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Aula 2 - Auditoria em Enfermagem

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SISTEMA DE ENSINO
ADMINISTRAÇÃO 
EM ENFERMAGEM
Auditoria em Enfermagem
Livro Eletrônico
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
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ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Auditoria em Enfermagem
Prof.ª Natale Souza
Gerenciamento em Enfermagem: Auditoria ....................................................4
1. Auditoria em Enfermagem ........................................................................4
1.1. Conceitos Básicos.................................................................................4
1.2. Auditoria na Enfermagem ......................................................................7
1.3. Finalidades da Auditoria ......................................................................12
1.4. Benefícios da Auditoria em Enfermagem ................................................13
1.5. Tipos de Auditoria ..............................................................................15
1.6. Classificação das Auditorias .................................................................17
1.7. Objeto do Exame de Auditoria: ............................................................26
1.8. Códigos de Ética e Auditoria ................................................................27
1.9. Documentos do Processo de Auditoria ...................................................28
1.10. Sistemas e Redes Utilizados com Maior Frequência Pelo Sistema Nacional 
de Auditoria do SUS ..................................................................................29
1.11. Limitações da Auditoria .....................................................................32
2. Atividades do Enfermeiro Auditor ............................................................33
2.1. Resolução COFEN N. 266/2001 ............................................................33
Referências Bibliográficas ..........................................................................41
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ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Auditoria em Enfermagem
Prof.ª Natale Souza
GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM: AUDITORIA
1. Auditoria em Enfermagem
1.1. Conceitos Básicos
Auditoria é uma verificação das transações, operações e procedimentos efetu-
ados por uma entidade onde são examinados documentos, livros, registros, de-
monstrações e de quaisquer elementos de consideração contábil, objetivando a 
veracidade desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes, vi-
sando à apresentação de opiniões, críticas, conclusões e orientações.
De acordo com Kurcgant (1991):
A auditoria é uma avaliação sistemática e formal de uma atividade, por alguém não 
envolvido diretamente na sua execução, para determinar se essa atividade está sendo 
levada a efeito de acordo com seus objetivos.
Na área da saúde a auditoria surge, pela primeira vez, no estudo realizado pelo 
médico George Gray Ward, nos Estados Unidos (1918), no qual foi verificada a 
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ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Auditoria em Enfermagem
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qualidade da assistência médica prestada ao paciente, por meio dos registros em 
prontuário, conforme afirma Kurcgant (1976).
No Brasil, de acordo com o Departamento Nacional de Auditoria no SUS - DENA-
SUS, as atividades de auditoria, antes de 1976, com bases no, então, Instituto Na-
cional de Previdência Social – INPS, eram realizadas pelos supervisores, por meio 
de apurações em prontuários de pacientes e em contas hospitalares. À época, não 
havia auditorias diretas em hospitais.
Ainda de acordo com o DENASUS, a partir de 1976, as chamadas contas hospi-
talares transformaram-se em Guia de Internação Hospitalar – GIH, desta maneira, 
as atividades de auditoria ficaram estabelecidas como Controle Formal e Técnico.
O DENASUS, afirma que em 1978, foi criada a Secretaria de Assistência Médi-
ca, subordinada ao Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social 
– INAMPS, estabelecendo-se, assim, a necessidade de aperfeiçoar a GIH, sendo 
criada, então, a Coordenadoria de Controle e Avaliação – nas capitais, e o Serviço 
de Medicina Social – nos municípios.
Em 1983, a Autorização de Internação Hospitalar – AIH, vem substituir a 
GIH, no Sistema de Assistência Médica da Previdência Social – SAMPS. É nesse 
ano que se reconhece o cargo de médico-auditor, e a auditoria passa a ser fei-
ta nos próprios hospitais. O setor privado seguiu, também seguiu esse mesmo 
modelo. (DENASUS)
A Constituição Federal de 1988 dispõe no seu artigo 197:
São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dis-
por, nos Termos da Lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua 
execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou 
jurídica de direito privado.
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Ainda sobre a história da Auditoria no Brasil, o DENASUS, conta que em 3 de 
junho de 1998, foi aprovada no Senado a Lei 9.656, que regula os planos e seguros 
privados de assistência à saúde, operadoras de saúde. Esses já haviam organizado 
sua própria auditoria, e descoberto a possibilidade de estabelecer glosas, para o 
pagamento de atendimentos e procedimentos assistenciais. Em 1999, foi o início 
da vigência dessa lei, sendo que os consumidores que adquiriram contratos antes 
da lei tiveram um período e a livre decisão em migrar e fazer as adaptações neces-
sárias, principalmente financeiras, que esse processo acarretou.
Hoje, a auditoria, é importante para subsidiar os planejamentos das ações de 
saúde, sua execução, gerenciamento e avaliação qualitativa dos resultados. Assim, 
busca a auditoria da qualidade da assistência, com redução de custos, agregando, 
os valores financeiros aos valores de custos, agregando, qualitativos. (cf. PRADO; 
ASSIS, 2011 apud JÚNIOR; RODRIGUES, 2016)
Questão 1 (2017/IBFC/EBSERH/ENFERMEIRO/AUDITORIA E PESQUISA) Assi-
nale a alternativa correta. A evolução da auditoria no Brasil está relacionada, pri-
mariamente, com a instalação das empresas deorigem estrangeiras de auditorias 
independentes, por conta de seus investimentos. No setor público da saúde, antes 
de 1976, as atividades eram realizadas:
a) Pelos supervisores do Instituto Nacional de Previdência Social por meio de apu-
rações em prontuários de pacientes e em contas hospitalares, não havendo audito-
rias diretas em hospitais
b) Pelos auditores do Sistema Nacional de Auditoria por meio de fiscalização dos 
prestadores de serviços de saúde existentes no país
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c) Pelos auditores do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) por 
meio de fiscalização e controle das contas hospitalares
d) Pelos consultores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por meio de 
criação de normas, o controle e a fiscalização de segmentos de mercado explorados 
por empresas para assegurar o interesse público
e) Pelos servidores das Instituto de Aposentadorias e Pensões (IAPs) por meio de 
criação de normas e controles das empresas de saúde, não havendo auditorias di-
retas em serviços ambulatoriais, apenas em hospitais
Letra a.
As atividades de auditoria, antes de 1976, com bases no, então, Instituto Nacional 
de Previdência Social – INPS, eram realizadas pelos supervisores, por meio de apu-
rações em prontuários de pacientes e em contas hospitalares. À época, não havia 
auditorias diretas em hospitais.
