Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>A FÍSICA DO TRAUMA</p><p>TRAUMA - é uma lesão caracterizada por uma alteração estrutural ou fisiológica, resultante da ação de um agente</p><p>externo.</p><p>Princípios gerais: Fases do trauma</p><p>● Pŕe-evento: Fase de prevenção</p><p>● Evento: Porção do evento traumático que envolve a troca de energia ou a física do trauma</p><p>○ O impacto de dois objetos</p><p>○ O impacto dos ocupantes dentro do veículo</p><p>○ O impacto dos órgãos vitais dentro dos ocupantes</p><p>● Pós-evento: Fase de cuidados com o paciente</p><p>Energia:</p><p>● 1 Lei: Um corpo que está em repouso, ou movimento, permanecerá em repouso, ou movimento, a menos</p><p>que sofra a ação de uma força externa.</p><p>● 2 Lei: A energia não pode ser criada e nem destruída, mas pode mudar de forma</p><p>● 3 Lei: Para cada ação ou força existe uma reação igual e oposta</p><p>Troca de energia: O número de partículas teciduais corporais que são impactadas pelo objeto sólido determina a</p><p>quantidade de troca de energia que ocorre: O número de partículas teciduais é determinado pela densidade do tecido</p><p>e pelo tamanho da área de contato do impacto. O corpo</p><p>● Densidade de ar: Grande parte do pulmão e algumas porções do intestino</p><p>● Densidade de água: Músculo e a maioria dos órgãos sólidos - fígado e baço</p><p>● Densidade de sólido: Osso</p><p>Tipos de Trauma</p><p>Trauma Fechado ou contuso Quando a força se espalha sobre uma área maior e a pele não é penetrada</p><p>Trauma Penetrante Quando uma força é aplicada sobre uma área pequena e o objeto penetra na</p><p>pele e em tecidos subjacentes</p><p>Fatores:</p><p>● Direção do impacto</p><p>● Dano externo ao veículo (tipo e gravidade)</p><p>● Dano interno</p><p>● Localização dos ocupantes dentro do veículo</p><p>● Dispositivos de segurança usados ou acionados no momento da colisão</p><p>Forças envolvidos:</p><p>● Cisalhamento: Órgão ou estrutura que muda de velocidade mais rápido</p><p>que outro órgão ou estrutura - essa diferença na aceleração causa</p><p>separação e laceração das partes. Ex: Ruptura de aorta torácica</p><p>● Compressão: Órgão ou estrutura ser diretamente comprimido entre</p><p>outros órgãos ou estruturas.</p><p>Cavitação As partículas teciduais do corpo humano são retiradas de sua posição normal,</p><p>criando um buraco ou cavidade. Depende da elasticidade das estruturas.</p><p>● Cavidade temporária: Estiramento dos tecidos que ocorre no momento</p><p>do impacto, parte ou todo o conteúdo da cavidade temporária retorna a</p><p>sua posição prévia.</p><p>● Cavidade permanente: É deixada após o colapso da cavidade</p><p>temporária, sendo parte visível da destruição tecidual.</p><p>Incidentes Envolvendo veículos automotores:</p><p>Impacto frontal Embora o veículo repentinamente cesse o movimento para a frente em um impacto</p><p>frontal, ocupante continua a se mover:</p><p>Para cima e sobre: A cabeça atinge o para-brisa ou o teto, o tronco continua em</p><p>movimento até o impacto ser absorvido pela coluna.</p><p>● Lesões no arcabouço torácico, no coração, nos pulmões e na aorta, esmagar</p><p>órgãos sólidos, produzir lesões por sobrepressão e romper as vísceras ocas.</p><p>● Cisalhamento dos rins, baço e fígado</p><p>Para baixo e sob: O ocupante se move para frente, para baixo e para longe do assento</p><p>em direção ao painel</p><p>● Lesões no joelho, tíbia e o fêmur, lesão vascular da artéria poplítea (Diminui o</p><p>suprimento sanguíneo ou produz embolos)</p><p>Impacto traseiro Uma colisão com impacto traseiro, o</p><p>veículo-alvo é acelerado para a frente - tudo</p><p>que estiver fixado ao chassi se moverá para a</p><p>frente - Lesão chicote - se o encosto da</p><p>cabeça estiver mal apoiado.</p><p>Impacto lateral Cinco regiões pode sofrer lesão em um impacto lateral</p><p>● Clavícula: Pode ser comprimida e fraturada se a força ocorrer contra o ombro</p><p>● Tórax: Compressão da parede</p><p>torácica para dentro, contusão</p><p>pulmonar ou lesão compressiva dos</p><p>órgãos sólidos abaixo do arcabouço</p><p>costal.</p><p>● Abdome e pelve: Fratura de pelve e</p><p>fêmur, lesões de baço e fígado.</p><p>● Pescoço: Fraturas de vértebras,</p><p>luxação e lesão da medula espinal.</p><p>● Cabeça: Impacto na porta e na janela</p><p>lateral</p><p>Impacto rotacional Lesões que são uma combinação daquelas vistas em impactos frontais e nas colisões</p><p>laterais.</p><p>● O paciente mais próximo do ponto de impacto provavelmente terá as piores</p><p>lesões.</p><p>Capotagem Com cinto: Risco de lesões do tipo cisalhamento e lacerações nas áreas de fixação.</p><p>Sem cinto: Ejeção do veículo, esmagados (pelo tráfego) ou lesões pelo impacto no solo</p><p>Sistemas de Proteção e restrição de ocupantes</p><p>● Cinto de Segurança</p><p>● Airbags</p><p>Colisões de Motocicletas:</p><p>Impacto Frontal A motocicleta se inclinará para a frente e o motociclista pode bater no guidão. A</p><p>lesão depende de qual parte atingiu o guidão ou com outro objeto antes:</p><p>● Na cabeça, no tórax, no abdome ou na pelve</p><p>Impacto Angular A motocicleta atinge um objeto de maneira angulada, podendo o motorista ser</p><p>esmagado entre a motocicleta e o objeto atingido.</p><p>Ejeção A motocicleta continuará em voo até que a cabeça, os braços, o tórax, o</p><p>abdômen ou as pernas atinjam outro objeto, como um veículo automotor, um</p><p>poste ou a estrada.</p><p>Atropelamentos: Três fases distintas:</p><p>● O impacto inicial ocorre nas pernas e as vezes nos quadris - tíbia e a fíbula</p><p>● O tronco rola sobre o capô do veículo</p><p>● O pedestre cai do veículo no chão, geralente com a cabeça primeiro, com possível trauma da coluna cervical</p><p>Quedas:</p><p>● Superior a 3m em crianças e a 6 metros em adultos costumam ser graves</p><p>● O tipo de superfície aterrissa e seu grau de compressibilidade também tem efeito sobre a distância de parada</p><p>Efeitos regionais do trauma fechado</p><p>● Cabeça: Compressão e cisalhamento</p><p>● Pescoço: Compressão e cisalhamento</p><p>● Abdome e pelve: Compressão e cisalhamento</p><p>● Pescoço: Compressão e cisalhamento</p><p>● Cabeça: Compressão e cisalhamento</p><p>Trauma penetrante:</p><p>Fatores que afetam o tamanho da área frontal: Quanto maior a área frontal do projétil em movimento, maior será o</p><p>número de partículas atingidas:</p><p>● Perfil: Descreve o tamanho inicial do objeto e se esse tamanho muda no momento do impacto</p><p>● Rotação: Se o objeto fica se virando e assume um ângulo diferente dentro do corpo</p><p>● Fragmentação: Se o objeto se parte produzindo múltiplas partículas ou pedaços e, assim, mais resistência e</p><p>troca de energia.</p><p>○ Fragmentação na saída da arma</p><p>○ Fragmentação após penetrar no corpo</p><p>Dano e níveis de Energia:</p><p>● Armas de baixa energia: Faca, punhal ou canivete</p><p>○ Mulheres: Movimento para baixo</p><p>○ Homens: Movimento para cima ou para dentro</p><p>● Armas de Média e de alta energia: Revólveres, rifles. A resistência do ar reduz a velocidade do projétil,</p><p>assim, o aumento da distância reduz a energia no momento do impacto.