) que afetam a segurança do consumidor, considerando-se o uso e os riscos que razoavelmente se espera do produto ou do serviço. ("Aspectos intrínsecos" são coisas essenciais sobre o produto, como como ele foi feito ou sua composição. Já "aspectos extrínsecos" são sobre como o produto é apresentado ou vendido, como sua embalagem ou informações que vêm com ele.)
Os vícios podem ser de criação (projeto e fórmula), de produção ou de fabricação, de informação ou de comercialização
Prazo para saneamento do vício:
Fornecedor, desde o recebimento do produto com vício, tem trinta dias para saná-lo definitivamente, sem ônus.
O fornecedor e o consumidor podem convencionar redução ou ampliação contratual do prazo de 30 dias para saneamento do vício do produto, que nunca poderá ser inferior a 7 nem superior a 180 dias, sendo sempre necessária a concordância do consumidor.
Sanções para os vícios de qualidade:
Caso o vício não seja sanado dentro do prazo legal de trinta dias, o consumidor
poderá exigir, alternativamente, à sua escolha:
a) a substituição do produto por outro em perfeitas condições de uso, da mesma
b) espécie (marca, modelo);
c) a restituição imediata da quantia paga;
d) abatimento proporcional do preço
Qual o prazo para arguir responsabilidade por fato do produto ou do serviço?
a) Cinco anos.
b) Trinta dias.
c) Três anos.
d) Um ano.
e) Uma semana.
Prazo da garantia legal (decadência):
Consiste na extinção dos direitos pela inércia dos titulares (consumidores), em determinado período de tempo. Portanto, o direito de reclamar por vícios aparentes ou ocultos de produtos ou serviços extingue-se em:
trinta dias, em se tratando de fornecimento de produtos ou serviços não duráveis;
noventa dias, em se tratando de fornecimento de produtos ou serviços duráveis.
Responsabilidade por danos:
Há responsabilidade do fornecedor em relação aos danos causados por defeito no produto ou serviço prestado, ou por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e seus riscos.
Segundo o artigo 27, do CDC, prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
Responsabilidade Civil:
traz algumas excludentes de responsabilidade: o fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: 
I. que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; 
II. a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
7.9 Direito de arrependimento
7.9.1 Prazo de reflexão: sete dias (para evitar abusos).
O direito de arrependimento do consumidor, que pode voltar atrás em sua declaração de vontade de celebrar a relação jurídica de consumo.
Contagem: a partir da conclusão do contrato de consumo ou do ato de recebimento do produto ou serviço. O prazo não começará em feriado e, se acabar em feriado, será prorrogado até o dia útil seguinte.
7.10 Da proteção contratual
7.10.1 Cláusulas abusivas
7.10.2 Cláusulas exemplificativas
São cláusulas notoriamente desfavoráveis ao consumidor, parte mais fraca da relação.
Cláusula de não indenizar – é nula a cláusula.
Cláusula de renúncia.
Cláusula de limitação da indenização com consumidor.
Cláusula que impeça o reembolso da quantia paga pelo consumidor.
7.10.3 Compra e venda à prestação
7.10.4 Contratos de adesão
7.10.5 Cobrança de dívidas
Seja de móveis ou imóveis, a lei veda cláusula que estipule a perda total dos valores pagos pelo consumidor em caso de resolução do contrato por inadimplência.
São contratos cujas cláusulas tenham sido estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.
Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto ao ridículo nem submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
O direito de arrependimento vinculante ao prazo de reflexão é de:
a) Sete dias.
b) Cinco dias.
c) 48 horas.
d) Um dia.
e) Trinta dias.
Introdução à saúde e à segurança no trabalho
A maioria dos serviços de saúde ocupacional foca três áreas principais: prevenção, ajustamento ao trabalho e tratamento.
A prevenção na saúde e na segurança do trabalho deve ser desdobrada em duas funções – controlar riscos e controlar emergências –, diminuindo, assim, as estatísticas dos acidentes com os colaboradores.
8.4 Comissão Interna de Prevenção de acidentes (Cipa)
8.5 A Cipa nas organizações
A Cipa é uma comissão que tem o objetivo de evitar a ocorrência de acidentes de trabalho e as doenças que eles acarretam, de modo que garanta que trabalho, segurança e promoção da saúde estejam sempre em perfeita sintonia e complementação.
A prevenção dos acidentes do trabalho é vista como forma de evitar a incapacitação dos colaboradores nas empresas, abordando as causas dos acidentes e mostrando pesquisas e estudos recentes no nosso país.
Toda e qualquer comissão interna de prevenção de acidentes deverá ser composta por membros representantes do empregador e do quadro de empregados. Os representantes dos empregadores, tanto os titulares como os suplentes, serão designados por eles mesmos.
No interior das organizações, a Cipa possui, atualmente, uma gama de atribuições importantes na prevenção de acidentes e na promoção da saúde do trabalhador
A Cipa realizará reuniões mensais, com datas preestabelecidas, em local apropriado e sempre no horário do expediente. São alguns motivos para a convocação de reunião extraordinária:
· denúncia de situação de risco grave ou iminente;
· acidente fatal ou grave.
8.9 Equipamento de Proteção Individual (EPI)
O ponto principal de que as organizações e as pessoas precisam se conscientizar é que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) não pode ser considerado um instrumento preventivo contra os acidentes de trabalho.
A NR-6 é a norma que regulamenta os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Considera-se EPI todo dispositivo de uso individualdestinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, sendo a empresa obrigada a fornecê-los gratuitamente aos empregados.
8.10.1.1 Doenças profssionais e doenças do trabalho
São duas as principais entidades mórbidas consideradas como acidente de trabalho:
Doenças profissionais – aquelas que foram produzidas ou desencadeadas por algum tipo específico de atividade.
Doenças do trabalho – representadas pelas doenças adquiridas ou desencadeadas por conta das condições oferecidas pelo trabalho. Elas também necessitam fazer parte da relação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social para serem consideradas como tais (BRASIL, 1997).
Atos inseguros: representam todos os atos praticados pelo colaborador por conta de sua atividade no trabalho.
Condições inseguras: representam toda e qualquer condição que de alguma forma comprometa a segurança do trabalhador
8.11.2 Investigação 
A partir da informação da ocorrência de um acidente, a equipe de investigação deve, se possível, inteirar-se do tipo de caso a ser investigado, visando a se preparar tecnicamente para conduzi-la.
O Método Árvore de Causas (ADC) é um método de investigação multicausal, desenvolvido na França, em 1977, por Monteau.
O que significa Cipa?
a) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
b) Companhia Interna para Acidentes.
c) Coligação Interna Preventiva de Acidentes.
d) Comissão Internacional Preventiva de Acidentes.
e) Comissão Interna Panamericana.
PERGUNTA 1
1. A prevenção na saúde e na segurança do trabalho busca diminuir as estatísticas dos acidentes com os colaboradores, desdobrando-se em duas funções, das quais podemos citar:
	