1.2. Auditoria na Enfermagem
1.2.1 Conceituação
AUDITORIA - Uma atividade profissional da área médica e de enfermagem que 
analisa, controla e autoriza os procedimentos médicos para fins de diagnose e con-
dutas terapêuticas, propostas e/ou realizadas, respeitando-se a autonomia profis-
sional e preceitos éticos, que ditam as áreas e relações humanas e sociais (MAIA; 
PAES, 2005). O cuidado Ético a ser tomado, tanto por médicos prestadores de 
serviços quanto pelos auditores, é o de não transformar o paciente em objeto de 
interesse ou vítima de divergências entre médicos e operadoras de planos de saúde 
(MAIA; PAES, 2005).
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ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Auditoria em Enfermagem
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AUDITORIA EM ENFERMAGEM - É a avaliação sistemática da qualidade da assis-
tência de enfermagem, verificada através das anotações de enfermagem no pron-
tuário do paciente/e ou das próprias condições deste. Assim Dunn e Morgan de 
forma breve, definem auditoria como sendo “a comparação entre assistência pres-
tada e os padrões de assistência considerados como aceitáveis”. (cf. CAMELO et al., 
2009 apud JÚNIOR; RODRIGUES, 2016).
A qualidade da assistência de enfermagem é motivada por vários fatores tais 
como: formação profissional, número de profissionais e auxiliares, marcado de 
trabalho e legislação específica vigente, além da política, da estrutura e da organi-
zação das instituições.
A aferição da qualidade da assistência de enfermagem executada através da 
auditoria pode auxiliar o encaminhamento para uma enfermagem cientifica, a qual 
necessita de ações comprovadas que levem a construção de um saber específico. 
O enfermeiro como gestor da assistência de enfermagem, em sua prática diária, 
requer preparo adequado ao momento atual.
Segundo as leis de diretrizes profissionais, Lei n. 7948/86, art. 11, inciso I, 
alínea h, e Decreto n. 94406/87, que regulamenta a lei, cabe ao enfermeiro pri-
vativamente a consultoria, a auditoria e a emissão de parecer sobre matéria de 
enfermagem. Conforme consta na resolução 266 de 05 de outubro de 2001, do 
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), este profissional, enquanto auditor no 
exercício de suas atividades deve organizar dirigir, planejar, coordenar e avaliar, 
prestar consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre os serviços de enferma-
gem; devendo ainda ter um a visão holística, como qualidade de gestão, qualidade 
de assistência e quântico – econômico – financeiro, visando sempre o bem estar do 
ser humano.
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Para percorrer o caminho mais eficaz, que leve a qualidade da assistência, 
é preciso, primeiramente, treinar os membros da organização, bem como trans-
mitir conceitos da utilização da auditoria em administração, promover recursos e 
disponibilizar tempo para o trabalho em equipe, papel do enfermeiro auditor, que 
deve transmitir para equipe o objetivo do trabalho em parceria, fazendo a equipe 
trabalhar com ele e não para ele, por meio do reconhecimento do trabalho. (MENE-
ZES; BUCCHI, 2011 apud OLIVEIRA; TOLEDO, 2015).
O enfermeiro interessado em dar início a um processo de auditoria deve saber 
que mais importante do que o recurso é a crença do grupo desse processo, espe-
cialmente do pessoal que presta cuidado direto ao paciente. O grupo deve estar 
esclarecido de que auditoria não avalia uma pessoa, mas sim o conjunto de ativi-
dades desenvolvidas por uma equipe de trabalho. (PEREIRA; TAKAHASHI. p.221 
apud SANTOS, 1993)
CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE AUDITORIA:
AUDITORIA DE CUIDADOS
empregada para mensurar a qualidade da assistência em enfer-
magem constatada por meio dos registros no prontuário do cliente 
e das próprias condições que este se encontra, e a auditoria de 
custos que tem por intenção conferir e controlar o faturamento 
correspondente aos planos de saúde, quanto aos procedimentos 
feitos, visitas de rotina, comparando e fazendo cruzamento das 
informações auferidas com as que fazem parte no prontuário.
REGULAÇÃO
Objetivo principal da Regulação: promover a equidade do acesso, 
garantindo a integralidade da assistência e permitindo ajustar a 
oferta assistencial disponível às necessidades imediatas do cidadão, 
de forma equânime, ordenada, oportuna e racional, pressupondo:
Organizar e garantir o acesso dos usuários às ações e serviços do 
Sistema Único de Saúde em tempo oportuno;
Oferecer a melhor alternativa assistencial disponível para as 
demandas dos usuários, considerando a disponibilidade assisten-
cial do momento;
Otimizar a utilização dos recursos disponíveis;
Subsidiar o processo de controle e avaliação; e. Subsidiar o pro-
cesso da Programação Pactuada e Integrada - PPI.
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CONTROLE
consiste no monitoramento de processos (normas e eventos) para 
conferir conformidade dos padrões estabelecidos e detectar situações 
de alarme que requeiram uma ação avaliativa detalhada e profunda.
AVALIAÇÃO
é a identificação quantitativa e qualitativa dos resultados (impac-
tos) obtidospelo Sistema Único de Saúde - SUS em relação aos 
objetivos fixados nos programas de saúde e na adequação aos 
parâmetros de qualidade, resolutividade, eficiência e eficácia esta-
belecidos pelos órgãos competentes do SUS.
FISCALIZAÇÃO
consiste em submeter à atenta vigilância a execução de atos e dis-
posições da legislação pelo exercício da função fiscalizadora.
INSPEÇÃO
é a atividade realizada sobre um produto final numa fase determi-
nada de um processo ou projeto, visando detectar falhas ou desvios.
SUPERVISÃO é a ação orientadora ou de inspeção em plano superior.
CONSULTORIA
é a verificação dos fatos para apontar sugestões ou soluções num 
problema determinado.
ACOMPANHAMENTO
processo de orientação no qual o orientador, mediante contato com 
o processo, acompanha o desenvolvimento de determinada (s) ati-
vidade (s).
PERÍCIA
trata-se de um conjunto de atos voltados a prestar esclarecimen-
tos quando designada por autoridade judicial ou policial.
(Adaptado Witiuk, 2011)
ELEMENTO CHAVE DESTE PROCESSO DE AUDITORIA:
Prontuário Médico: Considera-se uma ferramenta legal 
na avaliação da qualidade da assistência prestada ao 
cliente, fornece informações fundamentais para pos-
síveis processos judiciais e convênios de saúde, sendo 
o mesmo “o conjunto de documentos padronizados e 
ordenados, destinados ao registro dos cuidados pro-
fissionais prestados pelos serviços de saúde públicos 
e privados”. Esse prontuário é analisado, portanto, se 
houver dúvidas quanto aos procedimentos realizados 
ou a falta de anotações de enfermagem, esta avaliação 
poderá ocorrer glosas das contas hospitalares.
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Auditoria em Enfermagem
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Qualquer situação gera dúvidas em relação à regra e prática adotada pela insti-
tuição de saúde pode ser cabível de aplicação de Glosas.
