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DISTROFIAS HEREDITARIA DA RETINA TERAPIA GENICA

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Prévia do material em texto

Profa. Dra. Ana Carolina Basílio Palmieri Prof.
Dr. Guilherme Batista do Nascimento
GENÉTICA II
TERAPIA GÊNICA NA 
DISTROFIA HEREDITÁRIA DA
RETINA
TERAPIA GÊNICA NA 
DISTROFIA HEREDITÁRIA DA
RETINA
ALUNAS: 
ANA CLAUDIA MARTINS NENARTAVIS R.A 0932/22
BEATRIZ AKEMI NISHIDA R.A 0685/22
 JORDANA NEGRINI ROCHA SAITO R.A 0709/22 
JULIA MORENO CANGUSSU R.A 0460/22
 NAIARA BELOTO DA SILVA R.A 0845/22
MEDICINA 4º TERMO - FAI
DISTROFIA HEREDITÁRIA DA RETINA
Doenças caracterizadas por lenta e progressiva
degeneração da retina.
Mutações em genes expressos em
fotorreceptores e no epitélio pigmentado da
retina.
Autossômica dominante, Autossômica recessiva,
Ligada ao X, Digênica ou Herança mitocondrial.
1 a cada 3.000 pessoas afetadas, podendo atingir
qualquer idade.
O olho é um órgão peculiar para terapia
gênica, pois é dividido em compartimentos,
situação ideal para inserção precisa do vetor.
Tratamento ou prevenção de doenças genéticas ou não genéticas, por meio da
introdução em células específicas do paciente, de cópias de genes ou objetivos
terapêuticos.
Inserção de material genético exógeno em células de um indivíduo com finalidade
terapêutica.
A maioria das doenças oculares tem defeitos em genes conhecidos e progressão
lenta, permitindo maior tempo para o tratamento.
Escolha da Terapia Gênica nas Distrofias da Retina: devido perda gradual da visão,
geralmente na infância ou na adolescência, que progride para cegueira. 
Segundo OMS, considera-se doença rara quando acomete 65 dentre 100 mil
pessoas. 
No Brasil há aproximadamente 13 milhões de pessoas com doenças raras, a
oftalmologia é uma das áreas que está na vanguarda da terapia gênica,
C
O
N
C
EI
TO
TERAPIA GÊNICA
1983/1984: PROPOSTA DE SISTEMA DE VETORES.
1990 = 1º PROTOCOLO CLÍNICO DE TERAPIA GÊNICA.
2006 = USO DE MOLÉCULAS DE RNA DUPLA FITA COMO SILENCIADORES
GÊNICOS.
TERAPIA GÊNICA À POTENCIAL PARA CURAR DOENÇAS GENÉTICAS 
06.02.2020: 1º MEDICAMENTO PARA TERAPIA GÊNICA APROVADO PELA
ANVISA.
 25.05.2021: 1ª CIRURGIA REALIZADA NO BRASIL.
Definir localizar quais genes defeituosos,
importante para dar o caminho para aplicação
TPG.
Anatomia dos olhos sendo de fácil acesso
tornando mais simples do que seria uma
cirurgia. 
Doenças oculares tem defeitos em genes
conhecidos e progressão lenta permitindo
maior tempo para tratamento.
Algumas dessas doenças são candidatas à
terapia gênica, pois, até o momento, ainda não
há outro tratamento.
Paciente precisa ter células da retina viáveis,
porque TPG depende destas células.
A RETINA É UM ÓTIMO ALVO PARA
TERAPIA GENÉTICA POR INÚMEROS
MOTIVOS
TERAPIA GÊNICA É UMA TÉCNICA INOVADORA QUE PREVÊ A
CORREÇÃO DE MUTAÇÕES GENÉTICAS A PARTIR DA ADIÇÃO,
MODIFICAÇÃO OU SUPRESSÃO DE GENES DEFEITUOSOS POR
GENES SAUDÁVEIS. SUA INDICAÇÃO ESTÁ LIGADA,
PRINCIPALMENTE, A PACIENTES DE DOENÇAS GENÉTICAS RARAS.