</p><p>○ Cavitação</p><p>○ Fragmentação</p><p>Lesões por explosões</p><p>Primária ● Produzida pelo contato da onda de choque</p><p>explosiva com o corpo</p><p>● Ocorrência de ondas de estresse e</p><p>cisalhamentos nos tecidos</p><p>● Ondas reforçadas-refletidas nas interfaces de</p><p>densidade nos tecidos</p><p>● Órgãos cheios de gás sob risco particular</p><p>● Ruptura de membrana</p><p>timpânica</p><p>● Pulmão de explosão</p><p>● lesões oculares concussão</p><p>Secundária ● Ferimentos balísticos produzidos por:</p><p>○ Fragmentos primários (pedaços do</p><p>armazenamento explosivo)</p><p>○ Fragmentos secundários (fragmentos do</p><p>ambiente)</p><p>● Lesões penetrantes</p><p>● Amputações traumáticas</p><p>● Lacerações</p><p>Terciária ● A onda de pressão empurra os indivíduos sobre a</p><p>superfícies-objetos sobre o indivíduos</p><p>● Lesões fechadas</p><p>● Síndrome de esmagamento</p><p>● Síndrome compartimental</p><p>Quaternária ● Outras lesões, condições ou doenças</p><p>relacionadas a explosões</p><p>● Queimaduras</p><p>● Gases tóxicos e outras lesões</p><p>por inalação</p><p>● Lesão ou infecção por</p><p>contaminação ambiental</p><p>Quinária ● Lesões resultantes de aditivos específicos como</p><p>bactérias e radiações</p><p>AVALIAÇÃO PRIMÁRIA</p><p>Prioridades na chegada à cena:</p><p>1. Segurança:</p><p>a. Segurança da cena</p><p>b. EPI´s</p><p>c. Precauções padrão</p><p>2. Estabelecer a diferença:</p><p>a. Incidentes com múltiplos pacientes X Incidentes com vítimas em massa (Prioridade em salvar o</p><p>número máxima de pacientes)</p><p>3. Nos incidentes com mais de uma vítimas:</p><p>a. Identificar e tratar o paciente mais crítico</p><p>b. Identificar e tratar:</p><p>i. Condições que podem resultar em perda de vida</p><p>ii. Condições que não ameaçam a vida</p><p>Impressão Geral: Respiratório , Circulatório, Neurológico</p><p>Trauma Multissistêmico ou trauma</p><p>único ?</p><p>Deformidades ?</p><p>Se o paciente responder a perguntas: Significa que ele tem via aérea livre, função respiratória suficiente para</p><p>sustentar a fala, perfusão cerebral adequada e função neurológica razoável.</p><p>Sequência de Avaliação Primária</p><p>X - Hemorragia Tipos de sangramento:</p><p>Exsanguinate 1. Capilar: Não costuma ameaçar a vida e pode ser reduzido ou até mesmo cessado</p><p>antes da chegada dos socorristas.</p><p>2. Venoso: Fluxo de sangue vermelho escuro. Costuma ser controlado pela compressão</p><p>direta (Gaze hemostática ou gaze simples)</p><p>3. Arterial: Sangue jorrando e de cor vermelho vivo. Realização de TORNIQUETE</p><p>Não prosseguir avaliação primária sem antes controlar hemorragia externa.</p><p>A - Vias aéreas e</p><p>restrição da</p><p>coluna cervical</p><p>Via aérea patente ? - Estabilizar coluna cervical e prosseguir XABCDE</p><p>Todo paciente com trauma e mecanismo de lesão fechado é suspeito de lesão espinal.</p><p>*Chin lift: Apenas se não houver suspeita de lesão cervical.</p><p>Cânulas nasofaríngeas e orofaríngeas - Podem ser usadas também</p><p>B - Respiração</p><p>(Breathing)</p><p>Se respirar—- Estimar FREQUÊNCIA e PROFUNDIDADE</p><p>Apneia—- Iniciar ventilação e aspirar secreções</p><p>● Ventilação assistida</p><p>● Tratar gasping como apneia</p><p>Paciente consciente—- Escutá-lo para avaliar via aérea</p><p>Bradipneia: Menos que 10 ipm</p><p>● Assegurar SpO2: 94%</p><p>Taquipnea: 20 - 30 imp</p><p>● Observação criteriosa</p><p>● Investigar causa</p><p>● O2 suplementar</p><p>● Mais de 30 imp: Acidose</p><p>SpO2: 94%</p><p>C - Circulação Perfusão: Tempo de enchimento capilar</p><p>Pulso: Avaliado quanto a presença, a qualidade e a regularidade</p><p>● Taquicardia, Bradicardia, irregular, filiforme</p><p>● Não é necessário determinar frequência exata</p><p>Pele: Cor, temperatura e umidade</p><p>Tratar pequenos sangramentos</p><p>D - Incapacidade</p><p>(Desability)</p><p>Escala de Coma de Glasgow</p><p>Abertura Ocular Resposta Verbal Resposta Motora</p><p>Espontânea 4 Orientado 5 Obedece 6</p><p>Ao chamado 3 Confuso 4 Localiza 5</p><p>A dor 2 Palavras 3 Flete 4</p><p>Ausente Sons 2 Flexão Anormal 3</p><p>Ausentes 1 Extensão 2</p><p>Ausente 1</p><p>Mínimo: 3 Máximo: 15 Intubação: 8</p><p>● Pode ser avaliado somente a parte motora</p><p>Avaliação das pupilas:</p><p>E - Exposição ● Remoção das vestes</p><p>● Evitar hipotermia, cobrir o paciente, após avaliação e tratamento</p><p>Avaliação e Manejo simultâneo</p><p>1. Onde você está ferido:</p><p>a. Via aérea</p><p>b. Padrão Respiratório</p><p>c. Estado mental</p><p>2. O segundo socorrista pode avaliar e tratar hemorragia, enquanto o primeiro avalia via aérea e</p><p>respiração, corrigindo alterações.</p><p>Reanimação:</p><p>● Treat as you go: Iniciar o tratamento quando cada ameaça a vida é identificada</p><p>● Transporte: Quando mais grave as lesões menor deve ser a permanência na cena</p><p>● Reposição volêmica: Ringer lactato - apenas para garantir perfusão</p><p>AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA</p><p>Definição: Exame Físico detalhado, e nas reavaliações dos sinais vitais após a identificação e o tratamento de todas</p><p>as lesões com risco de morte.</p><p>● No paciente crítico será feita durante o transporte</p><p>Abordagem</p><p>Enxergar ● Estar atento para hemorragia interna ou externa</p><p>● Examinar toda a pele</p><p>● Observar lesões de tecidos mole</p><p>● Vigilâncias para qualquer coisa que não pareça bem</p><p>● Observar massas, edema ou deformação em ossos</p><p>Escutar ● Observar qualquer som inspiratório incomum</p><p>● Observar sons auscultados anormais</p><p>● Verificar se os sons respiratórios estão presentes e iguais</p><p>Sentir ● Palpar todas as regiões do corpo</p><p>● Ficar atento a qualquer achado anormal</p><p>Sinais Vitais:</p><p>● Frequência e qualidade do pulso</p><p>● Frequência e profundidade da ventilação</p><p>● Saturação de oxigênio,</p><p>OBS: O número exato da PA, pulso e FR não tem importância crítica no trauma grave</p><p>História Sample:</p><p>● S - Sintomas</p><p>● A - Alergias</p><p>● M - Medicamentos</p><p>● P - Passado clínico ou cirúrgico</p><p>● L - Última refeição, última menstruação</p><p>● E - Eventos que precederam a lesão</p><p>Avaliação das Regiões Anatômicas</p><p>Cabeça Lesão de tecidos moles - Pesquisar debaixo do cabelo</p><p>Pupilar - Reatividade, igualdade, acomodação, formato e irregularidades</p><p>Palpação de ossos da face e crânio: Dor, crepitação e depressão</p><p>OBS: A fratura dos ossos da porção média da face (Lesão entre o lábio</p><p>superior e a órbita) costumam estar associadas com uma fratura da</p><p>porção da base do crânio.