TIPOS DE GLOSAS, de acordo com Ferreira; Braga (2008, p. 03):
• Glosas administrativas: decorrentes de falhas operacionais no período de co-
brança, ausência de interação entre o plano de saúde e o prestador de servi-
ço, estas são vinculadas às cláusulas de contrato.
• Glosa é o cancelamento parcial ou total do orçamento, por serem considera-
dos ilegais ou indevidos.
• Glosas técnicas: decorrentes da equipe de enfermagem ou médica, onde está 
atrelada a falta de justificativas ou fundamento que se apliquem à indicação 
de certo procedimento, e a deficiência ou falta de anotação de enfermagem 
durante a assistência oferecida ao cliente.
As instituições de saúde ao terem suas contas hospitalares glosadas pelas ope-
radoras de planos de saúde podem lançar mão dos recursos de glosas com a fina-
lidade de recuperar seus prejuízos econômicos.
A este fato denominamos de recurso de glosa, que é um meio de readquirir des-
contos indevidos e corrigir/detectar falhas de faturamento.
Definição de Glosa para o DENASUS: É a rejeição total 
ou parcial de recursos financeiros do SUS, utilizados 
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios de forma 
irregular ou cobrados indevidamente por prestadores 
de serviços, causando danos aos cofres públicos.
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Auditoria em Enfermagem
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1.3. Finalidades da Auditoria
• Identificar as áreas (unidades) deficientes de serviços de enfermagem, auxi-
liando, por exemplo, para que as decisões quanto ao remanejamento e au-
mento de pessoal sejam tomadas com base em dados concretos.
• Identificar áreas (unidades) deficientes em relação à assistência de enferma-
gem prestada, percebendo-se, por exemplo, defasagem no atendimento da 
área psicoespiritual.
• Fornece dados para melhoria dos programas de enfermagem.
• Fornece dados para melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem.
• Obter dados para programação de reciclagem e atualização do pessoal de 
enfermagem.
Questão 2 (2017/QUADRIX/SEDF/PROFESSOR – ENFERMAGEM) Acerca da ad-
ministração e auditoria em enfermagem e da organização, da estrutura e do fun-
cionamento dos serviços e dos materiais de enfermagem, julgue o item a seguir.
Auditoria de enfermagem é um método de avaliação dos cuidados prestados que 
envolve a revisão dos registros de pacientes, dos processos e dos resultados 
alcançados.
Certo.
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cia de enfermagem, verificada através das anotações de enfermagem no prontuá-
rio do paciente/e ou das próprias condições deste.
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Questão 3 (2012/FCC/TRF - 2ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ENFERMA-
GEM) Em uma instituição de saúde é realizada avaliação contínua da qualidade da 
assistência de enfermagem por meio da análise da documentação da assistência 
registrada nos prontuários e da verificação do atendimento prestado ao cliente du-
rante a internação. Essa atividade avaliatória do enfermeiro, aprovada pela Resolu-
ção COFEN no 266/2001, é denominada
a) acreditação dos serviços de enfermagem.
b) programas de autoavaliação da equipe de enfermagem.
c) otimização da assistência de enfermagem.
d) auditoria de enfermagem.
e) efetividade da assistência de enfermagem.
Letra d.
AUDITORIA EM ENFERMAGEM - É a avaliação sistemática da qualidade da assistên-
cia de enfermagem, verificada através das anotações de enfermagem no prontuá-
rio do paciente/e ou das próprias condições deste.
1.4. Benefícios da Auditoria em Enfermagem
Consoante Kurcgant (1991), num processo de auditoria em enfermagem insta-
lado e bem conduzido dentro de uma instituição, podem-se obter benefícios para 
os clientes/pacientes, para a equipe de enfermagem, para a instituição e para a 
profissão.
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Em resumo:
Os clientes/pacientes serão beneficiados com a possibilidade de receber uma 
assistência de melhor qualidade, a partir de um serviço oferecido de maneira mais 
segura e eficaz.
Os benefícios para a equipe de enfermagem advindos da utilização da audito-
ria relacionam-se ao fornecimento de subsídios que, não sendo utilizados como 
ameaça estimularão a reflexão profissional, ou seja, um grupo, a partir dos dados 
fornecidos pela auditoria, pode com mais facilidade avaliar os aspectos positivos ou 
negativos da assistência que tem prestado. A auditoria proporciona dessa forma, 
oportunidade para o desenvolvimento profissional.
Para a instituição, os principais benefícios encontram-se no fato de a auditoria 
ser um meio de verificar o alcance dos seus objetivos, constituindobase para a 
continuidade da programação e forma de auxilio no controle de custo.
A profissão de enfermagem tem na auditoria a oportunidade de desenvolver in-
dicadores de assistência, estabelecimento de critérios de avaliação e consequente 
geração de novos conhecimentos conseguido por meio da análise que permite um 
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levantamento dos problemas de enfermagem, as várias condutas adotadas para 
cada um deles e o grau de resolutividade desta.
1.5. Tipos de Auditoria
As auditorias podem estar em conformidade com diversos critérios, como por 
exemplo, o objetivo, a periodicidade e o posicionamento do auditor/órgão fisca-
lizador. O objetivo de uma auditoria pode estar relacionado à necessidade de se 
verificarem falhas em um processo e, assim, poder corrigi-lo. A periodicidade de 
uma auditoria pode estar relacionada à necessidade ou ao tipo de negócio. Sendo 
assim, Neto e Solonca (2007) apresentam um quadro com os tipos de audito-
ria, separando-os em 3 classes abrangentes: forma de abordagem; órgão 
fiscalizador e área envolvida. Com isso, oferecem uma ampla visão dos di-
versos tipos de auditoria que podem existir.
1.5.1. Quanto a forma de abordagem
• Auditoria Horizontal - Auditoria com tema específico, realizada em várias 
entidades ou serviços, paralelamente.
• Auditoria Orientada - Foca em uma atividade específica qualquer ou ativi-
dades com fortes indícios de fraudes ou erros.
1.5.2. Quanto ao órgão fiscalizador
• Auditoria Interna - Auditoria realizada por um departamento interno, res-
ponsável pela verificação e avaliação dos sistemas e procedimentos internos 
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de uma entidade. Um de seus objetivos é reduzir a probabilidade de fraudes, 
erros, práticas ineficientes ou ineficazes. Esse serviço deve ser independente 
e prestar contas diretamente à classe executiva da corporação.
• Auditoria Externa - Auditoria realizada por uma empresa externa e inde-
pendente da entidade que está sendo fiscalizada, com o objetivo de emitir 
um parecer sobre a gestão de recursos da entidade, sua situação financeira, 
a legalidade e regularidade de suas operações.
• Auditoria Articulada - Trabalho conjunto de auditorias internas e externas, 
devido à superposição de responsabilidades dos órgãos fiscalizadores, carac-
terizado pelo uso comum de recursos e comunicação recíproca dos resultados.
