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realismo

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1. (Pucgo Medicina) Leia o fragmento de texto do livro História concisa da Literatura Brasileira, de Alfredo Bosi:
Desnudam-se as mazelas da vida pública e os contrastes da vida íntima; e busca-se para ambas causas naturais (raça, clima, temperamento) ou culturais (meio, educação) que lhes reduzem de muito a área de liberdade. O escritor realista tomará a sério as suas personagens e se sentirá no dever de descobrir-lhes a verdade, no sentindo positivista de dissecar os móveis do seu comportamento.
(BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo, Cultrix, 1997. p. 178.)
Marque a alternativa que contém uma afirmação correta em relação ao Realismo brasileiro: 
a) Movimento literário e artístico que se utiliza do exagero, do paradoxo, da antítese, da religiosidade e de elementos clássicos para compor suas produções. 
b) Algumas das características desse movimento literário são a crítica da vida nas cidades, a valorização da vida no campo e o uso de uma linguagem mais simples. 
c) Movimento literário que se empenhou na retomada de alguns aspectos do Romantismo, como o uso da subjetividade e os traços pessimistas, porém com aspectos metafísicos e mais filosóficos. 
d) Insere-se em um momento histórico permeado por uma série de mudanças sociais, econômicas e políticas, como a Abolição da Escravatura (1888), o declínio da economia açucareira e a Proclamação da República (1889). 
 
2. (Unichristus - Medicina) Os naturalistas, comprometidos com a ótica cientificista da época, objetivavam desenvolver o romance de tese, no qual seria possível a demonstração das diversas teorias científicas. O homem é reduzido, muitas vezes, à condição animal, colocando o instinto sobre a razão. 
Os aspectos desagradáveis e repulsivos da condição humana são valorizados, como uma forma de reação ao idealismo romântico. Os naturalistas retratam preferencialmente o coletivo, envolvendo as personagens em espaços corrompidos social e moralmente, pois acreditavam que a concentração de muitas pessoas num espaço desfavorável fazia aflorar os desvios psicopatológicos.
OLIVEIRA, Clenir Bellezi de. Arte literária brasileira. São Paulo: Moderna, 2000. p. 170.
Esse fragmento revela uma característica do Naturalismo que se evidencia por um(a) 
a) conflito entre a essência e a aparência.
 
b) negação do Determinismo. 
c) perspectiva biológica do mundo.
 
d) situação de utopia social.
 
e) visão equivocada da ciência.
 
 
3. (Pucgo Medicina) Leia o fragmento do texto Ciência e cultura no século XIX, a seguir:
Do ponto de vista científico e cultural, as características dominantes no século XIX avançaram até as primeiras décadas do século XX. Os progressos realizados em todos os campos da Ciência foram enormes. As invenções foram particularmente numerosas nos domínios das ciências Físicas e da Química. A difusão de suas aplicações práticas revolucionou a produção industrial e o comércio, transformando profundamente as condições de vida.
(ARRUDA, J. J. de A. História moderna e contemporânea. 19. ed. São Paulo: Ática, 1986, p. 214.)
Dentre as características do Realismo, destaca-se: 
a) Personagens que representam os estereótipos de herói. 
b) Oposição ao idealismo romântico. 
c) Perspectiva egocêntrica. 
d) Idealização amorosa. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Considere o trecho do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo.
E durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia, ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância brutal de vida, aterrado defronte daquela floresta implacável que lhe crescia junto da casa, por debaixo das janelas, e cujas raízes, piores e mais grossas do que serpentes, minavam por toda parte, ameaçando rebentar o chão em torno dela, rachando o solo e abalando tudo. [...]
À noite e aos domingos ainda mais recrudescia o seu azedume, quando ele, recolhendo-se fatigado do serviço, deixava-se ficar estendido numa preguiçosa, junto à mesa da sala de jantar, e ouvia, a contragosto, o grosseiro rumor que vinha da estalagem numa exalação forte de animais cansados. Não podia chegar à janela sem receber no rosto aquele bafo, quente e sensual, que o embebedava com o seu fartum de bestas no coito.
	E depois, fechado no quarto de dormir, indiferente e habituado às torpezas carnais da mulher [Estela, sua esposa], isento já dos primitivos sobressaltos que lhe faziam, a ele, ferver o sangue e perder a tramontana, era ainda a prosperidade do vizinho [João Romão, dono da venda, do cortiço e da pedreira] o que lhe obsedava o espírito [...].
Mas então, ele, Miranda, que se supunha a última expressão da ladinagem e da esperteza; ele, que, logo depois do seu casamento, respondendo para Portugal a um ex-colega que o felicitava, dissera que o Brasil era uma cavalgadura carregada de dinheiro, cujas rédeas um homem fino empolgava facilmente; ele, que se tinha na conta de invencível matreiro, não passava afinal de um pedaço de asno comparado com o seu vizinho! Pensara fazer-se senhor do Brasil e fizera-se escravo de uma brasileira mal-educada e sem escrúpulos de virtude! Imaginara-se talhado para grandes conquistas, e não passava de uma vítima ridícula e sofredora!... [...]
— Fui uma besta! resumiu ele, em voz alta, apeando-se da cama, onde se havia recolhido inutilmente. [...]
	— Fui uma besta! repisava ele, sem conseguir conformar-se com a felicidade do vendeiro. Uma grandíssima besta! No fim de contas que diabo possuo eu?... Uma casa de negócio, da qual não posso separar-me sem comprometer o que lá está enterrado! um capital metido numa rede de transações que não se liquidam nunca, e cada vez mais se complicam e mais me grudam ao estupor desta terra, onde deixarei a casca!
(O cortiço, 2016.)
1 preguiçosa: cadeira de encosto reclinado com lugar para estender as pernas.
2 fartum: odor desagradável de alguns animais.
3 tramontana: rumo. 
4. (Uscs - Medicina) Considerando a descrição dos personagens e o modo como os eventos são narrados, torna-se possível vincular o texto ao 
a) Romantismo. 
b) Simbolismo. 
c) Parnasianismo. 
d) Naturalismo. 
e) Arcadismo. 
 