</p><p>● Sinal do Guaxinim</p><p>Pescoço Exame visual: Deformidade, hematoma e contusões</p><p>Palpação: Enfisema, crepitação e dor</p><p>OBS: Enfisema + Crepitação + Rouquidão = Fratura de laringe</p><p>OBS: A ausência de déficit neurológico não exclui a possibilidade de lesão da coluna cervical</p><p>Tórax Movimento paradoxal</p><p>Deformidades e desigualdade da expansibilidade torácica</p><p>Contusões</p><p>Imobilizações e defesa</p><p>Abaulamento ou retrações</p><p>Ausculta: Sons respiratórios anormais ou diminuídos (Pneumotórax) ou Estertores (Contusão</p><p>pulmonar).</p><p>Abdome Avaliação Visual:</p><p>● Sinal de Cullen: Hemorragia retroperitoneal</p><p>● Sinal do cinto de segurança - Lesão intestino</p><p>delgado ou Trauma raquimedular</p><p>Palpação de quadrantes: Rigidez, defesa ou mole</p><p>Pelve Observação</p><p>Palpação: Sínfise púbica e cristas ilíacas - Apenas 1 vez</p><p>Genitália Apenas observar se a presença de líquido - Sangramento, priapismo ou fluido em gestantes</p><p>Dorso Examinado quando a evidências de lesão</p><p>É melhor feito quando vai rolar o paciente para colocar ou tirar da prancha</p><p>Auscultar os sons respiratórios</p><p>Observar: Contusões, abrasões e deformidades</p><p>Palpar: A coluna deve ser apalpada para pesquisa de dor</p><p>Extremidades Começa na clavícula na extremidade superior e na pelve na extremidade inferior, seguindo em</p><p>direção a porção mais distal de cada extremidade.</p><p>● Qualquer fratura suspeita deve ser imobilizada</p><p>Exame Neurológico:</p><p>Exame da capacidade sensorial e da resposta motora:</p><p>● Determinará a presença ou ausência de fraqueza ou perda de sensibilidade nas extremidades, sugerindo</p><p>lesão encefálica ou de medula espinhal, e identifica massas que necessitem de exame adicional.</p><p>Exame pupilar:</p><p>● ANISOCORIA: Aumento da PIC, compressão do terceiro nervo craniano (Por edema cerebral ou hematoma</p><p>intracraniano).</p><p>Transporte:</p><p>Preparo para o transporte:</p><p>● Estabilização da coluna</p><p>● Se possuir tempo:</p><p>○ Estabilização de fraturas</p><p>○ Bandagem em todos os ferimentos maiores conforme necessário e apropriado</p><p>Transporte: Deve começar assim que o paciente for carregado e que as ameaças imediatas à vida forem abordadas.</p><p>● PACIENTES COM LESÕES CRÍTICAS: O INICIO DO TRANSPORTE É O ASPECTO MAIS IMPORTANTE;</p><p>Monitorização: Após a avaliação primária, cuidado inicial e ssvv, a avaliação primária deve ser repetida várias vezes</p><p>até a chegada ao destino.</p><p>Comunicação: Entre o socorristas e a equipe hospitalar</p><p>● Idade, sexo</p><p>● Mecanismo e horário da lesão</p><p>● Lesões identificadas</p><p>● Intervenções pré-hospitalares</p><p>● Sinais pré-hospitalares</p><p>● Alterações na condição do paciente</p><p>● SAMPLE</p><p>● Horário de chegada estimado</p><p>Considerações especiais</p><p>PCR +Causas: Exsanguinação, LCT ou outra lesão do SNC - Não podem ser adequadamente</p><p>reanimados na cena.</p><p>Princípios gerais: A reanimação deve ser iniciada enquanto se realiza a avaliação adicional e o</p><p>preparo para o transporte.</p><p>● Via aérea</p><p>● Acesso venoso — Solução cristaloide Isotônica</p><p>● ECG - Avaliação do ritmo cardíaco</p><p>● Pneumotórax = Descompressão torácica</p><p>Evitando a reanimação: Que não são vítimas de afogamento, raios, hipotermia, gestantes,</p><p>pediátricos ou idosos em certas condições tem outra avaliação. Quando não</p><p>● Presença de evidente lesão fatal ou quando há evidências de irreversibilidade.</p><p>● Apneia, assistolia e sem pulso na hora da chegada da equipe</p><p>Encerrando a reanimação:</p><p>● Não houver sinais de vida nem RCE apesar do tratamento</p><p>Dor Dor anginosa ou de IAM = Usar analgesia</p><p>Lesão isolada de membro ou fratura espinhal = Usar Analgesia</p><p>● Fentanila - mínimos efeitos na hemodinâmica</p><p>● Pode ser usado: Morfina, hidromorfona, paracetamol, AINES e óxido nitroso</p><p>● Gelo e Imobilização</p><p>SITUAÇÕES ESPECIAIS - CRIANÇAS</p><p>● Os mecanismos de trauma fechado têm maior propensão para a lesão de múltiplos sistemas - + comum em</p><p>crianças.</p><p>● O trauma multissistêmico é a regra em crianças - Embora as lesões evidentes sejam mínimas as lesões</p><p>internas podem ser fatais - TRAUMA CONTUSO</p><p>Principais causas de morte em crianças:</p><p>Colisão de veículos mobilísticos, asfixia, afogamento, envenenamento,</p><p>incêndio e quedas.</p><p>Fatores negativos na criança:</p><p>● Tamanho da criança- Menor superfície corporal - área menor para uma grande pressão</p><p>● Menor proteção pela gordura corporal</p><p>● Elasticidade aumentada dos tecidos conectivos</p><p>● Proximidade das vísceras - A energia é mais transmitida aos órgãos</p><p>● Esqueleto elástico em crescimento - + fraturas</p><p>Fisiopatologia das principais causas de morte em crianças</p><p>Hipóxia A confirmação de que uma criança tem a via aérea aberta e funcionante não evita a</p><p>necessidade de oxigênio suplementar e a ventilação assistida</p><p>● Pacientes pediátricos que necessitam de manejo vigoroso da via aérea devem ser</p><p>pré-oxigenados antes de se tentar colocar um dispositivo avançado na via aérea -</p><p>prevenir lesões no SNC</p><p>Hemorragia Sinais: Taquicardia, pressão de pulso estreita, alteração no esforço respiratório, redução do NC</p><p>e diminuição da perfusão da pele (Redução da temperatura, coloração ruim e aumento do</p><p>tempo de enchimento capilar.</p><p>● Diferente do adulto esses sinais podem aparecer de modo mais sutil</p><p>Tratamento: Soluções cristalóides (20m/kg) - + de dois bolus devem ser avaliados lesões não</p><p>vistas e também pode ocasionar lesão cerebral secundária.</p><p>Lesão do SNC A oxigenação e ventilação adequados são essenciais para se evitar lesões no SNC</p><p>Avaliação do estado neurológico basal: Escore na escala de Coma de glasgow reação</p><p>pupilar, resposta a estímulos sensoriais, função motora.</p><p>Avaliação Primária:</p><p>Triângulo de avaliação pediátrica</p><p>X - Hemorragia</p><p>Exsanguinate</p><p>Prioridade de Estabilização</p><p>● Identificar qualquer hemorragia exsanguinante externa e controlar o sangramento por</p><p>compressão manual direta.</p><p>A - Vias aéreas e Complicações na criança:</p><p>restrição da</p><p>coluna cervical</p><p>● Osso occipital e a língua relativamente grandes</p><p>● Via aérea posicionada anteriormente</p><p>Ausência de trauma: Posição do cheirador</p><p>Trauma: Posição neutra</p><p>*Chin lift: Apenas se não houver suspeita de lesão cervical.</p><p>Ventilação Bolsa válvula máscara: Alto fluxo (15l/min), oxigênio a 100%, “aperta-solta-solta”</p><p>Cânulas orofaríngeas - Podem ser usadas também - em pacientes que não tem reflexo de</p><p>vômitos preservados.</p><p>Máscara laríngea e o tubo laríngeo: Em pacientes que não podem, simplesmente, ser</p><p>ventilados, com bolsa-válvula-máscara.</p><p>● Em crianças muito pequenas podem causar iatrogenias</p><p>Intubação: Reservado para situações em que a ventilação com bolsa-válvula-mácara não é</p><p>efetiva.</p><p>B - Respiração</p><p>(Breathing)</p><p>SpO2: 85% a 100%</p><p>Hipóxia: Taquipneia, aumento do esforço ventilatório, uso de musculatura acessória, fadiga</p><p>intensa, cianose central —- Esforço ventilatório compensado —- Falência respiratória —-</p><p>Parada respiratória —- Parada Cardíaca.