PROCEDIMENTO
Vetores Virais: mais eficientes em infectar
células, inserindo o seu genoma tendo
expressão do genes. Transferência do DNA
para células por meio dos vírus é a
transdução.
Vetores Não Virais: utilizados
transferência DNA/RNA/Oligonucleotideos,
por transfecção.
Genes clonados, RNA ou os
oligonucleotideos são introduzidos nas
células do paciente (retina), por alguns
métodos de transferência.
Varias técnicas opcionais permitem inserir
DNA exógeno em células vivas, em
laboratório, baseados em fisicos e por
vetores.
Definir o cassete expressão gênica= sequência de DNA com as
informações do gene de interesse e dos elementos que irá
controlar a expressão.
Determinar o veiculo = VETOR que carregará o cassete da
expressão ate célula - alvo.
VETOR IDEAL: ↓imunogenicidade/citotoxidade, expressão
estável/duradoura do transgene, ↓custo, fácil manipulação,
longo periodo de tempo na expressão do gene exógeno. 
Varias tecnicas opcionais permitem inserior DNA exógeno em
celulas vivas, em laboratorio, baseados em fisicos e por
vetores.
1.
2.
APLICAÇÃO TECNICA TERAPIA
GÊNICA
METODOS FÍSICOS/VETOR NÃO
VIRAL
Lipossomos: vesículas limitadas
por membrana, fundem com
membranas celulares e liberam
seu conteúdo intracelularmente.
Eletroporação: um breve pulso
de alta voltagem, modifica as
membranas celulares, células
são capazes de captar
moléculas grandes de DNA do
meio.
VETORES VIRAIS
Vírus modificados
Mais eficientes, para inserir o DNA
estranho em células - alvo.
Tamanho
Tropismo
Infectar Células em não divisão
Vetores não integradores, adenovirus
diluidos durante a replicação celular.
FATORES DE SELEÇÃO
Introdução do gene terapêutico duas formas in vivo e ex vivo.
In Vivo: gene diretamente no organismo
Ex Vivo: Células retiradas do individuo, modificadas
geneticamente e reintroduzidas.
GENE TERAPEUTICO
IN
 V
IV
O
 E
X
 V
IV
O
POTENCIAL DA TERAPIA
GÊNICA
ADIÇÃO GÊNICA: introduz um gene
funcional no interior da célula que não
possui, ou, introduz novo gene na célula
criando vulnerabilidade nas células que se
deseja eliminar.
SILENCIAMENTO GÊNICO: estagnar a
expressão de um gene defeituoso, em
mutações de ganho de função. Usado
também para inibir expressão de genes
virais em célula infectada.
REPARO GÊNICO: corrigir um genes
defeituosos.
Tríade: adição gênica, silenciamento e
reparo genes.
uma enzima para modificar o gene e 
uma guia de RNA que ajuda a localizar
o segmento a ser editado.
Usado em alterações especificas.
CRISPR
O CRISPR usa uma combinação de duas
moléculas para editar o gene: 
REPARO DA FUNÇÃO → produção da
proteína correta.
Duas estratégias em
experimentação:
Injeção intraocular de fatores de
crescimento
Restauração função pela
transferência de genes à célula.
TECNICAS TERAPIA GÊNICA DHR
Injeção Intravítrea, mais
fácil/segura - cels ganglionares.
Injeção Sub-retiniana, acessa
fotorreceptores, EPR.
Injeção Intracameral, Cels. Seg.
anterior do olho.
Introdução genes na retina feita
por três vias:
SILENCIAMENTO GENE
RNAI
Proteinas são vitais
para o funcionamento
do organismo,
excesso/falta provoca
doenças.
