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Aula 5 - Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte III

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SISTEMA DE ENSINO
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função 
Renal e do trato Urinário - Parte III
Livro Eletrônico
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte III
Profª. Natale Souza
Pacientes com Alterações Renais e Trato Urinário – Parte III .............................4
1. Terapias de Substituição Renal ..................................................................4
1.1. Diálise ................................................................................................4
1.2. Terapias de Substituição Renal Contínua ................................................13
1.3. Diálise Peritoneal ...............................................................................15
1.4. Transplante Renal...............................................................................23
Referências ..............................................................................................29
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte III
Profª. Natale Souza
PACIENTES COM ALTERAÇÕES RENAIS 
E TRATO URINÁRIO – PARTE III
1. Terapias de Substituição Renal
Quando os rins já não são mais capazes de eliminar os produtos de degradação, 
bem como manter os eletrólitos e regular o balanço hídrico, se faz necessário a 
utilização de terapias de substituição renal. Essas terapias podem ocorrer de forma 
aguda (em curto prazo) ou longo (em longo prazo), essa definição se dará median-
te quadro clínico do processo de falência renal. (BRUNNER & SUDDARTH, 2015).
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), as terapias de substituição renal 
incluem os vários tipos de diálise e o transplante renal.
1.1. Diálise
O cliente com sintomas crescentes de insuficiência renal é encaminhado a 
um centro de diálise e de transplante, precocemente, na evolução da doença 
renal progressiva. Em geral, a diálise é iniciada quando o cliente é incapaz de 
manter um estilo de vida razoável com o tratamento conservador, (BRUNNER & 
SUDDARTH, 2015).
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a dialise aguda está indicada quan-
do existem um nível crescente de potássio sérico, sobrecarga de líquidos ou edema 
pulmonar iminente, acidose crescente, pericardite e confusão grave.
Os autores supracitados afirmam que a dialise podem ser ainda utilizados para 
remover determinados medicamentos ou toxinas (intoxicação ou superdosagem de 
medicamentos) do sangue ou para o edema que não responde a outro tratamento, 
coma hepático, hiperpotassemia, hipercalcemia, hipertensão e uremia.
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Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte III
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Sobre a diálise crônica ou de manutenção, Brunner e Suddarth (2015), afirmam 
que está indicada nos casos de Doença Renal Crônica avançada e na Doença Renal 
Terminal, observando a presença de sinais e sintomas urêmicos que afetem todos 
os sistemas orgânicos:
• náuseas e vômitos;
• anorexia grave;
• letargia crescente;
• confusão mental;
• hiperpotassemia;
• sobrecarga de líquidos que não respondem à diuréticos;
• falta generalizada de bem-estar.
1.1.1. Hemodiálise
A hemodiálise é utilizada para pacientes que estão agudamente doentes e 
que necessitam de diálise em curto prazo (dias a semanas), assim como para 
pacientes com doença renal crônica avançada e doença renal terminal que pre-
cisam de terapia de substituição renal em longo prazo ou permanente, (BRUN-
NER & SUDDARTH, 2015).
A hemodiálise não cura a doença renal e não compensa a perda das funções 
renais, porém evita a morte.
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Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
Questão 1 (2014/CONPASS/PREFEITURA DE BETÂNIA-PE) Insuficiência renal 
crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Quando a 
função renal se reduz abaixo de 10%, torna-se necessário o uso de métodos de 
tratamento que substituem a função dos rins. Assinale a alternativa que representa 
um desses métodos:
a) Hemodiálise
b) Hemotransfusão
c) Exsanguineotransfusão
d) Glomerulonefrite
e) Hemoglicoteste
Letra a.
A hemodiálise é um dos métodos dialíticos, sendo utilizada para pacientes que es-
tão agudamente doentes e que necessitam de diálise em curto prazo.
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), na hemodiálise o sangue carregado 
de toxinas e produtos de degradação nitrogenados é desviado para uma máquina 
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onde as toxinas são filtradas e removidas e o sangue é devolvido ao paciente. Esse 
processo é realizado através de um dialisador.