</p><p>Grupo Idade Frequência Ventilatória</p><p>Neonatos 0 a 1 mês 30 a 60</p><p>Lactentes 1 mês a 1 ano 30 a 53</p><p>Crianças de Colo 1 a 2 anos 22 a 37</p><p>Pré-escolares 3 a 5 anos 20 a 28</p><p>Escolares 6 a 12 anos 18 a 25</p><p>Adolescentes 12 a 15 anos 12 a 20</p><p>Efetividade da ventilação—- Avaliada com os seguintes indicadores</p><p>● Frequência, profundidade e esforço</p><p>● Pele rosada - ventilação adequada</p><p>● Rele escura, cinzenta, cianótica ou moteada - perfusão inadequada</p><p>● Ansiedade, inquietação - início de hipóxia</p><p>● Letargia, depressão do NC e inconsciência - Sinais avançados de hipóxia</p><p>● Sibilos, roncos e estertores - Oxigenação insuficiente</p><p>● Quedas graduais na oximetria de pulso</p><p>OBS: A normalização da FR e diminuição do esforço respiratório não devem ser vistos como</p><p>sinais de melhora, pois pode indicar exaustão ou falência respiratória.</p><p>Condutas</p><p>● Ventilação assistida - bolsa válvula máscara - Não pode ser muito vigorosa (Pode</p><p>causar distensão gástrica, regurgitação, ou pneumotórax hipertensivo)</p><p>● Aspiração precoce e periódica pode ser necessária</p><p>C - Circulação Procurar sinais de Perfusão inadequada: Palidez, moteamento, tempo de enchimento</p><p>capilar prolongado.</p><p>● Torniquete ou compressão</p><p>● 20ml/kg em bolus</p><p>● Ácido tranexâmico</p><p>D - Incapacidade</p><p>(Desability)</p><p>Escala de Coma de Glasgow</p><p>Mínimo: 3 Máximo: 15 Intubação: 8</p><p>● Pode ser avaliado somente a parte motora</p><p>Avaliação das pupilas:</p><p>E - Exposição ● Remoção das vestes</p><p>● Evitar hipotermia, cobrir o paciente, após avaliação e tratamento</p><p>● A criança pode estar assustada pela tentativa de remover suas roupas, deve-se</p><p>explicar ao expor cada área, tendo um dos pais presentes sempre que possível.</p><p>Avaliação Secundária</p><p>● Cabeça e pescoço: Procurar, deformidades evidentes, contusões,</p><p>abrasões, perfurações, queimaduras, hipersensibilidade,</p><p>lacerações ou inchaços.</p><p>● Abdome: Distensão, hipersensibilidade, alteração de cor,</p><p>equimoses e presença de massa palpável</p><p>● Pelve: Fratura pélvica - avaliar somente uma vez</p><p>● Avaliar extremidades: Descartar dor, deformidade, redução do</p><p>suprimento vascular e déficit neurológico.</p><p>Controle da</p><p>hemorragia</p><p>externa grave</p><p>● Compressão direta - durante todo o período do transporte</p><p>○ Se a gaze ficar saturada de sangue, outras devem ser adicionadas em cima, não</p><p>se deve tirar a que está em baixo, porque pode o coágulo formado se deslocar.</p><p>● Torniquetes – Quando a compressa direta não resolve</p><p>Via aérea ● Estabilização em linha da coluna cervical - Coxins adequados</p><p>● Cânula orofaríngea</p><p>● Intubação endotraqueal - Transportes longos e quando a ventilação manual não funcionar</p><p>Respiração SpO2: Acima de 94%</p><p>Pneumotórax hipertensivo - + comum em crianças</p><p>● Manejo: Descompressão por agulha 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular</p><p>Circulação Avaliação da perfusão: Após controle da hemorragia</p><p>Reposição Volêmica: Sempre que houver sinais de choque</p><p>● 20 ml/kg bolus de solução fisiológica a 0,9%</p><p>Acesso vascular: Fossa cubital e a veia safena magna no tornozelo - Se não conseguir em duas</p><p>tentativas em 90 segundos deve ser o Acesso Intraósseo.</p><p>Controle da</p><p>dor</p><p>Morfina e fentanil - Gera hipotensão, devem ser constantemente avaliados</p><p>● Não administrar benzodiazepínicos</p><p>Lesões específicas:</p><p>Lesão Cerebral</p><p>Traumática</p><p>● Ventilação, oxigenação e perfusão adequadas são necessárias para evitar dano</p><p>secundário</p><p>● Avaliação neurológica inicial e durante o transporte</p><p>● Os situações como hipóxia, hipovolemia e fraturas podem levar a LCT secundário</p><p>Trauma da</p><p>coluna vertebral</p><p>e da Medula</p><p>● Estabilização manual em linha seguida pelo uso do colar cervical bem adaptado e da</p><p>imobilização em um dispositivo apropriado em que o corpo permaneça em um posição</p><p>neutra.</p><p>● Uma criança que não está imobilizada não deve ser transportada no colo do cuidador</p><p>Lesões</p><p>torácicas</p><p>● O arcabouço costal resiliente da criança costumo resultar em menos lesões no</p><p>esqueleto torácico, mas ainda com risco de dano pulmonar, contusão, pneumotórax ou</p><p>hemotórax.</p><p>● Manejo: Atenção constante a ventilação, a oxigenação e o transporte oportuno até</p><p>uma instituição apropriada.</p><p>Lesões</p><p>abdominais</p><p>● Procurar a presença: Pelve instável, distensão abdominal pós-traumática, rigidez ou</p><p>hipersensibilidade, choque inexplicado —- Hemorragia intra-abdominal</p><p>● “Sinal do cinto de segurança”</p><p>Trauma de</p><p>extremidade</p><p>● As crianças com traumas esqueléticos, frequentemente, sofrem forças traumáticas</p><p>maiores antes de resultar em fraturas.</p><p>● Fraturas incompletas “Fraturas em galho verde”</p><p>Lesões</p><p>Térmicas</p><p>● Via aérea: Edemaciada (Inchada) - rouquidão e alteração da voz</p><p>● Intubação: Deve ser bem fixada quando feita, pois se retirar ou deslocar formará um</p><p>outro edema que impossibilita a colocação de um novo tubo</p><p>● Reposição volêmica: Dois cateteres IV periféricos</p><p>● Abuso: Entre 10 a 20% das queimaduras pediátrica são queimaduras intencionais</p><p>Prevenção de Acidentes automobilísticos</p><p>Lactentes e crianças de</p><p>colo</p><p>Crianças de colo e</p><p>pré-escolares</p><p>Crianças em idade</p><p>escolar</p><p>Crianças maiores</p><p>Apenas virado para trás</p><p>Virado para trás</p><p>conversível</p><p>Conversível</p><p>Virado para a frente e com</p><p>tiras</p><p>Assentos de elevação Cintos de segurança</p><p>Abuso e negligência de crianças:</p><p>Quando suspeitar:</p><p>● Discrepância entre a história e o grau de lesão física ou mudanças frequentes na história relatada</p><p>● Resposta inadequada da família</p><p>● Intervalo</p><p>prolongado entre o momento da lesão e a chamada por atendimento médico</p><p>● História de lesão inconsistente com o nível de desenvolvimento da criança</p><p>Lesões suspeitas:</p><p>● Múltiplos hematomas em estágios variados de resolução</p><p>● Lesões bizarras: mordidas, queimaduras de cigarro, marcas de cordas ou qualquer padrão de lesão</p><p>● Queimaduras ou lesões por escalonamento bem demarcadas em áreas incomuns</p><p>SITUAÇÕES ESPECIAIS - TRAUMA GERIÁTRICO</p><p>Mudanças com o envelhecimento</p><p>↓ Massa encefálica ↓ Profundidade de percepção ↓ Discriminação de cores ↓ Resposta pupilar</p><p>↓ Capacidade vital</p><p>respiratória</p><p>↓ Função renal ↓ Perda de 5-7 cm de altura</p><p>↓ Da gordura corporal</p><p>↓ Degeneração articular</p><p>↓ Água corporal total ↓ Diminuição da audição ↓ Sentidos de olfato e paladar ↓ Produção de saliva</p><p>↓ Atividade esofágica ↓ Frequência e volume</p><p>sistólico cardíaco</p><p>↓ Número de células corporal ↓ Elasticidade da pele</p><p>Afinamento da pele</p><p>Influências de problemas clínicos crônicos</p><p>Orelhas, nariz e</p><p>garganta</p><p>● Perda de dentes = Próteses = Podem quebrar e serem aspirados</p><p>Sistema respiratório ● ↓ Da função ventilatória</p><p>● ↓ Da elasticidade da parede torácica</p><p>● ↑ Da rigidez da parede torácica</p><p>● O idoso faz maior esforço para respirar</p><p>● ↓ da área de superfície alveolar</p><p>● Presença de cifose - curvatura da coluna vertebral</p><p>Sistema Circulatório ● ↑ Resistência vascular periférica</p><p>● ↓ Da elasticidade, contratilidade e distensão do coração</p><p>Doença: Aterosclerose, Hipertensão, hipertrofia miocárdica,</p><p>Sistema Nervoso ● ↓ Do peso cerebral e do número de neurônios</p><p>● ↓ Condução do estímulo nervoso</p><p>Doença: Demência, Doença de parkinson (+ queda),</p><p>Alterações</p><p>sensoriais</p><p>● ↓ Da acuidade visual</p><p>○ Catarata, presbiacusia</p><p>● ↓ Da percepção da Dor</p><p>Sistema Renal ● ↓ Da filtração glomerular e capacidade excretora reduzida</p><p>Sistema</p><p>musculoesquelético</p><p>● Perda óssea - osteoporose - ↓ Fraturas de quadril e fraturas compressivas</p><p>● Fraqueza muscular = quedas</p><p>Doença: Osteoporose, osteoartrite e artrite reumatoide</p><p>Pele ● ↓ De glândulas sudoríparas e sebáceas - Pela seca e descamativa</p><p>● ↓ Da capacidade do organismo de regular temperatura</p><p>● ↓ De tecido adiposo - Hipotermia</p><p>Epidemiologia: Quedas, trauma veicular, agressões e abuso doméstico, queimaduras, Lesão cerebral traumática.</p><p>Avaliação primária</p><p>X - Hemorragia</p><p>Exsanguinate</p><p>● Avaliados para causas corrigíveis de hemorragia potencialmente fatal</p><p>A - Vias aéreas e</p><p>restrição da</p><p>coluna cervical</p><p>● Alterações do estado de consciência podem ser secundários a hipóxia ou por</p><p>obstrução parcial da via aérea</p><p>● A cavidade oral deve ser examinada na busca de corpos estranhos (Dentaduras ou</p><p>peças dentárias que tenham sido deslocadas)</p><p>B - Respiração</p><p>(Breathing)</p><p>FV normal: 12 a 20 respirações por minuto</p><p>● Ausculta pulmonar deve ser realizada imediatamente</p><p>C - Circulação ● Só pode ser adequadamente interpretado quando se conhece o estado prévio ou basal</p><p>do paciente - Pois o idoso é diferente por causa de medicamentos</p><p>● A FC é indicador ruim de trauma em pacientes idosos</p><p>● ↓ Enchimento capilar é comum em pacientes idosos</p><p>D - Incapacidade</p><p>(Desability)</p><p>● Orientação do paciente idoso em relação ao tempo e ao espaço</p><p>● A menos que alguém na cena possa descrever o estado basal do paciente, quaisquer</p><p>déficits presentes indicam lesão neurológica aguda.</p><p>E - Exposição ● Os idosos são mais suscetíveis às mudanças do ambiente</p><p>○ Hipertermia: Pode causar AVCs</p><p>○ Hipotermia: Redução do metabolismo, redução da gordura corporal, menor</p><p>eficiência da vasoconstrição periférica e a desnutrição.</p><p>Avaliação secundária: Deve ser levado em conta</p><p>● Dificuldades de comunicação</p><p>● Alterações fisiológicas</p><p>● Fatores ambientai</p><p>História Detalhada:</p><p>● Medicamentos</p><p>● Condições médicas como um precursor da lesão traumática</p><p>Controle da hemorragia</p><p>externa grave</p><p>● Deve ser reconhecido e abordado rapidamente</p><p>● Compressão direta ou torniquete</p><p>Via aérea ● As próteses dentárias devem ser deixadas no lugar para manter uma melhor</p><p>vedação ao redor da boca com a máscara</p><p>● As dentaduras parciais podem ser deslocada e podem bloquear a via aérea -</p><p>portanto devem ser removidas</p><p>● A fragilidade dos tecidos da mucosa nasofaríngea e o possível uso de</p><p>anticoagulantes pode ter um risco aumento com a colocação de uma cânula</p><p>nasofaríngea</p><p>● Artrite = Pode reduzir a flexibilidade da cabeça e dificultar a intubação</p><p>endotraqueal</p><p>●</p><p>Respiração SpO2: Acima de 94%</p><p>● Aumento da rigidez da parede torácica, redução da força muscular e o</p><p>enrijecimento das cartilagens —- Arcabouço torácico menos flexível</p><p>Circulação ● Pode ter uma reserva cardiovascular ruim</p><p>● Devido a flacidez da pele ou ao uso de anticoagulantes os pacientes idosos</p><p>são propensos ao desenvolvimento de grandes hematomas e de hemorragia</p><p>interna potencialmente + significativa</p><p>Manejo: Compressão direta das feridas abertas, imobilização de fraturas, reposição</p><p>volêmica, rápido transporte até um centro especializado.</p><p>Imobilização ● Proteção das colunas cervical, torácica e lombar</p><p>● Pode ser que seja necessário o uso de coxins sob a cabeça do paciente e</p><p>entre os ombros.</p><p>Controle de Temperatura ● Evitar hipotermia e hipertermia durante o transporte</p><p>● Os idosos são + propensos a perda de calor, por isso após completar o exame</p><p>deve ser logo recoberto</p><p>ATENDIMENTOS A DESASTRES - TRIAGEM START</p><p>Definição: Situação em que o número de pacientes que se apresentam para assistência médica excede a capacidade</p><p>de profissionais de saúde com os recursos habituais disponíveis e, assim, exige assistência adicional e, às vezes,</p><p>externa.</p><p>Fases da resposta a desastres:</p><p>Período</p><p>Quiescente ou</p><p>inter desastres</p><p>Fase de Alerta</p><p>Pré-desastre</p><p>Fase de</p><p>impacto</p><p>Fase de resgate, emergência ou</p><p>alívio</p><p>Fase de</p><p>recuperação ou</p><p>reconstrução</p><p>Treinamentos</p><p>Atividade de</p><p>avaliação e</p><p>redução de risco</p><p>Perigos potenciais</p><p>ou etiologia provável</p><p>são identificados*</p><p>Ocorrência</p><p>própria do</p><p>evento</p><p>Período seguinte ao impacto</p><p>ocorre a resposta é que</p><p>intervenções apropriadas podem</p><p>salvar vidas</p><p>Recursos são</p><p>usados para</p><p>suportar, emergir</p><p>e reconstruir</p><p>*Nem todos os incidentes terão uma fase de alerta</p><p>Gerenciamento Abrangente de emergências</p><p>Mitigação Preparação Resposta Recuperação</p><p>Prevenir que essas</p><p>ameaças causem</p><p>um incidente ou</p><p>minimizar seus</p><p>efeitos.</p><p>Suprimentos específicos,</p><p>necessidades da população,</p><p>equipamentos, equipes</p><p>necessárias e do plano específico</p><p>de ação</p><p>Ativação e o envio dos vários</p><p>recursos identificados na fase de</p><p>preparação.</p><p>Os profissionais de saúde atuam</p><p>aqui.</p><p>Ações para que</p><p>a comunidade</p><p>retorne a seu</p><p>estado funcional</p><p>normal.</p><p>Gerenciamento de incidentes com vítimas em Massa</p><p>Buscas e Resgate Triagem e</p><p>Estabilização Inicial</p><p>Seguimento de</p><p>pacientes</p><p>Cuidado médico</p><p>definitivo</p><p>Evacuação</p><p>Resgate das</p><p>pessoas de</p><p>situações perigosas</p><p>Avaliar e classificar</p><p>cada vítima,</p><p>fornecendo os</p><p>cuidados iniciais</p><p>Distribuição dos</p><p>pacientes para os</p><p>cuidados definitivos</p><p>Cuidados médicos</p><p>específicos, em geral</p><p>ocorre no hospital</p><p>Transporte das</p><p>vítimas para longe</p><p>do local do desastre.