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O processo de urbanização no Antigo Egito O estudo da cidade no Egito Antigo, durante o período faraônico, é muito importante porque essa civilização cresceu basicamente nas margens do Rio Nilo, sendo que esses espaços serviram para a elite poder controlar a produção e se manter no poder. Essa rede urbana acabou sendo aproveitada pelos conquistadores helenísticos e romanos. Os egípcios usavam vários termos para designar os seus agrupamentos, tendo destaque niwt para cidade e dmi para aldeia ou população. Isso revela uma sociedade complexa, onde todos tem função específica. Os sinais hieroglíficos nos revelam uma extraordinária diferença entre um e outro. Estes sinais demonstram a urbanização do antigo Egito, é neles que podemos perceber a construção de cidades. As cidades egípcias passaram então a criar forma, porém é importante ressaltar que cada uma delas tinha um tipo de denominação. As vilas eram inúmeras, entretanto as cidades existiam em menor número e eram principalmente as capitais nacionais, aqui se pode citar Tebas e Mênfis. Porém também se destaca El Amarna, a capital do faraó herético Amenófis IV, pois apesar da religião ter passado a ser monoteísta nessa época, Deus Aton, essa cidade acabou por ter características peculiares. É muito importante chamar atenção para o fato de que as cidades e as vilas do Egito faraônico eram voltadas para o Rio Nilo. Essa ocupação deixa clara a preocupação de explorar as enchentes do Nilo. Com o novo império, o Egito sofreu vários golpes, mas conseguiu estabelecer seu reino. Com isso começam a formação de cidades gregas, sendo a primeira delas Naucrátis. Com a chegada do período helenístico funda-se também Alexandria, que ficava no delta do Nilo, que era local de passagem obrigatória para o comércio em outras regiões. Já no período romano o Egito se torna uma província de Roma, por meio de Otávio Augusto. Os romanos aproveitando e modelando a civilização egípcia, logo consegue controlar a produção egípcia. Logo se conclui que houve no Egito Antigo a preocupação de exercer um controle mais efetivo sobre a produção e as pessoas. O Nilo, sendo assim, a base para essa civilização, pois dependiam de seu ciclo para sobreviver. Bibliografia Bakos, Margaret Marchiori. Fatos e mitos do Antigo Egito. Porto Alegre, 1994.
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