Sistemas de Hemodiálise
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
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Dialisadores
Dispositivos de fibras ocas contendo milhares de minúsculos tubos seme-
lhantes a canudos;
A diálise de alto fluxo aumenta a eficiência dos tratamentos enquanto 
encurta sua duração e reduz anecessidade de heparina.
Acesso Vascular
O acesso vascular deve ser estabelecido para possibilitar a remoção, lim-
peza e o retorno do sangue ao sistema vascular do paciente, em velocidade 
de 300 a 800 ml/min.
Dispositivos de Acesso Vascular
O acesso imediato à circulação do paciente para hemodiálise aguda é obtido 
através da inserção de um cateter de grande calibre, duplo lúmen e sem 
bainha na veia subclávia, jugular ou femoral;
Esse método oferece riscos como hematoma, pneumotórax, infecção, trom-
bose da veia subclávia, fluxo inadequado, entre outros;
Cateteres de duplo lúmen com balão também podem ser inseridos.
Fístula Arteriovenosa
O método preferido de acesso permanente é uma fístula arteriovenosa 
(FAV);
O processo de “amadurecimento” da Fístula pode demorar entre 2 e 3 
meses. Porém, após esse período é considerado o melhor método de acesso 
vascular para pacientes submetidos a hemodiálise crônica, tendo maior vida 
útil;
Com o “amadurecimento” da fístula o segmento venoso dilata-se favore-
cendo o fluxo contínuo.
Enxerto Arteriovenoso
Pode ser criado de forma subcutânea um enxerto arteriovenoso interpondo-
-se um material de enxerto biológico, semibiológico ou sintético entre uma 
artéria e uma veia;
Normalmente os enxertos são criados quando os vasos dos pacientes não 
são apropriados para a criação de uma fístula;
São habitualmente colocados no braço, podendo ser aplicado nas coxas e 
no tórax.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
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Questão 2 (2013/IBFC/EBSERH) Para o paciente que realiza hemodiálise, o me-
lhor acesso para a realização do método em relação às infecções e a melhor efici-
ência da diálise é:
a) Cateter Venoso Central Definitivo, pois seu fluxo é constante e a taxa de infec-
ção é menor que das fístulas.
b) Cateter Venoso Central Temporário, pois seu fluxo é constante e a troca perió-
dica evita infecções.
c) Fístula Arterial Venosa, pois seu fluxo é constante e a taxa de infecção é menor 
que dos cateteres.
d) Cateter Venoso Central Temporário ou fístula, pois os dois têm fluxo constante 
e taxas de infecções.
Letra c.
A letra C está correta. O FAV como é mais conhecido é o método considerado de 
menor potencial infeccioso, além disso, após o “amadurecimento” da fístula, pro-
porciona um fluxo constante.
1.1.2. Complicações na Hemodiálise
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a hemodiálise não cura a DRC 
subjacente, nem substitui todas as funções renais por completo. As complicações 
continuarão se desenvolvendo e exigindo tratamento mais agressivo. Segundo os 
autores são algumas complicações cardiovasculares possíveis:
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• insuficiência cardíaca;
• coronariopatia;
• angina;
• acidente vascular cerebral;
• insuficiência vascular periférica.
De acordo com Burrows & Muller, (2007) apud Brunner & Suddart, (2015), a 
doença cardiovascular continua sendo a principal causa de morte em pacientes 
submetidos à diálise.
Brunner & Suddarth (2015), elencam outras complicações decorrentes da diálise:
• anemia agravada pela perda de sangue na hemodiálise;
• podem ocorrer úlceras gástricas, impulsionada pelo estresse;
• gosto metálico e ocorrência de náuseas em pacientes com uremia, submeti-
dos a dialise;
• vômitos e perdas de líquidos, contribuindo para desnutrição;
• possíveis dores e fraturas ósseas;
• calcificação dos vasos sanguíneos;
• prurido (causado por depósitos de fosfato na pele);
• falta de ar ocasionada pelo acumulo de líquidos durante o tratamento;
• hipotensão durante o tratamento à medida que o líquido é removido;
• podem ocorrer câimbras musculares dolorosas, normalmente tardiamente na 
dialise, quando o liquido e os eletrólitos deixam rapidamente a diálise;
• arritmias.
