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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL
 DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA
Exercícios: Medidas de ocorrência e efeito
1. Quais são as principais medidas de ocorrência na epidemiologia?
a) Incidência e prevalência;
b) Odds ratio e risco relativo;
c) Incidência e odds ratio;
d) Prevalência e risco relativo. 
2. Qual é o objetivo das medidas de ocorrência dentro da epidemiologia?
a) Informa a frequência e magnitude do problema;
b) Informa apenas os casos novos das doenças;
c) Fornece informações sobre os problemas apenas da área da saúde pública;
d) Informa apenas os casos existentes das doenças. 
3. Sobre prevalência e incidência, marque a alternativa INCORRETA:
a) A incidência descreve a ocorrência de casos novos da doença numa população
em um certo período;
b) A prevalência descreve os casos existentes;
c) As medidas de incidência dividem-se em densidade de incidência e incidência
cumulativa;
d) A prevalência descreve apenas os casos novos na população. 
4. Qual o efeito a incorporação de um novo tratamento que evita a morte,
porém não leva à cura da doença, produz nas suas respectivas medidas de
ocorrência:
a) Incidência não altera e prevalência aumenta;
b) Incidência altera e prevalência não aumenta;
c) Incidência e prevalência diminuem;
d) Incidência e prevalência aumentam. 
Eduarda Medeiros Chaves 
5. Em uma revisão sistemática e meta-análise que avaliou os efeitos a longo 
prazo da amamentação, os autores observaram que ao comparar indivíduos
amamentados com aqueles que não foram amamentados, a razão de 
prevalência de diabetes tipo 2 foi de 0,65. Com base nestas informações, 
podemos afirmar que nos indivíduos amamentados:
I – A prevalência de diabetes tipo 2 é 65% maior entre os indivíduos que não
foram amamentados.
II – A amamentação reduz em 35% a prevalência de diabetes tipo 2. 
III – A prevalência de diabetes tipo 2 é de 0,65.
Das afirmativas acima, estão corretas
(a) I (b) II (c) III (d) I e III (e) NDA
6. Um estudo que avaliou a prevalência de uma determinada doença na
população de um interior de RS, reportou um valor de 0.02. Como podemos
interpretar esse dado?
a) 2% da população Brasileira tem a doença estudada;
b) A prevalência da doença na população estudada é de 2%;
c) A prevalência de casos aumenta em 2% a cada ano;
d) Todas as alternativas estão incorretas. 
7. Quando se calcula o número de casos conhecidos de tuberculose de uma
população definida, em um intervalo de um ano, que indicador de saúde se
está utilizando?
a) Mortalidade;
b) Prevalência;
c) Incidência cumulativa;
d) Densidade de incidência. 
8. Do ponto de vista epidemiológico, há fatores que contribuem para o aumento
da prevalência de doenças. Assinale a opção que apresenta corretamente
fatores que contribuem para esse aumento:
a) Imigração de casos, emigração de pessoas sadias e imigração de pessoas
susceptíveis;
b) Melhoria dos recursos diagnósticos (melhoria do sistema de registro) e
aumento da taxa de cura da doença;
c) Aumento da sobrevida do paciente, mesmo sem a cura da doença, e maior
letalidade da doença;
d) Menor duração da doença e redução de novos casos (diminuição da
incidência;
e) Maior duração da doença, imigração de pessoas sadias e emigração de pessoas
com morbidade.
9. Um estudo de acompanhamento foi realizado com 1000 mulheres pós
menopausa para estudar osteoporose nessa população. Ao final de um ano,
200 mulheres apresentaram diagnóstico de osteoporose, no final do segundo
ano, mais 150 e no final do terceiro ano, mais 60 participantes. A partir
destes dados responda:
a) Qual a prevalência de osteoporose no primeiro ano?
b) Qual a incidência cumulativa ao final do segundo ano?
c) Qual a incidência cumulativa ao final de todo o período?
10. Um estudo de coorte buscou avaliar a ocorrência de casos novos de infarto
em uma amostra de 1000 idosos (nenhum dos quais já tivera infarto) durante
12 meses. Mais especificamente, o desfecho é o primeiro infarto da vida da
pessoa. Foram observados 66 casos de infarto. A figura abaixo mostra o
tempo em risco que os indivíduos permaneceram no estudo (o X marca o
momento em que os indivíduos deixaram de participar do estudo antes do
seu término previsto, independentemente do motivo). Para simplificação,
suponha que sabemos o momento exato em que o participante deixou o
estudo. Calcule a densidade de incidência: (0,5)
20%
35%
41%
 0,01 novos casos de infarto ocorrem por mês em cada paciente durante o período de estudo.
Densidade de incidência = 66 / 6600
Densidade de incidência = 0,01 
6600 número total em tempo de risco 
11. Expresse como aumentos/reduções percentuais os seguintes riscos 
relativos:
1,3
4,0
1,0
0,7 
0,45 
12. Em um estudo foram identificados 50 casos de hipercolesterolemia. Estas
pessoas foram comparadas com um grupo de não doentes (100 pessoas) e a
quantidade de gordura animal consumida pelas pessoas dos dois grupos foi
investigada. A quantidade de gordura animal foi dividida entre baixo e alto
consumo
Dito isto, como podemos comparar estes grupos para conhecer a relação entre
hipercolesterolemia e o consumo de gordura animal e qual a interpretação deste
resultado?
Casos Controle
ALTO CONSUMO 30 30
BAIXO CONSUMO 20 70
TOTAL 50 100
Aumento de 30%
Aumento de 300%
Sem aumento ou redução (0%)
Redução de 30%
Redução de 55%
O alto consumo de gordura animal está associado a um risco relativo menor (0.75) e uma diferença de risco positiva (0.28), indicando que o alto consumo de gordura animal pode estar relacionado a uma menor incidência de hipercolesterolemia em comparação com o baixo consumo. 
DR = (30 / 60) - (20 / 90) = 0.5 - 0.22 = 0.28
RR = (30 / 60) / (20 / 90) = 0.75
13. Um estudo transversal incluindo 1000 participantes acima de 18 anos identifica
que, entre os 300 fumantes há 200 hipertensos (HAS). Enquanto, entre os não
fumantes há 100 hipertensos. Calcule a prevalência de hipertensão, o odds de
prevalência total e entre fumantes e não fumantes.
Tabagismo HAS
Sim Não
Sim 200 300
Não 100
TOTAL 1000
14. Dados de um grande estudo sobre câncer na bexiga e tabagismo em Boston
indicam que as taxas de câncer na bexiga em fumantes e não fumantes são,
respectivamente, 48 casos por 100.000 homens e 25,4 casos por 100.000 homens.
Entre fumantes, qual a proporção da incidência de câncer na bexiga atribuível ao
cigarro?
15. Um ensaio clinico, ao testar uma nova droga "X", obteve 45% de cura no grupo
experimental e 31% de cura no grupo controle. Com base nessas informações,
calcule o número de pessoas que seria necessário tratar para salvar uma vida.
Prevalência de hipertensão = 30%
Odds de prevalência total = 0,4285
100
700
600
Odds de prevalência entre fumantes = 2
Odds de prevalência entre não fumantes = 0,1666
Fração Atribuível = (48 - 25.4) / 48
Fração Atribuível = 0.4708
Diferença na proporção de cura = 0,45 - 0,31 = 0,14
NNT = 1 / 0,14
NNT = 7,14

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