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Regiões Administrativas do DF - I a VI

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Regiões Administrativas do DF – I a VI
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REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DF – I A VI
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Alguns alunos, por vezes, confundem as 31 Regiões Administrativas (RA) 
com alguns municípios do entorno. Por exemplo, Samambaia, Santa Maria, Cei-
lândia, Planaltina (RA 6) com os municípios do entorno, como Formosa, Valpara-
íso, Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto.
A tendência é a criação de novas RAs.
A RA de número 1 é polêmica porque muitos se perguntam se é Brasília ou é 
Plano Piloto?
Plano Piloto de Brasília
 
O Plano Piloto de Brasília, no Distrito Federal, foi elaborado por Lúcio Costa, ven-
cedor do concurso, em 1957, para o projeto urbanístico da Nova Capital. Teve sua 
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forma inspirada pelo sinal da Cruz. O formato da área é popularmente comparado 
ao de um avião. Lúcio Costa, entretanto, defendeu a tese de que a capital federal 
pudesse ser comparada a uma borboleta, rejeitando a comparação anterior.
O pai do projeto, Lúcio Costa, refutava a ideia de o formato da área ser com-
parado a um avião. 
O projeto consistiu basicamente no Eixo Rodoviário (ou "Eixão") no sentido 
norte-sul, e Eixo Monumental no sentido leste-oeste. A criação arquitetônica dos 
monumentos centrais foi designada a Oscar Niemeyer, e os cálculos estruturais 
são do engenheiro Joaquim Cardozo.
O Eixo Rodoviário é formado pelas Asas Sul e Norte e pela parte central, 
onde as asas se encontram sob a Rodoviária do Plano Piloto. As asas são áreas 
compostas basicamente pelas superquadras residenciais, quadras comerciais e 
entrequadras de lazer e diversão (onde há, também, escolas e igrejas). 
O Eixo Monumental é composto pela Esplanada dos Ministérios e pela Praça 
dos Três Poderes, a leste; a rodoviária, os setores de autarquias, setores comer-
ciais, setores de diversão e setores hoteleiros em posição cêntrica; a torre de 
televisão, o Setor Esportivo (hoje denominado Complexo Poliesportivo Ayrton 
Senna, onde estão o Ginásio Nilson Nelson, o Estádio Mané Garrincha e o Autó-
dromo Nelson Piquet) e a Praça do Buriti, a oeste. 
A sede do governo do Distrito Federal, localizada na Praça do Buriti, deveria 
ter suas funções administrativas transferidas do Palácio do Buriti para a região 
administrativa de Taguatinga até 2010, o que não ocorreu. 
O nome Plano Piloto, originalmente atribuído ao projeto urbanístico da 
cidade, passou a designar toda a área construída em decorrência deste plano 
inicial. Não existe, contudo, um consenso sobre o que seria o "Plano Piloto" 
hoje, bem como sobre a definição de Brasília em si. Plano Piloto é o nome da 
Região Administrativa I. Hoje, o Plano Piloto, junto ao Parque Nacional de 
Brasília, constitui a chamada Região Administrativa I, denominada atual-
mente de Brasília.
Segundo o Decreto n. 10.829/1987, os limites do Plano Piloto são definidos 
pelo Lago Paranoá, a leste; pelo córrego Vicente Pires, ao sul; pela Estrada 
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Parque Indústria e Abastecimento (Epia), ao oeste; e pelo córrego Bananal, ao 
norte. Dessa forma, abrange áreas das regiões administrativas do Cruzeiro, do 
Sudoeste/Octogonal e da Candangolândia.
Plano Piloto (Região Administrativa)
 
Plano Piloto é uma região administrativa do Distrito Federal brasileiro. Deno-
minado de "Região Administrativa I", já recebeu o nome de "Brasília" de sua cria-
ção, em 1960 até 1989, quando passou a se chamar "Plano Piloto". Voltou a ser 
denominada "Brasília" de 1990 até 1997, quando houve nova alteração do nome 
para "Plano Piloto". Apesar disso, ainda ocorre de a região ser denominada em 
documentos oficiais de Brasília.