Questão 3 (2013/IBFC/EBSERH) O processo de hemodiálise é muito desgastante 
para o paciente, pois durante uma sessão de hemodiálise pode haver intercorrên-
cias. As mais comuns são:
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a) Hemólise, embolia gasosa, hipotensão e síndrome do primeiro uso.
b) Síndrome do primeiro uso, câimbras, cefaleia e Hipertensão.
c) Síndrome do desequilíbrio, Hipotensão, Arritmias e câimbras.
d) Hipotensão, câimbras, Vômitos e Cefaleia.
Letra d.
Hipotensão, câimbras, Vômitos e Cefaleia estão entre as possíveis complicações 
relacionadas à dialise.
1.1.3. Cuidados de Enfermagem na Hemodiálise
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), o enfermeiro (a) da unidade de 
diálise desempenha um papel importante no monitoramento, apoio, avaliação e 
educação do paciente. Tendo como fundamental os seguintes cuidados:
• Promoção da Terapia Farmacológica – os pacientes que fazem hemodiálise 
e necessitam de medicamentos, precisam de um monitoramento rigoroso 
para garantir que os níveis sanguíneos e teciduais desses medicamentos 
sejam mantidos;
• Promoção da Terapia Nutricional – a dieta é importante para pacientes sub-
metidos a hemodiálise, devido aos efeitos da uremia. As metas de terapia 
nutricional, consistem em reduzir o os sintomas urêmicos e os distúrbios hi-
droeletrolíticos, em manter um estado nutricional adequado através de um 
aporte de proteínas, calorias, vitaminas e minerais;
• Atendimentos às necessidades Psicossociais – Os enfermeiros (as) precisam 
possibilitar que os pacientes e as famílias possam expressar seus sentimen-
tos, seus medos e até mesmo sua raiva impostas pelo tratamento e pela cro-
nicidade da doença;
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• Promoção do cuidado domiciliar e comunitário – é necessário que a equipe de 
enfermagem promova o autocuidado aos pacientes.
Questão 4 (2015/FGV/TJ-PI) A equipe de enfermagem deve dispensar alguns cui-
dados específicos aos pacientes em hemodiálise. Sobre esses cuidados, analise as 
afirmativas a seguir:
I – Aumentar o ritmo da ultrafiltração se a pressão de transmembrana ficar negati-
va, a fim de evitar a passagem de molécula do dialisador para o sangue.
II – Realizar balanço hídrico rigoroso; as perdas e ganhos devem ser registrados, 
com avaliação precisa no final do procedimento.
III – Interromper o procedimento em caso de reação alérgica no decorrer da hemo-
diálisee encaminhar amostra de cultura para análise laboratorial.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
e) II e III.
Letra e.
O enfermeiro (a) da unidade de diálise desempenha um papel importante no moni-
toramento, apoio, avaliação e educação do paciente. O enfermeiro não tem o papel 
de aumentar o ritmo da ultrafiltração.
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1.2. Terapias de Substituição Renal Contínua
As terapias de substituição renal contínua (TSRC) podem ser indicadas para 
pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, que estão clinicamente muito 
instáveis para a realização de diálise tradicional, para pacientes com sobrecarga 
hídrica secundaria à insuficiência renal com debito urinário baixo e para pacientes 
cujos rins são incapazes de atender às suas necessidades metabólicas ou nutricio-
nais agudamente altas, (BRUNNER & SUDDARTH, 2015)
Filtro para TSRC
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
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1.2.1. Tipos de TSRC
Hemofiltração Venovenosa Contínua Hemodiálise Venovenosa Contínua
Utilizada para tratamento de Insuficiência Renal 
Aguda;
O Sangue é bombeado para um hemofiltro 
através de um cateter venoso de dupla luz e 
retorna ao paciente através do mesmo cateter;
Possibilita remoção lenta e contínua de líquidos
Menores efeitos hemodinâmicos;
Não necessita de acesso arterial.