</p><p>Resposta inicial ● Preparação do terreno para toda a resposta médica de emergência ao incidente</p><p>● Realizar uma avaliação geral da cena</p><p>● Observar sinais de algum dispositivo secundário designado a causar dano aos</p><p>socorristas</p><p>● Identificar locais apropriados para a triagem, para a coleta das vítimas e para</p><p>direcionar as ambulâncias e suprimentos.</p><p>Busca e Resgate ● Pode iniciar-se o processo de cuidado do paciente em cena</p><p>● Busca e resgate para identificar e evacuar as vítimas do local atingido para um local</p><p>mais seguro</p><p>Triagem ● Algoritmo de Triagem START - Pré hospitalar</p><p>● É importante que as equipes de triagem evitem a tentação de pausar sua função de</p><p>triagem para tratar de um paciente com lesão crítica que foi encontrado.</p><p>● Intervenções médicas são limitadas as ações facilmente realizadas e que não</p><p>significam trabalho intensivo</p><p>● A medida que a condição do paciente muda, a categoria de triagem também pode</p><p>mudar</p><p>● Novas triagens devem ocorrer enquanto se espera o transporte</p><p>Tratamento ● O tratamento na cena é limitado: Abertura manual da via</p><p>aérea, descompressão de</p><p>pneumotórax hipertensivo, controle de hemorragia externa e a administração de um</p><p>antídoto químico.</p><p>Transporte ● Processo de tomada de decisões para a destinação do paciente após iniciar o</p><p>transporte</p><p>● Não sobrecarregar o hospital mais próximo</p><p>Protocolo CRAMP - Atendimento hospitalar</p><p>● C = Circulação</p><p>● R = Respiração</p><p>● A = Abdomem</p><p>● M = Motor ou movimento</p><p>● P = Psiquismo ou palavra</p><p>C R A M P</p><p>Pontos Circulação Respiração Tórax Abdômen Motor Palavra</p><p>2 Pulso 60 -100</p><p>EC normal</p><p>PAS > 100</p><p>mmHg</p><p>Respiração normal</p><p>Tórax não</p><p>comprometido</p><p>FR 10-36 ipm</p><p>Não comprometido Normal (Obedece</p><p>a ordens)</p><p>Normal</p><p>1 Pulso > 100 ou 36 ou 20 %- Hidratação (Ringer</p><p>lactato) e Analgesia</p><p>● Sonda Vesical de Demora*</p><p>*controle da diurese</p><p>● Adultos: 0,5-1 ml/kg//h</p><p>● Crianças: 1-2 ml/kg/h</p><p>● Choque elétrico: 1-2ml/kg/h</p><p>D - Incapacidade</p><p>(Desability)</p><p>Avaliar intoxicação</p><p>Monóxido de</p><p>carbono</p><p>● Afinidade pela hemoglobina maior que oxigênio</p><p>● Oximetria apresenta leitura falsamente normal</p><p>● Cefaleia, confusão mental, RNC, convulsão, morte</p><p>Tratamento: Oxigênio</p><p>Cianeto de</p><p>hidrogênio</p><p>● Produzido a partir da queima de plástico</p><p>● Impede a ligação do oxigênio às células</p><p>● Agitação, RNC, cefaleia, taquicardia, taquipneia</p><p>Tratamento: Hidroxicobolamina</p><p>Avaliação Secundária:</p><p>● S - Sintomas</p><p>● A</p><p>- Alergias</p><p>● M - Medicamentos</p><p>● P - Passado clínico ou cirúrgico</p><p>● L - Última refeição, última menstruação</p><p>● E - Eventos que precederam a lesão</p><p>Cálculo da Reposição hídrica - Ringer lactato</p><p>ADULTOS</p><p>Antigo: Volume = 4 X SCQ (%) X Peso (Kg)</p><p>Novo: Volume = 2 X SCQ (%) X Peso (Kg)</p><p>CRIANÇAS - Iniciar mesmo se ASC queimada menor que 10%</p><p>● 5,8 A 6,2 ml/kg / % ASC queimada</p><p>● Requer volumes maiores</p><p>*Considerar horário inicial o momento da lesão</p><p>Regra dos 10: A ASC queimada é arredondada para a dezena mais próxima - válido para pacientes entre 40 a 70 kg</p><p>● Ex: 37% de ASC queimada = 40 % - 40 X 10 = 400 mL/h</p><p>Cirurgias no paciente queimado</p><p>“A principal diferença entre a fasciotomia e a escarotomia é que a fasciotomia é indicada para descomprimir</p><p>compartimentos teciduais, enquanto a escarotomia é indicada para liberar restrições em queimaduras de terceiro</p><p>grau”</p><p>Escarotomias Queimaduras de terceiro grau circunferenciais em tórax e</p><p>extremidades, que causam restrição torácica ou isquemia</p><p>distal.</p><p>● Pulsos periféricos: Diminuição ou ausência de</p><p>pulsos</p><p>● Cianose localizada</p><p>● Dor profunda nos tecidos musculares ao movimento</p><p>passivo</p><p>● Parestesia progressiva</p><p>● Extremidades frias</p><p>● Oximetria 25mmHg</p><p>Desbridamentos de tecidos desvitalizados</p><p>Enxertias de pele</p><p>Retalhos</p><p>Transporte: Se referência estiver a menos de 60 minutos, não retardar transporte</p><p>Curativos: Toalhas ou lençóis estéreis secos</p><p>● Evitam contaminação</p><p>● Reduzem o fluxo de ar e a dor</p><p>Tratamento Inicial</p><p>1. Dieta</p><p>2. Hidratação venosa</p><p>3. Evitar antibioticoterapia sistêmica profilática</p><p>4. Analgesia</p><p>5. Proteção gástrica</p><p>6. Profilaxia tromboembolismo</p><p>7. Prevenção antitetânica</p><p>8. Sondas e cateteres</p><p>9. Curativos</p><p>10. Orientações para enfermagem ( O2, NBZ, coleta de exames...)</p><p>11. Posicionamento do paciente no leito</p><p>12. Fisioterapia</p><p>AFOGAMENTO</p><p>Definição: Submersão em um meio líquido, resultando em dificuldade respiratória ou asfixia</p><p>● É um tipo de trauma em que ocorre aspiração de líquido não corporal, por meio de submersão ou imersão</p><p>Fatores de risco: Supervisão inadequada de crianças menores, uso de drogas ou álcool em adolescentes e adultos</p><p>Fisiopatologia:</p><p>● Interrupção da oxigenação: Hipoxemia e acidose metabólica</p><p>● Impacto nos sistemas corporais: Sistema respiratório e cardiovascular</p><p>● Resposta variável: Duração da submersão e qualidade da água</p><p>Imersão inicial e</p><p>resposta de choque pelo</p><p>frio</p><p>Imersão por curto prazo</p><p>e perda de desempenho</p><p>Imersão por longo prazo</p><p>e início da hipotermia</p><p>Colapso peri resgate,</p><p>durante ou depois do</p><p>resgate</p><p>A vítima tem 1 minuto para</p><p>controlar a FR</p><p>A vítima tem 10 minutos</p><p>de movimentação</p><p>significativa para sair da</p><p>água</p><p>A vítima tem 1 hora antes</p><p>de ficar inconsciente pela</p><p>hipotermia</p><p>Se a vítima sobreviver às</p><p>primeiras fases, até 20%</p><p>podem sofrer esse tipo de</p><p>colapso durante o resgate.</p><p>Classificação: Baseada na gravidade</p><p>Grau 1 ● Vítima só apresenta tosse ● Pode ser liberada para casa</p><p>Grau 2 ● Tosse</p><p>● A vítima tem pouca espuma na boca e/ou nariz</p><p>● Ausculta comprometida</p><p>● 02 por máscara</p><p>● Monitorizar</p><p>Grau 3 ● A vítima apresenta muita espuma na boca e/ou</p><p>nariz e tem pulso radial, baixa SpO²</p><p>● Edema agudo de pulmão</p><p>● Sinais de hipóxia</p><p>● O² por máscara 15 l/ min</p><p>● Considerar IOT</p><p>Grau 4 ● A vítima apresenta muita espuma na boca e/ou</p><p>nariz e sem pulso radial, baixa SpO²</p><p>● Franco Edema agudo de pulmão</p><p>● Rebaixamento nível consciência</p><p>● IOT</p><p>● Volume</p><p>Grau 5 ● Paciente atendido em apneia ou gasping ● Ventilações de Resgate</p><p>Garu 6 ● Paciente atendido em PCR ● Ressuscitação cardiopulmonar</p><p>O que não fazer: Tentar tirar água do pulmão e Corticóide</p><p>Medidas complementares:</p><p>● VNI</p><p>● Sonda Nasogástrica</p><p>● Beta 2 agonista</p><p>● Antibiótico</p><p>Atendimento inicial</p><p>● Conduzir um resgate seguro na água e colocá-lo em posição supina com o tronco e a cabeça na mesma</p><p>posição.