A região administrativa está formada basicamente por parte da área tombada 
de Brasília (conhecida como Plano Piloto de Brasília) e pelo Parque Nacional de 
Brasília.
É dividida em diferentes setores, como as Asas Sul e Norte, Setor Militar 
Urbano (SMU), Noroeste, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Granja do Torto, 
Vila Planalto e Vila Telebrasília.
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Entre as regiões que já fizeram parte da região administrativa, podem-se citar 
o Cruzeiro, desmembrado em 1989; os Lagos Norte e Sul, que se tornaram regi-
ões administrativas separadas em 1994; e o Sudoeste/Octogonal, criado como 
região administrativa em 2003. 
Região Administrativa do Gama
 
Com a transferência da Capital da República para o Planalto Central, tanto o 
ribeirão como as áreas que pertenciam à fazenda Gama ficaram dentro da área 
escolhida para sediar a nova capital do Brasil. 
Conforme o Censo Experimental de Brasília de 1959, residiam na futura área 
do Gama cerca de 1.000 pessoas, assim distribuídas: nos arredores da Fazenda 
Gama, 587; na Fazenda Ponte Alta, 259; e na Fazenda Ipê, 108 habitantes. Foram 
assentados, no local da futura cidade, 30 famílias retiradas da barragem do Lago 
Paranoá, devido à finalização da obra da barragem. Assim nascia o Gama.
Segundo os registros da Freguesia de Santa Luzia, hoje Luziânia, que ainda se 
encontram no departamento de Terras e Colonização de Goiânia, a Região Admi-
nistrativa do Gama está localizada em terras que pertenceram às fazendas do Ipê, 
Alagado, Ponte Alta e Gama, tendo esta última dado origem ao nome da cidade.
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Embora não se tenha conhecimento exato da origem da palavra “Gama”, com 
que se intitulava a fazenda que emprestou seu nome à cidade, uma coisa é certa: 
ela partiu do Platô do Gama, onde estão localizadas as cabeceiras do ribeirão do 
mesmo nome. Na época, o padre Luiz da Gama Mendonça levava sempre seus 
ofícios às massas nas mais distantes localidades e era normalmente venerado, 
nada mais justo seria se supor que, em homenagem ao padre, fosse dado ao 
Platô e ao Ribeirão o nome Gama, uma vez que, nenhuma outra família existiu 
por estas bandas com nome ou prenome Gama.
A RA II foi criada pela Lei n. 49/1989 e do Decreto n. 11.921/1989, que fixa os 
novos limites das Regiões Administrativas do Distrito Federal. Até 1989, a RA II 
englobava o Núcleo Urbano de Santa Maria, transformada em 1992 na RA XIII, 
por meio da Lei n. 348/1992 e o Decreto n. 14.604/1993, e as terras do então 
Recanto das Emas que se transformou na RA XV em 27 de julho de 1993 pela 
Lei n. 510/1993 e o Decreto n. 15.046/1993.
A Região Administrativa do Gama é formada por área urbana e rural. A área 
urbana está dividida em seis setores: Norte, Sul, Leste, Oeste, Central e de 
Indústria. O projeto da cidade lembra o formato de uma colmeia. As quadras pos-
suem formato hexagonal e, internamente um, formato triangular, com uma média 
de 96 a 100 lotes. Em cada triângulo, há um setor comercial.
A área rural é formada pelo Núcleo Rural Monjolo, pela Colônia Agrícola Ponte 
Alta, Córrego Crispim, Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo, Ponte Alta Norte e Alagado.
A Região Administrativa tem como Santo Padroeiro São Sebastião, com data 
de Culto Público em 20 de janeiro, sendo ponto facultativo naRegião Adminis-
trativa, conforme Lei n. 2.908, de 5 de 2002.