O bloqueio na
produção de PT
especificas pela RNAi
seria como tratamento
de diversas doenças.
PERSPECTIVAS TERAPIA GÊNICA EM
DISTROFIAS RETINIANAS
25% afetada, 
50% portadores, 
25% normal.
Retinose Pigmentar 
Doença de Stargardt 
Amaurose congênita de Leber
Síndrome de Usher.
50% afetada, 
50% normal.
Retinose Pigmentar
Degeneração macular (algumas
formas da doença de início
precoce).
Quase todos os indivíduos
afetados são homens, devido a
maioria das mulheres ter uma
cópia normal do gene envolvido
(isto é, serem heterozigotas). 
Retinose Pigmentar
(algumas formas),
Coroideremia e
Retinosquise.
https://retinabrasil.org.br/doencas/retinose-pigmentar/
https://retinabrasil.org.br/doencas/retinose-pigmentar/
https://retinabrasil.org.br/doencas/doencas-comuns-da-retina/
https://retinabrasil.org.br/doencas/doencas-comuns-da-retina/
https://retinabrasil.org.br/doencas/amaurose-congenita-de-leber/
https://retinabrasil.org.br/sindrome-de-usher-ush/
GENE:PD6B
VETOR:CNTF
Retinose Pigmentar
GENE:MYO7A 
VETOR: LENTIVÍRUS
SINDROME DE USHER
GENE: ABCA4 
VETOR: VAA
Doença de Stargardt
GENE: RPE65 
VETOR VAA
Amaurose Leber
O QUE É MUTAÇÃO E POLIMORFISMO?
AMBAS SÃO VARIAÇÕES GENÉTICAS. A MUTAÇÃO É MAIS RARA,
ENCONTRADA COM FREQUÊNCIA MENOR QUE 1% DA POPULAÇÃO, E
CAUSA UM DEFEITO QUE ESTÁ RELACIONADO AO APARECIMENTO DE
UMA DOENÇA. O POLIMORFISMO É UMA VARIAÇÃO MAIS FREQUENTE
QUE NÃO CAUSA DOENÇA, MAS QUE PODE PREDISPOR AO
APARECIMENTO DA DOENÇA.
AS DOENÇAS MONOGÊNICAS EM GERAL SÃO CAUSADAS POR
MUTAÇÕES. PARA AS POLIGÊNICAS, OS POLIMORFISMOS
GENÉTICOS PODEM PREDISPOR AO APARECIMENTO DE
DETERMINADA DOENÇA.
O QUE A GENOTIPAGEM BUSCA?
DEPENDENDO DA DOENÇA EM QUESTÃO, PROCURA-SE:
• POLIMORFISMO QUE CONFERE RISCO PARA DETERMINADA DOENÇA.
EXEMPLO: POLIMORFISMOS QUE PREDISPÕEM A DMRI (DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE).
• MUTAÇÃO ESPECÍFICA EM UM GENE.
EXEMPLO: AS DISTROFIAS DE CÓRNEA SÃO CAUSADAS
POR MUTAÇÕES ESPECÍFICAS NO GENE TGFΒ1.
• MUTAÇÕES VARIADASEM DETERMINADO GENE
EXEMPLO: DOENÇA DE STARGARDT, EM GERAL, ESTÁ RELACIONADA A MUTAÇÕES NO GENE ABCA4.
• MUTAÇÕES VARIADAS EM UM PAINEL DE GENES.
EXEMPLO: RETINOSE PIGMENTAR E AMAUROSE CONGÊNITA DE LEBER PODEM SER CAUSADAS POR VÁRIOS
GENES CADA UMA. A MAIORIA DAS DISTROFIAS DE RETINA SE ENCONTRA NESTE GRUPO.