O Sangue é bombeado para um hemofiltro 
através de um cateter venoso de dupla luz e 
retorna ao paciente através do mesmo cateter;
Utiliza um gradiente de concentração facilitando 
a remoção das toxinas urêmicas e do liquido;
Não há necessidade de aceso arterial;
Efeitos hemodinâmicos leves.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
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1.3. Diálise Peritoneal
Segundo Brunner & Suddarth (2015), as metas da Diálise Peritoneal (DP), con-
sistem em remover as substâncias tóxicas e os produtos de degradação metabóli-
cos e em reestabelecer o equilíbrio hidroeletrolítico normal.
Os autores supracitados afirmam que a DP pode constituir o tratamento de es-
colha para pacientes com insuficiência renal que são incapazes de ou que não tem 
vontade de se submeter à hemodiálise ou ao transplante renal.
Como a velocidade da DP é mais lenta, pacientes suscetíveis a rápidas altera-
ções hidroeletrolíticas e metabólicas ocasionadas pela hemodiálise exibem menor 
número de complicações.
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), na DP a membrana peritoneal que 
cobre os órgãos abdominais e que reveste a parede abdominal atua como mem-
brana semipermeável. O liquido do dialisador estéril é introduzido na cavidade 
peritoneal através de um cateter abdominal determinados intervalos. Quando a 
solução estéril já se encontra na cavidade peritoneal, as toxinas, como creatinina, 
começam a ser depuradas do sangue.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
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Questão 5 (2013/FCC/TRT-9ª REGIÃO/PR) Diálise peritoneal é um procedimento 
específico que
a) promove a limpeza da cavidade abdominal infectada, diminuindo o foco infeccioso.
b) permite a infusão do dialisato diretamente na cavidade abdominal para remoção 
de líquidos e toxinas.
c) promove a drenagem do líquido sanguinolento, após cirurgia abdominal.
d) infunde solução quimioterápica para tratamento de tumores abdominais.
e) expõe o sangue intra-abdominal à solução de diálise (dialisato) e, após a filtra-
ção, o sangue é devolvido ao paciente por um acesso vascular.
Letra b.
Na diálise peritoneal e na diálise peritoneal intermitente aguda, o dialisado é infun-
dido na cavidade peritoneal por gravidade.
Questão 6 (2016/FCC/TRT-20ª REGIÃO/SE) A diálise peritoneal é realizada nos 
pacientes com problema
a) hepático.
b) retroperitoneal.
c) pancreático.
d) renal.
e) vesical.
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Letra d.
As terapias de substituição renal contínua (TSRC) podem ser indicadas para pacien-
tes com insuficiência renal aguda ou crônica. A diálise peritoneal é uma das formas 
de TSRC.
1.3.1. Complicações na Diálise Peritoneal
Complicações Agudas
Peritonite
Complicação mais comum e grave na DP
O primeiro sinal consiste em líquido de drenagem do dialisado 
turvo;
Hipotensão e outros sinais de choque podem ocorrer com a 
infecção avançada;
Possível desnutrição aguda e cicatrização tardia;
Pode ser tratada com antibioticoterapia, sendo mantida de 10 
a 14 dias;
Extravasamento
Pode ocorrer extravasamento do dialisado pode ocorrer através 
do cateter imediatamente após sua inserção;
Pode-se evitar o extravasamento iniciando com pequenos volu-
mes de dialisado e aumentando gradativamente;
Sangramento
Pode-se observar efluente sanguinolento, particularmente em 
mulheres jovens;
O sangramento também é comum durante as primeiras trocas 
depois da inserção de um novo cateter;
Pode ser necessário trocar com maior frequência o cateter e/
ou adicionar heparina ao dialisado, para evitar a obstrução do 
cateter.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
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Questão 7 (2016/IF-ES/IF-ES) Um doente renal crônico está realizando diálise 
peritoneal e refere dor abdominal quando o líquido está sendo introduzido, apre-
sentando febre baixa, e o líquido de drenagem peritonealestá com aspecto turvo. 
Essa manifestação é uma complicação que sugere
a) hipocalemia.
b) ascite
c) choque hipovolêmico.
d) embolia gasosa.
e) peritonite
Letra e.
O sinal mais claro da peritonite consiste em líquido de drenagem do dialisado turvo.
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Complicações em Longo Prazo
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
1.3.2. Diálise Peritoneal Intermitente Aguda
A Diálise Peritoneal Intermitente Aguda é uma variação da DP indicada para 
pacientes com instabilidade hemodinâmica.