Dados sobre o Gama:
População: 150 mil habitantes
Área: 276,30 km²
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Região Administrativa de Taguatinga
 
Fundada em 1958 e reconhecida como cidade em 1970, a Região Administra-
tiva III foi batizada de Vila Sarah Kubitschek, depois como Santa Cruz de Tagua-
tinga e por fim Taguatinga. Criada em função do superpovoamento da Cidade 
Livre (Núcleo Bandeirante) e projetada no Plano Urbanístico de Brasília para 
ser uma cidade dormitório, desde o povoamento Taguatinga contempla estrutura 
de cidade desenvolvida. Apenas seis meses depois da instalação dos primeiros 
moradores por lá, já funcionavam escolas, hospitais e estabelecimentos comer-
ciais e havia casas para professores.
Devido ao grande crescimento populacional, as cidades foram desmembra-
das e, a partir de Taguatinga, originaram-se novas Regiões Administrativas, 
como Ceilândia e Samambaia, que faziam parte da RA III até 1989. Em 2003, 
foi desmembrada de Taguatinga a Região Administrativa de Águas Claras e, em 
2009, a RA XXX – Vicente Pires. Tantas alterações na fisionomia da cidade obri-
gam Taguatinga a conviver com uma série de indefinições territoriais. Hoje, ela 
se divide em Setor de Chácaras, Setor de Mansões de Taguatinga, Taguatinga 
Centro, Norte e Sul e o Setor M Norte.
Considerada a capital econômica do Distrito Federal, com 12 mil empresas, 
100 mil trabalhadores e um comércio que abastece a população local, estimada 
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em 221 mil habitantes, a cidade desenvolveu atividades diversificadas e tornou-
-se autossuficiente em quase tudo. Taguatinga oferece oportunidades de traba-
lho em lojas, atacados, fábricas, hotéis, faculdades e hipermercados. De acordo 
com dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), em 
2011, de 41,7% da população que exerce uma atividade remunerada, 28,7% 
desenvolve atividades no comércio.
A Avenida Comercial, centro nervoso do comércio da cidade, é dividida em 
Central, Norte e Sul. O marco, no entanto, é a Praça do Relógio, ponto turístico e 
cultural – lá está a Administração Regional e a estação do metrô. Na praça, são 
realizadas feiras de artesanato uma vez por mês, sempre na segunda semana. 
Nas avenidas comerciais, é possível encontrar lojas de roupas, eletrodomés-
ticos, móveis, calçados, artigos para festas, atacado de confecções. De acordo 
com a Associação Comercial, são 12 mil lojas. O edifício TaguaCenter, referência 
recente para prestadores de serviços e profissionais liberais, está localizado em 
Taguatinga Norte. Inaugurado em 1973, o centro comercial é constituído de 120 
lojas. É próximo ao prédio onde acontece toda quarta-feira a Feira dos Goianos, 
famosa pela variedade de roupas e acessórios vendidos a preços populares.
A cultura do comércio de rua só enfrenta a concorrência com os dois shoppings 
da cidade: o Taguatinga Shopping – localizado às margens do Pistão Sul (com 240 
lojas em funcionamento) –, e o Alameda Shopping, o mais tradicional – localizado 
na Avenida Comercial Sul (com 120 opções).
Taguatinga também conta com os distritos industriais importantes localiza-
dos entre as avenidas Sandu Norte e Hélio Prates, próximos da BR-060, que 
liga Brasília a Goiânia. O setor H Norte, próximo à BR-070 (saída para Águas 
Lindas), é ocupado por oficinas mecânicas. 
Entre as opções culturais em Taguatinga, o Pistão Sul é a principal referência. 
Casas noturnas disputam a atenção de quem quer diversão sem gastar muito. 
Na Avenida das Palmeiras, onde estão concentrados bares com música ao vivo, 
o foco está nos jovens e no público de classe média.