</p><p>● Verificar a responsividade</p><p>Respira Colocá-lo na posição de recuperação e monitorar a efetividade da respiração e dos pulsos.</p><p>Avaliar quaisquer outras ameaças à vida e avaliar a possibilidade de traumatismo</p><p>cranioencefálico e lesões na coluna.</p><p>● Aferição dos sinais vitais, avaliação dos focos pulmonares</p><p>● Os pacientes por afogamento podem apresentar lesões mínimas inicialmente e depois</p><p>deteriorar rapidamente com sinais de edema pulmonar</p><p>● Avaliar saturação de oxigênio</p><p>● Monitorizar os níveis de dióxido de carbono no fim da expiração</p><p>● Avaliar os ritmos cardíacos</p><p>● Avaliar a presença de alteração do estado mental - Escala de coma de glasgow</p><p>● Determinar o nível glicêmico</p><p>● Minimizar a perda de calor: Retirar roupas molhadas</p><p>X - Hemorragia</p><p>Exsanguinate</p><p>● Avaliados para causas corrigíveis de hemorragia potencialmente fatal</p><p>A - Vias aéreas e</p><p>restrição da</p><p>coluna cervical</p><p>Hipoxemia e a acidemia:</p><p>● 5 respirações de resgate inicialmente, seguidas por 30 compressões torácicas,</p><p>depois continua (30:2)</p><p>● Ficar atento a regurgitações e aspirar quando necessário</p><p>● Considerar intubação precoce</p><p>● Verificar e garantir a permeabilidade das vias aéreas</p><p>● Ventilação assistida</p><p>● Monitoramento contínuo - Avaliar e ajustar o suporte ventilatório conforme necessário</p><p>B - Respiração</p><p>(Breathing)</p><p>● Avaliar a respiração e iniciar ventilação se necessário</p><p>● Monitorar e manter a saturação acima de 90%</p><p>● Aplicar monitor de ECG</p><p>● Iniciar RCP se necessário</p><p>OBS: Todo paciente com suspeita de submerssão deve receber oxigênio em alto fluxo</p><p>(15 l/min) independente de sua condição respiratória inicial ou saturação de oxigênio, com</p><p>base na preocupação com disfunção pulmonar tardia.</p><p>C - Circulação ● Checar sinais vitais e estabilizar a circulação</p><p>● Obter acesso venoso pérvio ou fazer reposição em bolus se necessário</p><p>● Evitar perdas adicionais de calor corporal e iniciar reaquecimento</p><p>D - Incapacidade</p><p>(Desability)</p><p>Avaliar danos neurológicos</p><p>E - Exposição</p><p>Avaliação Secundária:</p><p>● Histórico do paciente: Tempo de submersão e Tipo de água</p><p>● Exame físico: Identificar lesões secundárias e Avaliar sinais de complicações</p><p>Complicações -</p><p>Complicações Imediatas</p><p>● Pneumonia</p><p>● Síndrome do Desconforto respiratório Agudo (SDRA)</p><p>Complicações tardias</p><p>● Infecções secundárias</p><p>● Necessidade de Tratamento contínuo</p><p>Transporte: Transportar todos os pacientes afogados para uma validação no setor de emergência, e manter</p><p>internação por pelo menos 24 h para prevenção de complicações tardias.</p><p>VIA AÉREA E VENTILAÇÃO</p><p>● Oxigênio suplementar deve ser administrado a todos os doentes gravemente traumatizados.</p><p>Mortalidade da via aérea: As mortes precoces evitáveis devido a problemas na via aérea, geralmente resultam de</p><p>● Falha em avaliar a via aérea</p><p>● Reconhecer a necessidade de intervenção em via aérea</p><p>● Incapacidade de estabelecer via aérea</p><p>● Incapacidade de formular alternativa para tentativas mal sucedidas</p><p>● Falha em reconhecer via aérea mal locada</p><p>● Não reconhecer a necessidade de ventilação</p><p>VIA AÉREA</p><p>Via aérea - Identificar e detectar o problema</p><p>Reconhecimento do</p><p>problema - Indicação</p><p>de via aérea definitiva</p><p>O comprometimento da via aérea pode ser:</p><p>● Súbito e completo</p><p>● Insidioso e parcial</p><p>● Progressivo e recorrente</p><p>Taquipnéia: Pode ser um sinal sutil, porém precoce, de comprometimento da via aérea.</p><p>Medida inicial: Conversar com o doente e estimular uma resposta verbal</p><p>● Voz clara: Via aérea do doente está patente, a ventilação está intacta e a perfusão</p><p>cerebral é suficiente</p><p>● Falta de resposta: Nível alterado da consciência, comprometimento da via aérea</p><p>ou da ventilação - Necessitam de uma via aérea definitiva</p><p>● Doentes com queimadura facial: Correm risco de comprometimento respiratório</p><p>insidioso e deve-se considerar a intubação precoce nesta situação.</p><p>Risco de vômito: A aspiração imediata da orofaringe e a rotação em bloco do doente para</p><p>o decúbito lateral - evitar risco de broncoaspiração.</p><p>Trauma Maxilofacial Fraturas e luxações que comprometem a nasofaringe e a orofaringe, hemorragia, edema,</p><p>aumento de secreções</p><p>e avulsões dentárias, fraturas da mandíbula (Perda do suporte</p><p>estrutural da via aérea e levar a obstrução quando na posição supina) - Dificultam a</p><p>manutenção da permeabilidade da via aérea.</p><p>● Anestesia geral, sedação e relaxamento muscular podem levar a obstrução por</p><p>diminuição ou ausência de tônus muscular</p><p>● Se o paciente sentado: Dificuldade para manter a via aérea ou eliminar secreções</p><p>Trauma Cervical ● Observar a presença de lesões penetrantes: Hematomas, lesões vasculares</p><p>● Considerar via aérea cirúrgica - Se tiver deslocamento e obstrução da via aérea</p><p>pois a OIT é muito difícil de conseguir</p><p>● Risco de ruptura de laringe, traqueia ou obstrução</p><p>● Sangramento em traqueobrônquica</p><p>Trauma de laringe Tríade clínica: Rouquidão + Enfisema subcutâneo + Fratura palpável</p><p>● Insucesso na tentativa de intubação = Traqueostomia de emergência + reparo</p><p>cirúrgico da lesão</p><p>● Se não estiver em condições de fazer deve ser realizado a cricotireoidostomia</p><p>cirúrgica</p><p>Sinais objetivos de obstrução da via aérea</p><p>1. Agitação (Hipóxia) ou obnubilado (Hipercarbia): Presença de cianose, retrações e uso de musculatura</p><p>acessória - Verificar a oximetria de pulso</p><p>2. Ouvir a via aérea: Procurar ruídos anormais - Respiração ruidosa (Obstrução), roncos, gorgolejos, estertores,</p><p>rouquidão (Obstrução da laringe).</p><p>3. Avaliar o comportamento do doente: Doentes abusivos e agressivos podem estar, de fato, hipóxicos e não</p><p>intoxicados.</p><p>VENTILAÇÃO</p><p>Causas de comprometimento da ventilação</p><p>● Obstrução da via aérea</p><p>● Alteração na mecânica ventilatória: Trauma torácico (Fratura de arcos costais provoca dor durante a</p><p>ventilação, levando a uma respiração rápida e superficial - Hipoxemia)</p><p>● Depressão do SNC: Padrões respiratórios anormais e comprometer a ventilação adequada, lesão medular</p><p>cervical pode resultar em paralisia ou paresia</p><p>Sinais objetivos de ventilação inadequada</p><p>1. Avaliar o tórax: Respiração, simetria e expansão</p><p>2. Auscultar o tórax: Diminuição ou ausência do murmúrio vesicular - SINAL DE ALERTA</p><p>3. Uso do oxímetro: Medir saturação de oxigênio</p><p>4. Uso do Capnógrafo: Avaliar se a ventilação está adequada em pacientes intubados - PADRÃO OURO</p><p>TRATAMENTO DA VIA AÉREA</p><p>Imobilização: Restrição do movimento da coluna em todos os doentes traumatizados com risco de lesão medular até</p><p>que o risco de lesão seja excluído.