	a.
	Monitorar ameaças.
	
	b.
	Controlar emergências.
	
	c.
	Definir urgências.
	
	d.
	Eliminar crises.
	
	e.
	Investigação de acidentes.
0,25 pontos   
PERGUNTA 2
1. Considerando as definições previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90), analise as afirmativas a seguir sobre conceito legal de consumidor, fornecedor e serviço. 
I. Consumidor compreende apenas as pessoas físicas que adquirem ou utilizam serviços como destinatários finais.
II. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
III. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
IV. Serviço compreende qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independente de remuneração, inclusive as decorrentes de relações de caráter trabalhista.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
	
	a.
	III, apenas.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	I, II e III.
	
	d.
	I, II e IV.
	
	e.
	I, II, III e IV.
0,25 pontos   
PERGUNTA 3
1. Constitui crime contra as relações de consumo previstas no Código de Defesa do Consumidor:
	
	a.
	Solicitar autorização do consumidor quando utilizar peça ou componente usado, na reparação de qualquer produto.
	
	b.
	Entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo.
	
	c.
	Dificultar o acesso do consumidor às informações que sobre ele constem em cadastros, bancos de dados, fichas e registros.
	
	d.
	Organizar dados fáticos, técnicos e científicos que dão base à publicidade.
	
	e.
	Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
0,25 pontos   
PERGUNTA 4
1. Determinado consumidor, ao mastigar uma fatia de pão com geleia, encontrou um elemento rígido, o que lhe causou intenso desconforto e a quebra parcial de um dos dentes. Em razão do fato, ingressou com medida judicial em face do mercado que vendeu a geleia, a fim de ser reparado. No curso do processo, a perícia constatou que o elemento encontrado era uma pequena porção de açúcar cristalizado, não oferecendo risco à saúde do autor. Diante dessa narrativa, assinale a afirmativa correta.
	
	a.
	O fabricante e o fornecedor do serviço devem ser excluídos de responsabilidade, visto que o material não ofereceu qualquer risco à integridade física do consumidor, não merecendo reparação.
	
	b.
	O elemento rígido não característico do produto, ainda que não o tornasse impróprio para o consumo, violou padrões de segurança, já que houve dano comprovado pelo consumidor.
	
	c.
	A responsabilidade do fornecedor depende de apuração de culpa e, portanto, não tendo o comerciante agido de modo a causar voluntariamente o evento, não deve responder pelo resultado.
	