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A cidade também abre espaços para feiras típicas ou temáticas na Praça do 
Bicalho e na Praça do DI, localizadas entre a Avenida Comercial Norte e o Pistão 
Norte, onde podem ser encontrados produtos hortifrutigranjeiros e comidas típi-
cas. Há, ainda, estruturas esportivas, igrejas, posto policial e escolas.
 
Região Administrativa de Brazlândia
 
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Brazlândia foi fundada em 5 de julho de 1933. Antes da transferência da capi-
tal para o Planalto Central, Brazlândia era um povoado que integrava a área rural 
do município goiano de Luziânia. A origem do nome da cidade está associada 
à localização do povoado, próximo à fazenda da família Braz, às margens da 
antiga rodovia Goiânia-Planaltina.
Quando Brasília foi inaugurada, Brazlândia tinha menos de mil moradores. 
Atualmente conta com 53,8 mil habitantes, segundo a PNAD-2011. Ao longo dos 
anos, a cidade tornou-se uma das maiores produtoras de hortifrutigranjeiros do 
DF e experimentou avanços na área social, como a forte queda do analfabetismo 
(de 6,7% da população, em 1997, para 3,2%, em 2011) e o aumento no número 
de pessoas que possuem nível superior completo (de 1,9%, em 1997, para 4,7%, 
em 2011). O coeficiente de Gini, que mede a disparidade entre os mais ricos e os 
mais pobres, caiu de 0,502 (1997) para 0,464 (2011) – quanto mais próximo de 
um, maior a disparidade entre as classes numa região.
A IV Região Administrativa vive uma onda de desenvolvimento. Nos últimos 
anos, pesados investimentos públicos e privados refletiram-se no asfaltamento 
de ruas e avenidas, na expansão do comércio e na abertura de novos setores 
residenciais. Hoje, há cerca de 1,2 mil empresas instaladas. Brazlândia, porém, 
continua sendo um polo agropecuário estratégico.
Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Fede-
ral (Emater-DF) indicam que aproximadamente 2,8 mil propriedades rurais pro-
duzem 34% de tudo o que é consumido no Distrito Federal. O cultivo de morango 
é o carro-chefe. Brazlândia, que está a 45 km de Brasília, é a sétima maior pro-
dutora da fruta no país e a primeira da região Centro-Oeste.
A Festa do Morango, evento destinado à exposição e a vendas do produto 
in natura, é tradicional. Realizada entre a última semana de agosto e a primeira 
semana de setembro, todos os anos atrai visitantes, inclusive de outros estados. 
Receitas à base da fruta e a incrível variedade encantam turistas e produtores. 
A feira chega a receber mais de 200 mil visitantes. Entre as atrações da festa 
estão: shows musicais, parque de diversões e apresentações culturais. Além do 
morango, Brazlândia também se destaca pela produção de leite: a cidade é a 
terceira bacia leiteira do Distrito Federal.
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A área de 474 km² abriga diversos paraísos naturais, como Chapada Imperial, 
Barra do Dia, Paraíso na Terra, cachoeira de Mumunhas, Poço Azul. A adminis-
tração investe na divulgação desses destinos como opção para o ecoturismo e o 
turismo rural. Para isso, foi criado o Centro de Atendimento ao Turismo, que tem 
por objetivo atrair os visitantes, aumentar os empregos e aquecer a economia local.
Brazlândia é dividida em Setor Tradicional, ondenasceu a cidade, Seto-
res Norte e Sul, Vila São José, Bairro Veredas e os núcleos rurais Alexandre 
Gusmão, Dois Irmãos, Engenho Queimado, Desterro, Chapadinha e Barreiro. 
O distrito urbano é constituído de 25 escolas; um hospital regional; três centros 
de saúde; uma Delegacia de Polícia Civil; um Batalhão de Polícia Militar; uma 
Companhia Regional de Incêndio do Corpo de Bombeiros; duas mil empresas de 
pequeno, médio e grande portes no meio econômico; nove linhas para o Plano 
Piloto, Taguatinga e Ceilândia e quatro linhas para a zona rural.