</p><p>● Colar cervical</p><p>● Retirada cuidadosa de capacetes de proteção se o paciente estiver usando</p><p>Oferta de alto fluxo de oxigênio: Deve ser realizada tanto antes como após a instituição de medidas para o controle</p><p>da via aérea.</p><p>Sonda: A sonda de aspiração com ponta rígida deve estar sempre disponível</p><p>● Doentes com fraturas faciais podem apresentar lesão em base de crânio e sondas passadas pelo nariz poden</p><p>chegar até lá</p><p>Antecipando via aérea difícil:</p><p>● Lesão da coluna cervical</p><p>● Artrite grave da coluna cervical</p><p>● Trauma maxilofacial ou mandibular</p><p>graves</p><p>● Abertura limitada da boca</p><p>● Obesidade</p><p>● Variações anatômicas (Ex: pescoço</p><p>curto)</p><p>● Doentes pediátricos</p><p>Classe I: palato mole, úvula, fauces e only</p><p>visible pilares inteiramente visíveis;</p><p>Classe II: palato mole, úvula e fauces</p><p>parcialmente visíveis;</p><p>Classe III: palato mole e base da úvula</p><p>visíveis;</p><p>Classe IV: apenas palato duro visível.</p><p>Esquema de decisão da via aérea</p><p>Técnicas de Manutenção da via aérea: Doentes com rebaixamento do nível de consciência a base da língua pode</p><p>cair e obstruir a hipofaringe.</p><p>● Essas manobras pode causar ou agravar lesões cervicais, portanto a imobilização da coluna é fundamental</p><p>durante a execução</p><p>● Ter cuidado com hiperextensão</p><p>Elevação do mento</p><p>(Chin lift): Os dedos de</p><p>uma mão são colocados</p><p>sob a mandíbula, que é</p><p>elevada cuidadosamente</p><p>para deslocar o mento em</p><p>direção anterior. O polegar</p><p>da mesma mão afasta</p><p>levemente o lábio inferior,</p><p>para abrir a boca</p><p>Tração da Mandíbula</p><p>(Jaw Thrust): Segure</p><p>os ângulos das</p><p>mandíbulas com uma</p><p>das mãos em cada</p><p>lado e desloque-a para</p><p>frente.</p><p>Cânula nasofaríngea: É inserida em uma narina e</p><p>passada suavemente para a orofaringe posterior.</p><p>Cânula orofaríngea: É inserida na oca, por trás da</p><p>língua.</p><p>● Não deve ser realizado em doentes com</p><p>suspeita ou potencial fratura da placa cribiforme</p><p>- Base do crânio</p><p>● Não se deve utilizar em pacientes conscientes e</p><p>com reflexo de vômito e tosse preservados.</p><p>Dispositivo extra glóticos e supraglóticos: São úteis no manejo de doentes que requerem uma via aérea</p><p>avançada, mas a tentativa de intubação foi mal sucedida ou naqueles em que se sabe que dificilmente a intubação</p><p>será bem-sucedida.</p><p>Dispositivo laríngea e Máscara laríngea (ML) para intubação: Tem se mostrado eficaz</p><p>no tratamento de doentes com via aérea difícil.</p><p>● A colocação é difícil</p><p>● Deve-se planejar uma via aérea definitiva</p><p>Tubo laríngeo e TL para intubação: Similar a máscara laríngea, não é uma via aérea</p><p>definitiva e necessita de substituição por uma via aérea definitiva.</p><p>● Assim como a máscara laríngea, o tubo laríngeo é colocado sem visualização</p><p>direta da glote e não demanda manipulação significativa da cabeça e do</p><p>pescoço do doente para sua inserção.</p><p>Tubo Esofágico Multilúmen: Fornecer oxigenação e ventilação quando uma via</p><p>aérea definitiva não é possível. Um dos tubos se comunica ao esôfago (Esse é</p><p>ocluído) e o outro a via aérea (Esse é ventilado).</p><p>Via aérea definitiva: Requer um tubo colocado</p><p>na traqueia com o balonete posicionado abaixo</p><p>das cordas vocais, e conectado a um</p><p>dispositivo de ventilação assistida enriquecido</p><p>com oxigênio.</p><p>● Tubo orotraqueal</p><p>● Tubo nasotraqueal</p><p>● Cirúrgica: Cricotireoidostomia e</p><p>Traqueostomia</p><p>Intubação</p><p>endotraqueal</p><p>● Doentes com escore na GCS de 8 ou menos requerem intubação imediata</p><p>● Via preferível para proteção de via aérea</p><p>Contraindicações relativas: Fraturas de face, seio frontal, base de crânio e placa cribiforme</p><p>● Sinais e sintomas: olhos de guaxinim, sinal de battle (equimose periorbitária bilateral),</p><p>possíveis fístulas liquóricas (Rinorreia ou otorreia)</p><p>Manobra de Sellick Manobra de BURP</p><p>Aplicar pressão na cartilagem cricóide do</p><p>pescoço de um paciente anestesiado</p><p>durante uma intubação endotraqueal. O</p><p>objetivo é evitar a regurgitação e a aspiração</p><p>de conteúdo gástrico, e facilitar a intubação.</p><p>Técnica utilizada para melhorar a</p><p>visualização das cordas vocais durante a</p><p>laringoscopia. A sigla BURP é significa</p><p>"para trás, para cima e para a direita</p><p>Dispositivos alternativos:</p><p>● Uso de bougie (GEB): Quando não é possível visualizar as cordas vocais em uma via</p><p>aérea difícil. Para saber se está mesmo na traqueia ele faz um barulho de clik (Quando</p><p>passa nos anéis da traqueia)</p><p>1. Depois de confirmar a posição passe o tubo endotraqueal</p><p>2. Retire o GEB e confirme a posição do tubo auscultando o murmúrio vesícula e a</p><p>capnografia</p><p>3. Insuflar o balonete e institua a ventilação</p><p>4. Fixação do tubo</p><p>● Videolaringoscopia</p><p>● Fibroscopia</p><p>Grau I: glote bem visível;</p><p>Grau II: somente a parte posterior da glote é visualizada;</p><p>Grau III: somente a epiglote pode ser visualizada;</p><p>Grau IV: nem a epiglote, nem a glote podem ser visualizadas.</p><p>Intubação</p><p>assistida por</p><p>drogas</p><p>Na maioria das vezes nos pacientes traumatizados a intubação com drogas é potencialmente</p><p>perigoso. Todavia, ocasionalmente, a necessidade de uma via aérea justifica o risco de se</p><p>administrar esses medicamentos.</p><p>● A intubação assistida por drogas é indicada em doentes que precisam de controle da</p><p>via aérea, mas têm reflexo do vômito intacto, especialmente aqueles que sofreram</p><p>trauma craniencefálico.</p><p>Preparação /</p><p>Planejamento</p><p>Tenha um plano que inclua a possibilidade de realizar uma via aérea</p><p>cirúrgica em caso de falha do procedimento. Saiba onde seu</p><p>equipamento de via aérea de resgate está localizado.</p><p>● Certifique-se que o aspirador e a pressão positiva sejam</p><p>funcionantes</p><p>Pré-Oxigenação Ambu com reservatório - Pré oxigênio a 100% - 3 a 5 minutos</p><p>Pré-Tratamento Podem ser usadas medicações como atropina, noradrenalina,</p><p>dopamina, fentanil ou lidocaína</p><p>● Tentar tratar causas reversíveis no indivíduo</p><p>Paralisia, sedação</p><p>e analgesia</p><p>Administre uma droga indutora ou sedativo</p><p>Etomidato = 0,3</p><p>mg/kg</p><p>● Não precisa diluir</p><p>● É mais cardioprotetor - mantém melhor a PA estável</p><p>Quetamina 1 a 2 mg/kg</p><p>Bloqueador neuromuscular: Succinilcolina 1 - 2 mg/kg</p><p>● Possui início rápido</p>

Mais conteúdos dessa disciplina