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Brunner & Suddarth (2015), a equipe de enfermagem deverá conferir a circun-
ferência abdominal periodicamente para verificar se o paciente não está retendo 
grandes quantidades de solução de diálise. Assegurando ainda que o cateter esteja 
fixo e o curativo seco.
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1.3.3. Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua
A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua – DPAC, constitui a segunda forma 
mais comum de diálise para uso inicial em pacientes com DRT (USRDS, 2007 apud 
BRUNNER & SUDDARTH, 2015).
A DPAC é realizada em casa pelo próprio paciente ou por um cuidador treinado, 
que habitualmente é um familiar. O procedimento permite ao paciente uma razoá-
vel liberdade e controle das suas atividades diárias, porém um sério compromisso, 
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015).
Fonte: Brunner & Suddarth (2015)
Questão 8 (2006/UEG/TJ-GO) Qual a principal complicação do tratamento por 
diálise peritonial ambulatorial contínua?
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a) Hiperpotassemia
b) Hipertensão arterial
c) Peritonite
d) Anemia
Letra c.
A peritonite é umas das complicações mais frequentes na DP, inclusive na DPAC.
1.3.4. Diálise Peritoneal Cíclica Continua
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a Diálise Peritoneal Cíclica Conti-
nua-(DPCC) é realizada com o auxílio de uma máquina chamada de ciclador. Esse 
dispositivo é programado de acordo com as necessidades daquele paciente (quanti-
dade de líquido a ser usada, tempo necessário e quantidade de trocas). Acompanha 
também o curso das quantidades removidas e acionará um alarme, caso os limites 
não forem alcançados.
A DPCC apresenta uma taxa de infecção menor do que outras formas de DP, vis-
to que existem menos oportunidades para contaminação com as trocas de bolsas e 
desconexões do equipo.
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Complicações em Longo Prazo
1.4. Transplante Renal
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), o transplante de rim tornou-se o 
tratamento de escolha para a maioria dos pacientes com DRT.
Ainda de acordo com os autores supracitados, os pacientes optam pelo trans-
plante renal por vários motivos, como desejo de evitar a diálise ou de melhorar a 
sensação de bem-estar e de levar uma vida mais normal. É importante mencionar 
que o transplante de rim é considerado um procedimento eletivo. Portanto, os pa-
cientes devem estar em sua melhor condição possível antes do transplante.
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Questão 9 (INÉDITA/2018) O Transplante Renal é considerado o tratamento de 
maior aceitação pelos pacientes e pela equipe médica. Com relação aos doadores, 
quais são os tipos?
a) Doador vivo e cadáver.
b) Doador vivo relacionado e não relacionado.
c) Apenas doador cadáver.
d) Doadores vivos acima de 18 anos.
Letra a.
Nosso gabarito é a letra A. Dois tipos de doadores – vivos e cadáveres.
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Questão 10 (INÉDITA/2018) Sobre a doença renal crônica, responda os itens 
que segue:
O transplante de rim envolve o transplante de um doador vivo ou doador morto 
para um paciente ainda apresenta função renal.
Errado.
Note que a questão inicia de forma correta. Porém, o transplante somente será re-
alizado, caso o receptor não apresente função renal.
Questão 11 (INÉDITA/2018) Sobre a doença renal crônica, responda os itens que 
segue:
O transplante de um doador morto, que seja aparentado com o receptor, tem ligei-
ramente maior chance de sucesso, uma vez que não sofrerá rejeição.
Errado.
Muito cuidado, esse é um exemplo de uma questão que pode ser cobrada. Mesmo 
que o doador morto seja um parente, a literatura nos informa que o transplante de 
um doador vivo compatível tem ligeiramente maior chance de sucesso.
Questão 12 (INÉDITA/2018) Sobre a doença renal crônica, responda os itens que 
segue:
A taxa de sucesso do transplante é maior se a doação ocorrer antes do início da 
diálise.
Certo.
A afirmação é verdadeira, de acordo com o referencial adotado na presente aula.