Região Administrativa de Sobradinho
 
O nome Sobradinho surgiu em decorrência de um velho cruzeiro de madeira, 
erguido em meados do século XIX, às margens de um ribeirão. Duas casinhas 
de joão-de-barro, que lembravam um pequeno sobrado, chamaram a atenção 
dos viajantes, que as denominaram de Sobradinho do Cruzeiro. A quinta Região 
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Administrativa foi fundada em maio de 1960. O plano da cidade foi elaborado um 
ano antes pelo engenheiro Inácio de Lima Ferreira, um ex-funcionário da Com-
panhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
O desenvolvimento econômico de Sobradinho decorre do boom populacio-
nal e do avanço dos condomínios residenciais, sobretudo a partir de meados 
da década de 1990. O deslocamento de empresas para a cidade fortaleceu o 
comércio, que atualmente é um dos pilares da economia da cidade.
A população estimada é de 175 mil habitantes, com mais de 4 mil pessoas tra-
balhando nas cerca de 3,2 mil empresas. De acordo com a Associação Comer-
cial da cidade, o consumidor local é majoritariamente das classes A e B, formado 
principalmente por servidores públicos.
O Shopping Center de Sobradinho oferece boa estrutura e opções de com-
pras, além de opções de lazer. A Quadra 8 e a Avenida Central concentram os 
magazines, as lojas de calçados e de vestuário. 
Com peso significativo na economia, os segmentos de revenda de automó-
veis e oficinas crescem de forma sustentada há vários anos. O mesmo vem 
ocorrendo com os ramos de artigos de decoração, entre eles móveis, que devem 
ganhar espaço por causa do crescimento das áreas habitacionais.
A geografia da região é convidativa. Muitos morros e cachoeiras, clima ameno, 
belezas naturais e tranquilidade fazem de Sobradinho um lugar potencialmente 
único para se firmar como a capital do ecoturismo no DF. Iniciativas públicas e 
privadas não faltam. A Administração Regional, em parceira com a Secretaria do 
Meio Ambiente e Tecnologia, mantém o programa Viver na Serra é Bom Demais, 
que divulga as belezas naturais e o lazer associado ao meio ambiente. O restau-
rante Trem da Serra é um dos símbolos desse estilo de vida.
As trilhas levam o turista a desbravar lugares pouco conhecidos. Sobradinho 
é a única região do DF localizada em uma serra, o que lhe confere ar peculiar. É 
possível visitar as fazendas, andar a cavalo, nadar em rios, passear ao ar livre, 
pescar e ainda saborear as delícias das cozinhas goiana e mineira nos vários 
restaurantes rurais instalados no meio do cerrado.
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A cultura está enraizada em Sobradinho. A chegada do maranhense Teo-
doro Freitas, em 1961, marca o processo de perpetuação dos costumes daquele 
estado no Planalto Central. Com a criação da Sociedade Brasiliense de Folclore, 
Sobradinho viu nascer o Boi do Seu Teodoro, em 1963.
Em 1972, surge o Centro de Tradições Populares de Sobradinho, palco de 
brincadeiras e outras expressões, como o Tambor de Crioula do Maranhão. Em 
16 de janeiro de 2012, mestre Teodoro Freitas morre aos 91 anos e deixa o 
legado das principais tradições e manifestações do folclore brasileiro. O filho 
caçula, Guarapiranga, vem dando continuidade às atividades culturais.
Diversos movimentos prosperaram ao longo dos 52 anos de Sobradinho. 
Além das influências maranhenses, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Bola 
Preta de Sobradinho empresta à cidade um pouco do modo de vida carioca e, 
mesmo fora do período de Carnaval, participa ativamente do dia a dia da comu-
nidade, oferecendo cursos e oficinas de artes plásticas, canto e teatro. O Grupo 
Cultural Azulim e a Banda Sinfônica de Sobradinho são outros patrimônios da 
cidade.
