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Seminário Genetica

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Genética humana e molecular ii
		Curso de Medicina do Centro Universitário de Adamantina 2023
						Prof. Dr. Guilherme Batista do Nascimento
						Profa. Dra. Ana Carolina Basílio Palmieri
Alunos 4º TERMO TURMA A
Ana clAUDIA MARTINS NENARTAVIS 	RA.: 0932/22
BEATRIZ AKEMI NISHIDA 			RA.: 0685/22
CARLOS ANANINAS JUNIOR		RA.: 0367/22
JORDANA NEGRINI ROCHA SAITO		RA.: 0709/22
NICOLLE NAOMY EMERICH SIAN		RA.: 0847/20
Doenças decorrentes de imprinting 
Histórico:
Síndrome de Prader Willi descrita pela primeira vez, em 1956, pelos médicos suíços Andrea Prader, Heinrich Willi e Alexis Labhart.
 Síndrome de Angelman reconhecida há pouco mais de 50 anos, em 1965, pelo Dr.Harry Angelman.
		 Imprinting Genômico
Imprinting refere-se a modificações epigenéticas especificas que são adicionadas apenas nos gametas masculinos ou femininos (espermatozoides e óvulos) resultando subsequentemente na regulação genética especifica do pai de origem.
Genes derivados de mulheres que são normalmente inativados (isto é silenciados em óvulos) tem impressão materna
Genes derivados de homens que normalmente são silenciados no esperma são impressos paternalmente. 
distúrbios genéticos mutações por erros de imprinting genômico
Síndrome de Prader-Willi: 
Deleção 15q11-q13 do cromossomo de origem PATERNA (80%). 
(cromossomo 15, região 1, banda 1 a 3).
Dissomia uniparental (15%). 
Deleção do Centro de Impriting (1%).
Os alelos maternos estão “imprintados” e os paternos deveriam expressar a informação genética. 
Não há informação gênica, ou seja, não há transcrição.
Autossômica Dominante.
Região 15q11-q13 (região do braço longo cromossomo 15, região 1, banda 1 a 3).
Deleção copia paterna snoRNA’s do transcrito SNURF SNRPN.
Estes incluem a família SNORP de genes que codificam pequenos RNA nucleolares. Esses RNA são moléculas não codificantes que estão envolvidas nas modificações pós-transcricionais de RNA ribossômicos e outros pequenos RNA nucleares. Acredita-se que a perda das funções de SNORP contribua para a síndrome de Prader-Willi, mas os mecanismos precisos não estão claros.
Anomalias endócrinas, devido a insuficiência na atividade do hipotálamo e hipófise.
Em indivíduos normais o gene SNRPN expresso pelo pai e inativo na mãe.
Na Síndrome Prader – Willi é por Deleção paterna.
Síndrome de Angelman:
Deleção 15q11-q13 do cromossomo de origem MATERNA (80%). (cromossomo 15, região 1, banda 1 a 3).
Dissomia uniparental (15%).
Deleção do Centro de Imprinting (1%).
Os alelos paternos estão “imprintados” e os maternos deveriam expressar a informação genética. 
Não há informação gênica, ou seja, não há transcrição.
Deleção do cromossomo materno, e os genes na região correspondente do cromossomo 15 paterno sofrem imprint. 
O gene afetado é uma ubiquitina ligase que está envolvida na catalisação da transferência de ubiquitina ativada para substratos proteicos alvo. O gene, denominado UBE3A, é mapeado na região 15q11 (cromossomo 15, região 1), sofreu imprint no cromossomo paterno e é expresso a partir do alelo materno principalmente em regiões específicas do cérebro. A ausência de UBE3A inibe a formação de sinapses e a plasticidade sináptica. O imprinting é específico do tecido, visto que o UBE3A é expresso a partir de ambos os alelos na maioria dos tecidos.
Dissomia Uniparental: um par de cromossomos provem do mesmo genitor exemplo:
46 cromossomos pai ou da mãe + 23 mãe ou da pai, o corpo detecta o erro e tenta eliminar o extra. Se o eliminado for o que deveria ter ficado só terá informações de um genitor.
Deleção cromossomo paterno ou materno expressa Prader – Willi ou Angelman.