	d.
	O comerciante não deve ser condenado e sequer caberia qualquer medida contra o fabricante, posto que não há fato ou vício do produto, motivo pelo qual não deve ser responsabilizado pelo alegado defeito.
	
	e.
	A responsabilidade será do consumidor que não observou o alimento antes do consumo.
0,25 pontos   
PERGUNTA 5
1. O artigo 41, do Código de Defesa do Consumidor, trata do fornecimento de produtos ou serviços sujeitos ao regime de controle ou tabelamento de preços. Assinale a alternativa incorreta sobre esse artigo.
	
	a.
	Se os preços cobrados forem maiores, a quantia em excesso deverá ser restituída ao consumidor.
	
	b.
	Os fornecedores deverão respeitar os limites oficiais dos preços.
	
	c.
	Caso haja devolução de quantia cobrada em excesso, o artigo não se reporta à atualização monetária dela.
	
	d.
	O consumidor poderá desfazer o negócio se constatar o não cumprimento desse artigo.
	
	e.
	Caso haja devolução de quantia cobrada em excesso, o artigo se reporta à atualização monetária dela.
0,25 pontos   
PERGUNTA 6
1. O artigo 63, do Código de Defesa do Consumidor, prevê detenção e multa, caso o fornecedor: “Omitir dizeres ou sinais ofensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos nas embalagens, nos invólucros, recipientes e propagandas”. 
Considerando essa norma, assinale a alternativa incorreta.
	
	a.
	Os fornecedores não precisam se preocupar com as embalagens, recipientes ou invólucros; qualquer tipo deles serve para todos os produtos e sua utilização não está especificada em nenhuma norma legal.
	
	b.
	A proteção à vida, à saúde e à segurança é um direito do consumidor, que deve ser respeitado pelos fornecedores de produtos e serviços.
	
	c.
	Produtos nocivos à saúde como os agrotóxicos utilizados nas lavouras podem levar o agricultor à morte se não forem tomados os cuidados necessários na sua manipulação.
	
	d.
	Os produtos domésticos inflamáveis, se não forem armazenados adequadamente nas casas das pessoas, podem ocasionar acidentes, ferindo o direito à segurança do consumidor, que deve ser informado das características do produto.
	
	e.
	Constitui infração penal contra as relações de consumo e possui como sujeitos ativos os fornecedores de produtos ou serviços ou pessoas a eles vinculadas.
0,25 pontos   
PERGUNTA 7
1. Qual dos itens não representa um dos objetivos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)?
	
	a.
	Realizar estudos e pesquisas sobre segurança, higiene, meio ambiente e medicina do trabalho para o Ministério do Trabalho (MT).
	
	b.
	Observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho.
	
	c.
	Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.
	
	d.
	Discutir os acidentes ocorridos, encaminhando relatório ao SESMT e ao empregador.
	
	e.
	Solicitar medidas para reduzir até eliminar ou neutralizar os riscos existentes.
0,25 pontos   
PERGUNTA 8
1. São direitos básicos do consumidor, exceto:
	
	a.
	Proteção da vida, da saúde e da segurança.
	
	b.
	Efetiva prevenção e reparação de danos morais e patrimoniais.
	
	c.
	Facilitação da defesa de seus direitos.
	
	d.
	A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos e privados em geral.
	
	e.
	A modificação de cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão excessivamente onerosa.
0,25 pontos   
PERGUNTA 9
1. Sobre o Código de Defesado Consumidor é correto afirmar:
	
	a.
	Produtos e serviços normais e previsíveis que acarretem riscos deverão, obrigatoriamente, em casos específicos, conter informações necessárias e adequadas a seu respeito.
	
	b.
	Em produtos industriais, cabe ao fornecedor dos produtos prestar as informações por meio de impressos apropriados.
	
	c.
	Após inserção no mercado, os fabricantes, tendo conhecimento de riscos ou periculosidade de seus produtos e/ou serviços, deverão comunicar às autoridades e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.
	
	d.
	O fabricante, o produtor, o construtor e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pelos danos causados por defeitos de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas etc.
	
	e.
	Cabe ao consumidor que alegar o vício ou o defeito do produto fazer prova de suas alegações com base no Código Civil.
0,25 pontos   
PERGUNTA 10
1. Uma empresa, possuindo em um mesmo município mais de um estabelecimento, constituirá a sua CIPA na seguinte forma:
	
	a.
	Uma CIPA única atuando nos dois ou mais estabelecimentos.
	
	b.
	Uma CIPA para cada estabelecimento havendo subordinação face ao porte de cada unidade.
	
	c.
	Uma CIPA para cada estabelecimento de forma independente.
	
	d.
	Uma CIPA para cada estabelecimento, havendo subordinação face ao número de colaboradores de cada unidade.
	
	e.
	Não constituirá a CIPA.

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