Região Administrativa de Planaltina
 
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A cidade mais antiga do Distrito Federal (os primeiros registros datam do 
século XVIII) é conhecida por celebrações tradicionais como a Folia do Divino, 
a Via Sacra do Morro da Capelinha e o Vale do Amanhecer, que influenciam o 
turismo religioso.
O Vale do Amanhecer, que já foi palco de novela da Rede Globo, atrai, inclu-
sive, estrangeiros. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) 
propõe que o lugar figure no livro de registros do Patrimônio Cultural Brasileiro e 
atesta: trata-se da primeira manifestação religiosa nascida com a capital.
Foi Tia Neiva quem decidiu comprar a chácara e nela começar as primeiras 
atividades do Vale, ainda nos anos 1960. Na época, não existia no DF mani-
festação cultural-religiosa organizada. O Vale do Amanhecer tem uma estrutura 
hierárquica e doutrinária construída com base em referências cristãs, espíritas e 
até orientais.
Dentro do segmento de turismo religioso, as festas tradicionais, como a do 
Divino, que reúne quase 25 mil pessoas, e a Via Sacra (150 mil romeiros) também 
são responsáveis pelo aquecimento da economia local, beneficiando padarias, 
hotéis, farmácias e outros estabelecimentos de pequeno porte que atendem o 
centro tradicional. 
A vocação rural está presente desde a criação da cidade, em agosto de 1859, 
pela Lei n. 3 da Assembleia Provincial de Goiás. Na época, os produtos para con-
sumo da população chegavam por carros de boi. A primeira parada era a praça em 
frente ao museu do atual Centro Tradicional, de onde eram distribuídos para os 
comerciantes. Até hoje as produções de feijão, milho, soja, trigo, café, hortaliças e 
frutíferas, além dos rebanhos bovino, suíno e aves, movimentam a riqueza local.
A presença do campus da Universidade de Brasília (UnB), dizem os espe-
cialistas, pode contribuir para que o campo continue a influenciar positivamente 
a economia da cidade. A Faculdade UnB Planaltina foi criada em 2006 para 
oferecer formação comprometida com a realidade regional. São quatro cursos 
presenciais (gestão ambiental, gestão do agronegócio, ciências naturais e edu-
cação do campo) e dois a distância (administração e biologia).
Planaltina oferece equipamentos culturais e históricos para a comunidade e 
os turistas. Destacam-se a Igreja de São Sebastião, o Museu Histórico e Artístico 
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da cidade, a Biblioteca Pública e o Espaço Cultural. A Associação dos Artesãos 
de Planaltina desenvolve oficina de artes com matérias-primas retiradas do cer-
rado. Os artesãos participam de exposições e promovem oficinas de artesanato. 
Por sua vez, a Ação Esperança desenvolve oficinas de dança, e o Projeto Pau 
Pereira volta-se à preservação do cerrado – de forma lúdica, apresenta o valor 
do bioma a crianças, jovens e adultos da comunidade. 
A Região Administrativa divide-se em SetorTradicional (Setor Residencial 
Tradicional Central, Norte, Sul e Leste, que inclui a Vila Buritis I, II, III, IV); Setor 
Residencial Norte, mais conhecido como Jardim Roriz; Setor Residencial Oeste 
ou Vila Nossa Senhora de Fátima; Vila Vicentina; estâncias (EMD I, II, III, IV, 
V) e condomínios; Arapoanga; Vale do Amanhecer; além da Área Central, que 
abrange os setores Educacional, Hospitalar, Recreativo e Cultural, de Áreas 
Especiais Norte, de Oficinas; e as áreas rurais, que compõem a maior parte da 
área de Planaltina, como Rio Preto (70 km do Plano Piloto), Taquara (60 km do 
Plano Piloto, acesso BR-020 e DF-230), Tabatinga (35 a 65 km do Plano Piloto) 
e Pipiripau, com acesso pela BR-020.
����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Rebecca Guimarães. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.

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