TRATAMENTO
É REALIZADO ATRAVÉS DE
UMA INJEÇÃO APLICADA NA
PARTE POSTERIOR DOS
OLHOS, CHAMADA LUXTURNA, 
ONDE CONTÉM UM VÍRUS
INOFENSIVO RESPONSÁVEL
POR CARREGAR UM GENE
MODIFICADO E SADIO QUE
SUBSTITUI A PARTE QUE ESTÁ
DOENTE E MELHORA
FUNCIONAMENTO CELULAR.
O LUXTURNA É UM MEDICAMENTO DESENVOLVIDO
PELA SPARK THERAPEUTICS APÓS LONGO PERÍODO
DE TESTES EM LABORATÓRIOS E PESQUISAS. O
NOME DA SUBSTANCIA É VORETIGENO
NEPARVOVEQUE, E SEU USO NOS ESTADOS UNIDOS
JÁ TINHA SIDO APROVADO EM 2017, ENQUANTO QUE
NA UNIÃO EUROPÉIA FOI EM 2018 E NO BRASIL 2020.
UTILIZADO NO TRATAMENTO DE ADULTOS E
CRIANÇAS ACIMA DE 1 ANO DE IDADE COM PERDA A
VISÃO DEVIDO Á DHR CAUSADA POR MUTAÇÃO NO
GENE RPE65
LUXTURNA – PRIMEIRA TERAPIA GÊNICA CONTRA
CEGUEIRA É APROVADA NO BRASIL
CONCLUSÃO
A Distrofia hereditária da retina é um
grupo de doenças genéticas raras que
afetam a retina e podem levar a uma
perda progressiva da visão.
Atualmente não existe cura, mas a
pesquisa e o desenvolvimento de terapias
gênicas tem mostrado resultados
promissores, levando melhoria na visão ou
na estabilização da condição.
REFERÊNCIAS
CÔCO, M.; HAN, S. W.; SALLUM, J. M. F. TERAPIA GÊNICA EM DISTROFIAS HEREDITÁRIAS DE RETINA.
ARQUIVOS BRASILEIROS DE OFTALMOLOGIA, V. 72, N. 4, P. 560–566, AGO. 2009.
CAPOROSSI, A. OFTALMOLOGIA. PADOVA:
PICCIN, 2017.
ANDERSON, R. E.; HOLLYFIELD, J. G.; LAVAIL, M. M. DEGENERATIVE DISEASES OF THE RETINA. [S.L.]
SPRINGER SCIENCE & BUSINESS MEDIA, 2012.
STERN, C. GENETICA HUMANA. RIO DE JANEIRO (RJ): GUANABARA
KOOGAN, 1982.
PATINI, D. DEPARTAMENTO DE OFTALMOLOGIA DA EPM/UNIFESP REALIZA CIRURGIA PARA TERAPIA
GÊNICA OCULAR - COMUNICAÇÃO. DISPONÍVEL EM:
<HTTPS://WWW.UNIFESP.BR/REITORIA/DCI/RELEASES/ITEM/6067-DEPARTAMENTO-DE-
OFTALMOLOGIA-REALIZA-CIRURGIA-PARA-TERAPIA-GENICA-OCULAR>. ACESSO EM: 10 NOV. 2023.
TERAPIA GÊNICA PARA DOENÇA HEREDITÁRIA DA RETINA REALIZADA EM SÃO PAULO. DISPONÍVEL EM:
<HTTPS://RETINABRASIL.ORG.BR/TERAPIA-GENICA-NO-SERVICO-PUBLICO-DE-SAUDE-UMA-VITORIA/>.
ACESSO EM: 10 NOV. 2023.
JULIANA, P. ET AL. DISTROFIAS HEREDITÁRIAS DE RETINA -DIAGNÓSTICO GENÉTICO MOLECULAR E
ACONSELHAMENTO GENÉTICO. [S.L: S.N.]. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://AMB.ORG.BR/WP-
CONTENT/UPLOADS/2021/08/DISTROFIAS-HEREDITARIAS-DE-RETINA-FINAL-22.02.2021.PDF>.

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