Sintomas Síndrome de Prader-Willi
Obesidade.
Baixa estatura.
Mãos pequenas.
Anormalidades neurológicas.
Graus variados de deficiência mental.
Não desenvolve sinais de puberdade.
Homens e mulheres são afetados igualmente.
O pai é incapaz de ter filhos. Cerca de 80% dos casos ocorrem quando parte do cromossomo 15 do pai é apagada. A principal causa é um erro genético aleatório e não hereditário, que acontece no momento da formação dos gametas. 
	Sintomas Síndrome de Angelman
Síndrome do “boneco feliz”.
Macroglossia.
Incoordenação muscular.
Mandíbula grande.
Risos incontroláveis e excessivos.
Convulsões.
característica disfunção neurologia rara que ocorre em aproximadamente um a cada quinze mil nascimentos. 
A maioria dos casos ocorre de maneira esporádica, ou seja, não é herdada, principalmente nos casos de deleção e dissomia uniparental paterna. 
	Aconselhamento genético
O aconselhamento com geneticista constitui uma boa saída para conhecer efetivamente qual a probabilidade de repetição da doença, tirar dúvidas e, assim, fazer um planejamento familiar mais consciente.
			Testes genéticos
A análise do cariótipo é feita através de técnicas tradicionais e de citogenética molecular, tais com FISH, técnica PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para detectar deleção na região cromossômica 15q11 – q13, identificando a dissocia uniparental.
	TRATAMENTO PRADER-WILLI
Não existe meio de recuperar a informação genética perdida. Assim sendo, o tratamento se baseia em estratégias terapêuticas e educacionais para garantir à criança o melhor desenvolvimento físico e mental possível. As medidas incluem intervenções de pediatra e endocrinologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, pedagogo e psicólogo, além do indispensável e importantíssimo apoio familiar, sobretudo no que tange aos estímulos e à manutenção de hábitos saudáveis, como a alimentação equilibrada e a prática de atividade física. Com todo esse acompanhamento, o portador da síndrome pode chegar a um desenvolvimento e aprendizagem bastante razoável.
		TRATAMENTO ANGELMAN
Não há cura para a Síndrome de Angelman, mas, há alguns tratamentos para os seus sintomas. A epilepsia pode ser controlada através do uso de medicação, a fisioterapia é uma aliada importante para estimular as articulações prevenindo sua rigidez. Terapia ocupacional ajuda a melhorar a motricidade fina e controlar a conduta motoro-bucal. Terapias de comunicação e fonoaudiologia também são essenciais para se trabalhar a fala. 
A hidroterapia e musicoterapia também são muito utilizados na melhoria dos sintomas desta síndrome. Modificação da conduta tanto em casa, quanto no colégio, podem permitir que a criança possa desenvolver, ela mesma, a capacidade de realizar a maioria das tarefas relacionadas com o comer, o vestir e realizar inclusive atividades de casa, neste caso a ajuda, compreensão e paciência dos familiares é essencial para essa conduta.
A síndrome de Angelman afeta homens e mulheres igualmente, sua prevalência é estimada em 1 em 15.000 pessoas na população em geral, totalizando aproximadamente 500.000 pessoas em todo o mundo. 
No entanto, muitos casos podem não ser diagnosticados, dificultando a determinação exata da prevalência na população em geral. 
A estimativa é que exista mais de 12.000 pessoas com Angelman no Brasil.
 A incidência da SPW é de cerca de 1 a cada 15 mil nascimentos, afetando ambos os sexos igualmente, atinge uma a cada 30 mil crianças no mundo.
referência:
Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças Vinay Kumar; Abul K. Abbas; Jon C. Aster PAGINA 179.
Genética Molecular Humana Tom Strachan; Andrew Read.
De Robertis Biologia Celular e Molecular Edward M. De Robertis; José Hib.
Genética Essencial Márcia Mattos Gonçalves Pimentel; Cíntia.
Bases da medicina integrativa – 2a ed.Paulo de Tarso Ricieri de Lima.
Genética Médica Lynn B. Jorde.
Fundamentos de Genética, 7ª edição
D. Peter Snustad; Michael J. Simmons.

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