COXA E GLÚTEO

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Alice Araújo.
Coxa 
Fêmur
É o osso mais longo e pesado do corpo (25% da altura da pessoa) e transmite o peso do corpo do osso do quadril para a tíbia em posição em pé.
A extremidade superior/proximal do fêmur é dividida em cabeça (coberta por cartilagem articular, exceto por uma depressão medial > fóvea da cabeça do fêmur), colo (sustenta a cabeça e é contínua com o corpo), dois trocanteres (maior e menor). 
A região proximal do fêmur é curva de modo que o eixo longitudinal da cabeça e colo se projeta superomedialmente e forma um ângulo obliquo com o eixo do corpo > vantajoso para o andar bípede, porém coloca muita pressão sobre o colo do fêmur o deixando frágil. 
No local onde o colo se une ao corpo há duas grandes elevações arredondadas > trocanteres. O menor estende-se medialmente da parte pósteromedial e serve para inserção tendínea para o flexor primário da coxa. 
O trocanter maior está posicionado lateralmente oferecendo inserção para os músculos abdutores e rotadores da coxa. O local de união do colo e corpo é indicado pela linha intertrocantérica > estria formada pela inserção do ligamento iliofemoral; essa linha é contínua posteriormente como linha espiral. 
A crista intertrocantérica une-se aos trocanteres posteriormente e possui uma elevação > tubérculo quadrado.
O corpo do fêmur é um pouco curvo anteriormente > podendo aumentar muito em caso de perda de densidade óssea. A maior parte do corpo é arredondada é lisa e é o local de inserção dos músculos extensores do joelho. Posteriormente, há a linha áspera que proporciona a inserção aponeurótica para os adutores da coxa > que superiormente funde-se com a tuberosidade glútea e inferiormente divide-se em linhas supracondilares medial e lateral. 
A linha pectínea é uma crista que se estende da parte central da linha áspera até a base do trocanter menor.
Os côndilos medial e lateral formam a extremidade distal/inferior do fêmur > articulam-se com meniscos (lâminas de cartilagem em forma de meia lua) e os côndilos da tíbia para formar a articulação do joelho.
Os côndilos são separados posterior e inferiormente por uma fossa intercondilar, mas se fundem anteriormente, formando uma depressão rasa > face patelar. 
A face lateral do côndilo lateral tem uma projeção central > epicôndilo lateral e a face medial do côndilo medial tem um epicôndilo medial maior sobra o qual se forma outra elevação > tubérculo do adutor. Os epicôndilos são locais de inserção proximal dos ligamentos colaterais medial e lateral das articulações do joelho. 
músculos da coxa
Possuem inserções e origens na pelve e são divididos em:
grupo glúteo 
Recobrem a lateral do ílio
· Músculo glúteo máximo: maior e mais superficial dos músculos > extensão e rotação lateral do quadril 
· Músculos glúteo médio e mínimo: produzem abdução e rotação medial do quadril 
Grupo rotador lateral
Produzem a rotação lateral da coxa, além disso, o piriforme produz a abdução no quadril, sendo esse e os obturadores (externo e interno) os principais desse grupo. 
Grupo adutor
Inclui os músculos adutor magno, adutor curto, adutor longo, pectíneo e grácil > todos são adutores 
grupo iliopsoas
A superfície medial da pelve é dominada pelo músculo iliopsoas
Grupo extensor 
O músculo quadríceps femoral representa o principal volume dos músculos anteriores da coxa e, no todo, é o maior e um dos mais fortes músculos do corpo. Cobre quase toda a face anterior e as laterais do fêmur.
O músculo quadríceps femoral tem quatro partes: 
· M. reto femoral
· M. vasto lateral
· M. vasto intermédio
· M. vasto medial.
Como um todo, o M. quadríceps femoral é biarticular, capaz de produzir movimento no quadril e no joelho. O M. quadríceps femoral é o grande extensor da perna. A contração concêntrica desse músculo para estender o joelho contra a gravidade é importante para se levantar a partir da posição sentada ou agachada, ao escalar e subir escadas, e para o movimento de aceleração e projeção (correr e saltar) quando se está levantando ou deslocando o peso do corpo.