1.5.3. Quanto a área envolvida
• Auditoria de programas de governo - Acompanhamento, exame e avalia-
ção da execução de programas e projetos governamentais.
• Auditoria do planejamento estratégico – verifica se os principais objeti-
vos da entidade são atingidos e se as políticas e estratégias são respeitadas.
• Auditoria Administrativa - Engloba o plano da organização, seus procedi-
mentos, diretrizes e documentos de suporte à tomada de decisão.
• Auditoria Contábil - É relativa à fidedignidade das contas da instituição. 
Essa auditoria, consequentemente, tem como finalidade fornecer alguma 
garantia de que as operações e o acesso aos ativos se efetuem de acordo 
com as devidas autorizações.
• Auditoria Financeira - Conhecida também como auditoria das contas. 
Consiste na análise das contas, da situação financeira, da legalidade e regu-
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laridade das operações e aspectos contábeis, financeiros, orçamentários e 
patrimoniais, verificando se todas as operações foram corretamente autori-
zadas, liquidadas, ordenadas, pagas e registradas.
• Auditoria de legalidade – conhecida como auditoria de conformidade. 
Consiste na análise da legalidade e regularidade das atividades, funções, 
operações ou gestão de recursos, verificando se estão em conformidade 
com a legislação em vigor.
• Auditoria Operacional - Incide em todos os níveis de gestão, nas fases 
de programação, execução e supervisão, sob a ótica da economia, eficiência 
e eficácia. Analisa também a execução das decisões tomadas e aprecia até 
que ponto os resultados pretendidos foram atingidos.
• Auditoria da Tecnologia da Informação - Tipo de auditoria essencial-
mente operacional, por meio da qual os auditores analisam os sistemas de 
informática, o ambiente computacional, a segurança de informações e o 
controle interno da entidade fiscalizada, identificando seus pontos fortes e 
deficiências.
1.6. Classificação das Auditorias
1.6.1. A Auditoria pode ser classificada em:
• Regular ou Ordinária – realizada em caráter de rotina, é periódica sistemática 
e previamente programada, com vistas à análise e verificação das fases es-
pecíficas de uma atividade, ação ou serviço.
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• Especial ou Extraordinária – realizada para atender a apuração de denúncias, 
indícios, irregularidades ou por determinação do Secretário de Estado da Saú-
de e outras autoridades competentes para verificação de atividade específica.
1.6.1.1. Quanto ao tipo:
• Analítica – conjunto de procedimentos especializados que consistem na aná-
lise de relatórios, processos e documentos visando avaliar se os serviços ou 
sistemas de saúde acatam as normas e padrões previamente definidos.
• Auditoria Operativa - consiste na verificação de processos e documentos com-
parados aos requisitos legais/normativos que regulamentam o SUS e ativida-
des relativas à área de saúde por meio do exame direto dos fatos, documen-
tos e situações.
• Auditoria de Gestão - conjunto de atividades que envolvem áreas de controle, 
fiscalização orçamentária, financeira e contábil, avaliação técnica da atenção 
à saúde, avaliação de resultados e comprovação de qualidade, desempenha-
das junto aos gestores do SUS, conforme requisitos mínimos estabelecidos 
pela legislação vigente.
• Auditoria Contábil – pode ser determinada como o levantamento, o estudo e a 
avaliação sistemática de transações, procedimentos, rotinas e demonstrações 
contábeis de uma entidade, com o desígnio de fornecer a seus usuários uma 
opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobre sua adequa-
ção. A auditoria no Sistema Único de Saúde – SUS tem como consideração 
mais abrangente, aspectos de avaliação de cumprimento de metas presu-
midas em planos de saúde e/ou de trabalho, de apuração de resultados, de 
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comprovação de qualidade, que precisam ser levados em consideração para o 
cumprimento das atividades de controle financeiro, contábil e patrimonial nas 
instituições conveniadas.
Questão 4 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO - AUDITORIA E PES-
QUISA) No que consiste a fase Operativa da Auditoria?
a) Análise dos documentos e dados disponíveis nos sistemas informatizados, que 
permitam subsidiar a fase operativa.
b) Diagnóstico do objeto da auditoria, permitindo um melhor planejamento da fase 
operativa da auditoria.
c) Verificação in loco das ações, com exame direto dos fatos e situações, tendo por 
objetivo sistematizar procedimentos.
d) Definição do escopo do trabalho, inclusive das unidades que deverão ser 
visitadas.
e) Elaboração do relatório analítico a partir das informações levantadas nessa fase.
Letra c.
Auditoria Operativa - consiste na verificação de processos e documentos compara-
dos aos requisitos legais/normativos que regulamentam o SUS e atividades relati-
vas à área de saúde por meio do exame direto dos fatos, documentos e situações.
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Questão 5 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO - AUDITORIA E PES-
QUISA) A fase da Auditoria Analítica ou Pré-Auditoria é de fundamental importância 
para o sucesso da auditoria operativa. O relatório analítico deve ser substanciado 
e objetivo, de modo que possibilite à equipe, na fase de auditoria operativa, ele-
mentos para o bom desenvolvimento dos trabalhos. Em relação à fase da Auditoria 
Analítica, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Tem a finalidade de subsidiar a verificação in loco
b) É um conjunto de procedimentos especializados que consiste na análise de re-
latórios, processos e documentos.
c) É um conjunto de procedimentos especializados que consiste na verificação 
in loco.
d) Seus resultados subsidiarão o planejamento da auditoria operativa.
e) Nessa fase do processo utilizam-se dados extraídos dos Sistemas de Informações 
do SUS.
Letra c.
Na fase operativa da Auditoria é que há verificação in loco. As outras afirmativas 
estão de acordo com a fase pré-auditoria.
Questão 6 (2013/CESPE/TRT - 8ª REGIÃO/PA E AP/ANALISTA JUDICIÁRIO – 
ENFERMAGEM) A auditoria é a responsável pela avaliação sistemática da qualidade 
da assistência prestada ao cliente. Ela analisa, controla e autoriza os procedimen-
tos médicos para fins de diagnose e condutas, respeitando-se a autonomia profis-
sional de forma ética e moral. A respeito do sistema em auditoria, assinale a opção 
correta.
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a) Define-se inspeção como a verificação dos fatos para apontar sugestões ou so-
luções em um problema determinado.
b) As glosas técnicas são decorrentes de falhas operacionais no período de cobran-
ça, que acarretem ausência de interação entre o plano de saúde e o prestador de 
serviço.
c) Auditoria concorrente, de caráter preventivo, procura identificar situações de 
alarme, a fim de evitar problemas com a concorrência.
d) As auditorias ordinárias são realizadas a fim de se avaliar a apuração de denún-
cias ou irregularidades em alguma atividade específica e podem ocorrer por deter-
minação do secretário de saúde do estado.
e) A auditoria de gestão é o conjunto de atividades que envolvem áreas de con-
trole e fiscalização orçamentária, entre outras, desempenhadas junto aos gestores 
do SUS.