5. (Famerp) Para esse movimento, o Homem só pode pretender compreender e explicar a realidade, partindo da observação direta e, se possível, também da experimentação, isto é, só pode pretender conhecê-la por via do conhecimento científico; e todo e qualquer objeto ou fato que se pretenda conhecer exatamente tem de ser submetido a rigoroso exame crítico, pois o espírito crítico é essencial ao conhecimento exato.
(Antônio Soares Amora. História da literatura brasileira, 1965. Adaptado.)
O texto refere-se ao movimento 
a) árcade. 
b) modernista. 
c) realista. 
d) romântico. 
e) simbolista. 
 
6. (Fmj) O que caracteriza o período é a vitória da concepção de mundo própria das ciências naturais e do pensamento racionalista e tecnológico sobre o idealismo e a tradição romântica. Por decorrência, a literatura deriva seus critérios para a construção de um mundo ficcional regido pela probabilidade científica. A verdade psicológica das personagens baseia-se no princípio de causalidade; a criação do ambiente apoia-se no princípio de que tudo que ocorre é determinado por condições e motivos [...].
(Lígia Cademartori. Períodos literários, 1987.)
O texto trata da literatura 
a) realista. 
b) árcade. 
c) modernista. 
d) barroca. 
e) simbolista. 
 
7. (Unifesp) Nesta obra, eu quis estudar temperamentos e não caracteres. Escolhi personagens soberanamente dominadas pelos nervos e pelo sangue, desprovidas de livre-arbítrio, arrastadas a cada ato de suas vidas pelas fatalidades da própria carne. Começa-se a compreender que o meu objetivo foi acima de tudo um objetivo científico.
(Émile Zola apud Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.)
Depreendem-se dessas considerações do escritor francês Émile Zola, a respeito de uma de suas obras, preceitos que orientam a corrente literária 
a) romântica. 
b) árcade.c) naturalista. 
d) simbolista. 
e) barroca. 
 
