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1 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS •O processo de maturação anatômica e funcional e a integridade do aparelho respiratório requerem pelo menos 35 semanas de gestação. •O feto na vida intra uterina depende diretamente da placenta e do organismo materno para sua oxigenação. •Durante a vida fetal, a placenta realiza as trocas gasosas do feto. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS •Ao nascer, os pulmões dos neonatos precisam assumir a tarefa de fornecer oxigênio aos tecidos corporais. •Para que isso aconteça, o fluido pulmonar precisa ser substituído pelo ar e as arteríolas precisam se dilatar para permitir que mais sangue chegue aos pulmões. •Ao nascimento, o RN pode apresentar – se com cianose, gemência, taquipnéia; associados ainda a crises de apnéia e a quadro de choque. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS •Alterações no quadro respiratório acontecem pelos seguintes motivos: •Imaturidade do diafragma; •Alta resistência nas vias aéreas devido à respiração quase exclusiva pelo nariz, o que interfere na passagem do ar da atmosfera até as unidades que realizam a troca gasosa; •O RN tem menor quantidade de alvéolos DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS •Sintomas dos Distúrbios Respiratórios •Cianose: saturação de O2 de 75 a 85%; •Taquipnéia: FR > 80 rpm. •Gemido expiratório: cordas vocais parcialmente fechadas no final da expiração. •Apnéia: parada de 20 segundos ou mais na respiração, associada à bradicardia, à cianose e à hipotonia. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS • Anóxia •Insuficiência de oxigênio no sangue (hipoxemia), excesso de dióxido de carbono e um pH sangüíneo diminuído. •Causa respirações rápidas. •Apnéia, com cessação dos movimentos respiratórios e diminuição da FC. •Iniciam – se respirações profundas até parar por completo. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS • Anoxia •Tratamento: reanimação •Conseqüências: •Hipoxia cerebral •Convulsões •Hemorragia intraventricular intracraniana •Falência renal •Enterocolite necrosante •Desequilíbrios metabólicos 2 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS •Síndrome da Aspiração de Mecônio •Resulta da aspiração de fluido amniótico contendo mecônio dentro do útero, ou quando o RN respira as primeiras vezes após o parto. •A presença de mecônio no LA resulta de anóxia fetal. Em resposta, a peristalse intestinal aumenta, o esfíncter anal relaxa e o mecônio entra no LA. •Mecônio obstrui brônquios e bronquíolos: o ar pode entrar mas não sair dos brônquios, causando obstrução do canal alveolar. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS •Síndrome da Aspiração de Mecônio •Evidências clínicas: RN deprimido, respiração irregular, hipotonia, cianose difusa. •Pode ocorrer pneumotórax, pneumonia bacteriana, edema cerebral, convulsão e morte. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS • Síndrome da Angústia Respiratória (SARA) •Caracteriza – se por desconforto respiratório e comprometimento das trocas gasosas. •Fatores predisponentes: •Prematuridade •Anóxia perinatal •Sedação materna •Hipotermia DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS •Síndrome da Angústia Respiratória (SARA): • Fisiopatologia: diminuição de surfactante (lipoproteína necessária a expansão alveolar), leva ao aumento na tensão dos alvéolos. Essa desordem leva ao desequilíbrio da relação ventilação/perfusão e a hipoventilação. •Os pulmões ficam incapazes de expirarem gás carbônico, causando acidose respiratória. • Isso aumenta a vasoconstrição pulmonar e permeabilidade capilar, causando extravasamento de plasma. •O plasminogênio deposita – se nos bronquíolos reduzindo o gradiente de difusão dos gases e interferindo na relação ventilação/perfusão. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS • Síndrome da Angústia Respiratória (SARA): •Evidências Clínicas: •Dificuldade respiratória precoce, dentro de 30 minutos a 2 horas após o parto. •FR aumenta até 120 rpm. •Presença de gemidos, batimentos de asa de nariz e cianose. •TRATAMENTO: ventilação mecânica. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS •Taquipnéia transitória •Episódios transitórios de taquipnéia •Origina – se da remoção incompleta de LA do pulmão fetal. •Acompanhada de cianose, afeta principalmente RN a termo ou próximos do termo nascidos de parto cesárea. 3 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS • Oxigenoterapia: tem como principal objetivo oferecer oxigenação tecidual adequada. Considera – se como satisfatória uma PaO2 entre 50 e 70 mmhg. • Cateter nasal: com um fluxo de oxigênio de 3l/min poderemos obter uma fração inspirada de O2 a 60%. • Capuz: permite uma fração inspirada de oxigênio de cerca de 100%. Fixação em torno da região cervical.
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