Letra e.
Auditoria de Gestão - conjunto de atividades que envolvem áreas de controle, fis-
calização orçamentária, financeira e contábil, avaliação técnica da atenção à saúde, 
avaliação de resultados e comprovação de qualidade, desempenhadas junto aos ges-
tores do SUS, conforme requisitos mínimos estabelecidos pela legislação vigente.
Questão 7 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO - AUDITORIA E 
PESQUISA) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. Quanto a Na-
tureza das Auditorias, apresenta-se de forma ____________ as ações inseridas 
no planejamento anual de atividades dos componentes de auditoria ou de forma 
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____________ as ações não inseridas no planejamento, realizadas para apurar 
denúncias ou para atender alguma demanda específica.
a) Regular ou Ordinária / Especial ou Extraordinária
b) Regular ou Ordinária / Compartilhada
c) Regular ou Ordinária / Direta
d) Especial ou Extraordinária / Integrada
e) Especial ou Extraordinária / Regular ou Ordinária
Letra a.
A Auditoria pode ser classificada em:
Regular ou Ordinária – realizada em caráter de rotina, é periódica sistemática e 
previamente programada, com vistas à análise e verificação das fases específicas 
de uma atividade, ação ou serviço.
Especial ou Extraordinária – realizada para atender a apuração de denúncias, in-
dícios, irregularidades ou por determinação do Secretário de Estado da Saúde e 
outras autoridades competentes para verificação de atividade específica.
Questão 8 (2015/FGV/TJ-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO – ENFERMAGEM) Sobre o 
processo de auditoria na saúde, analise as afirmativas abaixo:
I – A auditoria operacional avalia os sistemas de saúde, observando aspectos de 
eficiência, eficácia e efetividade.
II – Uma ação corretiva é a atuação objetiva sobre uma não conformidade poten-
cial, evitando sua ocorrência.
III – A fase operativa da auditoria consiste na verificação in loco das ações, com 
exame direto dos fatos e situações, tendo por objetivo sistematizar procedimentos.
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Está correto somente o que se afirma em:
a) I
b) II
c) III
d) I e II;
e) I e III.
Letra e.
I – Certo. A auditoria operacional avalia os sistemas de saúde, observando aspec-
tos de eficiência, eficácia e efetividade.
II – Errado. Uma ação corretiva é uma ação tomada então após a identificação da 
causa raiz.
III – Certo. A fase operativa da auditoria consiste na verificação in loco das ações, com 
exame direto dos fatos e situações, tendo por objetivo sistematizar procedimentos.
1.6.1.2. Quanto à execução
• Auditoria Prospectiva ou AuditoriaPrévia – com caráter preventivo procura 
identificar situações de alarme a fim de evitar problemas.
• Auditoria Retrospectiva – avalia resultados e corrige as falhas.
• Auditoria Concorrente – acontece durante um fato ou processo para acompa-
nhar a execução das atividades e garantir a qualidade do produto.
1.6.1.3 Quanto à forma
• Auditoria Interna ou de 1ª parte – executada por auditores habilitados da 
própria organização auditada.
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• Auditoria Externa ou de 2ª parte – executada por auditores ou empresa inde-
pendente contratada para conferir as atividades e resultados de uma deter-
minada organização ou sistema.
• Auditoria de 3ª parte – avaliação realizada por uma entidade certificadora.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AUDITORIA
Na execução de uma auditoria deverão ser obedecidos 
os seguintes princípios:
1- planejamento E preparação da auditoria ou pré-au-
ditoria;
2- Condução da auditoria e avaliação dos resultados;
3- Princípios relativos à coordenação dos trabalhos;
4- Princípios relativos à obtenção de evidências;
5- Princípios relativos a impropriedades e irregulari-
dades e
6- Elaboração do relatório de auditoria.
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O enfermeiro em sua formação tem quatro funções básicas:
Objetivos da auditoria em Enfermagem:
1- Mensurar a assistência prestada (qualidade),
2- Compatibilizar o nível dessa assistência com a ne-
cessidade de controle dos custos hospitalares.
Questão 9 (2016/CESPE/TRT - 8ª REGIÃO/PA E AP/ANALISTA JUDICIÁRIO – 
ENFERMAGEM) No que diz respeito à auditoria nos serviços de saúde, assinale a 
opção correta.
a) As auditorias retrospectivas são as que ocorrem quando há ordem judicial para 
investigações de casos de pacientes que foram a óbito.
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b) Nas instituições de saúde, a auditoria pode ocorrer de forma retrospectiva, si-
multânea ou prospectiva.
c) A definição de padrões preexistentes está sendo cada vez menos utilizada para 
a verificação do desempenho da qualidade dos serviços.
d) A auditoria é um exame não oficial e assistemático de registro, processo, estru-
tura, ambiente ou relatório para avaliação de desempenho.
e) As auditorias de resultados são utilizadas para reduzir custos assistenciais e se-
lecionar os pacientes que têm cobertura assistencial para o atendimento.
Letra b.
Observem que quanto à execução a Auditoria pode ser classificada como:
Auditoria Prospectiva ou Auditoria Prévia – com caráter preventivo procura identi-
ficar situações de alarme a fim de evitar problemas.
Auditoria Retrospectiva – avalia resultados e corrige as falhas.
Auditoria Concorrente/Simultânea – acontece durante um fato ou processo para 
acompanhar a execução das atividades e garantir a qualidade do produto.
1.7. Objeto do Exame de Auditoria:
• A aplicação dos recursos transferidos pelo Ministério da Saúde a entidades 
públicas, filantrópicas e privadas;
• A aplicação dos recursos transferidos pelo Ministério da Saúde às Secretarias 
Municipais de Saúde;
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• A gestão e execução dos planos e programas de saúde do Ministério da Saú-
de, Secretaria de Estado da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde que en-
volvam recursos públicos observando os seguintes aspectos:
a) organização;
b) cobertura assistencial;
c) perfil epidemiológico;
d) quadro nosológico;
e) resolubilidade/resolutividade;
f) eficiência, eficácia, efetividade e qualidade da assistência prestada à saúde;
• A prestação de serviços de saúde na área ambulatorial e hospitalar;
• Os contratos, convênios, acordos, ajustes e instrumentos similares firmados 
pela Secretaria de Estado da Saúde e os prestadores de serviços de saúde 
do SUS.
1.8. Códigos de Ética e Auditoria
Os Códigos de Ética das diversas categorias profissionais são parâmetros funda-
mentais destinados a nortear a conduta profissional quanto aos aspectos:
• Sigilo;
• Imperícia, imprudência ou negligência;
• Responsabilidade pelo ato profissional;
• Consentimento prévio do paciente;
• Elaboração do prontuário do paciente;
• Manuseio de prontuário;
• Informações do quadro clínico ao paciente.