8. (Ufrgs) Leia o segmento abaixo.
No Brasil novecentista, uma sociedade escravocrata e patriarcal, o espaço de atuação das mulheres era restrito. Elas aparecem representadas em Dom Casmurro, de Machado de Assis, e O cortiço, de Aluísio Azevedo. __________ escolhe ficar com o homem que desperta seu desejo, sem a necessidade de casar. Paira sobre __________ a desconfiança sobre sua motivação para casar com o vizinho. Por sua vez, __________ casa e descarta o marido, em busca de uma vida livre do domínio masculino.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do segmento acima, na ordem em que aparecem. 
a) Rita Baiana – Capitu – Pombinha 
b) Capitu – Rita Baiana – Pombinha 
c) Pombinha – Capitu – Rita Baiana 
d) Pombinha – Rita Baiana – Capitu 
e) Rita Baiana – Pombinha – Capitu 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
Leia o trecho do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, para responder à(s) questão(ões) a seguir.
Junto dela pôs-se a trabalhar a Leocádia, mulher de um ferreiro chamado Bruno, portuguesa pequena e socada, de carnes duras, com uma fama terrível de leviana entre suas vizinhas.
Seguia-se a Paula, uma cabocla velha, meio idiota, a quem respeitavam todos pelas virtudes de que só ela dispunha para benzer erisipelas e cortar febres por meio de rezas e feitiçarias. Era extremamente feia, grossa, triste, com olhos desvairados, dentes cortados à navalha, formando ponta, como dentes de cão, cabelos lisos, escorridos e ainda retintos apesar da idade. Chamavam-lhe “Bruxa”.
Depois seguiam-se a Marciana e mais a sua filha Florinda. A primeira, mulata antiga, muito séria e asseada em exagero: a sua casa estava sempre úmida das consecutivas lavagens. Em lhe apanhando o mau humor punha-se logo a espanar, a varrer febrilmente, e, quando a raiva era grande, corria a buscar um balde de água e descarregava-o com fúria pelo chão da sala. A filha tinha quinze anos, a pele de um moreno quente, beiços sensuais, bonitos dentes, olhos luxuriosos de macaca. Toda ela estava a pedir homem, mas sustentava ainda a sua virgindade e não cedia, nem à mão de Deus Padre, aos rogos de João Romão, que a desejava apanhar a troco de pequenas concessões na medida e no peso das compras que Florinda fazia diariamente à venda.
O cortiço, 2007.
 
9. (Famerp) É correto afirmar que o narrador do texto assemelha-se a 
a) um pintor atento às cores, às luzes e as sombras, dedicado a formalizar com inspiração as sensações que o mundo lhe imprime. 
b) um historiador preocupado com o caráter documental do que escreve, atento à relevância histórica dos fatos narrados. 
c) um ourives, construindo um universo de personagens de maneira equilibrada, de modo a valorizar o objeto artístico como se fosse uma joia. 
d) um professor em um momento de orientação moral de seus alunos, ensinando-lhes a se comportarem adequadamente. 
e) um cientista em um laboratório a dissecar e classificar os diversos aspectos dos personagens como se fossem objetos de uma análise científica. 
 
10. (Famerp) Uma relação correta entre o trecho apresentado e o movimento literário em que O cortiço está inserido é: 
a) a referência cuidadosa e delicada à sexualidade dos personagens é parte de um esforço, típico do Realismo, para apresentar o ser humano em sua totalidade sem sobrecarregar um de seus aspectos. 
b) a caracterização dos personagens como indivíduos únicos e isolados da coletividade, deixando em segundo plano suas relações sociais, é um traço típico do Naturalismo. 
c) a preferência dos personagens pela razão e seu desprezo pela fé, em uma estratégia para valorizar a ciência e a objetividade e desvalorizar a religião, são características do Realismo. 
d) a valorização da vida perto da natureza, com personagens que abrem mão dos métodos e dos objetos frutos da tecnologia para se ligarem à tranquilidade de uma vida sem máquinas, é uma característica do Naturalismo. 
e) a descrição das características vulgares dos personagens e a frequente associação entre homens e animais, que ajudam a estabelecer uma concepção biológica do mundo, são características do Naturalismo. 
 
11. (Acafe) Leia o texto a seguir.
“João Romão, depois de serrazinar na venda com os caixeiros e com a Bertoleza, tornou ao pátio da estalagem queixando-se de que tudo ali ia muito mal. Censurou os trabalhadores da pedreira, nomeando o próprio Jerônimo, cuja força física, aliás, o intimidara sempre. ‘Era um relaxamento aquela porcaria de serviço! Havia três semanas que estava com uma broca à toa, sem atar, nem desatar; afinal aí chegara o domingo e não se havia ainda lascado fogo! Uma verdadeira calaçaria! O tal seu Jerônimo, dantes tão apurado, era agora o primeiro a dar o mau exemplo! perdia noites no samba! não largava os rastros da Rita Baiana e parecia embeiçado por ela! Não tinha jeito!’ Piedade, ouvindo o vendeiro dizer mal do seu homem, saltou em defesa deste com duas pedras na mão, e uma contenda travou-se, assanhando todos os ânimos. Felizmente, a chuva, caindo em cheio, veio dispersar o ajuntamento que se tornava sério.”
Considerando a linguagem, o contexto sócio-histórico, as personagens e o estilo, o fragmento de texto acima pertence à obra: 
a) A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. 
b) O Cortiço, de Aluísio Azevedo. 
c) A Majestade do Xingu, de Moacyr Scliar. 
d) O Fantástico na Ilha de Santa Catarina, de Franklin Cascaes. 
 