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1.4.1. Cuidados de Enfermagem no Pré-operatório
A equipe de enfermagem deve ficar atenta para a educação do paciente que 
será submetido a o procedimento de transplante, conforme afirma Brunner & Sud-
darth, (2015):
Os aspectos de enfermagem do cuidado pré-operatório para pacientes que se submente 
a transplante renal se assemelham àqueles para pacientes submetidos a outros tipos 
de cirurgia renal ou abdominal. O ensino pré-operatório pode ser realizado em uma 
variedade de ambientes, incluindo a área de pré-admissão ambulatorial, o hospital ou 
outra clínica de transplante durante a fase de pesquisa preliminar. O ensino do paciente 
aborda a higiene pulmonar pós-operatória, as opções para tratamento da dor, as restri-
ções dietéticas, linhas IV e arteriais, tubos (cateteres de demora e, possivelmente sonda 
nasogástrica) e deambulação precoce (BRUNNER E SUDDARTH, 2015).
1.4.2. Cuidados de Enfermagem no Pós-operatório
A meta de equipe de enfermagem de acordo com Brunner & Suddarth (2015), é 
manter a homeostasia até que o rim transplantado esteja funcionando bem.
Depois de um transplante de rim pode haver rejeição hiperaguda, com ocorrência em 
até 24 horas ou rejeição agua em entre 3 e 14 dias ou depois de muitos anos. O que 
irá determinar a sobrevida de um rim transplantado será o grau de compatibilidade e o 
nível de controle da resposta imune do paciente. (BRUNNER & SUDDARTH,2015).
Por se tratar de um “corpo estranho” ao organismo, os mecanismos de defe-
sa são acionados e tentam com frequência rejeitar o novo rim. Nesse sentido, 
é recomendado o uso de medicamentos imunossupressores que normalmente 
conseguem evitar a rejeição. Embora, sejam eficazes nesse caso, não são ca-
pazes de prevenir possíveis infecções e/ou neoplasias malignas (BRUNNER & 
SUDDARTH, 2015)
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Questão 13 (2013/IBFC/EBSERH) Após a realização de um transplante de rim, é 
necessário o uso de medicações imunossupressoras para que o organismo não re-
jeite o novo órgão, são medicações imunossupressoras utilizadas pós-transplantes:
a) Aciclovir e adenosina
b) Micofenolato e predinisona
c) Ceftazidima e dopamina
d) Ondansetron e Oxacilina
Letra b.
Do grupo de medicamentos acima, a letra B, conta com dois imunossupressores 
utilizados para auxiliar o organismo na aceitação do novo órgão.
Questão 14 (INÉDITA/2018) sobre o Transplante renal, analise as informações:
Os possíveis doadores são submetidos a uma minuciosa avaliação clínica para in-
vestigar alguns fatores como neoplasias malignas, Hipertensão e Diabetes.
Certo.
A afirmativa está correta. Lembrando que dependendo do resultado, o doador pode 
ser descartado temporariamente ou definitivamente.
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Questão 15 (2018/COPEVE-UFAL/UFAL) A insuficiência renal consiste na dete-
rioração progressiva e irreversível dos rins que não conseguem extrair os resíduos 
metabólicos do corpo nem realizar as funções reguladoras. Dentre as terapias de 
substituição da função renal, destaca-se a
a) hemortese.
b) hemodiálise.
c) diálise fistular.
d) hemodinâmica.
e) diálise quelante.
Letra b.
Um dos métodos mais conhecidos de terapia de substituição da função renal é a 
Hemodiálise.
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REFERÊNCIAS
Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica/ [editores] Suzan-
ne C. Smeltzer... [et. al]; [revisão técnica Isabel Cristina Fonseca da Cruz, Ivone 
Evangelista Cabral, tradução Antonio Franciso Dieb Paulo, José Eduardo Ferreira de 
Figueredo, Patrícia Lydie Voeux]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica 
Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. 13. ed. Rio de Janeiro: Gua-
nabara Koogan, 2015.
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	Pacientes com Alterações Renais 
e Trato Urinário – Parte III
	1. Terapias de Substituição Renal
	1.1. Diálise
	1.2. Terapias de Substituição Renal Contínua
	1.3. Diálise Peritoneal
	1.4. Transplante Renal
	Referências
	AVALIAR 5: 
	Página 32:

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