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Além dos Códigos de Ética devem ser observadas as Resoluções do Conselho 
Federal de Medicina, do Conselho Federal de Enfermagem, leis específicas e outras 
normas regulamentadoras.
1.9. Documentos do Processo de Auditoria
• Documento originário da Auditoria (determinação da Secretaria Estadual da 
Saúde/SCATS, requisição de órgãos públicos, denúncias, e outros);
• Cópia do ato designando a equipe de Auditoria;
• Cópia do Ofício de Apresentação assinada pelo Diretor da Unidade Auditada;
• Comunicação de Auditoria;
• Relatório de Auditoria;
• Cópias dos Relatórios de Saída dos Sistemas de Informações utilizados como 
parâmetro na Auditoria Analítica quando for o caso;
• Mapa de análise das AIH-Autorizações de Internação Hospitalar e/ou dos do-
cumentos do SIA-Sistema de Informações Ambulatoriais preenchido(s) e as-
sinado(s) pela(s) a(s) equipe(s) de Auditoria; Cópias de outros documentos 
indispensáveis para compor o processo;
• Defesa encaminhada pela unidade com respectivos anexos;
• Planilha de cálculo das impugnações quando for o caso.
Os Processos de Auditoria podem ainda ser classificados em:
Em caso de denúncia sobre irregularidade ou ilegalida-
de também se formalizará um Processo de Auditoria 
que será objeto de apuração, desde que formulada por 
escrito com a identificação e o endereço do denuncian-
te, ou através da imprensa escrita ou falada. E ocorrerá 
em processo sigiloso.
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• Cadastro: os processos qualificados como cadastro serão aqueles que de-
mandarem pedidos de inclusão, alteração ou exclusão de serviços junto aos 
Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares - SIA e SIH/SUS, as-
sim como atualizações das unidades de maneira geral, segundo os módulos 
do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES/DATASUS.
• Pagamento - Os processos classificados como pagamento serão aqueles que 
pressupõem a existência de contrato de prestação de serviços especializados 
de saúde com terceiros ou que prestem serviços através do SUS, cujos pa-
gamentos dependam especificamente da emissão de relatório de auditoria, 
pareceres e/ou notas técnicas de forma prévia e que sejam subscritas por 
auditores do componente estadual do SNA.
• Contratualização - Os processos que abordarem sobre celebração de ajus-
te, convênio e contrato com o poder público, entidades filantrópicas ou priva-
das, respectivamente, cujo objeto tratar de serviços de saúde, de acordo com 
os parâmetros preconizados pelo Sistema Único de Saúde, será classificado 
como contratualização.
1.10. Sistemas e Redes Utilizados com Maior Frequência Pelo 
Sistema Nacional de Auditoria do SUS
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1- SCNES – Sistema de Cadastramento Nacional de Estabelecimentos de Saúde: 
disponibiliza informações das condições de infraestruturas de funcionamento dos 
Estabelecimentos de Saúde, permitindo apreciar a realidade da rede assistencial 
existente e suas potencialidades. A Ficha de Cadastramento de Estabelecimentos 
de Saúde – FCES é documento de consulta obrigatória nas auditorias de serviços 
de saúde.
2- SIH/SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS: sistema que pro-
cessa as Autorizações de Internações Hospitalares (AIH), disponibilizando informa-
ções sobre os recursos reservados a cada hospital que integra o SUS e as principais 
causas de internação (parto normal, insuficiência cardíaca, cesarianas e outras). 
Confirma ainda o número de hospitais existentes, sua capacidade em quantitativo 
de leitos, o tempo médio de permanência do paciente no hospital, quando são pú-
blicos ou credenciados pelo SUS.
3- SIA/SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS: Ratifica a capaci-
dade estabelecida dos municípios, ou seja, o número de postos de saúde, policlíni-
cas, maternidades, prontos-socorros, consultórios médicos e odontológicos, entre 
outros. Informa também a produção ambulatorial, ou seja, o número de procedi-
mentos realizados.
4- SINASC - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Base de dados In-
formações da Declaração de Nascidos Vivos provê e ainda sobre natalidade, morbi-
dade e mortalidade infantil e materna e sobre características da atenção ao parto e 
ao recém-nascido. Exemplo: Composição de dados para o cálculo da taxa de mor-
talidade infantil, cujo denominador é o número de nascidos vivos.
5- SINAN - Sistema Nacional de Agravos de Notificação: Informa as doenças 
de notificação obrigatória (diarreias, dengue, malária, meningite etc.) que estão 
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ocorrendo, em qual localidade, a idade e o sexo das pessoas. Os dados do SINAN 
proporcionam o cálculo de incidência e prevalência de doenças, sua letalidade, 
o acompanhamento das tendências temporais e a identificação de áreas de risco 
essenciais para completar o conhecimento sobre as condições de saúde da popula-
ção (Mota, 1999).
6- SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade: Fornece o número de óbi-
tos ocorridos no município e no estado, a causa determinante da morte por idade, 
sexo e localidade. Subsidia também o cálculo da taxa de mortalidade infantil e mor-
talidade materna, entre outras.
7- SIAB - Sistema de Informações de Atenção Básica: Fornece informações so-
bre os Programas: Agentes Comunitários de Saúde e Saúde da Família, quanto ao 
número de nascidos vivos, número de crianças menores de 2 anos, pesadas e vaci-
nadas, as gestantes cadastradas, número de hipertensos, diabéticos, hansenianos 
e tuberculosos, o número de visitas domiciliares e o número de consultas realizadas 
por médicos e enfermeiros.
8- SISVAN - Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional: For-
nece as características das crianças na faixa etária de 0 a 5 anos e das gestantes, 
coligando número de gestantes desnutridas.
9- SI-PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações: Dá 
informações sobre a cobertura vacinal, taxa de abandono e controle do envio de 
boletins de imunizações.
10- SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde: 
Municia informações sobre receitas e despesas com ações e serviços públicos de 
saúde das três esferas de governo. Usual em Auditorias de Gestão para verificar o 
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percentual de recursos próprios dos municípios aplicados em ações e serviços de 
saúde e ao cumprimento da Lei 141/12
11- RNIS - Rede Nacional de Informações em Saúde: Integrada à internet, pro-
move acesso e intercâmbio de informações em saúde para gestão, planejamento e 
pesquisa aos gestores, agentes e usuários do SUS.
12- RIPSA - Rede Integrada de Informações para a Saúde: Informa os dados 
básicos, indicadores e análises de situação sobre as condições de saúde e suas ten-
dências no País, com o intuito de melhorar a capacidade operacional de formulação, 
coordenação e gestão de políticas e ações públicas dirigidas à qualidade de saúde 
e de vida da população.