12. (Ufsm) Bom-Crioulo não pensou em dormir, cheio, como estava, de ódio e desespero. [...]
Amigado, o Aleixo! [...] Amigar-se, viver com uma mulher, sentir o contato de outro corpo que não o seu, deixar-se beijar, morder, nas ânsias do gozo, por outra pessoa que não o Bom-Crioulo!...
Agora é que tinha um desejo enorme, uma sofreguidão louca de vê-lo rendido, a seus pés [...] As palavras de Herculano (aquela história do grumete com uma rapariga) tinham-lhe despertado o sangue, fora como uma espécie de urtiga brava arranhando-lhe a pele, excitando-o, enfurecendo-o de desejo. [...] Não, não era somente o gozo comum, a sensação ordinária, o que ele queria depois das palavras de Herculano: era o prazer brutal, doloroso, fora de todas as leis, de todas as normas...
Fonte: CAMINHA, 2002. p. 108-109.
No trecho destacado, predominam as seguintes características da narrativa de Adolfo Caminha: 
a) a temática da sexualidade e a análise detalhista do meio. 
b) a temática da sexualidade e a prevalência do instinto sobre a razão. 
c) a prevalência do instinto sobre a razão e a análise detalhista do meio. 
d) a corrupção moral e religiosa e a análise social da personagem. 
e) a temática da sexualidade e o dilema ético do protagonista. 
 
13. (Espm) 
(...) desde que Jerônimo propendeu para ela, fascinando-a com a sua tranquila seriedade de animal bom e forte, o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração, e Rita preferiu no europeu o macho de raça superior. O cavouqueiro, pelo seu lado, cedendo às imposições mesológicas, enfarava a esposa, sua congênere, e queria a mulata, porque a mulata era o prazer, a volúpia, era o fruto dourado e acre destes sertões americanos, onde a alma de Jerônimo aprendeu lascívias de macaco e onde seu corpo porejou o cheiro sensual dos bodes.
(Aluísio Azevedo, O Cortiço)
Tendo em vista as características naturalistas e cientificistas, sobretudo do Determinismo, que predominam no romance O Cortiço, o trecho (assinale o item não pertinente): 
a) explicita a personagem que age de acordo com os impulsos característicos de sua raça. 
b) põe em evidência o zoomorfismo, em que se destacam os elementos instintivos de prazer, sensualidade e desejo. 
c) faz alusão à competição entre os mais fortes (europeus) e os mais fracos (brasileiros). 
d) ressalta o homem sucumbindo aos fatores preponderantes do meio. 
e) condena veladamente o sexo e defende indiretamente os princípios morais. 
 
14. (Ufg) O contexto sócio-histórico do Brasil, no século XIX, evidencia-se no enredo do romance O cortiço,de Aluísio Azevedo, por meio das 
a) práticas de trabalho na pedreira de João Romão, que se baseiam na exploração de mão de obra excedente do processo de industrialização no Rio de Janeiro. 
b) condições de moradia do cortiço São Romão, que reproduzem o modo de vida próprio do principal tipo de habitação popular da então Capital Federal. 
c) disputas territoriais, que expressam, no confronto entre os carapicus e os cabeças-de-gato, a violência característica dos primeiros cortiços cariocas. 
d) manifestações folclóricas, que representam, na dança, na música e na culinária dos moradores do cortiço, o exotismo inerente ao povo brasileiro. 
e) correntes migratórias, que configuram o cortiço São Romão como uma comunidade formada por comerciantes portugueses em busca de ascensão social. 
 
15. (Ifsp) Considere os textos.
	Tinham uma perspectiva biológica do mundo reduzindo, muitas vezes, o homem à condição animal, colocando o instinto sobre a razão. Os aspectos desagradáveis e repulsivos da condição humana são valorizados, como uma forma de reação ao idealismo romântico. 
(OLIVEIRA, Clenir Bellezi de. Arte literária: Portugal / Brasil. São Paulo: Moderna, 1999.)
	A sociedade é um grande laboratório onde o ser humano é observado agindo por instinto e, portanto desprovido de livre-arbítrio.
Assinale a alternativa que informa o período literário a que o texto se refere, um autor do mesmo período e sua respectiva obra. 
a) Realismo, Machado de Assis, Dom Casmurro. 
b) Naturalismo, Aluísio Azevedo, O Cortiço. 
c) Simbolismo, Cruz e Souza, Missal e Broquéis. 
d) Modernismo, Jorge Amado, Capitães da Areia. 
e) Pós-modernismo, Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas. 
 
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