1.11. Limitações da Auditoria
A auditoria em enfermagem não avalia a assistência total ao paciente, pois o 
cuidado total ao paciente inclui a atuação de outros profissionais que participam 
desse cuidado. Para a avaliação da assistência total, seria necessária uma auditoria 
integrada. A auditoria em enfermagem limita-se, à avaliação do cuidado de enfer-
magem prestado ao paciente.
Kurcgant (1991), diz que a auditoria não tem finalidade punitiva, ela verifica o 
cuidado, detecta erros e os analisa quanto a sua natureza e significado. Fornece 
possíveis indicadores de padrões ou tendências, assim como subsídios para a modi-
ficação de procedimentos e técnicas que são de responsabilidades administrativas. 
Ainda segundo Kurcgant (1991), a auditoria não tem como objetivo primordial a 
melhoria dos registros de enfermagem, mas sim a melhoria da assistência ao pa-
ciente, embora a partir dos resultados possam ser sugeridas ações no sentido de 
melhorar os registros.
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Auditoria em Enfermagem
Prof.ª Natale Souza
2. Atividades do Enfermeiro Auditor
2.1. Resolução COFEN N. 266/2001
É da competência privativa do Enfermeiro Auditor no Exercício de suas ativida-
des: Organizar, dirigir, planejar, coordenar e avaliar, prestar consultoria, auditoria e 
emissão de parecer sobre os serviços de Auditoria de Enfermagem.
II – Quanto integrante de equipe de Auditoria em Saúde:
a) Atuar no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
b) Atuar na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;
c) Atuar na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de da-
nos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de enfermagem;
d) Atuar na construção de programas e atividades que visem a assistência inte-
gral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritá-
rios e de alto risco;
e) Atuar na elaboração de programas e atividades da educação sanitária, visan-
do a melhoria da saúde do indivíduo, da família e da população em geral;
f) Atuar na elaboração de Contratos e Adendos que dizem respeito à assistência 
de Enfermagem e de competência do mesmo;
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g) Atuar em bancas examinadoras, em matérias específicas de Enfermagem, 
nos concursos para provimentos de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal 
Técnico de Enfermagem, em especial Enfermeiro Auditor, bem como de provas e 
títulos de especialização em Auditoria de Enfermagem, devendo possuir o título de 
Especialização em Auditoria de Enfermagem;
h) Atuar em todas as atividades de competência do Enfermeiro e Enfermeiro 
Auditor, de conformidade com o previsto nas Leis do Exercício da Enfermagem e 
Legislação pertinente;
i) O Enfermeiro Auditor deverá estar regularmente inscrito no COREN da juris-
dição onde presta serviço, bem como ter seu título registrado, conforme dispõe a 
Resolução COFEN N. 261/2001;
j) O Enfermeiro Auditor, quando da constituição de Empresa Prestadora de Ser-
viço de Auditoria e afins, deverá registrá-la no COREN da jurisdição onde se esta-
belece e se identificar no COREN da jurisdição fora do seu Foro de origem, quando 
na prestação de serviço;
k) O Enfermeiro Auditor, em sua função, deverá identificar-se fazendo constar o 
número de registro no COREN sem, contudo, interferir nos registros do prontuário 
do paciente;
l) O Enfermeiro Auditor, segundo a autonomia legal conferida pela Lei e Decre-
tos que tratam do Exercício Profissional de Enfermagem, para exercer sua função 
não depende da presença de outro profissional;
m) O Enfermeiro Auditor tem autonomia em exercer suas atividades sem de-
pender de prévia autorização por parte de outro membro auditor, Enfermeiro, ou 
multiprofissional;
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n) O Enfermeiro Auditor para desempenhar corretamente seu papel, tem o di-
reito de acessar os contratos e adendos pertinentes à Instituição a ser auditada;
o) O Enfermeiro Auditor, para executar suas funções de Auditoria, tem o direito 
de acesso ao prontuário do paciente e toda documentação que se fizer necessário;
p) O Enfermeiro Auditor, no cumprimento de sua função, tem o direito de visi-
tar/entrevistar o paciente, com o objetivo de constatar a satisfação do mesmo com 
o serviço de Enfermagem prestado, bem como a qualidade. Se necessário acom-
panhar os procedimentos prestados no sentido de dirimir quaisquer dúvidas que 
possam interferir no seu relatório.
III – Considerando a interface do serviço de Enfermagem com os diversos ser-
viços, fica livre a conferência da qualidade dos mesmos no sentido de coibir o pre-
juízo relativo à assistência de Enfermagem, devendo o Enfermeiro Auditor registrar 
em relatório tal fato e sinalizar aos seus pares auditores, pertinentes à área espe-
cífica, descaracterizando sua omissão.
IV – O Enfermeiro Auditor, no exercício de sua função, tem o direito de solicitar 
esclarecimento sobre fato que interfira na clareza e objetividade dos registros, com 
fim de se coibir interpretação equivocada que possa gerar glosas/desconformida-
des, infundadas.
V – O Enfermeiro, na função de auditor, tem o direito de acessar, in loco toda a 
documentação necessária, sendo-lhe vedada a retirada dos prontuários ou cópias 
da instituição, podendo, se necessário, examinar o paciente, desde que devida-
mente autorizado pelo mesmo, quando possível, ou por seu representante legal. 
Havendo identificação de indícios de irregularidades no atendimento do cliente, 
cuja comprovação necessite de análise do prontuário do paciente, é permitida a 
retirada de cópias exclusivamente para fins de instrução de auditoria.
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VI – O Enfermeiro Auditor, quando no exercício de suas funções, deve ter visão 
holística, como qualidade de gestão, qualidade de assistência e quântico-econômi-
co-financeiro, tendo sempre em vista o bem estar do ser humano enquanto pacien-
te/cliente.
VII – Sob o Prisma Ético.
a) O Enfermeiro Auditor, no exercício de sua função, deve fazê-lo com clareza, 
lisura, sempre fundamentado em princípios Constitucional, Legal, Técnico e Ético; 
b) O Enfermeiro Auditor, como educador, deverá participar da interação interdis-
ciplinar e multiprofissional, contribuindo para o bom entendimento e desenvolvi-
mento da Auditoria de Enfermagem, e Auditoria em Geral, contudo, sem delegar ou 
repassar o que é privativo do Enfermeiro Auditor;
c) O Enfermeiro Auditor, quando integrante de equipe multiprofissional, deve 
preservar sua autonomia, liberdade de trabalho, o sigilo profissional, bem como 
respeitar autonomia, liberdade de trabalho dos membros da equipe, respeitando 
a privacidade, o sigilo profissional, salvo os casos previstos em lei, que objetive a 
garantia do bem estar do ser humano e a preservação da vida;
d) O Enfermeiro Auditor, quando em sua função, deve sempre respeitar os prin-
cípios Profissionais, Legais e Éticos no cumprimento com o seu dever;
e) A Competência do Enfermeiro Auditor abrange todos os níveis onde há a pre-
sença da atuação de Profissionais de Enfermagem;
VIII – Havendo registro no Conselho Federal de Enfermagem de Sociedade de 
Auditoria em Enfermagem de caráter Nacional, as demais Organizações Regionais 
deverão seguir o princípio Estatutário e Regimental da Sociedade Nacional.
IX – Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem.
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Questão 10 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO - AUDITORIA E 
PESQUISA) Quando integrante da Equipe de Auditoria em Saúde, o Enfermeiro 
Auditor
a) pode atuar na elaboração de contratos e adendos que dizem respeito à assis-
tência médica.
b) pode atuar em todas as atividades de competência do enfermeiro e enfermeiro 
auditor, em conformidade com o previsto nas Leis do Exercício da Enfermagem e 
Legislação pertinente.
c) deverá identificar-se, fazendo constar o número de registro no COREN, assim 
podendo interferir nos registros do prontuário do paciente.
d) para executar suas funções de Auditoria, terá acesso ao prontuário do paciente 
apenas com a prévia autorização por parte de outro membro auditor, enfermeiro 
ou multiprofissional.
e) no cumprimento de sua função, não tem o direito de visitar/entrevistar o pacien-
te, pois assim estará infringindo seu código de ética profissional.
Letra b.
De acordo com a Resolução Cofen 266/2001, em seu inciso II - Quanto integrante 
de equipe de Auditoria em Saúde:
h) atuar em todas as atividades de competência do Enfermeiro e Enfermeiro Auditor, 
de conformidade com o previsto nas leis do Exercício da Enfermagem e Legislação per-
tinente.
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Questão 11 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO - AUDITORIA E 
PESQUISA) De acordo com a Resolução-Cofen n. 266/2001, que dispõe sobre as 
atividades do Enfermeiro Auditor, é da competência privativa do enfermeiro auditor, 
no exercício de suas atividades, EXCETO
a) organizar, dirigir e planejar.
b) coordenar e avaliar.
c) prestar consultoria.
d) realizar auditoria e emissão de parecer sobre os serviços de auditoria de enfer-
magem.
e) emitir seu parecer sobre os serviços de auditoria médica.
Letra e.
Não cabe ao Enfermeiro emitir parecer sobre os serviços de Auditoria médica.
Questão 12 (2017/IBFC/EBSERH/ENFERMEIRO – AUDITORIA) e Pesquisa Sobre 
as atividades de Enfermeiro Auditor, segundo a Resolução do COFEN no 266/2001, 
analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a 
alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
( ) � É uma atividade privativa do Enfermeiro Auditor prestar consultoria, auditoria 
e emissão de pareceres sobre os serviços de Auditoria de Enfermagem.
( ) � É uma atividade privativa do Enfermeiro Auditor atuar no planejamento, exe-
cução e avaliação da programação de saúde.
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( ) � É uma atividade do Enfermeiro Auditor como integrante da equipe de Auditoria 
em Saúde atuar na elaboração, execução e avaliação dos planos assistências 
de saúde.
( ) � O Enfermeiro Auditor exerce suas atividades, exclusivamente, a partir de prévia 
autorização por parte do auditor médico.
a) F,V,F,V
b) V,V,V,V
c) V,F,F,F
d) V,F,V,F
e) F,V,V,F
Letra d.
I – Certo. É da competência privativa do Enfermeiro Auditor no Exercício de suas 
atividades: Organizar, dirigir, planejar, coordenar e avaliar, prestar consultoria, au-
ditoria e emissão de parecer sobre os serviços de Auditoria de Enfermagem.
II – Errado. II- Não é atividade privativa do Enfermeiro. Quanto integrante de 
equipe de Auditoria em Saúde: a) Atuar no planejamento, execução e avaliação da 
programação de saúde;
III – Certo. Vide assertiva II
IV – Errado. O enfermeiro atua em todas as atividades de competência do Enfer-
meiro e Enfermeiro Auditor em conformidade com o previsto nas Leis do Exercício 
da Enfermagem e Legislação pertinente;
Questão 13 (2015/FGV/TJ-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO – ENFERMAGEM) Com 
base na lei do exercício profissional, uma das funções privativas do enfermeiro é a:
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a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de 
saúde;
c) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;
d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;
e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmis-
síveis em geral.
Letra c.
De acordo com a Lei n. 7.498/1986, artigo 11, é correto afirmar que o Enfermeiro 
exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe, privativamente, dentre 
outras: consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. C. P. & ROCHA, J. S. Y. O Saber da Enfermagem e sua Dimensão Prá-
tica. São Paulo: Cortez, 1986.
SANTANA, J. P. & CASTRO, J. L. (Orgs.) Capacitação em Desenvolvimento de Recur-
sos Humanos de Saúde: CADRHU. Brasília/Natal: Ministério da Saúde/Organização 
Pan-Americana da Saúde/EDUFRN, 1999.
SCHRAIBER, L. B. Ciência, trabalho e trabalhadores em saúde: contribuições de 
Ricardo Bruno Mendes Gonçalves para a compreensão da articulação entre saber, 
prática e recursos humanos. Divulgação em Saúde para Debate, 14: 7-12, 1996.
SCHRAIBER, L. B. Medicina Tecnológica e Prática Profissional Contemporânea: no-
vos desafios, outros dilemas, 1997. Tese de Livre Docência, São Paulo: Faculdade 
de Medicina da Universidade de São Paulo.
BRASIL. Resolução COFEN n. 266 de 2001. Dispõe sobre as atividades do enfer-
meiro auditor.
Santana, Ricardo Matos. Auditoria em enfermagem: uma proposta metodológica / 
Ricardo Matos Santana, Verônica Gonçalves da Silva. – Ilhéus: Editus, 2009.
Kurcgant, Paulina. Administração em enfermagem/coordenadora Paulina Kurcgant. 
São Paulo: EUP, 1991.
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	Gerenciamento em Enfermagem: Auditoria
	1. Auditoria em Enfermagem
	1.1. Conceitos Básicos
	1.2. Auditoria na Enfermagem
	1.3. Finalidades da Auditoria
	1.4. Benefícios da Auditoria em Enfermagem
	1.5. Tipos de Auditoria
	1.6. Classificação das Auditorias
	1.7. Objeto do Exame de Auditoria:
	1.8. Códigos de Ética e Auditoria
	1.9. Documentos do Processo de Auditoria
	1.10. Sistemas e Redes Utilizados com Maior Frequência Pelo Sistema Nacional de Auditoria do SUS
	1.11. Limitações da Auditoria
	2. Atividades do Enfermeiro Auditor
	2.1. Resolução COFEN N. 266/2001
	Referências Bibliográficas
	AVALIAR 5: 
	Página 44:

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